Dunga convoca Seleção para amistosos

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O técnico Dunga convocou hoje, os 24 jogadores da Seleção Brasileira para os amistosos contra a Inglaterra, em Doha, no Catar (14 de novembro), e a Seleção de Omã, em Muscat (17 de novembro).

Foram quatro novidades na lista (Hulk, Fábio Aurélio, Carlos Eduardo e Michel Bastos) na relação. E agora chegou a vez de o quarteto mostrar que tem condições de continuar no grupo para a Copa do Mundo de 2010.

A maior das surpresas talvez tenha sido a convocação do atacante Hulk, de 23 anos. Com a camisa do Porto, esse paraibano de Campina Grande vem mostrando serviço e um instinto de matador. Na atual Liga dos Campeões, fez dois gols em três jogos.

Hulk começou sua carreira no Vitória-BA, de onde se transferiu para o futebol japonês. Depois de três anos na terra do sol nascente (atuou por Kawasaki Frontale, Consadole Sapporo e Verdy Tokyo), foi comprado pelo Porto em 2008. Ele pode jogar no comando do ataque, como uma referência, ou aberto pelos lados do campo.

Confira a lista:

Julio Cesar (Internazionale)
Doni (Roma)
Maicon (Internazionale)
Daniel Alves (Barcelona)
Luisão (Benfica)
Lúcio (Internazionale)
Juan (Roma)
Naldo (Werder Bremen)
Fábio Aurélio (Liverpool)
Michel Bastos (Lyon) 
Gilberto Silva (Panathinaikos)
Josué (Wolfsburg)
Lucas (Liverpool)
Felipe Mello (Juventus)
Alex (Spartak Moscou)
Julio Baptista (Roma)
Ramires (Benfica)
Elano (Galatasaray)
Kaká (Real Madrid)
Carlos Eduardo (Hoffenheim)
Robinho (Manchester City)
Luís Fabiano (Sevilla)
Nilmar (Villareal) 
Hulk (Porto)

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Com informações do Globoesporte.com

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Guilherme ainda sonha com a Seleção

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Guilherme é maranhense de Bacabal
Guilherme é maranhense de Bacabal

Vagner Love passou cinco anos no CSKA de Moscou e não foi esquecido por Dunga, que convocou o atacante diversas vezes durante seu período no Leste Europeu. Substituto do palmeirense no time russo, o maranhense de Bacabal, Guilherme espera ser observado pelo técnico da seleção também. E já começou brilhando: fez dois gols em sua estreia, sábado.

– Eu me adaptei muito bem ao futebol europeu e acho que isto pesa na hora de uma convocação. Sei que a concorrência por uma vaga no ataque da seleção é forte, mas acredito que posso ter uma chance e, quem sabe, disputar a próxima Copa do Mundo – disse o ex-cruzeirense.

Envolvido na negociação que levou Kléber ao Cruzeiro, Guilherme chegou ao Dínamo de Kiev no início do ano, mas teve problemas com os treinadores e pouco jogou. A principal reclamação era atuar como meio-campo em vez de atacante. Agora, o ex-cruzeirense espera ser aproveitado pelo espanhol Juande Ramos em sua posição de origem.

– Estou jogando na minha posição e em um clube que tem tradição em fornecer jogadores para a seleção. Vou continuar trabalhando forte para que a minha hora chegue. Vou batalhar muito por isto – concluiu.

Globoesporte.com

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Entrevista de Dunga

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Bola na rede

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Noite de Nilmar

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três gols contra o Chile
Nilmar lava a alma na chuva em Salvador

Quem esperava que Adriano brilharia atuando no lugar do suspenso Luis Fabiano teve de bater palmas para Nilmar. Com três gols, o atacante do Villarreal-ESP garantiu a vitória do Brasil sobre o Chile por 4 a 2, nesta quarta-feira à noite, em Salvador, pelas eliminatórias da Copa de 2010. O ex-colorado atuou na vaga de Robinho, que se machucou contra a Argentina, sábado passado. O Imperador, após um primeiro tempo razoável, sumiu na etapa final. O Brasil jogou com um a menos desde os quatro minutos do segundo tempo, quando Felipe Melo foi expulso – o chileno Sanchez recebeu também o vermelho, só que aos 33, quando o placar já estava 4 a 2.

