Andrea denuncia descasos na saúde

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Deputada Andrea Murad (PMDB)
Deputada Andrea Murad (PMDB)

A deputada Andrea Murad (PMDB) fez nesta segunda-feira (17) uma série de denúncias na área da saúde. A parlamentar, que é membro da Comissão de Saúde, destacou sobre os casos de microcefalia no Maranhão e no Brasil, há um ano em evidência no país.

“O que tem me causado revolta, indignação, é o fato do serviço de assistência aos bebês e mães dos bebês com microcefalia ocorrer de forma precária. O centro de referência foi inaugurado, mas de referência não tem nada. Equipamentos de exames não funcionam, alguns aparelhos quebrados, o programa travessia, segundo os denunciantes é uma van e um carro popular, um gol, para atender cerca de 60 municípios”, denunciou.

Outra grave denúncia da deputada, foi sobre possíveis mortes por falta de oxigênio no hospital Getúlio Vargas. Andrea Murad ouviu relatos do problema no sistema de abastecimento à UTI e disse que pedirá explicações à Secretaria.

“De quarta, no feriado, até sábado, o Hospital Getúlio Vargas viveu momentos de terror, ocorreram 8 óbitos. Só na quinta, foram 5 mortes. Causa das mortes? Falta de oxigênio. O que nos passaram é a incapacidade do sistema que fornece o oxigênio para os 16 leitos de UTI. E foi aquela correria. Médicos em desespero para transferir pacientes. Mais uma vez, vou pedir que a Central de Regulação leitos nos informe sobre a transferência de pacientes entre quarta e sábado e que nos forneça informações conforme relata o sistema, que deve constar lá: leitos bloqueados por falta de oxigênio. São 16 leitos de UTI. 8 pacientes mortos em 3 dias por falta de oxigênio, e a direção do hospital está agindo como se nada tivesse acontecendo. Isso precisa ser investigado, isso precisa ser esclarecido, isso precisa ser solucionado imediatamente”, disse a deputada.

A parlamentar ainda rebateu o suplente de deputado, Marcos Caldas, que vem defendo o governo e promovendo verdadeiros ataques desnecessários aos deputados de oposição. Andrea Murad também citou as várias denúncias que pesam contra Marcos Caldas, que ficou conhecido nacionalmente quando foi governador interino do Maranhão e os possíveis envolvimentos com assassinatos e agiotagem.

“Vossa Excelência fala tanto em Polícia Federal, mas deveria estar preocupado em se explicar à PF sobre seu envolvimento na morte de uma jovem, no Piauí, sobre seu envolvimento em agiotagem e até aliciamento de menores. É isso que tem que estar preocupado. Não é nem digno de estar nesta Casa. Foi citado em investigação de homicídios. Eu não tenho medo e não me calarei. Tá aqui porque é um pau mandado e Flávio Dino só demonstra o tipo de governador que é, que bota um deputado da sua laia para defender o seu governo. Um deputado medíocre, de baixo nível, de baixo calão que não merece atenção de nenhum deputado desta Casa. E por isso, logo logo, estará fora daqui porque nem mandato tem”, rebateu a parlamentar.

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Polícia prende ex-prefeito por agiotagem

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prisoes

A Polícia Civil do Estado do Maranhão, por intermédio da Superintendência de Combate à Corrupção, deflagrou nesta quarta-feira (18) mais uma operação contra agiotagem.

Nesta etapa, denominada El Berite II, foram presos, em cumprimento a mandados de prisão preventiva, o ex-prefeito de Bacabal, Raimundo Lisboa; o agiota Josival Cavalcanti, conhecido por Pacovan e sua esposa Edna Pereira; o agiota Eduardo José Barros Costa, conhecido por Eduardo DP, mas que se intitula Eduardo Imperador; além de Aldo Araújo de Brito, ex-secretário municipal de Bacabal e Gilberto Ferreira, ex-tesoureiro na gestão de Raimundo Lisboa.

O ex-prefeito Lisboa havia sido preso na primeira etapa da operação El Berite realizada em abril deste ano (foto acima).

Também teve prisão decretada o agiota Gláucio Alencar, mandante do assassinato do jornalista Decio Sá. Eles são responsáveis por desvios da monta de RS 4.500.000,00 (quatro milhões e meio de reais). Gláucio está preso desde 23 de abril de 2012.

