Faltando um mês para a estreia do Moto no Campeonato Brasileiro Série D, o clima em meio à torcedores é de certa preocupação e apreensão.
Tenho dito aqui e todos são sabedores que o time do Moto apesar da boa campanha no Campeonato Maranhense é uma equipe limitada. O Moto tem carência nas laterais, na zaga, no meio-campo e no ataque.
Nem mesmo a renovação do contrato com os principais jogadores do elenco foi feita. Pelo visto, os dirigentes vão esperar o término do Campeonato Estadual que mesmo que ocorra no dia 18, ainda assim o Moto terá perdido um tempo importante.
Essa demora só vai piorar as coisas e o Moto vai acabar perdendo os bons jogadores novamente.
Essas conversas, segundo o diretor de futebol Waldemir Rosa e o presidente Hans Nina serão intensificadas a partir de agora. Mas isto não foi dito há duas semanas???
O fato é que o Moto não pode, a exemplo do que aconteceu no Campeonato Maranhense perder tempo novamente na montagem da equipe e muito menos errar em algumas contratações.
Por enquanto o que não pode é o clube ficar parado, pois a estreia na Série D já tem data marcada e não vai ser nada fácil a missão de conquistar o tão sonhado acesso à Série C.
A goleada do Ríver por 3 a 0, em Teresina sobre o Lajaeadense-RS deixou o time piauiense pertinho da Série C, em 2016. Nunca, antes um time do estado vizinho tinha ido tão longe,
A vitória excelente no Albertão é mais uma das conquistas do técnico Flávio Araújo – o rei do acesso. Aquele mesmo treinador que comandou o Sampaio em dois acessos seguidos agora brilha no Ríver,
É fato que o Ríver ainda não garantiu a vaga, mas o primeiro passo foi dado com essa boa vantagem que o Galo piauiense levará na bagagem para o Sul.
Lá no interior do RS, o time que é comandado pelo ex-técnico do Sampaio, Luís Carlos Winck terá que aplicar uma goleada por 4 gols para tomar a vaga que está nas mãos do Ríver. Uma missão que não será fácil.
Quem também conquistou uma boa vantagem na primeira partida foi o Remo que venceu o Operário-PR por 1 a 0, fora de casa e agora só precisa empatar em casa.
No ano passado, antes mesmo de começar o Campeonato Brasileiro Série D, alertei aqui sobre um equívoco da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na elaboração do regulamento e que verdadeiramente só beneficiam as equipes do sul e sudeste. Volto a este assunto agora, porque o que aconteceu no ano passado está prestes a se repetir agora.
É que após a primeira fase regionalizada, a fase mais importante que é a do mata-mata leva em consideração a pontuação. Neste caso, um time so sul ou sudeste que fez uma primeira fase mais difícil enfrenta os clubes do norte e nordeste, por exemplo que tem mais dificuldade financeira.
É o caso, este ano dos confrontos entre Coruruipe-AL x São Caetano-SP, Lajeadense-SC x Central-PE, Operário-PR x Campinense-PB ou Rio Branco-AC x Ypiranga-RS. Os resultados dos jogos de ida em alguns casos foram verdadeiros massacres. Vocês devem lembrar no ano passado dos difíceis confrontos do Moto com o Ituano e depois com o Tombense. O Moto, na ocasião de forma surpreendente ainda conseguiu eliminar o Ituano, então campeão paulista de 2014, mas depois todo mundo sabe o que aconteceu.
Até 2013, a CBF utilizava critérios regionalizados até a definição das quatro equipes que garantiam vaga na Série C. Com a mudança adotada no ano passado das 4 equipes que subiram, três foram do Sul/Sudeste (Tombense, Brasil e Londrina) e apenas uma do nordeste (Confiança).
A mesma distorção acontece na Série C, onde após a primeira fase, as equipes do norte/nordeste enfrentam equipes do sul/sudeste. Poderia a CBF, após encerrada a primeira fase garantir o acesso às duas primeiras de cada grupo. Assim haveria o equilíbrio entre as equipes das diversas regiões. Interessante que para efeito de rebaixamento, a CBF utiliza os critérios regionais, pois caem duas equipes de cada grupo.
