Afonso Manoel destaca apoio a Madeira no SDD

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O vereador Afonso Manoel (SDD), anunciou sua filiação ao Solidariedade e declarou apoio a pré-candidatura de prefeito do ex-juiz Carlos Madeira. De acordo com o parlamentar, “o melhor pré-candidato a prefeito de São Luís é Carlos Madeira”. 

Na oportunidade, Afonso Manoel ainda afirmou: “Eu quero agradecer ao presidente Simplício e o nosso pré-candidato a prefeito, Madeira, da forma carinhosa que fomos recebidos no partido”. O parlamentar ainda argumentou que o ex-magistrado é o nome mais preparado para assumir a Prefeitura de São Luís.

De acordo com Afonso Manoel, “Madeira é o mais preparado entre os pré-candidatos e ele vai surpreender na disputa eleitoral. O melhor para São Luís, está bem claro, chama-se Madeira. Vou lutar com todas as forças ao lado da minha esposa, Helena Duailibe, em favor da pré-candidatura de Madeira”, anunciou.

O parlamentar ainda afirmou que vai retribuir com muito empenho e votos, a acolhida que recebeu no Solidariedade. Afonso Manoel informou que estará irmanado com Madeira em busca de votos para alcançar uma votação expressiva na disputa pela Prefeitura de São Luís.

Afonso Manoel tem uma vasta experiência política. Já disputou a Prefeitura de São Luís em 1996 e foi candidato a vice-prefeito em 2012. Foi eleito o deputado estadual, o mais bem votado do Maranhão em 2006, reelegeu-se em 2010 e 2016 foi eleito vereador pela primeira vez.

A seu favor, Afonso Manoel também tem a forte penetração que tem no segmento católico e também no ramo empresarial, uma vez que ele foi presidente da Associação Comercial do Maranhão e da Câmara de Dirigentes Lojistas na década de 90, além de ter sido diretor do Grupo Lusitana.

A esposa de Afonso Manoel, a deputada estadual Helena Duailibe está filiada ao Solidariedade e compõe a bancada do partido na Assembleia Legislativa ao lado de Fernando Pessoa e Rildo Amaral.

Coronavírus – O vereador de São Luís também falou que no momento o foco está nas busca de soluções para resolver, o problema do coronavírus que vem abalando o mundo, o Brasil e o Maranhão naturalmente.

Páscoa – Afonso Manoel aproveitou para desejar uma Feliz Páscoa a todos e crê que após a celebração do Cristo ressuscitado, boas notícias vão chegar no que diz respeito ao coronavírus, e que a população ludovicense vai superar esse momento de dificuldade.

Foto: Divulgação

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Educação em casa: oportunidades e desafios

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Por Felipe Camarão

Há mais de 20 dias, estou em casa com minha esposa e filhas. Mesmo sendo pais devotados à educação delas, nunca foi tão importante nossa presença, bem como o carinho e atenção a Alice e Júlia. Assim como eu e minha esposa, muitos pais estão tendo a oportunidade de conviver mais com seus filhos, nesta quarentena, mas é fundamental identificar qual o nosso papel, sobretudo para garantir que o processo formativo e de aprendizagem continue neste momento de isolamento social. Ressalta-se que essa ação deve ser contínua e deve perdurar, mesmo após esse período.

Na última semana, uma das mais renomadas especialistas em educação do país e, quiçá, do mundo, Cláudia Costin, em seu artigo, na Folha, leitura que recomendo a todos os educadores, reforçou uma recomendação imprescindível para esse tempo e que vem sendo realçada pela organização de renome, Todos Pela Educação: “conversemos com as crianças. Explicar o que vivemos e ouvir suas ansiedades e percepções é muito importante para aplainar as tensões”.

