Adriano afirma que seu mandato não é sujeito a acordos

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O deputado estadual Adriano Sarney (PV), líder da oposição na Assembleia Legislativa, se manifestou hoje, terça-feira (2), sobre o encontro entre o governador Flávio Dino e o ex-presidente José Sarney, na última quarta-feira (26), em Brasília. (Clique aqui e veja o pronunciamento).

Adriano confirmou que que houve um acordo entre Flávio Dino e José Sarney. O parlamentar ainda criticou o histórico recente do comunista que “demoniza” adversários e depois pede apoio. “Ele fez isso com o João Castelo, com o Aécio Neves, com o Jackson e com vários outros. A história política de Flávio Dino é direcionada pelo oportunismo político”.

Apesar de expor o acordo, ele reiterou que seu mandato pertence ao povo que o elegeu para fazer oposição ao governo atual. Além disso, não há a mínima possibilidade de que um acordo formulado na semana passada mude sua postura no parlamento. Adriano irá permanecer na oposição ao comunista. 

“Esse acordo certamente não me envolverá jamais. Porque neste mandato o titular sou eu, e eu vou até o final independente de acordos políticos”, disse o deputado.

Adriano afirmou que não cabe a ele expor os detalhes do acordo. “Não sou eu quem devo apresentar as particularidades do que foi conversado entre José Sarney e Flávio Dino. Mas houve sim acordo e o povo do Maranhão vai presenciar esses detalhes futuramente”, reiterou.

Foto: Agência Assembleia

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Série Estado Quebrado – Caema

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Por Adriano Sarney

Aos domingos publicarei uma série de artigos intitulados “Estado Quebrado.” Cada texto tratará de um segmento da administração estadual, como previdência, orçamento, saúde, educação, segurança, etc. Com números oficiais, confirmarei o que já venho alertando há muito tempo: o atual governo do Maranhão quebrou o estado e utiliza-se de propaganda milionária para dizer o contrário. Meu intuito é alertar a população, as autoridades e o governo. Contudo, não ficarei apenas nos fatos, darei sugestões para sairmos do buraco em que nos colocaram. Hoje relato a situação da estatal de água Caema.

Depois de uma provocação da oposição na Assembleia Legislativa, o presidente da Caema, Sr. Carlos Rogério, foi convocado para prestar informações sobre a falta de água que, mais uma vez, assombrou São Luis. Perguntamos de forma bem objetiva se o problema seria resolvido definitivamente. A resposta deles foi um sonoro não. A Caema não tem dinheiro suficiente para terminar a substituição dos tubos antigos por novos no Italuís. O único trecho que permanecerá com tubos novos é o construído pelo governo Roseana no Campo de Perizes. O rompimento da última semana se deu nas proximidades da Eletronorte, onde os tubos têm décadas de existência.

Já que o problema da Caema é a falta de recurso, procuramos nos aprofundar nos números da empresa. O deputado Cesar Pires (PV), munido de informações do diário oficial e balancetes da empresa, apresentou a triste realidade: a Caema teve um prejuízo acumulado superior a R$ 1 bilhão em 2018 e a receita operacional líquida caiu de R$ 514 milhões em 2017 para R$ 417 milhões em 2018, apesar de ter tido um aumento substancial na tarifa cobrada aos consumidores.

Para piorar o problema, fomos informados que o prejuízo mensal da Caema é de R$ 20 milhões, pois fatura R$ 30 milhões e tem despesas de R$ 50 milhões. Dessas despesas, R$ 10 milhões são para pagar folha dos funcionários. O número de comissionados também é alto, subiu de 30 para 110 cargos de indicação. A realidade é que, assim como o governo do estado, a Caema está quebrada.

As obras do PAC Saneamento (recurso federal) que foram iniciadas em governos passados estão andando a passos curtos. E todo aquele marketing político que víamos no início do primeiro governo comunista de que o saneamento passaria de 4% das casas para 70% delas, foi por água abaixo. Também se evaporou a falácia das praias despoluídas. Sem falar, é claro, das frases de efeito do governador em que sacramentava “vinte anos sem falta de água na ilha” ou “andar com a lata na cabeça é coisa do passado no Maranhão.” Se hoje a propaganda comunista parece mais uma fake news, antigamente era conhecida simplesmente como enganação.

Mas o que podemos fazer para reverter essa situação? Temos duas saídas: fazer uma gestão séria e profissional ou privatizá-la. Eu prefiro a primeira opção no momento. Contudo, temos que entender que a missão não vai ser fácil e precisaremos de ajuda especializada. Primeiro passo é contratar consultorias de peso para readequar todos os processos administrativos, operacionais e financeiros da empresa, organizar e estruturar as dívidas, informatizar, etc.