Foto: Biné Morais/ O Estado

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Agiotagem em pauta

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AndreaMuradA deputada estadual Andrea Murad (PMDB) repercutiu mais um fato noticiado na imprensa sobre as investigações de agiotagem no Maranhão. Um dos cheques encontrados com o agiota preso, o Pacovan, é de um dos assessores diretos do Secretário de Articulação Política, Márcio Jerry. A deputada expressou preocupação com a possibilidade de um superintendente do órgão, José Wellington Leite, estar envolvido no escândalo investigado pela Polícia Civil e o Ministério Público.

“A questão principal e que todos devem ter consciência é, realmente, o que faz o José Wellington, assessor do Márcio Jerry quem de fato manda no governador. E a grande pergunta não é sobre o cheque do Wellington,  é o que ele, o cobrador oficial dos juros, faz trabalhando com o Márcio Jerry? Por quê? Essas respostas que temos que saber. O que o Wellington faz dentro da cozinha do Palácio, o que ele faz colado com o Márcio Jerry, por que ele trabalha com o Márcio Jerry”, alertou a deputada.

A parlamentar relembrou sobre o início das investigações sobre agiotagem, ainda na gestão de Aluísio Mendes, e criticou a sensação de insegurança que toma conta do estado com as constantes explosões a agências bancárias no interior do Maranhão, com os assaltos e mortes violentas na região metropolitana de São Luís.

“Preocupação com o povo zero, responsabilidade com o povo zero, segurança na cidade e no estado um caos, e ficam dizendo que as pessoas que estão fantasiando um movimento de insegurança. O sentimento é tão grande e real que chegou ao cúmulo de desmoralizar o governador, com um sequestro dentro da Secretaria de Minas e Energia do próprio governo do estado. É a desmoralização do governo, é para mostrar que o governo não está funcionando de forma alguma, é para dizer ao governador: V. Ex.ª é uma piada e ninguém respeita. Essa que é a verdade. Está bom de o governador começar a se cercar de pessoas sérias, honestas e competentes e se preocupar com as pessoas, se preocupar em dar a resposta para a sociedade. E que ele não pense que tudo vai ficar impune, porque o povo está vendo, as pessoas estão vendo quem ele coloca ao lado dele. Diga-me com quem tu andas, e eu te direi quem tu és”, finalizou a parlamentar sendo aplaudida pelos presentes na galeria.

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Prisões prorrogadas

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pacovanTodos os presos nas Operações “Maharaja” e “Morta-Viva”, desencadeadas pela Polícia Civil no último dia 4 de maio, e que investiga crimes de agiotagem no Maranhão, tiveram suas prisões temporárias prorrogadas pela Justiça.

Com isso, permanecem presos os prefeitos de Bacuri, Richard Nixon dos Santos; de Marajá do Sena, Edvan Costa; o ex-prefeito de Zé Doca, Raimundo Nonato Sampaio, o Natim; e o ex-prefeito de Marajá do Sena, Perachi Farias. Josival Cavalcanti, o Pacovan (foto), apontado nas investigações como agiota, teve prisão prorrogada e ainda cerca de R$ 7 milhões apreendidos. O contador da prefeitura de Marajá do Sena, José Epitácio Muniz, o Cafeteira, também vai continuar preso.

A prorrogação das prisões temporárias vale por mais dez dias. Conforme explicou o delegado Augusto Barros, a renovação se deu a partir de nova representação via Polícia Civil e Ministério Público. “Desta forma asseguramos produção da prova sem interferência negativa dos investigados, permitindo novas reinquirições à medida que os interrogatórios são confrontados com outras provas apreendidas e com as informações obtidas a partir da quebra de sigilos”, afirmou o delegado geral Augusto Barros.

Delegados que integram a Comissão de Combate à Agiotagem criada em fevereiro passaram a semana analisando a documentação apreendida nos escritórios e residências dos investigados, assim como os dados obtidos por conta da quebra dos sigilos fiscais e bancários. “A movimentação financeira dessa organização é tão intensa, que, somente na casa do Pacovan, foi aprendido um cheque no valor de R$ 800 mil, sem contar o montante em torno de R$ 7 milhões depositados nas contas de pessoa física e jurídica do agiota”, informou o delegado Roberto Fortes.

