Por Zeca Soares • quarta-feira, 24 de junho de 2020
O deputado federal Hildo Rocha voltou a se pronunciar contra a possibilidade de alteração da data das eleições municipais deste ano. O parlamentar citou pesquisa realizada por meio do Senado Federal cujo resultado indica que 71% dos brasileiros são contra a mudança contida na PEC 18/2020 que altera a data da votação em primeiro turno de 4 de outubro para 15 de novembro.
Insegurança jurídica – De acordo com Hildo Rocha a mudança, causará insegurança jurídica e estenderá o prazo de campanha para 86 dias. “É temeroso mudar a data e nós vamos criar uma grande confusão jurídica com essa mudança”, argumentou.
Rocha ressaltou que em 2017 o Congresso Nacional reduziu o período de campanhas de 60 dias para 45 dias. “Com essa nova modificação, nós vamos ter, nestas eleições, 86 dias de campanha, serão mais 41 dias de possibilidade de aglomerações de pessoas. Ora, se estamos mudando por causa do perigo de contágio pelo novo coronavírus quando se aglomeram pessoas, jogando a data mais para frente estaremos contribuindo para aumentar a quantidade de dias de possibilidade de contágio”, argumentou o parlamentar.
A Constituição – Hildo Rocha enfatizou que mudar a data das eleições deste ano além de contrariar a vontade popular também afronta a Constituição Federal de 1988. “O povo é inteligente, o povo já deu a resposta aos Srs. Senadores e me parece que os Srs. Senadores irão contra a vontade da população, irão contra a razoabilidade, irão contra tudo que foi construído pela Constituinte de 88, porque essa data não é à toa. A data do primeiro domingo de outubro que está na Constituição Federal é fruto de estudos técnicos”, argumentou.
Segurança sanitária – Autor de três projetos que versam sobre segurança sanitária nas eleições deste ano Hildo Rocha ressaltou que de nada adianta mudar a data, se não houver segurança sanitária.
“Nós temos que ter cuidado, sim, com a segurança sanitária. Para isso o Deputado Hildo Rocha apresentou 3 projetos que estão tramitando aqui há mais de 30 dias, e até agora o Presidente Rodrigo Maia não os colocou em apreciação. Portanto, peço ao Presidente Rodrigo Maia: vamos tratar da segurança das eleições, da segurança sanitária, e não mudar a data. De nada adianta mudar a data, se não tivermos segurança sanitária”, alegou Hildo Rocha.
Foto: Divulgação
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Por Zeca Soares • terça-feira, 19 de maio de 2020
O ministro da educação, Abraham Weintraub, admitiu, pela primeira vez nos últimos dias a possibilidade de se suspender as provas do Enem 2020.
A pressão é grande por parte dos secretários de Educação que entendem que os estudantes, principalmente os de escolas públicas serão os grandes prejudicados por conta da pandemia do novo coronavírus.
Nas redes sociais, o ministro disse que o governo pretende ouvir os inscritos no Enem sobre o adiamento ou não do Enem.
“O MEC fará uma consulta, na última semana de junho, a todos os inscritos, através da “Página do Participante”, do Inep. Vamos manter a data? Adiar por 30 dias? Suspender até o fim da pandemia? O governo Jair Bolsonaro quer saber a opinião dos brasileiros! Democracia é isso!”,escreveu.
“Liberdade de escolha: Neste momento, 4.000.000 de brasileiros já se inscreveram no Enem 2020. As inscrições vão até sexta-feira. Há um debate sobre seu adiamento. Nosso posicionamento é saber a opinião dos principais interessados, perguntando diretamente aos estudantes inscritos”, finalizou.
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Por Zeca Soares • terça-feira, 12 de maio de 2020
O secretário de Educação do Maranhão (Seduc), Felipe Camarão, se manifestou nesta terça-feira (12) a favor do adiamento do Enem.
Segundo Felipe Camarão, o Enem só deve ser discutido após a pandemia do novo coronavírus no país.
“Nossa posição no Maranhão é clara: somos favoráveis ao adiamento do Enem. Isso só pode ser debatido no cenário pós pandemia. Contudo, como o (des)governo federal insiste com a sandice de manter a prova, orientei, por dever, a posição institucional da Seduc de divulgar o calendário”, disse.
Na semana passada, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, participou de reunião com senadores e anunciou a manutenção calendário de provas do Enem para o início de novembro.
Ontem, inclusive foram abertas as inscrições no Enem 2020.
Foto: Divulgação/Seduc
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Por Zeca Soares • terça-feira, 05 de maio de 2020
A senadora Eliziane Gama (cidadania-MA) defendeu, nesta terça-feira (5), o adiamento do Enem 2020. Segundo ela, manter o calendário é aprofundar ainda mais as desigualdades educacionais no Brasil e impedir que os mais pobres cheguem às universidades.
Eliziane destacou que os estudantes da rede pública estão sem aulas e a maioria não tem acesso pleno à internet.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, participou de reunião com senadores e disse que vai manter calendário do Enem para o início de novembro.
“A argumentação do ministro da Educação de que o Enem não é um instrumento para redução da desigualdade social não é verdadeiro. O acesso à universidade é que vai fazer que tenhamos a redução da desigualdade e a melhoria do país. Coloquei para ele alguns elementos que são básicos. Nós temos hoje 90% da juventude na educação pública e nós 46 milhões de brasileiros que não tem acesso à internet. Com a pandemia tivemos a interrupção do calendário escolar. Temos algumas escolas que estão promovendo aulas on-line e outras que não estão, sobretudo, aquelas que estão em municípios em que a cobertura digital é quase inexistente. Se temos este mesmo aluno da escola pública que está tendo acesso à internet e outro que não está tendo acesso, você está criando uma disparidade, mesmo entre aqueles que já enfrentam dificuldade, que são os alunos da rede pública”, disse.
Eliziane reforçou o apelo para que o ministro reavalie a possibilidade de mudar o calendário.
“Nós fizemos esse apelo ao ministro. Não tem como fazer o Enem em novembro. Ele informou que está disposto a manter essa data e abriu um precedente de reavaliar no mês de agosto, mas espero realmente que ele mude de ideia. Essa pandemia fez com que todos paralisassem suas atividades e naturalmente os jovens acabam tendo redução de aprendizado por não ter acesso à essas aulas pela internet”, finalizou.
Foto: Divulgação
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Por Zeca Soares • quinta-feira, 28 de novembro de 2019
O Sampaio anunciou hoje (28), o adiamento do início da pré-temporada 2020 que estava previsto para a próxima segunda-feira (2 de dezembro).
Nota, o clube garante que o motivo foi o adiamento do início do Campeonato Maranhense para o dia 27 de janeiro, quando enfrenta o São José, no Estádio Castelão.
“Em conversa com a diretoria e o Brigatti, entendemos que o adiamento não trará nenhum prejuízo para o nosso planejamento, até porque o início do Estadual também foi adiado. Teremos um tempo a mais para finalizar algumas melhorias no CT e acertar detalhes sobre novos reforços”, destacou Sérgio Frota.
Por enquanto, apenas o Imperatriz manteve o início da pré-temporada para 2 de dezembro.
O Moto deve iniciar a preparação no dia 19 de dezembro.
Foto: Divulgação
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