Pré-candidatura de Adriano repercute na mídia nacional

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Em um cenário político com vários nomes citados para disputar a Prefeitura de São Luís, um nome chama muita atenção pela sua trajetória política e, também pelo histórico da família. O deputado estadual Adriano Sarney, pré-candidato à Prefeito pelo Partido Verde (PV), está ganhando força a ponto de ser destaque na mídia nacional.

Veículos locais e nacionais detalham e repercutem a confirmação da pré-candidatura do deputado Adriano para administração da capital. A revista Veja por exemplo, declarou que o parlamentar é o único Sarney com cargo eletivo, um político com grande liderança e expressão. “Não tenho vergonha de dizer que sou do grupo Sarney, mas quero construir uma identidade própria. Muita gente tem preconceito, acha que todos são iguais e pensam igual”, afirmou o deputado a VEJA.

Vale lembrar que, durante o encontro estadual realizado no ano passado o deputado foi oficializado pela direção, filiados e militância do partido como pré-candidato a prefeito da capital e, também, considerado uma prioridade da legenda pelo presidente nacional do PV, Luiz Penna.

Em cinco anos de mandato, Adriano tem defendido bandeiras que nem sempre são lembradas pelos governantes. Enfrentou muitas batalhas, encarando inúmeros desafios e sendo pioneiro ao convidar a população para participar do seu mandato, decidindo onde aplicar as emendas parlamentares que cada Deputado tem direito por meio do projeto Emendas Participativas, garantindo interatividade, participação popular e ativa colaboração com a solução dos problemas enfrentados pela população.

Adriano tem grandes expectativas para os próximos meses, vem demonstrando muita disposição e promete surpreender na disputa eleitoral de São Luís em 2020. O intuito é debater a cidade, as vocações, as potencialidades, atrair investimentos visando a geração de emprego e renda para finalmente ter a independência do empreguismo da máquina pública.

“De peito aberto e cabeça erguida, contra todo o tipo de preconceito sobre nomes ou sobrenomes vão tentar me rotular, mas o destino e a coragem que Deus me deu não me impedirá de lutar por uma São Luís melhor para se viver.”

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São Luís do futuro

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Por Adriano Sarney

No início do ano fui questionado sobre o que eu pensava para a São Luís do futuro. Quero hoje compartilhar também nesta coluna minha resposta

Vejo uma cidade movida pela força da modernidade, do desenvolvimento econômico, social e sustentável.

Na São Luís do futuro existe uma revolução na mobilidade urbana, temos um trem interbairros (o Expresso São Luís), carros, motos, patinetes eletrônicos e bicicletas compartilháveis, paradas de ônibus no estilo “estação-tubo” com bilhetagem eletrônica, horário de embarque e ar-condicionado movidos por energia solar. São nessas estações que a internet é distribuída de forma gratuita para toda a população da cidade, no contexto do programa São Luís Conectada.

No Centro Histórico, os bondes voltaram e servem ao público vibrante que trabalha em empresas e startups do mercado da Economia Criativa: produtoras, desenvolvedoras de softwares e aplicativos, bares, restaurantes, teatros, cinemas, etc. Assim a cena cultural de São Luís também tem projeção nacional.

As agendas do programa Médico em Casa e do Remédio em Casa podem ser programadas pelo aplicativo e-São Luís. Uma espécie de Uber da saúde pública. Em cada bairro tem, também, uma estrutura básica de saúde 24 horas com médico, enfermeira e ambulância em caso de transferência dos casos mais graves para os novos hospitais municipais de grande porte, para as novas UPAs e para os convênios com os hospitais privados.

Conseguimos resgatar os rios e riachos da cidade. Não são mais lixões. As praias estão limpas graças ao Projeto São Luís Azul. As arvores são abundantes e ajuda a amenizar o calor do nosso sol escaldante.

Todas as crianças são atendidas por creches, algumas com funcionamento noturno para atender os pais que trabalham à noite. Nas escolas as crianças estudam cada uma com um laptop e farão esporte de verdade. Temos parcerias com o Google, Harvard, Fundação Gates, etc.