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Comandadas por agiotas

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A Polícia Federal confirmou, nesta sexta-feira (27) que em, pelo menos, 32 prefeituras no Maranhão houve desvio de recursos federais comandados por quadrilhas de agiotas no Maranhão. Dados apurados pela Operação Cheque em Branco, que investiga a atuação de agiotas no Estado, mostram que o grupo de agiotas chefiado por Gláucio Alencar e seu pai, José Alencar Miranda, liderava o desvio de verba que iria, principalmente, para a merenda escolar.

Na manhã desta sexta, os empresários Gláucio Alencar e José de Alencar Miranda prestaram depoimento na sede da Polícia Federal, no bairro da Cohama, em São Luís.

Ainda de acordo com dados da PF, em 90% das prefeituras do Estado existem indícios de desvio de recursos públicos. Foram apresentadas provas dos desvios de dinheiro de sete municípios: Arari, Serrano do Maranhão, Pedro do Rosário, Paulo Ramos, Cajapió, Vitória do Mearim e Turilândia. Existem, atualmente, na Polícia Federal, pelo menos, 700 inquéritos de investigação de desvio de dinheiro público.

G1

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Agiotagem no Maranhão

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glaucioalencar

Os empresários Gláucio Alencar e José de Alencar Miranda prestam depoimento, na manhã desta sexta-feira (27)  na sede da Polícia Federal no bairro da Cohama, em São Luís. Os depoimentos cumprem um mandado de condução coercitiva, como desdobramento da operação Usura II deflagrada pela Polícia Federal  na última quarta-feira (25). A ‘Operação Usura II’ foi iniciada pela Polícia Federal em 2011 e tem como objetivo coibir o desvio de recursos públicos federais que são repassados às prefeituras.

O advogado de Glaucio e Miranda, Adriano Cunha, disse que a defesa ainda não vai se pronunciar sobre o caso, mas garantiu que haverá esclarecimento futuramente. “A orientação da assessoria jurídica, sobre o caso de agiotagem, é de que, no primeiro momento, eles prestem esclarecimento somente em juízo”, disse Cunha.

Os depoimentos cumprem um mandado de condução coercitiva como desdobramento da Operação Usura II, deflagrada pela Polícia Federal na última quarta-feira (25). Iniciada em 2011, a operação tem como objetivo coibir o desvio de recursos públicos federais que são repassados às prefeituras.

De acordo com a PF, pelo menos R$ 7,5 milhões de recursos da saúde teriam sido desviados, em Bacabal, e R$ 4,5 milhões em Zé Doca.

A Justiça já expediu 19 mandados de busca e apreensão, além de mandados de condução coercitiva, em que os investigados são levados à delegacia para prestarem depoimento e depois são liberados. Entre os que prestaram depoimento, está o empresário Josival Cavalcanti Silva, mais conhecido como Pacovan; a esposa dele, Edna Cavalcanti; e o ex-secretário de Saúde de Bacabal, Lílio Guega.

G1

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Prisão de Pacovan

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pacovan

A Polícia Federal prendeu na manhã de hoje (25), o empresário Josival Cavalcanti Silva, mais conhecido como Pacovan dentro da Operação Usura II que investiga o desvio de recursos públicos de prefeituras do Maranhão e o envolvimento com crime de agiotagem. A esposa de Pacovan, Edna Cavalcanti e o ex-secretário de Saúde de Bacabal, Lílio Guega também foram conduzidos pela PF.

A PF cumpriu 19 mandados de busca e apreensão, além de mandados de condução coercitiva. De acordo com a Polícia Federal pelo menos R$ 12 milhões teriam sido desviados.

Em São Luís foram cumpridos três mandados de condução coercitiva. Ao todo estão sendo investigadas sete pessoas investigadas na capital. No interior são nove mandados de condução coercitiva em Bacabal, dois no município de Zé Doca e um em Caxias.

Todas as pessoas conduzidas prestaram depoimentos e já foram liberadas.

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PF investiga agiotagem

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O Superintendente da Polícia Federal no Maranhão, Cristiano Sampaio falou ao repórter Marc ial Lima, da TV Mirante e Rádio Mirante AM sobre o andamento das investigações sobre o crime de agiotagem no Maranhão. Veja o vídeo.