Cláudia ratifica um dado que todos nós, educadores e pais, devemos ter, o de que as crianças e os adolescentes são considerados por epidemiologistas como potenciais portadores assintomáticos do COVID-19 e, portanto, podem acelerar ou desacelerar a contaminação em pessoas consideradas do grupo de risco. Neste momento, há 165 países com suas escolas, total ou parcialmente, fechadas, correspondendo a cerca de 90% dos estudantes do planeta, fora da sala de aula, segundo dados de organizações educacionais que atuam em diversas partes do mundo.

Um roteiro publicado, no dia 30 de março, elaborado por Andreas Schleicher e Fernando M. Reimers, de Harvard, para guiar a resposta educacional à Pandemia da COVID-19 e traduzido pelo Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais (CEIPE-FGV), destaca a necessidade da adoção de estratégias para aprender durante o isolamento social, sob pena de graves perdas no processo educativo dos alunos, em decorrência das limitações de aprendizagem sem a presença física do professor. Aponta, ainda, que, entre as questões identificadas como muito desafiadoras pelos países, neste momento de pandemia, estão: assegurar a continuidade do aprendizado acadêmico para os alunos e assegurar apoio aos pais para que possam apoiar o aprendizado dos alunos. Ainda acrescentaria mais um desafio, em se tratando do Brasil, que é garantir o apoio pedagógico, mediado por tecnologias, aos estudantes da Educação do Campo, Quilombola, Indígena e Especial.

Uma situação excepcional e complexa não demanda uma resposta simples, mas, sim, respostas complexas e embasadas. Essas, por sua vez, apesar da necessidade de celeridade, demandam planejamento, ciência, método e disciplina. E esses são os elementos que guiam a equipe educacional do governo Flávio Dino. Notadamente, um estado heterogêneo, como o Maranhão, sempre solicita do poder público respostas que atendam a públicos e necessidades diversas. Assim, com planejamento (ainda que célere), usando evidências científicas, método e muita disciplina, a Rede Pública Estadual está lançando mão de soluções diversas. E quero, nesse aspecto, sublinhar o esforço das equipes da Secretaria de Estado da Educação do Maranhão, das escolas, dos professores, pais/responsáveis e do Conselho Estadual de Educação, na busca das melhores estratégias, a saber: instrumentos pedagógicos não presenciais para as escolas que assim puderem fazer, bem como reorganização do calendário letivo para aquelas unidades cujos estudantes não conseguirem acessar essas ferramentas educacionais e tecnológicas, nesse período.

Ao longo dessas últimas semanas, tenho recebido, de todo o Maranhão, digo, das comunidades escolares localizadas na zona rural e urbana, fotos e vídeos com relatos emocionantes de quem está lutando para que o processo educativo seja realizado de casa, com o apoio dos pais, principalmente. Uma dessas iniciativas veio do Centro Educa Mais Dep. Remy Soares, no município de Presidente Dutra, onde foi desenvolvida uma agenda semanal de estudos com o acompanhamento dos pais, como principais monitores e apoio aos professores nesse processo. “Eu acredito que essa ferramenta nos ajuda a focar mais em nossos estudos e, com o acompanhamento dos pais, pode ajudar, inclusive, no desempenho pessoal”, avaliou a estudante da 2ª série do Ensino Médio, Heulálya Alves, ao falar do monitoramento e auxílio dos pais na aprendizagem. A escola criou grupos de WhatsApp, por se tratar de uma ferramenta popular, para o compartilhamento de informações diárias e contato entre escola e pais. “Os pais, com a agenda semanal de estudos, podem monitorá-los e estimulá-los”. Foi o que argumentou o professor Jarrier Rangel.

O “Todos Pela Educação” vem estimulando, de forma fantástica, por meio da campanha nas redes sociais #ConversarFazBem, que pais aproveitem esse momento de isolamento social para motivar, dialogar e busquem se envolver no processo educativo de seus filhos, contribuindo com as atividades pedagógicas não presenciais. Sobre esse ponto, destaco: aproveitem para ensinar seus filhos, nesse momento, a respeito das tarefas domésticas, valores e princípios para a cidadania, o amor ao próximo, a solidariedade e a contribuição que eles podem dar à sociedade.