Da Ponta da Madeira até o Porto da Alumar, vejo um corredor de terminais portuários. Em terra firme, uma enorme área de retroporto repleta de empresas grandes, médias e pequenas que geram renda, direta e indiretamente, para milhares de pessoas. Exportamos produtos beneficiados aqui em nossa terra e não apenas matérias primas como minério de ferro e grãos. Muitos produtos também chegarão pelos nossos portos. São Luís é a porta de entrada de mercadorias que abastece o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste. Com tudo isso, temos muito mais receita para investirmos em saúde, educação, infraestrutura e outros.

A zona rural, com incentivo técnico de qualidade, é um cinturão verde e supre grande parte da demanda alimentícia da Ilha. A área rural não é mais sinônimo de abandono e pobreza.

Não existe crise quando se tem vontade de trabalhar com planejamento e dedicação. Acredito na São Luís do futuro e faço dessa visão uma missão de vida. Sei que conseguiremos.

Foto: Divulgação/Agência Assembleia

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Adriano prestigia Carnaval de bairros de São Luís

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A grande novidade nesse Carnaval foi o deputado estadual Adriano Sarney (PV) apoiando os blocos tradicionais no bairro do Monte Castelo e os blocos de rua no Anil e Bairro de Fátima. Sem apoio de governo e prefeitura, o parlamentar mostrou ser um amante da cultura popular maranhense, assim como a sua família.

Adriano participou da abertura oficial do Circuito Alternativo no Monte Castelo, um desfile de blocos tradicionais que não teve nenhum tipo de apoio da Prefeitura de São Luís, reconhecidos pela resistência e por não renunciarem à tradição.

“Fiquei muito feliz com o apoio do deputado Adriano, ter vindo prestigiar a gente e mostrou que realmente se importa com a nossa cultura e com a nossa luta, nos deu total apoio, já que fomos muito prejudicados pela prefeitura.”, declarou Jorge Luís.

Continuando as festividades carnavalescas, Adriano também esteve presente no Carnaval organizado pela Liga de Blocos de Rua Anilense, no Bloco Chameguinho, que já é tradição no bairro do Anil, sendo muito bem recepcionado por centenas de pessoas e participando da grande festa em meio aos foliões.

No último dia do Carnaval, o deputado foi ao bloco Jumenta Torrada, no Bairro de Fátima, onde se rendeu as brincadeiras e, destacou a satisfação e a importância do Carnaval de rua São Luís “O Carnaval de rua em São Luís, é sem dúvida um resgate da nossa cultura e esse é o verdadeiro carnaval, além de divertir os foliões, fortalece o nosso turismo, aquece a economia e gera novas oportunidades para jovens e adultos que querem empreender.”, enfatizou Adriano.

Foto: Divulgação

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Carnaval e resistência

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Por Adriano Sarney

A cultura é a essência de um povo. Preservá-la é uma missão para pessoas responsáveis; aqueles que colocam os valores culturais acima de seus interesses pessoais. Os blocos tradicionais de São Luís nasceram no carnaval de 1920, depois de exatos 100 anos, seus resistentes foliões não aguentam mais tanto desprezo da prefeitura de nossa capital. Para preservar uma das manifestações mais legítimas de nossa cidade, resolvi me unir à iniciativa da Academia dos Blocos Tradicionais e da Associação de Blocos Carnavalescos. Criamos este ano um circuito alternativo no bairro do Monte Castelo cujo objetivo é valorizar verdadeiramente as raízes sem curvamo-nos à plágios do Carnaval de outros estados. Queremos ser “reconhecidos pela resistência de não abrirmos mão da nossa tradição”.

Este ano, a maioria dos blocos tradicionais resolveu não participar do circuito oficial da prefeitura após tomar conhecimento da alteração da escolha dos jurados, do escasso apoio financeiro e do histórico atraso no cumprimento dos compromissos após o carnaval. Segundo os brincantes, o processo antes em vigor era mais democrático, pois quem escolhiam os jurados eram os grupos participantes e suas entidades representativas. Eles tinham o poder de organizar os critérios, a seleção dos jurados e impugnar pessoas suspeitas. Com as mudanças, um instituto administrará todo o processo de escolha da agremiação campeã do Carnaval pelo grupo A. Os vinte blocos que rejeitaram desfilar na passarela da prefeitura e que vão se apresentar no sábado no circuito alternativo do Monte Castelo consideram que esse novo modelo pode favorecer a escolha do vencedor.