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Ex-prefeitos prestam esclarecimentos à SEIC

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miguelfernandesOs ex-prefeitos dos municípios de Vargem Grande e Nina Rodrigues, Miguel Rodrigues Fernandes e Iara Quaresma, diante de notícias veiculadas na imprensa do Estado sobre o envolvimento de gestores públicos com grupos de agiotagem,  inclusive com a divulgação de lista contendo o nomes de diversos prefeitos e ex-prefeitos, compareceram espontaneamente nesta segunda-feira (29) à superintendência de investigações criminais (SEIC).

Os ex-prefeitos estavam acompanhados pelos advogados Carlos Sérgio de Carvalho Barros e Rogério Chaves Souza. Na SEIC, os ex-prefeitos prestaram esclarecimentos e demonstraram que não possuem qualquer envolvimento com tais fatos, tampouco com qualquer das pessoas mencionadas no procedimento que investiga a morte do jornalista Decio Sá.

Ambos relataram que várias pessoas ligadas ao grupo investigado tentaram aproximação em diferentes momentos e por diferentes modos, sem êxitos. O ex-prefeitos ressaltaram ainda que durante as suas respectivas gestões nenhum contrato ou qualquer tipo de negócio foi firmado entre os municípios e as empresas envolvidas no apontado esquema.

Timon

A professora Socorro Waquim, ex-prefeita e ex-diretora da representação da Federação dos Municípios Maranhenses (FAMEM),  disse desconhecer qualquer envolvimento em suas duas gestões à frente da Prefeitura de Timon com agiotagem, conforme noticiado pela imprensa.

“Todas nossas licitações foram feitas dentro da lei. Qualquer empresa que estivesse com a documentação exigida pelos coordenadores dos Núcleos de Licitações – conforme manda a Lei Geral de Licitações -, poderiam concorrer e até ganhar, mas ao que me consta, segundo levantamento dos técnicos da minha gestão, nenhuma empresa ligada ao esquema descoberto pela Polícia do Maranhão ganhou licitação no município”. Portanto, evidencio: “minha administração foi respaldada dentro de princípios éticos e das leis. Vou até as últimas consequências para mostrar a verdade à sociedade maranhense”, disse a Professora Socorro.

A resposta da professora Socorro também será encaminhada para Secretaria de Segurança, onde ela solicita do secretário explicações sobre a citação da cidade de Timon e agora de seu nome envolvido inveridicamente nesse nefasto esquema que culminou com o assassinato do jornalista Decio Sá, por quem nutria amizade e bom relacionamento quando exerceu o cargo de deputado estadual e recentemente prefeita do município de Timon.

“Durante meu mandato de deputada estadual maranhense sempre tratei a imprensa cordialmente e nunca me omiti de responder qualquer indagação. Levei a mesma postura para a Prefeitura de Timon, onde mantive bons diálogos com o setor da imprensa local, estadual e nacional, sendo minha administração destacada, inclusive, pelas revistas Veja, Exame e na Folha de São on line – maiores veículos de comunicação do país -, pela gestão voltada para o crescimento e desenvolvimento, sendo citada entre as 100 maiores cidades guindadas a metrópoles urbanas”, ressaltou a Professora Socorro Waquim

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Agiotas mantinham ligações com policiais e políticos

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Escutas telefônicas feitas com autorização da Justiça comprovam que o grupo de agiotas que mantinha ligações com pelo menos 41 prefeituras maranhenses, também possuía laços ‘com o poder”. A descoberta aconteceu como desdobramento das investigações que apuram a morte do jornalista Décio Sá, executado a tiros há um ano, em um bar da Avenida Litorânea, em São Luís.

As fraudes, segundo a Polícia e o Ministério Público, envolveram prefeituras municipais no período de 2009 a 2012. Para financiar suas campanhas, os gestores contraíam empréstimos com a quadrilha, que pegava dinheiro público como pagamento. O bando era comandado pelo empresário Gláucio Alencar e o pai dele, José Alencar de Miranda e teria desviado mais de R$ 100 milhões das prefeituras maranhenses, de acordo com as investigações.

Leia a reportagem completa

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