Para o Brasil, o resultado serviu apenas para confirmar sua hegemonia no futebol sul-americano. Já classificada para o Mundial da África do Sul, ano que vem, a seleção lidera as eliminatórias, com 33 pontos. O Chile ainda tem mais dois jogos para tentar sua vaga, e precisa de três pontos em seis que vai disputar.

Os chilenos pegam a Colômbia, fora, no dia 10 de outubro, e o Equador, em casa, dia 14. O Brasil encerra a sua participação contra a Bolívia, dia 10, fora, e Venezuela, dia 14, em Campo Grande (MS).

Brasil aperta, e defesa chilena entrega

O Chile começou o jogo abusado. Com uma formação ousada de três atacantes – Sanchez pela direita, Beausejour pela esquerda e Suazo centralizado – o time de Marcelo Bielsa se aproveitava de espaços entre a defesa e os volantes brasileiros, que iniciaram o jogo muito distantes. Nos cinco primeiros minutos, os chilenos rondaram perigosamente a área brasileira, sem, no entanto, conseguir arrematar a gol.

O problema é que eles cutucaram onça com vara curta. A partir do momento que a seleção brasileira colocou a bola no chão e conseguiu acertar uma sequência de, pelo menos, três passes certos, encontrou uma defesa chilena atrapalhada, mal posicionada, que não oferecia a menor resistência às investidas. O primeiro gol canarinho poderia ter saído aos 7, quando Luisão subiu mais alto que todo mundo e completou com uma cabeçada firme a cobrança de escanteio da esquerda. Matias Fernandez, sobre a linha, salvou.

O Brasil melhorou sua marcação, a defesa se adiantou, e o Chile, embora ainda conseguisse dominar a bola pelo meio, teve dificuldades de se aproximar da área. Passou, então a arriscar chutes de fora. O de Fernandez, aos 17, obrigou Julio César a espalmar, na primeira participação do goleiro brasileiro na partida.

A seleção de Dunga seguia apertando a defesa chilena. A rapidez de Nilmar, a força de Adriano e as chegadas constantes de Daniel Alves, que, para alegria dos baianos, foi titular no meio, na vaga de Elano, levavam a zaga adversária à loucura. Aos 31, Daniel acertou bom cruzamento da direita, Adriano e Nilmar foram na bola, mas ela acabou no pé esquerdo do ex-colorado, que acertou um chute firme, de primeira, estufando as redes.

O jogo estava franco. O Chile tentava atacar, e o Brasil respondia em cima. Aos 39, Matias Fernandez recebeu cruzamento de Sanchez e emendou um chute de direita. Julio César salvou. Na resposta, aos 40, a defesa chilena mostrou mais uma vez toda a sua fragilidade. O goleiro Bravo tentou sair jogando e deu um passe muito fraco para seus zagueiros Jara e Ponce. Nilmar roubou a bola e rolou para Daniel Alves, que tocou de primeira para Júlio Baptista. O camisa 10 vinha pelo meio e completou de pé direito, num chute colocado, rasteiro, no canto direito.

Adriano passou em branco em Salvador Mas o Chile não estava entregue, apesar dos gritos de olé da torcida brasileira. Se a defesa é fraca, o ataque é insinuante. Sanchez, mais ainda. Aos 44, como um autêntico ponta-direita, ele deixou André Santos na saudade, invadiu a área e foi derrubado por Felipe Mello. Pênalti que Suazo, aos 45, bateu firme, pelo alto, sem chances para Julio César.

Chile assusta, mas Nilmar resolve

Com o gol marcado no finzinho do primeiro tempo, os chilenos voltaram acesos para o segundo. Logo aos quatro minutos, o sempre perigoso Sanchez foi para cima de Felipe Melo, que apelou, deixou o pé e acertou o adversário. Acabou expulso, apesar dos protestos dos brasileiros, que consideraram o vermelho exagerado.
 
O fato é que, com um jogador a menos, ainda mais um volante, a defesa brasileira se escancarou.  E aos sete, veio o empate. Matias Fernandez entrou pela esquerda e cruzou. Suazo entrou sozinho pelo meio da área e completou de primeira.