Os blocos resistentes questionam, também, o apoio financeiro que a prefeitura disponibilizou para cada grupo desfilar na Passarela do Samba. Segundo seus organizadores, o valor cobre apenas 15% dos custos de uma agremiação. E o que é pior, esse montante seria dividido em 03 parcelas, com pagamentos feitos após o período do Carnaval. Pela experiência de muitos deles, o atraso no cumprimento das parcelas em aberto após os desfiles é recorrente, o que aumenta ainda mais as complicações financeiras encaradas por esses grupos há anos.
Junto com os brincantes, a população e os comerciantes, decidimos apoiar os blocos tradicionais que tiveram a coragem de protestar ao não aceitarem desfilar no circuito oficial da prefeitura.  O suporte financeiro insuficiente, e ainda em parcelas humilhantes, e a alteração no processo de seleção dos campeões foram a gota d’água. Preferimos junto com a sociedade civil organizada buscar uma alternativa à estrutura da máquina, mesmo sem os recursos suficientes, para mostrar que nossa cultura não pode ser tratada como uma política pública secundária ou utilizada para atender interesses pessoais ou políticos.

Cultura deve ser prioridade em qualquer governo, de qualquer bandeira ou ideologia, pois ela pertence a cada um de nós independente das nossas diferenças.

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Adriano Sarney discute aliança com PSL

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O deputado estadual Adriano Sarney (PV) e pré-candidato do PV à Prefeitura de São Luís, manteve encontro, nesta quarta-feira (20) com vereador Chico Carvalho, presidente estadual do PSL no Maranhão.

Adriano busca alianças para a disputa da eleição na Capital, mas se mantém resrvado por enquanto.

“Boa conversa com o vereador e presidente do PSL Chico Carvalho”, destacou.

O vereador Chico Carvalho também não deu maiores detalhes sobre a conversa com Adriano Sarney e nem confirmou se o PSL fará aliança ou apostará em uma candidatura própria.

Foto: Divulgação

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Adriano diz que pedido de Flávio Dino é ‘puro marketing’

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O deputado estadual e líder da Oposição na Assembleia Legislativa, Adriano Sarney (PV), reagiu a proposta do governador do Maranhão, Flávio Dino, ao presidente da República, Jair Bolsonaro, que pediu audiência para tratar sobre a situação das estradas federais que cortam o Maranhão.

Nas redes sociais, Flávio Dino disse ter pedido audiência com Bolsonaro para tratar da situação precária das BRs no Maranhão.

Adriano Sarney classificou como “puro marketing” o pedido de audiência de Dino a Bolsonaro.

O parlamentar perguntou sobre a situação das MAs, dentre elas a obra do Anel da Soja, que já deveria ter sido concluído com recurso do BNDES.

“Flávio Dino diz querer “ajudar” o presidente a melhorar as BRs do Maranhão. Puro marketing! As estradas estaduais estão precárias. Além das obras estruturantes paradas do governo passado. Cadê o recurso do BNDES para conclusão do Anel da Soja governador?”, questionou Adriano.

Segundo Adriano, o governador deveria primeiro resolver o problemas nas estradas estaduais antes de oferecer “ajuda” a Bolsonaro.

“Governo do Maranhão deve olhar para o próprio umbigo antes de oferecer “ajuda” que sabe que não vai cumprir. Já fiz inúmeras audiências públicas para o governo executar os recursos do BNDES com obras de qualidade para criarmos empregos e oportunidades!”, disse.

Foto: Kristiano Simas/Agência Assembleia

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Adriano de que aumento de tarifas é um desrespeito

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O deputado estadual Adriano Sarney (PV) que é pré-candidato a prefeito de São Luís, criticou o reajuste nas passagens de ônibus anunciado pela Prefeitura de Sào Luís e que entra em vigor neste domingo (16). Clique aqui e veja o vídeo.

A tarifa das linhas integradas, que atualmente está em R$ 3,40 vai para R$ 3,70 e não integradas passarão de R$ 2,95 para R$ 3,20.

O deputado estadual Adriano Sarney (PV), disse que não há justificativa para mais esse aumento, tendo em vista que os ônibus transitam em péssimas condições, superlotados, sem cobradores, com atrasos e demoras, em quantidade insuficiente, terminais sucateados e sem o mínimo de conforto à população.