Depois, a gestão teria que colocar em prática o plano de reestruturação aliado a um governo com vontade de fazer as mudanças necessárias. Devemos nos espelhar na gestão e modelo da paulista Sabesp, a maior empresa do seu setor no Brasil, suas ações são negociadas nas bolsas de valores de São Paulo e de Nova York. Sonho em ver a Caema grande, atuando também em outros estados do país, com ações na bolsa de valores, gerando empregos, receitas e orgulho para os maranhenses.

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Adriano anuncia 2ª edição do Prêmio Novos Poetas

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O deputado estadual Adriano Sarney (PV), em parceria com a Associação Maranhense de Escritores Independentes (AMEI), anuncia o concurso Novos Poetas Maranhenses – Prêmio Gonçalves Dias, que marcará o Dia Estadual da Poesia, instituído pela Lei 10.545/2016, de autoria do parlamentar, a ser comemorado no dia 10 de agosto.

As inscrições estão abertas até o dia 1º de agosto e podem ser feitas gratuitamente. Os poemas devem ser enviados em documento word (tipologia Calibri tamanho 12) para o e-mail [email protected] identificando o nome completo, endereço residencial completo, CPF, telefone, e-mail e título do poema. 

Cada participante pode inscrever-se com até 02 poemas de sua autoria com tema livre. Os poemas devem ser inéditos. Eles não devem ter sido publicados em livro ou participado de outros concursos.

Os autores dos 40 melhores textos participarão do evento de premiação que ocorrerá no dia 10 de agosto, no Espaço Cultural da Livraria AMEI, no São Luís Shopping, das 16h às 18h.

O primeiro classificado no concurso Novos Poetas Maranhenses receberá um prêmio no valor de R$ 1.000,00; o segundo colocado receberá R$ 500,00. As premiações serão entregues pelo deputado estadual Adriano Sarney. A comissão julgadora será composta por três membros da AMEI.

Foto: Divulgação

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Adriano reivindica melhorias para policiais civis

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O deputado estadual Adriano Sarney (PV) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na sessão plenária desta terça-feira (25), para apresentar a pauta de reivindicações dos policiais civis do Maranhão.

Segundo o líder da oposição, os policiais civis estão reivindicando aposentadoria digna, nova política salarial, contratação de novos policiais civis e maior respeito ao direito de progressão, reposição infracionária, reajuste salarial igualitário e diárias antecipadas.

“A Polícia Civil passa por um momento muito delicado, em que precisa ter um diálogo com o Governo do Estado. Existe uma ameaça de greve que será muito prejudicial à segurança pública do Estado do Maranhão”, afirmou o deputado.

O parlamentar lembrou que no final de 2018 foi aprovado na Assembleia Legislativa do Maranhão o orçamento que previa a nomeação de novos policiais civis e militares. No entanto, o Governo do Estado não nomeou os profissionais.

“A Assembleia Legislativa tem uma grande importância na intermediação entre Polícia Civil e Governo do Estado. Nossa última atuação foi mediante o Projeto de Lei em que o governador reduzia o adicional noturno e insalubridade dos policiais civis. Identificamos a alteração, nos reunimos com os policiais civis, denunciamos na imprensa e o resultado foi uma vitória da oposição. O governador reenviou o projeto a esta casa sem alteração dos benefícios dos servidores”, disse o deputado.

Adriano participou, na manhã desta terça-feira (25), da manifestação pública em defesa da aposentadoria e dignidade dos policiais civis, realizada em frente à Delegacia Geral pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Maranhão.

Foto: Agência Assembleia

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Como trazer os empregos de volta

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Por Adriano Sarney

Depois da enorme repercussão de meu último artigo, no qual informei aos maranhenses da perda da siderúrgica da Vale e seus 15 mil empregos para o Pará, muitas pessoas me pediram para escrever sobre como podemos trazer de volta os grandes empreendimentos ao nosso estado. Topo o desafio e lamento que o governador e seu secretário de indústria e comércio perderam uma ótima oportunidade de entrar, pela primeira vez, em um debate sério e realmente relevante para a população.