Tensão no ar. A seleção passou a errar passes. Daniel Alves, que fez um ótimo primeiro tempo, caiu demais. Nilmar e Adriano, isolados, não conseguiam dominar a bola. Aos 21, a torcida já começava a ensaiar vaias e a pedir mudanças na equipe. Dunga atendeu, colocando Sandro no lugar de Júlio Baptista. Diego Tardelli também entrou na vaga de Adriano, que sumiu. Elano substituiu André Santos.

Com as mudanças, o Brasil melhorou. Controlou novamente a posse de bola e houve maior aproximação dos meias com o ataque. Aos 29, no cruzamento da direita executado por Maicon, Nilmar ganhou pelo alto e cabeceou para o gol, balançando as redes. Aí, o Chile se entregou. Aos 31, Elano acertou lindo lançamento para Maicon, que entrou pela direita e chutou cruzado. Na sobra, Nilmar mais uma vez empurrou para o gol: 4 a 2.

Logo depois, o Chile passou a ficar também com dez. Sanchez, que já tinha o amarelo, acabou expulso por reclamação. Com o jogo ganho, a seleção apenas se limitou a controlar as tentativas chilenas. No fim, aplausos da torcida baiana.

Reportagem: Adilson Barros e Eduardo Peixoto, do Globoesporte.com

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Agora até eu acredito…

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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, afirmou nesta quarta-feira, em entrevista ao programa Arena Sportv, em Salvador, palco do jogo com o Chile pelas Eliminatórias para a Copa, que sempre apostou no trabalho do técnico Dunga à frente da seleção brasileira, mesmo nos piores momentos vividos pelo treinador no comando.

“Eu vi vários jornais dizendo que o Dunga não ‘viraria’ o próximo jogo. Você tem que administrar (a situação) e ter tranquilidade. Você não pode ser aquele que vai criar a crise. Tem que ter coerência. Como é que você pode pressionar um treinador cuja pior classificação dele era segundo colocado durante a maior parte das Eliminatórias, inclusive à frente da Argentina?”, questionou Teixeira.

O dirigente ainda garantiu que nunca pensou em demitir Dunga, até mesmo por apostar no perfil disciplinador e no poder de liderança que o comandante já exercia na seleção brasileira desde os tempos de jogador e capitão do Brasil.

“Eu conheço o Dunga desde 1990. Eu cansei de dizer que eu precisava muito mais de alguém que fosse rigoroso e tivesse comando na seleção do que um técnico pura e simplesmente”, reforçou o presidente da CBF.

Após enaltecer a confiança que tem no trabalho de Dunga, Ricardo Teixeira revelou quais são as suas preocupações em relação à preparação da seleção brasileira para a Copa de 2010.

“Terminada a Eliminatória, nós faremos uma programação em que tenhamos objetivo de vitória”, afirmou o dirigente, que citou o frio como um das principais preocupações da seleção para o Mundial. Ele citou o fato depois de o Brasil ter encarado baixas temperaturas na África no Sul na última Copa das Confederações, que foi realizada na mesma época do ano em que será disputada a Copa de 2010.

A preparação da seleção para o Mundial será um tema recorrente nos planos da seleção até o início da competição muito por causa dos erros cometidos durante os preparativos do Brasil para o Mundial de 2006. Erros que o próprio Teixeira admitiu que cometeu na condução da presidência da CBF.

O dirigente citou a badalação entre jogadores e torcedores em Weggis, cidade suíça onde a seleção realizou o período final de preparação para o Mundial de 2006 e onde alguns atletas da seleção foram flagrados até em uma noitada, apenas como um dos problemas que prejudicaram o Brasil.

“Eu mesmo faço um mea-culpa pelos problemas que vivemos em 2006, mas o problema não foi só Weggis. Weggis foi uma justificativa para tudo o que aconteceu. Depois de Weggis, tivemos uma preparação enorme na Alemanha até o jogo contra a França (que eliminou o Brasil da Copa). Não adianta a gente querer tapar o sol com a peneira. O problema foi também Weggis. Houve falta de grupo, falta de sensibilidade, de empenho dos jogadores, de comando da comissão técnica e da presidência”, admitiu Teixeira.