Uma coisa é certa. Após a pandemia do COVID-19, a sociedade não será a mesma. Consequentemente, a educação, também, não será a mesma. Como exemplo, temos as tecnologias educacionais que serão realidade e que deverão fazer parte da rotina pedagógica em todas as redes.

Cumpre ressaltar, por fim, que o desafio da aprendizagem, neste momento, é emblemático e urgente, contudo, tão ou até mais relevante, é a situação da aprendizagem pós-pandemia. Como será o retorno dos estudantes para a escola? Enfim, essa e uma série de questões precisam ser debatidas, enfrentadas e serão tratadas em outra oportunidade.

Continuemos irmanados com as famílias para mitigar os impactos da pandemia na vida escolar dos nossos estudantes.

*Felipe Camarão é professor, secretário de Estado da Educação, membro da Academia Ludovicense de Letras e sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

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Prefeitura de Ribamar proíbe acessos às praias

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Desde a última quinta-feira (9), a Prefeitura de São José de Ribamar iniciou uma intensa e ostensiva fiscalização e bloqueio dos acessos às principais praias do município. A ação foi determinada no início da semana, durante reunião comandada pelo prefeito Eudes Sampaio. O objetivo é coibir as aglomerações e, assim, reduzir a curva de contágio da Covid-19.

Participaram das ações, a Guarda Civil Municipal, Polícia Militar e Corpos de Bombeiros.

Barreiras foram montadas para limitar o acesso às praias do Araçagy, Panaquatira, do Meio e Praia de Banho (Sede). Enquanto isso, patrulhas da Guarda Municipal e Polícia Militar circularam pelas praias para garantir o cumprimento dos decretos estadual e municipal, que tratam da proibição da aglomeração e circulação de pessoas no período.

Seguindo dispositivos do decreto do governador Flávio Dino, a prefeitura também passou a fiscalizar o embarque e desembarque no Porto do Barbosa, de onde saem, diariamente, barcos transportando passageiros para cidades vizinhas, que têm acessos pelo mar.

Para o prefeito Eudes Sampaio, a medida pode até parecer rigorosa, mas extremamente necessária. “Os casos de Coronavírus estão crescendo exponencialmente no país, no estado e no nosso município. E por isso precisamos tomar todas as medidas necessárias para minorar esse impacto”, comentou o prefeito.

Boletim da Covid

Neste sábado (11), de acordo com boletim divulgado pelas redes sociais da prefeitura ribamarense, foram confirmados 26 casos da doença, além de 74 suspeitos. Pelo menos 30 já foram descartados e uma pessoa foi curada. Os bairros que registraram pacientes com a doença foram Parque Aracagy, Araçagy, Paraíso das Rosas, Sarney Filho, São Benedito (sede), Cajueiro, Jardim Tropical, Miritiua, Pindaí, Trizidela Da Maioba, Saramanta, Nova Terra e Jardim Turu.

Foto: Divulgação

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Duarte Jr lança campanha para instituições assistenciais

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O deputado estadual Duarte Jr (Republicanos) criou a campanha Mídia Social Solidária para tentar ajudar instituições de assistência a pessoas vulneráveis a obter doações durante a crise provocada pela pandemia de coronavírus. A ideia do parlamentar, que possui quase 100 mil seguidores nas redes sociais, é doar sua audiência para que essas entidades divulguem suas necessidades de doações. Clique aqui e veja o vídeo.