Ao invés de propor solução ao problema que expus, o governo soltou uma nota, repleta de insultos pessoais, desculpas e mentiras. Argumentos ad hominem, próprio dos comunistas, são bem fáceis de fazer, não gosto de usá-los, mas vou construir a próxima frase baseada neles. A nota foi assinada pelo secretário, eterno suplente de deputado federal, que de tamanha incompetência nunca conseguiu a confiança dos maranhenses para se eleger a um cargo político, mesmo utilizando-se da máquina do governo estadual por 4 anos. Essa frase, apesar de verdadeira, não vai mudar a sua ou a minha vida. Mas o fato é que um agente público que utiliza-se de argumentos como esse ao invés de dar soluções ao problema não deveria estar no cargo. Está na cadeira tão apenas por ser apoiador político do projeto de poder do governador. Então vamos a primeira ação para trazer os empregos de volta ao Maranhão: trocar o secretário de indústria e comércio por alguém mais preparado e que saiba atuar na área.

Após trocar o secretário, criar um programa de governo que incentive empresas a se instalar no Maranhão e que ajude as nossas companhias a crescerem e a investirem, principalmente no interior. Como mencionei no último artigo, o atual governo acabou com o ProMaranhão, programa que conseguiu atrair centenas de empresas ao estado, como a Suzano e a Eneva. No lugar dele lançou o MaisEmpresas, um projeto que de tantas falhas se tornou um fracasso. Fui um dos poucos deputados a votar contra essa mudança. O MaisEmpresas não incentiva em nada o investimento no Maranhão.

É preciso voltar a construção dos distritos industriais que foram iniciados no governo retrasado. O recurso para finalizar essas obras foi deixado por Roseana no âmbito do financiamento do BNDES, o programa Viva Maranhão. Esses distritos vão facilitar a instalação de empresas e reduzir custos ao investidor em cidades de médio porte. Cada distrito terá sua vocação, dependendo do potencial econômico de cada região. Eles podem virar no futuro polos importantes de processamento de alimentos, produção de calçados, produtos de limpeza, etc. O próximo passo é uma ação voltada à capacitação de mão de obra especializada. Após mapear o potencial econômico de cada região, o governo deve oferecer cursos voltados a área de interesse de cada distrito industrial.

O governo também precisa passar credibilidade e estabilidade ao investidor. O governo deve repensar os aumentos sucessivos de impostos e voltar a fazer o que prometeu durante a campanha, as reuniões com a classe empresarial. O governador deve parar de bater boca com o presidente Bolsonaro e incentivar os seus senadores a fazer o mesmo. É importante termos força a nível nacional para não perdermos novamente empreendimentos para outros estados.

Em suma, o Maranhão precisa de um bom profissional liderando a secretaria de indústria e comércio, um programa de incentivo a atração de empresas, distritos industriais espalhados nas cidades de médio porte do interior, trabalhadores capacitados, um governo com credibilidade com os investidores e com força a nível nacional. Quando tivermos isso, os empregos voltarão ao Maranhão!

*Adriano Sarney e deputado estadual, economista com pós-graduação pela Université Paris (Sorbonne, França) e em Gestão pela Universidade Harvard.

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Adriano pede explicações para falta de água em SL

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A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, nesta terça-feira (18), o requerimento de autoria do deputado estadual Adriano Sarney (PV) que solicita ao presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), Carlos Rogério Araújo, e à presidente do Procon Maranhão e do VIVA, Karen Barros, informações detalhadas acerca da falta de água que atingiu toda região metropolitana de São Luís.

“A falta de abastecimento de água na última semana deixou mais de 80 bairros da ilha sem esse serviço essencial. Precisamos saber quais foram as causas desse problema para evitar futuras interrupções”, disse Adriano.

O requerimento exige que sejam enviadas à Assembleia Legislativa as medidas que serão tomadas pelo Governo do Estado para reparar os transtornos causados à população pela falta de água na capital maranhense.

Segundo o deputado, líder da oposição, é necessário que seja divulgado o andamento da obra do Novo Sistema Italuis e os prazos para o seu funcionamento. A Caema e o Procon tem 30 dias para responder os questionamentos.

Ainda na sessão desta terça-feira, foi rejeitado pelos deputados dos partidos do prefeito Edivaldo Holanda Jr. (PDT) e do governador Flávio Dino (PCdoB) o requerimento que convocava o presidente da Caema a prestar esclarecimentos à Assembleia Legislativa do Maranhão no dia 25 de junho.

Houve ainda um pedido de audiência pública, do deputado Adriano, que ainda será deliberado na Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa.

Foto: Agência Assembleia

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Adriano cobra governo solução para falta d’água

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O deputado estadual Adriano Sarney (PV) se manifestou nas redes sociais, sobre o novo problema registrado na adutora Italuís que deixou sem água aproximadamente 80 bairros em São Luís e Região metropolitana.