Cito estes dois exemplos mais uma vez porque vejo que já está na hora das federações do Norte, Nordeste e até Centro-Oeste exirigem da CBF que utilize critérios regionalizados nestas duas divisões. Além de reduzir os altos gastos das equipes, pois são duas competições deficitárias, o critério regional ainda vai permitir o equilíbrio entre as regiões em todas as divisões do futebol brasileiro.
Silêncio e respeito. É assim que os treinadores de Moto e Ituano estão tratando o confronto entre as duas equipes pelo primeiro mata-mata do Campeonato Brasileiro Série D. Tanto Édson Porto quanto Tarcísio Pugliese já declararam conhecer pouco ou quase nada sobre o adversário. É apenas com base nos números das duas equipes na primeira fase que contam os treinadores para montar suas estratégias de jogo.
Pelo menos nos números, Moto leva uma ligeira vantagem pois venceu quatro jogos e empatou quatro e fez a quarta melhor campanha na fase de classificação. O Ituano tem quatro vitórias, um empate e três derrotas, mas todos no Moto sabem que isto pouco interessa, pois a partir de agora a Série D é uma outra competição e seguirá em frente aquela equipe que for mais competente e que errar menos.
No Moto, Porto tem dito que o Ituano é um adversário bastante qualificado, afinal é o atual campeão Paulista. “Em relação ao Campeonato Paulista mudou bastante. Mas continua uma equipe forte e rápida, com uma mescla de jogadores experientes e jovens. Pelo que acompanhei nos jogos, mostrou que é uma equipe que merece todo o respeito e é mais um campeão que vamos ter que enfrentar, assim como foi na primeira fase, quando enfrentamos três campeões estaduais”.
No Ituano, Pugliese procura focar na qualidade da sua equipe e procura motivar o torcedor para que compareça ao estádio Novelli Júnior, neste sábado, às 15h. “Não podemos esquecer o que fizemos até aqui, mas precisamos pensar lá na frente. Temos poucas informações sobre o Moto Club. Nosso grupo é muito forte e precisamos ter o apoio do nosso torcedor para reforçar ainda mais o nosso trabalho. Precisamos buscar a classificação, mas não apenas no primeiro jogo em casa. São duas partidas e independentemente do jogo ser em casa ou não, jogaremos para vencer “.
É neste clima que Ituano e Moto vão iniciar essa decisão que terá 180 minutos.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) teria denunciado dois clubes que disputam o Camponato Brasileiro Série D, por irregularidades na utilização de atletas. As equipes denunciadas seriam Ríver-PI e Villa Nova-MG.
No caso do Ríver, o time piauiense teria utilizado o atleta George Michael de forma irregular na partida contra o Moto Club, no Castelão, em São Luís. O jogador não chegou a entrar em campo, mas foi relacionado e teve o seu nome incluído na súmula.
O problema é que de acordo com o Regulamento Geral de Competições da CBF, no seu Art. 49 – um clube não poderá incluir em sua equipe, na mesma temporada, um atleta que já tenha atuado por dois outros clubes, em quaisquer das competições coordenadas pela CBF, com exceção das copas regionais, em consonância com as determinações da FIFA sobre a matéria.
Michael disputou a Copa do Brasil pelo Potiguar-RN, a Série C, pelo CRB-AL e a Série D, pelo Ríver-PI.
Se for punido pelo STJD, o Ríver perderá 4 pontos, mesmo assim continuará com chance de classificação para a próxima fase. A direção do Ríver ainda não se pronunciou sobre o assunto.
A matemática do Moto é simples para a equipe seguir na disputa do Campeonato Brasileiro Série D. Atualmente liderando o grupo A2, com 6 pontos, o time rubro-negro projeta a classificação com mais 7 pontos. Com 13 pontos, o técnico Edson Porto acredita que a classificação estará garantida.
O Moto terá mais quatro jogos na fase de volta e disputará 12 pontos. Dois jogos serão confronto direto contra Remo e Ríver, mas a expecttativa é melhor possível pois os dois jogos serão disputados em São Luís. Neste caso não poderá repetir o vacilo do jogo com o Interporto quando empatou por 2 a 2, em pleno Castelão.
Além disso, o Moto terá dois jogos fora de casa contra Guarany, em Sobral e o Interporto, em Porto Tocantins e espera conquistar pelo menos um empate para alcançar os 13 pontos.
