A direção do Moto Club, divulgou nesta segunda-feira (9), em suas redes sociais, nota de repúdio às agressões a torcedoras do Sampaio no intervalo do clássico no Castelão.
Tudo aconteceu no momento em que escola de samba Marambaia se apresentava na pista do Castelão. Um grupo de torcedoras do Sampaio ao passar perto do setor onde estava a torcida do Moto foi atingida por objetos jogados da arquibancada num episódio lamentável e sem qualquer explicação.
Estava no estádio e presenciei o episódio deplorável. Até mulheres que estavam na torcida do Moto tentaram atingir as torcedores do Sampaio. Fato que também merece repúdio.
A torcida do Sampaio deu a resposta imediata e ao receber o cortejo da Marabaia, juntamente com as torcedoras dos dois clubes, deixou com que as torcedoras do Moto passassem sem qualquer incidente. Sem dúvida um grande e bom exemplo de respeito às mulheres e que merece o nosso destaque.
É claro que não foram todos os torcedores rubro-negros, mas apenas um pequeno grupo, ainda assim nada se justifica. Por isso, a diretoria do Moto classificou o ato de um grupo da sua torcida de machismo em nota oficial.
Nota de repúdio
O Moto Club de São Luís repudia veementemente agressões a torcedoras por parte de integrantes da torcida rival, que no intervalo do clássico de sábado (7), se uniram em uma ação alusiva ao Dia Internacional da Mulher (8 de março), alertando para a necessidade de superação do machismo em um de seus ambientes mais fecundos: os estádios de futebol.
É necessário e urgente superar o machismo, bem como qualquer forma de violência e opressão, a fim de alcançarmos a tão almejada paz em campo e fora dele. Que a rivalidade impere tão somente na disputa em campo, durante o tempo de jogo.
O secretário de Esporte e Lazer, Rogério Cafeteira fez um desafiou nas redes sociais para que alguém mostre o vídeo no qual, supostamente agride Gustavo Carvalho, do MBL como foi amplamente divulgado.
Segundo Rogério Cafeteira, o integrante do MBL terá uma nova oportunidade de apresentar o vídeo no Tribunal.
“Estou esperando até agora o vídeo… fiz e refaço um desafio público a mostrarem algum vídeo que mostre eu agredindo esse delinquente. Mas ele terá mais uma chance, no tribunal”, destacou.
Gustavo Carvalho registrou um B.O acusando o secretário Rogério Cafeteira de agressão, após a cerimônia de abertura dos JEMs, no Impem, no Calhau.
Lamentável e totalmente condenável a agressão covarde cometida pelo prefeito de Imperatriz e delegado da Polícia Civil, Assis Ramos, contra o polêmico radialista Justino Filho.
O radialista, em vídeo e ensanguentado, afirmou que nesta sexta-feira (10), enquanto estava na Secretaria de Esporte de Imperatriz, foi agredido covardemente pelo prefeito Assis Ramos.
A agressão foi parar na Delegacia de Imperatriz, uma vez que Justino Filho registrou Boletim de Ocorrência contra a agressão sofrida.
O prefeito Assis Ramos admitiu a agressão o erro, mas justificou, o injustificável, dizendo que reagiu com violência pelo fato de Justino, sistematicamente, lhe chamar de corrupto.
Assis Ramos como delegado e como político deveria ter tido bem mais equilíbrio e não reagir da maneira violenta como fez, afinal não será com violência física que se resolve esse tipo de situação.
A atitude de Assis Ramos é reprovável em todos os aspectos e o que se pode esperar é uma punição severa ao prefeito e delegado.
Lembram do caso da agressão cometida pelo empresário Lúcio André Genésio contra a advogada Ludmila Ribeiro??? O agressor recebeu a sua primeira condenação.
Acusado de agredir e tentar atropelar sua ex-companheira em novembro do ano passado, em São Luís, o empresário chegou a ser preso, mas após pagar fiança foi liberado. Só que Lúcio Genésio ficou foragido mais de 100 dias, até conseguir um habeas corpus da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, no último dia 6 de abril.