Adriano Sarney disse que cobrará explicação e providências por parte do governo do Maranhão

“Falta de água em São Luís! Cobrarei resposta do governo do estado. O que ocorreu? Como anda a nova Italuís deixada pelo governo retrasado? Como a população que sofreu com o problema será recompensada?”, afirmou.

Quem também se manifestou nas redes sociais sobre o assunto foi o deputado Duarte Jr. O parlamentar disse que a Caema resolveria o problema no domingo, mas a cidade continua sem água.

“Infelizmente, mais de 80 bairros de São Luís estão sem água por causa de um rompimento na adutora do Italuís. Em contato com a Caema, fui informado que todo o problema será resolvido hoje (domingo). Destaco que os serviços de água e esgoto são essenciais, logo devem ser contínuos e eficientes. Deste modo, os consumidores atingidos têm direito ao abastecimento por meio de carro pipa. Caso a concessionária não garanta esse procedimento, o consumidor que pagou por esse meio alternativo, tem direito de ser ressarcido. Nesse caso, é preciso exigir a nota fiscal da empresa que forneceu a água para requerer o abatimento proporcional na conta ou reembolso do valor conforme o art. 22 da Lei nº 8078/90. Continuarei acompanhando de perto para garantir o pleno respeito ao direitos de todos!”, afirmou.

Foto: Divulgação

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Vá para Marabá!

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Por Adriano Sarney

O Maranhão acaba de perder uma siderúrgica da Vale em parceria com os Chineses para o Pará. Perdeu por falta de representação política forte a nível nacional e por incompetência do governo estadual.

O investimento será de R$ 1,5 bilhão e gerará 15 mil empregos em Marabá. Vou lançar o slogan: “Atenção maranhenses, querem emprego já? Vá para Marabá!” Nada como fatos reais para superar fake news, pós-verdades, argumentum ad hominem e outras técnicas utilizadas pelos comunistas para justificar a inércia de um estado que não cria empregos, não atrai grandes empreendimentos e aumenta, segundo o IBGE, o número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza.

Para o projeto comunista tudo vale a pena para se manter no poder e a culpa é sempre do passado. Mas o Maranhão, antes do PCdoB, já tinha ferrovias, portos e grandes indústrias como a Vale, Alumar, Eneva e Suzano. Até mesmo a vinda do porto da WTorre foi articulada no governo retrasado, mas ainda encontra-se no papel. Não é fácil atrair empreendimentos desse porte, é necessário força política nacional para não perder a batalha para outros governos estaduais; todos querem gerar emprego, renda e receita para seu estado.

Aliado a articulação, um governo que queira atrair um grande projeto, precisa ter um ótimo pacote de incentivos e dar agilidade na concessão de licenças. Nada desses pré-requisitos acima o “governo da mudança” consegue entregar.

Quando o Maranhão tinha uma forte representação política à nível nacional, conseguiu, com muito esforço, que o minério de ferro fosse escoado pelo nosso porto e isso gerou um enorme desgaste com o Pará na época. O estado vizinho queria comandar toda a cadeia do produto – extração, escoamento e beneficiamento. O maior medo dos paraenses era do Maranhão ficar com a etapa de beneficiamento do mineral (a parte da siderurgia), já que estudos comprovam que é mais viável a siderúrgica localizar-se próxima do porto.

Acontece que a eficiência e a articulação política do recém-eleito governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), convenceu a Vale e os Chineses para ficar em seu estado, na cidade de Marabá, bem no limite com o Maranhão. E o pior é que aqui não ouvimos falar de um esforço sequer do governador ou dos senadores para reverter essa situação. Talvez estejam muito ocupados, fazendo oposição ao governo federal.

Não foi apenas a falta de interesse e de força política que fez o Maranhão perder a siderúrgica para o Pará, foi também o desmonte de nossa política de atração de empresas. Uma das primeiras medidas do atual governo foi acabar com o programa ProMaranhao de incentivo a novos investimentos que atraiu dezenas de projetos para o estado. No seu lugar colocou um programa que até hoje, quase 5 anos de governo, ainda não atraiu nenhum empreendimento significativo.

O atual governo também cancelou os recursos que já tinham sido destinados para a continuidade das obras dos distritos industriais no interior do Maranhão. A siderúrgica de Marabá ficará no distrito industrial da cidade. Lá tem distrito industrial para facilitar as licenças e incentivos para novos projetos.

qui no Maranhão, foi previsto recurso do BNDES no âmbito do programa Viva Maranhão para a conclusão dos distritos industriais de cidades médias. Porém, o dinheiro foi desviado para fazer asfalto de péssima qualidade durante o período eleitoral. O asfalto, em sua grande maioria, já não existe mais, foi embora como os empregos que foram para Marabá.

