Enquanto os oposicionistas cogitam poucos nomes para a disputa da Prefeitura de São Luís em 2020, como o deputado federal Eduardo Braide (PMN) e os estaduais Adriano Sarney (PV) e Wellington do Curso (PSDB), o grupo da situação comandado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) e pelo prefeito Edivaldo Júnior (PDT), possuem inúmeras opções.
Entretanto, tem sido estranho que em alguns levantamentos feitos sobre a disputa de 2020, a exclusão do nome da deputada federal e senadora eleita Eliziane Gama (PPS).
Além da força que possui na capital maranhense e já ter disputado a Prefeitura de São Luís em outras duas oportunidades, Eliziane Gama teria algo fundamental para a escolha de um nome para 2020, o consenso, pois seria de agrado tanto de Dino quanto de Edivaldo.
Eliziane Gama é da confiança do comunista e tem como primeiro suplente o deputado federal Pedro Fernandes (PTB), que é pai do vereador e deputado federal eleito Pedro Lucas (PTB), um dos nomes defendido pelo grupo do prefeito para lhe suceder em 2020.
Sendo assim, Eliziane é uma das candidatas que agrada os dois políticos com poder de decisão no grupo comunista para essa eleição – Dino e Edivaldo – e não deve ter jamais seu nome descartado em 2020.
O vereador Ivaldo Rodrigues (PDT), atual secretário de Articulação Parlamentar, voltou nesta segunda-feira (24), a comentar as ações do seu partido para as eleições de 2020.
“Sou um homem de missão e sobretudo de partido; estou à disposição do comando do PDT particularmente do nosso líder, senador Weverton Rocha”, afirmou.
A declaração do parlamentar pedetista encaminha automaticamente para o debate sobre a sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), em 2020.
Ela, porém, encerra também possibilidades já para agora, nas mudanças de secretariado, tanto do governo Flávio Dino (PCdoB) quanto do próprio Edivaldo Júnior.
A sucessão em São Luís já vem sendo tratada desde o fim das eleições deste ano. Após o resultado das urnas, surgiram nomes já esperados como de Eduardo Braide (PMN) e Eliziane Gama (PPS) e outros como do secretário de Educação, Felipe Camarão, do deputado Bira do Pindaré (PSB) e dos vereadores Pedro Lucas Fernandes (PTB) e Astro de Ogum (PR).
Dos pretendentes até agora, somente Braide tem o problema de buscar um novo abrigo político. Tudo porque sua legenda, o PMN, não alcançou as cláusulas de desempenho previstas na legislação.
Isso obriga o deputado a se movimentar para buscar um novo partido com prazo curto, já que a pretensão é iniciar a legislatura na Câmara dos Deputados em um novo partido.
Apesar de parecer fácil – já que convites não faltam -, para Eduardo Braide não é tão simples. Daqui há dois anos, ele deve se submeter às urnas e não quer buscar um partido pouco aberto a alianças que têm lado definido, como o PSL, por exemplo.
Braide analisa uma legenda sem lastros complicados. Quer uma sigla que possa abrir o leque para alianças.
Por enquanto, o parlamentar diz que mantém conversas para decidir sobre seu destino partidário e que até fevereiro anunciará seu destino.