O cálculo rubro-negro levou em consideração as duas últimas edições da Série D, quando o pior segundo colocado dos oito grupos alcançou 13 pontos.
O Moto só volta a jogar no dia 31 de agosto, às 17h, no Estádio Castelão, contra o Ríver. Antes disso deverá ser ultrapassado na liderança do grupo, uma vez que as demias equipes disputarão duas rodadas sem que o Moto jogue.
O Moto conseguiu um resultado importante ao empatar com o Ríver por 0 a 0, neste domingo, no Estádio Alvertão, em Teresina pelo Campeonato Brasileiro Série D. Melhor mesmo seria uma vitória, mas o empate fora de casa não deixou de ser um bom resultado.
“Buscamos a vitória. Tivemos dificuldade com o campo, mas fora de casa é ponto ganho. Agora vamos em busca de aproveitar as rodadas que a gente não joga para trabalhar mais o grupo. É hora de ajustar e aproveitar esse tempo”, disse o técnico Édson Porto.
Com o resultado, o Moto chegou a 6 pontos e lidera o Grupo A2. O Remo é o segundo com 5 pontos e o Ríver o terceiro, também com 5 pontos. O Guarany de Sobral que venceu o Interporpo por 2 a 1 é o quarto com 3 pontos. O Interporto é o ultimo com 1 ponto.
O Moto terá folga nas duas próximas rodadas e só volta a jogar pela Série D, no dia 31 de agosto, contra o Ríver, no Estádio Castelão.
O Moto terá força máxima na partida contra o Ríver, neste domingo, às 17h, no Estádio Albertão, em Teresina pelo Campoenato Brasileiro Série D.
Com 5 pontos ganhos, o Moto lidera o grupo A2 com 5 pontos e está invicto na competição. O Ríver também não perdeu, por isso o jogo com o Moto é considerado decisivo para a pretensão das duas equipes.
O técnico Édson Porto comandou ontem (9) pela manhã, o último treinamento no Estádio Albertão, foi um treino de reconhecimento do gramado.
O time está definido e ganha o reforço do volante João Neto que foi regularizado e está confirmado no time titular. Com isso, o meia Felipe ficará como opção no banco de reservas.
O Moto terá a seguinte escalação: Juan, Dieguinho, Luís Fernando, Fred e Deca; Pierre, João Neto, Curuca e Kléo; Henrique e Fabiano.
Tudo sobre Ríver e Moto você acompanha ao vivo pela Rádio Mirante AM.
Pelo que tenho acompanhado nos bastidores, o jornalista Roberto Fernandes estuda com muito carinho e parece mesmo estar disposto a assumir novamente a presidência do Moto.
Fernandes tem sido insistentemente procurado por torcedores e também por conselheiros que defendem a sua volta ao clube. O Moto está sem presidente e vem sendo comandado pelo presidente do Conselho Deliberativo, Cursino Raposo.
Por duas ocasiões já conversei com o Roberto Fernandes sobre o assunto, mas ele não adiantou se voltará ou não, o que já é uma esperança para a torcida rubro-negra.
Roberto Fernandes foi presidente do Moto em 2013 e comandou o time no retorno à primeira divisão do futebol maranhense com a conquista pela segunda vez do título da 2ª divisão e deixou o cargo devido às dificuldades financeiras do clube interrompendo o seu projeto de reformulação e mudança de mentalidade no clube.
Acho que a situação do Moto financeiramente continua a mesma do ano passado quando Riberto Fernandes esteve no comando. O clube depende financeiramente dos conselheiros Edmar Cutrim e Cursino Raposo, das arrecadações dos jogos que têm sido pequena, mesmo no Campeonato Brasileiro Série D e dos recursos do programa Sócio Torcedor que ainda está longe de ser o esperado.
Se Roberto Fernandes tiver como mudar essa realidade financeira agora com o time no Brasileirão, principalmente com uma grande participação do torcedor no programa sócio torcedor, sem dúvida seria uma boa a sua volta. Do contrário, mais uma vez o jornalista não conseguirá fazer milagre porque acreditar nas promessas dos “motenses fieis”, nunca mais.
Mas se fora de campo o Moto atravessa uma indefinição quando ao futuro da sua presidência, dentro dele, o clube vive um bom momento no Campeonato Brasileiro Série D e já está em Teresina onde enfrenta o Ríver, neste domingo, às 17h.