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Adriano é contra diminuição de salários de policiais

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O deputado estadual Adriano Sarney (PV) apresentou emenda ao projeto de Lei n° 290/2019 do governador Flávio Dino que trata da redução dos benefícios salariais dos policiais civis do Estado do Maranhão.

O projeto de Lei do poder executivo foi publicado no diário da Assembleia Legislativa do Maranhão no dia 04 de junho. A alteração sugerida é no artigo 4 do anexo V da Lei 10.266, que trata dos subsídios do subgrupo de atividades da Polícia Civil. Com a aprovação da medida do governador, os profissionais terão a diminuição dos seus salários.

A emenda do deputado Adriano pretende impedir essa alteração, evitando novas despesas e mantendo os valores atuais pagos aos comissários, investigadores, escrivães, peritos e auxiliares de perito médico legal da Polícia Civil, integrantes da classe A/3.

“Em vez de aumentar os benefícios desses profissionais, ele diminui o adicional noturno e de insalubridade. É um absurdo! Entrei com uma emenda na Assembleia Legislativa do Maranhão para corrigir essa injustiça!”, disse o deputado.

Foto: Kristiano Simas / Agência Assembleia

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Autocrítica

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Por Adriano Sarney

Políticos não fazem autocrítica pois pensam dar munição aos adversários. No entanto, como presidente estadual do PV, partido que obteve, entre os candidatos a senadores, deputados federais e estaduais, mais de 1 milhão de votos no Maranhão nas eleições de 2018, vejo na autocrítica uma reflexão racional para prestar contas com nossos partidários, eleitores e a população em geral. Mais do que isso, também é um diagnóstico, um chamado à luta e uma forma de propor avanços.

Deveríamos ter trabalhado melhor as mídias sociais para divulgar nossas ações e nos defender. A internet potencializa as ações políticas e, principalmente, as críticas aos adversários. Ela constrói e também destrói. As mídias sociais democratizaram o alcance do agente político, mas nem tudo são flores, sua linguagem exige um aprendizado complexo e investimento financeiro. Os comunistas começaram cedo e investiram dinheiro e tempo nessa ferramenta. Apanhamos muito nas redes, mas estamos aprendendo, crescendo e nos tornando cada dia mais fortes devido ao desgaste do governo e a nossa experiência adquirida.

Nos acanhamos nas disputas dos sindicatos, associações e entidades estudantis. Por cautela ou inexperiência nunca participamos ativamente da luta dessas entidades. A participação era muito tímida. É obvio que existia uma resistência desses grupos em relação ao grupo político, uma rejeição da grande maioria deles. Porém, com a insatisfação de muitos servidores, lideranças e estudantes com o atual governo e prefeitura, vemos uma aproximação importante desses grupos.

Pecamos na defesa do legado de José Sarney. Apesar de muitos defenderem com todas as forças a biografia do meu avô, nossos adversários potencializaram a campanha de desconstrução de sua imagem que já vinha sido investida desde o governo José Reinaldo. Não fomos hábeis em deter a enxurrada difamatória.

A cada dia que passa a população consegue enxergar que o maior bem de nossa sociedade é a democracia e que foi José Sarney, com toda a sua calma e sabedoria, que nos ajudou a atingir.

Faltou consenso na oposição. Em uma oposição formada por vários grupos distintos, deveríamos dialogar e nos proteger em conjunto das perseguições do governo, que são muitas. Já venho articulando com alguns grupos de oposição ao governo e prefeitura para nos fortalecermos no sentido de fazer a população ouvir a outra versão, a dos 50% dos maranhenses que hoje estão insatisfeitos com o governo Dino e dos 65% que estão insatisfeitos com a prefeitura da capital. A fiscalização por parte da oposição é o que faz a democracia viva e o que força aqueles que estão no poder a se empenhar mais.

Escrevendo essas quatro autocríticas percebo que errar é também acertar. Nunca corrigiríamos o curso se não fosse pelos erros. O importante é que continuamos trabalhando e mostrando cada vez mais atuação para a sociedade. Eu estou animado com os desafios futuros, são muitos. Afinal, a política e os acontecimentos na sociedade são como o nosso planeta, um dia chove com trovoadas noutro faz sol.

Foto: Agência Assembleia

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