Entretanto, a agressão cometida contra sua ex-companheira não teria sido a primeira, o fato teria sido cometido pela primeira vez ainda em Pinheiro e foi justamente por essa primeira agressão que Lúcio Genésio foi condenado, num primeiro momento, a 3 anos e 4 meses em regime aberto.
“Em razão da configuração de concurso material de crimes, as penas devem ser aplicadas cumulativamente e executadas na forma prescrita no artigo 69 do CP. Assim, a quantidade final de pena é 03 anos e 04 meses de detenção. Com base no art. 33, parágrafo 2º, alínea “c” e artigo 59, III, ambos do CP, o regime de cumprimento da pena é o aberto”, decidiu o juiz da 2ª Vara de Pinheiro, Lúcio Paulo Fernandes Sores, em 19 de novembro de 2018. (Clique aqui para baixar a decisão)
Vale destacar que ainda cabe recurso e que Lúcio Genésio ainda será julgado pelas agressões cometidas contra Ludmila Ribeiro em São Luís.
O deputado estadual Cabo Campos (DEM) se manifestou pela primeira vez sobre o caso de agressão contra sua esposa, Maria José Campos, que foi registrado na Delegacia da Mulher. Ele subiu à tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira (7), e negou que tenha agredido a esposa com socos e chutes. ” Se eu tivesse dado socos e chutes na minha esposa, como ela não estaria?”, disse.
O parlamentar falou ainda que por conta de uma queda que a esposa sofreu em casa e de uma hérnia de disco, ela usa, às vezes, um colar cervical. E contou como tudo começou.
“Minha filha teve a coragem de assumir a sua opção sexual… com isso começou um histórico de violência da minha esposa contra minha filha. Assim como minha filha sofreu algumas agressões, eu também comecei a sofrer. Até que chegou uma noite que eu tive que contê-la”, disse sem dar mais detalhes de como feriu a esposa.
O deputado disse que demorou a se pronunciar sobre o caso por ter tentando evitar tornar público o ambiente ruim que tinha dentro de casa, mas depois que a filha do casal se manifestou com declarações na imprensa sobre estas confusões na família, ele resolveu falar.
“Não iria falar em hipótese alguma para resguardar o mínimo de intimidade de coisas que só acontecem na família, e pela família você faz tudo e não vou negar… vou tentar reconstruir a minha família”, declarou o deputado.
Antes de se manifestar sobre a denúncia de agressão, o deputado lembrou de como conheceu sua esposa e que o casal teve os dois filhos.
“Ainda era aluno no curso de soldado quando conheci a moça mais linda que alguém poderia me apresentar… quero dizer que amo minha esposa e não vou abandoná-la em hipótese alguma. Depois que conheci minha esposa, tivemos as duas maiores benções que alguém pode ter, nossos filhos”, concluiu.
A deputada Valéria Macedo (PDT), procuradora da Mulher na Assembleia Legislativa, subiu à tribuna logo em seguida e reforçou a importância do trabalho no combate à violência contra mulher.
“Quero dizer ao deputado, meu colega de parlamento, que sempre teve um bom trato com todos nós… a sua esposa registrou uma ocorrência policial sobre uma agressão sua. Lamento profundamente essa horrível notícia contra um deputado desta Casa que tanto tem o nosso apreço. Não tenho nada pessoal contra o deputado Cabo Campos… mas como procuradora da Mulher tomei as providências e vou continuar tomando contra qualquer violência contra a mulher”, disse a deputada, que reforçou ainda que a como procuradora representou contra o deputado e pediu suspensão temporária do mandato do deputado por 60 dias.
A deputada estadual Valéria Macedo (PDT) que preside a Procuradoria da Mulher na Assembleia Legislativa do Maranhão, pediu a suspensão por 60 dias das funções exercidas pelo deputado Cabo Campos (DEM), que está sendo investigado por suspeita de agredir a sua esposa. De acordo com a deputada, a medida cautelar foi pedida para que seja finalizado o inquérito que investiga o caso.
Ainda segundo a deputada, serão aguardadas as manifestações do Ministério Público do Maranhão (MPMA) e do Tribunal de Justiça sobre o caso para a abertura da Ação Penal e em seguida, será realizada uma representação na Comissão de Ética da Assembleia Legislativa, que pode cassar o mandato do deputado.