“Ser usuário nessas condições e ainda desembolsar R$ 3,70 por passagem é um desrespeito do governo PDT/PCdoB aos trabalhadores e estudantes de São Luís”, concluiu.  

Foto: Reprodução

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O Maranhão real

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Por Adriano Sarney

A realidade sobre o governo do Maranhão começa a ser revelada em alguns veículos da imprensa nacional. Na medida em que o governador avança em sua tentativa de se tornar uma opção à presidência pela esquerda brasileira, seus serviços de assessoria de imprensa, pagos com o suado dinheiro do maranhense, e que servem apenas para lhe elogiar, se tornam pequenos frente à cobertura da imprensa em geral. Como um dos poucos que tem a coragem e a lealdade com a população de fiscalizar o governo, assim como os deputados Cesar Pires e Wellington do Curso, estou sendo assediado por jornalistas quase que diariamente. Para facilitar o meu trabalho e o deles, relato, com dados, alguns pontos que expõe as contradições entre o “governo modelo da esquerda para o Brasil” e o “governo do Maranhão real”.

1) Aumento da pobreza e vulnerabilidade social. Segundo o IBGE, o percentual de maranhenses na extrema pobreza subiu 17,75% entre 2016 e 2018, superior a média nacional. Foram 223 mil pessoas que retornaram para a extrema pobreza. De acordo com o Programa de Pesquisa para o Desenvolvimento Nacional (PNPD), no período de 2011-2015, o Maranhão reduziu em 22,7% a vulnerabilidade social associada aos indicadores de renda e trabalho, saindo da faixa de alta vulnerabilidade social para a média. Já no período de 2016-2017, no governo do PCdoB, o estado volta para a faixa de alta vulnerabilidade social, aumentando o índice em 3,6% de um ano para o outro. O vizinho Piauí obteve melhora durante o mesmo período. Isso significa o fracasso no programa Mais IDH e outras políticas estaduais de distribuição de renda.

2) Aumento do desemprego. Segundo o IBGE, a taxa de desocupação no Maranhão dobrou entre os anos de 2014 (7%) e 2018 (14%). Enquanto o estado registrou um aumento no desemprego da ordem de 7%, no Brasil esse número foi menor, 5%. Contribuíram para esses fracassos do programa Mais Emprego e o fim dos programas Primeiro Emprego e do Pro-Maranhão, responsável por incentivos para instalação de novos investimentos no estado. O Maranhão perdeu para o Pará uma siderúrgica da Vale em parceria com os chineses com investimento de R$1,5 bilhão e a geração de 15 mil empregos.

3) PIB em baixa. Os dados mais recentes do IBGE (2015-2017), apontam uma queda média de 2% no Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão. O PIB é o índice que mede todos os bens e serviços finais produzidos no estado. Em outras palavras, durante o governo do PCdoB, o Maranhão produziu menos. A queda é maior do que a média brasileira, colocando por terra o argumento governista de que os efeitos negativos da economia são causados por razões nacionais. Alguns motivos para a queda de produção são o aumento de impostos estaduais e a falta de investimento em obras estruturantes. O saldo de mais de R$ 2 bilhões de reais do financiamento do BNDES para investimentos em infraestrutura no Maranhão foram destinados a obras diversas como asfaltamento urbano durante o período das eleições em detrimento da modernização da máquina pública e da conclusão do Anel da Soja no sul do estado, por exemplo. A situação não está pior devido à produção agrícola em 2017.

4) Déficits fiscal e previdenciário. A situação fiscal e previdenciária no estado estão deficitárias, apesar dos constantes aumentos de impostos e da dilapidação da reserva dos aposentados (foram consumidos mais de R$ 1 bilhão do Fundo dos Aposentados e Pensionistas do Estado). A gestão equivocada faz com que áreas como comunicação (R$ 76,6 milhões), que teve um acréscimo de 21% em sua receita este ano, receba mais recursos do que habitação (23,9 milhões) e indústria (39,6 milhões) juntos. O resultado não poderia ser outro senão o anuncio de que o governo estuda contingenciar 30% do orçamento de 2020 para retomar o selo de bom pagador do Tesouro Nacional.