Agência Estado

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Estamos na Copa

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Primeira chamada. Destino: África do Sul. Os argentinos rezaram, pediram ajuda divina antes da partida. Nada adiantou. Os deuses do futebol são brasileiros. Com direito a aplausos dos torcedores hermanos e gritos de “olé” dos brasucas, o Brasil carimbou o passaporte para a Copa do Mundo de 2010 neste sábado, em Rosário, com uma atuação de gala, que misturou talento e frieza. Sem cair na provocação e no clima de guerra da torcida, a seleção venceu a Argentina por 3 a 1 e garantiu uma das quatro vagas sul-americanas para o Mundial com três rodadas de antecedência devido à derrota do Equador por 2 a 0 para a Colômbia. Luís Fabiano, autor de dois gols, assumiu a artilharia das eliminatórias com nove, superando o boliviano Botero, que tem oito. O zagueiro Luisão fez o outro gol brasileiro. Dátolo descontou. Com o resultado, a Argentina ficou em uma situação delicada. Em quarto lugar com 22 pontos, ainda vai enfrentar Paraguai e Uruguai fora de casa nos três jogos que restam na competição.

Dunga conquistou a terceira vitória sobre os argentinos desde que assumiu a seleção brasileira, em 2006. E o Brasil confirmou a superioridade nesta década. Foram dez duelos, com seis vitórias brasileiras, dois empates e duas derrotas. Além disso, acabou com duas enormes invencibilidades dos nossos hermanos. Eles não perdiam uma partida em casa há 41 jogos. E foi a segunda derrota da Argentina como mandante na história das eliminatórias em exatas 50 partidas. A outra havia sido para a Colômbia, em 1993, por 5 a 0.

Na próxima quarta-feira, o Brasil encara o Chile, em Salvador, em um jogo festivo, que vai servir para comemorar a classificação. A Argentina vai até Assunção para enfrentar o Paraguai.
 
A vaga para a Copa do Mundo premiou um momento abençoado da seleção brasileira. A equipe comandada por Dunga está invicta há quase 15 meses. Desde então, foram 18 jogos, com 14 vitórias e quatro empates. O Brasil vem de dez vitórias consecutivas: Peru, Uruguai, Paraguai e Argentina nas eliminatórias; Egito, Estados Unidos (duas vezes), Itália e África do Sul pela Copa das Confederações; e o amistoso contra a Estônia.

Diego Maradona, que foi um velho freguês dos brasileiros como jogador, manteve a tradição também como técnico. Com a camisa argentina, ele enfrentou seis vezes o Brasil e só conquistou uma vitória. Foram três triunfos brasileiros e dois empates. Após assumir a seleção em outubro do ano passado, substituindo Alfio Basile, Maradona tem três derrotas e seis vitórias em nove partidas.

Com os três gols contra os argentinos, a seleção chegou aos 100 na era Dunga. São ainda 33 vitórias, dez empates e quatro derrotas. Luis Fabiano é o artilheiro neste período, com 19 gols.

Baile brasileiro no primeiro tempo

O clima hostil no Gigante de Arroyito foi notado antes da partida. Uma bomba foi atirada no goleiro Julio César quando ele fazia o aquecimento perto da torcida argentina. O susto foi grande, mas ainda bem que não passou disso. Pouco depois, quando os jogadores reservas do Brasil se dirigiam para o banco, uma garrafa de água foi jogada em direção a eles pelos torcedores. Não acertou ninguém. Dunga pegou o objeto com tranquilidade do chão e o entregou a um representante da Conmebol, que levou a garrafa até o quarto árbitro.

Kaká deu o primeiro toque na bola. Mas foi a Argentina quem começou a mil por hora. A seleção arriscava ao deixar Messi com uma certa liberdade no meio-campo. Mas o entusiasmo dos nossos hermanos não refletia em boas jogadas. O Brasil, assustado, também não criava e procurava esfriar a partida.

O primeiro lance de perigo aconteceu aos 12 minutos. Messi recebeu livre na entrada da área e chutou no ângulo direito de Julio César. O goleiro só observou a bola sair muito perto da trave. Kaká passou, então, a pedir com gestos para a seleção brasileira marcar mais à frente. Mas o problema era que Messi continuava livre. Aos 17, ele deu uma arrancada, passou por quatro brasileiros e foi travado na hora do chute por Maicon. Foi por pouco. O Brasil estava acuado em campo. Em um mesmo lance, Lúcio e Kaká receberam cartão amarelo. Os dois, com isso, estão fora da partida contra o Chile, na próxima quarta-feira, em Salvador. Assim como Luis Fabiano, que pouco depois também foi advertido pelo árbitro.