O deputado Cabo Campos não compareceu a sessão realizada nesta terça-feira (6), na Assembleia Legislativa e ainda não se manifestou sobre as denúncias realizadas contra ele.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Delegacia Especial da Mulher, no dia 4 de fevereiro, Maria José Campos, casada com deputado há 26 anos, ela foi atingida com golpes na cabeça e na boca, na presença de dois filhos após uma discussão. O caso foi encaminhado ao Tribunal de Justiça do Maranhão por que o político tem prerrogativa de foro.
A partir da decisão do TJ-MA assinada pelo desembargador José Luiz Almeida, Cabo Campos está proibido de entrar em casa desde o dia 9 de fevereiro. Também foram expedidas outras medidas protetivas em favor da esposa dele. O parlamentar está proibido de chegar a menos de 200 metros dela e tentar qualquer tipo de comunicação.
Nesta semana, a Procuradoria da Mulher na Assembleia Legislativa do Maranhão emitiu nota de esclarecimento e repúdio na qual afirma que, uma vez formalizada a denúncia contra o deputado no Ministério Público do Maranhão, vai pedir a abertura de processo disciplinar na comissão de ética da casa por quebra de decoro parlamentar.
A deputada estadual Andrea Murad (MDB) se posicionou sobre o caso do deputado Cabo Campos, acusado de agredir a companheira na semana passada. É a primeira vez que uma parlamentar fala sobre o assunto na tribuna da Assembleia Legislativa. Andrea vê o caso com extrema preocupação e espera que a Comissão de Ética também não se furte da obrigação de apurar um grave crime de violência contra mulher envolvendo um membro do Poder Legislativo.
“Nada se justifica, assunto que todos os dias estamos na mídia combatendo, alertando, cobrando punição, e não é só porque é um deputado que este não vai responder pelos seus atos. Se existe uma investigação, se existe uma decisão da justiça, se há ocorrência, a internação da vítima, a Comissão de Ética precisa ser acionada imediatamente. São fatos que estão sendo investigados e a lei deve ser cumprida por todos. Não podemos caminhar na contramão do que a sociedade está esperando de nós. Vivemos dias em que somos cobrados por todos os lados e precisamos colocar, em primeiro lugar, defender e proteger os interesses da sociedade, prerrogativa que nos foi dada de representantes do povo, seja a mulher, a criança, o adolescente, o idoso, a gestante, o homem, em tudo que as leis amparam”, falou Andrea da tribuna.
Andrea ainda destacou a agilidade no atendimento dado à vítima Maria José Campos, devido a proporção que o fato alcançou na imprensa, inclusive decisões judiciais em desfavor do deputado acusado. Para a deputada, o estado precisa se aperfeiçoar para garantir esse mesmo tratamento a qualquer cidadã vítima de violência.
“O ideal seria que o estado garantisse uma delegacia da mulher em cada município maranhense. É óbvio que o estado não tem capacidade pra isso, a nossa realidade não permite ainda, mas pode garantir agilidade dentro de sua estrutura, capacitando delegados para atender com eficácia a violência contra mulher, os agentes têm que estar capacitados para agir com eficiência, assim como agiram com a esposa de um parlamentar. E qual o nosso papel? Também ser exemplo e punir como determinar a Comissão de Ética. Assim como chegou a penalidade para um deputado, a mulher da família mais simples perceberá que esta casa sai em sua defesa, garantindo a punição do agressor e a proteção à vítima. Esta casa precisa ser exemplo”, destacou Andrea.
A deputada Francisca Primo (PCdoB) divulgou nota nesta quinta-feira (28) na qual se manisfesta sobre o caso de agressão envolvendo o deputado Cabo Campos (DEM).
O parlamentar (DEM) que está sendo acusado de agredir a esposa Maria José Brandão Marques Campos. O caso corre em segredo de justiça.
Leia a nota na íntegra:
“A deputada estadual Francisca Primo informa que antes de ser presidente da Frente Parlamentar de Combate à Violência contra a Mulher e deputada estadual, é mulher, humana e defende veemente qualquer mulher, que venha a sofrer violência, seja ele de cunho psicológico, físico ou sexual. E como presidente da Frente Parlamentar de Combate à Violência contra a Mulher está acompanhando o caso para que as medidas cabíveis sejam tomadas e aplicadas às sanções impostas pela legislação vigente.”