O estado está quebrado como venho relatando nesta coluna. Este é o Maranhão real!

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Gasolina poderia custar R$ 2,90 no MA, diz Adriano

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No início da semana passada, o presidente Bolsonaro propôs zerar os tributos federais dos combustíveis em todo o Brasil caso os governadores fizessem o mesmo com o ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) de seus Estados.

No Maranhão, o preço seria quase a metade do valor atual. Um posto que cobra R$ 4,89, passaria a cobrar R$ 2,90, uma redução de 40%, se Flávio Dino aceitasse o desafio do presidente Bolsonaro

Vale lembrar que, a Folha de S. Paulo publicou que, praticamente 1/3 de tudo que o Estado arrecadou em 2019 veio da comercialização de combustíveis, um total de 30,98%.

O deputado constatou in loco o preço exorbitante da gasolina em São Luís; veja o vídeo.

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Todos Iguais

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Por Adriano Sarney

Nos sete artigos que escrevi sobre preconceito de gênero, raça, opção sexual, portador do vírus HIV e pessoa com deficiência, as soluções para combater esse mal eram sempre as mesmas: educar, conscientizar, falar sobre o assunto, romper com o silêncio. Escrever sobre esse assunto tão polêmico que envolve convicções fundamentadas em crenças, superstições e cismas construídas e transmitidas de geração em geração, é colocar o dedo na ferida da sociedade. Ainda mais por se tratar de algo velado, íntimo, pessoal e, certas vezes, coletivo quando externado abertamente na mesa de jantar de uma família ou em uma roda de amigos.

Aprendemos que o preconceito, por se tratar de uma crença individual, não é necessariamente discriminação. O preconceituoso só poderá ser acusado de discriminação caso exerça uma ação contra sua vítima – o agrida ou lhe negue uma oportunidade de emprego, por exemplo. Uma vez provada a discriminação, a legislação brasileira tem mecanismos para punir o agressor, como a Lei do Feminicídio, Lei Maria da Penha, Lei CAÓ (racismo), Lei 12.984/14 (pessoas portadoras de HIV) e a recente criminalização de atos homofóbicos aprovada pelo STF. Já o preconceito sem um ato concreto de discriminação é impossível ser provado, jamais saberemos o que se passa na cabeça de um indivíduo. Ele se manifesta de forma velada e é disseminado em casa, na escola, no trabalho, fora do alcance da vítima.

Como o preconceito está em todos os lugares, muitas vezes o preconceituoso é vítima do mesmo problema. Uma pessoa que tem um julgamento estereotipado contra homossexuais, negros e/ou mulheres, pode também sofrer com o preconceito de outros que o julgam simplesmente por ser gordo, nordestino e/ou desempregado. Essa contradição é recorrente sem ao menos as pessoas se tocarem de que todos sofrem com a mesma problemática; as cismas que viraram rotina no dia a dia da maioria. Essa é a dimensão do processo que encaramos. Mas, assim como as pessoas “aprendem” e se condicionam a fazer prejulgamentos, podem também aprender à deixa-los de mão.

É preciso desconstruir as ideias equivocadas nos vários tipos de preconceitos que estão arraigadas em nossa sociedade. A Constituição brasileira adota o princípio da dignidade humana, e afirma como objetivo fundamental, entre outros, “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. No entanto, mais do que leis, é necessária educação para o reconhecimento das diferenças e conscientização sobre a igualdade das pessoas. Somos todos iguais. Falar sobre o assunto é a melhor forma de conscientizar e educar as pessoas sobre os malefícios do preconceito. A falta de diálogo e o estigma em falar do assunto nas famílias e nas escolas também é um risco para o aumento da disseminação de convicções racistas, machistas, homofóbicas, em suma, intolerantes.

O preconceito está entre nós, é rotineiro e difícil de combater. O primeiro passo é ter a consciência de que ele existe em diversas formas. Esse foi o intuito da série de artigos sobre o tema que finaliza com este texto. A semente foi plantada, agora, para aqueles que, assim como eu, consideram qualquer tipo de preconceito um mal a ser vencido, vamos incentivar a participação de todos no debate. É preciso falar sobre isso!

Foto: Kristiano Simas / Agência Assembleia

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