Mas a seleção brasileira tem estrela. Luis Fabiano sofreu uma falta na intermediária. Elano cobrou para a área e Luisão, livre de marcação, cabeceou no canto esquerdo de Mariano Andujar. Brasil 1 a 0, aos 24 minutos. Foi o segundo gol do zagueiro em cima dos argentinos. Em 2004, na final da Copa América, o brasileiro também havia feito um de cabeça. E o gol saiu justamente na jogada mais ensaiada por Dunga nos treinos.

O jogo esquentou. Após uma falta em Kaká, Mascherano foi para cima de Robinho. O árbitro Oscar Ruiz chamou os dois. E deu uma bronca no brasileiro, que pouco antes havia pedalado em uma jogada na lateral. O atacante não ficou nada feliz com o questionamento. Alegou que estava tentando o drible.

Mas a seleção respondia na bola. Kaká foi até a linha de fundo e tocou para Maicon. O lateral chutou rasteiro. Mariano Andujar espalmou para o meio da área e Luis Fabiano, com toda tranquilidade, só tocou para o fundo da rede. Brasil 2 a 0, aos 30 minutos. Na comemoração, os jogadores brasileiros chutaram a bola para o meio da torcida argentina, que ficou calada. Foi o oitavo gol do Fabuloso.

Com a vantagem, os barulhentos torcedores brasileiros começaram a fazer a festa. Logo veio o grito de “ei, ei, ei, Maradona é nosso rei” em ironia ao ídolo e técnico local. Em seguida, o tradicional “mais um, mais um”. Julio César fez o primeiro milagre aos 37 minutos. Tevez cruzou para a área, e Maxi Rodriguez chegou tocando rasteiro. Com os pés, o camisa 1 evitou o gol. A resposta veio em uma outra cobrança de falta. Elano cobrou, Luisão e Luis Fabiano fecharam pelo meio e o goleiro Andújar se esticou assustado para evitar o terceiro gol. E o primeiro tempo terminou com o Brasil soberano em campo e os torcedores argentinos em total silêncio. Maradona caminhou para o vestiário preocupado e coçando a cabeça.
 
Golaço de Luis Fabiano fecha o placar

Veio o segundo tempo e as provocações dos torcedores brasileiros continuavam. O grito agora para os argentinos era de “eliminados”. Maradona fez uma substituição no time. Saiu Maxi Rodriguez e entrou Aguero, genro do treinador. Nada adiantou. A Argentina continuava com a maior posse de bola, mas não tinha criatividade para chegar ao gol brasileiro. O chute de Véron na arquibancada (a bola passou por cima da proteção que existe atrás do gol) retratava bem como estava a partida.

Mas aos 19 minutos, Datolo acertou uma bomba de fora da área. Um chute de muito longe, cruzado, que entrou no ângulo esquerdo de Julio César. O goleiro brasileiro, que ainda tocou na bola, nada poderia fazer. A Argentina diminuía e incendiava, novamente, a partida: 2 a 1. Maradona, que não parava de roer as unhas, beijou um crucifixo que levava no pescoço. Tinha fé na virada. Tudo em vão.

A resposta veio em grande estilo, três minutos depois. Kaká arrancou no contra-ataque e deu um passe perfeito para Luis Fabiano. O Fabuloso, com toda categoria, tocou por cima do goleiro Andujar. Brasil 3 a 1. Foi o nono gol do atacante, que assumiu a artilharia das eliminatórias. Na comemoração dos jogadores reservas, os argentinos jogaram uma pedra para o campo, que acertou Juan. Ele caiu no chão e foi carregado pelos companheiros para o banco. A comissão técnica da seleção ficou revoltada. Américo Faria pegou a pedra e levou até o quarto árbitro.