A Delegacia Especial da Mulher (DEM) abriu um inquérito para investigar um caso de agressão a uma policial militar dentro do Comando Geral da corporação em São Luís. Segundo o boletim de ocorrência registrado pela delegacia, as agressões teriam sido cometidas pelo coronel Marco Antônio Terra, que segundo a delegada titular Wanda Moura, estaria em um relacionamento amoroso com a vítima.
Segundo Wanda Moura, a policial relatou que sofreu pelo menos três horas de agressões físicas antes de entrar no comando geral onde foi agredida novamente. “Eles começaram uma discussão que evoluiu para uma agressão física. Das 22h de ontem (31) até a 1h da madrugada de hoje (1ª), ela foi várias vezes agredida por ele, dentro do carro dele e que ele teria chegado a efetuar um disparo de arma de fogo em via pública. Quando ela saiu do carro dele, ela voltou para o comando para tentar pegar o carro dela e mais uma vez ela teria sido agredida novamente por ele”, disse.
Equipes da Polícia Civil que estão investigando o caso, tentaram localizar o coronel, mas foram informados pelo comando da PM que ele não estava. A vítima esteve no Instituto Médico Legal (IML) em São Luís, onde fez exame de corpo de delito. Um inquérito será aberto contra o oficial para investigar sua conduta. “O tratamento é o mesmo que se dá a qualquer pessoa que comete um erro. É apurar e trazer a verdade, somente isso”, afirmou o tenente-coronel da PM, José Frederico Pereira.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA) informa que o caso está sendo apurado pela Delegacia Especial da Mulher (DEM). A vítima já prestou depoimento e foi submetida a exames de corpo de delito. O suspeito de agressão também prestará depoimento.
Um homem identificado como Roberto Elísio Coutinho, que foi flagrado em uma série de vídeos agredindo a sua própria mãe, uma idosa de 84 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira (26) por policiais civis da Delegacia do Idoso. Ele estava desaparecido desde noite dessa quinta-feira (25) após a repercussão dos vídeos com as agressões nas redes sociais.
Os vídeos foram gravados pela companheira do agressor que não teve o seu nome revelado. . Os vídeos foram gravados pela companheira do agressor que não teve o seu nome revelado. A idosa foi encaminhada nesta sexta ao Instituto Médico Legal (IML), onde realizou exames.
O promotor de Justiça de Defesa do Idoso, José Augusto Cutrim, pediu a prisão preventiva do homem que é bacharel em direito e aparece nos vídeos agredindo a própria mãe com tapas e até com um objeto. A Polícia Civil foi ao condomínio onde ele mora com a mãe, na capital, e não o encontrou na manhã desta sexta-feira (26), mas o agressor acabou sendo preso em outro local ainda não divulgado.
O promotor disse que além da prisão, o trabalho se desenvolve no sentido de dar suporte à vítima. “Solicitamos a prisão dele pelos crimes de lesão corporal e tortura, que estão previstos no Estatuto do Idoso. Além disso, encaminhamos um grupo de assistência social da promotoria para levantar toda situação da senhora. Saber quais danos foram causados a ela diante de tudo isso, se ela pode ficar com outros parentes ou terá que ser encaminhada a uma casa de abrigo. Tudo isso está sendo levantado”, disse.
Em entrevista à Rádio Mirante AM, por telefone, na manhã desta sexta, Roberto Elísio confessou as agressões, mas alegou que fez isso por conta de uma suposta doença, a qual ele ainda não iniciou tratamento. “Acontece que eu estou sofrendo de um problema, eu tenho uma doença que está na fase do início do tratamento, eu já deveria estar mais adiantado e ter me tratado, entendeu? Então tudo isso eu vou esclarecer no momento que eu to bom, não agora, mas uma coisa eu lhe garanto meu amigo, o que é mais importante para mim na minha vida para mim sempre foram os meus pais. Meu pai eu perdi há 20 anos e minha mãe já está com 84 anos”, revelou.