O jogo seguiu. Mas a Argentina se entregou. Maicon chutou cruzado e Ramires, de carrinho, quase marcou o quarto. O meia, que havia entrado na partida, chegou atrasado no lance. Dunga, então, chamou Adriano para entrar no lugar de Luis Fabiano. A torcida brasileira foi à loucura e começou a gritar “o Imperador voltou”. Conhecido como carrasco dos argentinos, o atacante entrou em campo. Mas a sua entrada serviu apenas para deixar os argentinos ainda mais assustados. O Brasil estava mais uma vez garantido na Copa do Mundo.

Por Leandro Canônico e Thiago Lavinas, Globoesporte.com/Foto: editoria de Arte: Globoesporte.com

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Seleção no Piauí?

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Uma equipe liderada pelo Governador do Estado do Piauí Wellington Dias e pelo presidente da FUNDESPI (Fundação dos Esportes do Piauí) está no Rio de Janeiro para negociarem dois importantes eventos.

Um é a reafirmação e candidatura oficial da litorânea cidade de Parnaíba para enfim ser sub-sede da Copa de 2014. Projetos foram levados e muita, muita fé e boa vontade.

A outra é o projeto de pedido para que Kaká, Julio César e Cia. joguem a partida válida pelas eliminatórias em solo piauiense, contra a Venezuela, em outubro.

Um sonho antigo, já que a última vez em que a seleção sentiu o “calor” piauienese foi há 13 anos, quando venceu a Lituânia, diante de 41.131 pessoas.

O estádio Albertão passou por uma série de reformas e adequações ao Estatuto do Torcedor.

O Piauí aguarda a volta da Canarinho, e conta com a força do Papai do Céu e do papai Alfredo Nunes, ex-dirigente piauiense na CBF.

Por: Renan Morais, para o BLOG Futebol Nordestino

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Brasil faz a final com os Estados Unidos

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danielalves.jpgNão foi fácil vencer as vuvuzelas, a bênção de Nelson Mandela e, principalmente, Joel Santana. A seleção brasileira sofreu para fazer 1 a 0 na África do Sul, nesta quinta-feira, em Joanesburgo. As 48.049 pessoas que foram ao Ellis Park viram os “Bafana Bafana” dominarem parte do jogo, mas a eficiência do time de Dunga prevaleceu e o Brasil vai enfrentar os Estados Unidos na final da Copa das Confederações , domingo, graças a um gol de Daniel Alves de falta aos 42 do segundo tempo. No apito final, a torcida local reconheceu o bom trabalho de sua equipe e aplaudiu os comandados de Joel Santana.

Joel afirmou antes do jogo que não deixaria os donos da casa na retranca. No início, não foi isso que aconteceu: a África do Sul se fechou lá atrás e conseguiu segurar os brasileiros. Mas os “Bafana” gostaram do jogo, foram para o ataque e tiveram boas oportunidades de marcar. O contra-ataque da seleção brasileira pouco funcionou e o gol só saiu nos minutos finais em cobrança de falta, quando a torcida já esperava prorrogação. Daniel Alves havia entrado no lugar de André Santos, lateral-esquerdo, pouco antes.

Enquanto o futebol brasileiro vive polêmica de racismo por causa das acusações na partida entre Cruzeiro e Grêmio, na Libertadores, Brasil e África do Sul deram um bom exemplo nesta quinta. Antes de a bola rolar, o capitão Lúcio leu uma mensagem contra o preconceito racial no microfone, assim como Mokoema, capitão dos donos da casa. Na tribuna de honra, o presidente do país, Jacob Zuma, viu o confronto ao lado de Joseph Blatter, presidente da Fifa.

Esta foi a terceira partida entre Brasil e África do Sul, todas em Joanesburgo. Duas vitórias brasileiras: 3 a 2, em 1996, e 3 a 1, um ano depois, em amistosos. Os sul-africanos enfrentam agora a Espanha, também no domingo, pela disputa do terceiro lugar.

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Melhores momentos de Brasil 3 x 0 Itália

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Vale à pena ver de novo. O Brasil atropelou a Itália por 3 a 0, pela Copa das Confederações e despachou a Azzurra., atual campeã mundial.

Os gols brasileiros foram marcados do primeiro tempo. Luís Fabiano marcou duas vezes e Dossena marcou contra num contra-ataque de Robinho.

O adversário do Brasil na semifinal seá a África do Sul, seleção dirigida pelo técnico brasileiro Joel Santana. A outra semifinal reunirá Espanha e Estados Unidos.

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