Para Duarte, agora, mais do nunca, é um momento de compartilhar solidariedade. “Sabemos que o isolamento social traz também graves consequências econômicas e que muitas instituições que vivem para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade estão com dificuldades para desenvolver seu trabalho, pois não conseguem arrecadar as doações. Com isso, decidi lançar a campanha Mídia Social Solidária para ajudar nesse momento de pandemia”, disse

A inciativa funciona da seguinte forma: os responsáveis pelas entidades gravam um vídeo de até um minuto falando sobre a instituição, os materiais de que precisam e o público-alvo da ação solidária. O vídeo deve ser gravado com o celular na vertical e enviado para o WhatsApp do deputado (98 99971-7072).

O deputado e sua equipe selecionarão um vídeo que será postado em suas redes sociais. “A internet se torna de extrema importância para fazer com que a informação chegue a um número cada vez maior de pessoas. Assim, eu e milhares de pessoas vamos poder ajudar e formar uma grande rede solidária. Juntos, vamos fazer mais e melhor por aqueles que mais precisam”, destacou.

O lançamento da campanha aconteceu com uma postagem feita pelo deputado na quinta-feira (2) e já houve resposta de várias entidades. O primeiro selecionado a ter sua mensagem divulgada foi o Instituto Inaldo Abreu, que faz ações sociais na capital e no interior do Estado. A entidade solicitou doações de cestas básicas, inclusive para os próprios voluntários que trabalham nas ações do instituto, pois muitos deles são autônomos e perderam suas rendas em função dos problemas econômicos gerados pelo enfrentamento da pandemia. O projeto já deu retorno e o instituto já recebeu doações.

Outro selecionado é o Projeto Castelo das Crianças, que fica no Residencial Maria José Aragão, na Zona Rural de São Luís. Rosa Santos, umas das responsáveis pelo projeto e representante da comunidade, explica que são oferecidas aulas de reforço e alfabetização para crianças do bairro de forma gratuita, mas que, devido à pandemia, muitas famílias estão sem condições de manter suas casas. “Os pais e mães dessas crianças vendem balinhas nos ônibus, na feira, fazem faxina e estão impossibilitadas de trabalhar. Precisamos de ajuda para ajudar essas pessoas, na forma de cestas básicas”, explicou e agradeceu ao deputado pelo espaço e atenção.

Foto: Reprodução

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Política x ciência

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Por José Sarney

Há agora uma novidade na discussão política brasileira. Sumiu a controvérsia e discussão sobre os ismos (comunismo, fascismo, populismo etc.) para, diante da catástrofe do Coronavírus, surgir o grupo dos adeptos dos cientifistas e dos guedistas, ou seja, dos que querem seguir o que determina a OMS (Organização Mundial de Saúde) com o isolamento e daqueles que querem ver o libera geral: todos comprando porque a economia está acima da ciência, isto é, da vida.

O que se discute não é racional. O que está ameaçado não é a economia, é a espécie humana, é a vida, repito. Já disse que quem não vive não compra nem vende.

Este vírus é um inimigo inédito. Tem dois aspectos que intrigam os cientistas, que, no mundo inteiro, estão unidos e cooperando entre si, apoiados em centros de pesquisa com todos os instrumentos disponíveis do saber humano: 1) por que a família dos Coronavírus (que inclui a do resfriado comum) é tão eficaz?; e 2) por que sua doença demora duas semanas incubada e continua se espalhando?

A verdade é que não existe nada confiável que possa enfrentá-lo. A única solução é evitar o contágio, com o isolamento e, fora dele, com o uso de máscara por todas as pessoas. Nenhum remédio, nenhuma vacina apareceu como eficaz. Existem cerca de cinquenta centros de pesquisa, os melhores do mundo, trabalhando dia e noite, e avançaram bastante, mas precisam de algo que não há como superar: TEMPO. Pelo menos um ano para o que chamam fase 1, muito mais para a fase 2, a partir da qual a vacina poderá ser adotada. Os mais avançados são o chinês CanSino, de Tianjin, e os americanos Moderna e Janssen — o governo americano destinou três bilhões de dólares para pesquisa e desenvolvimento da vacina.

A OMS está fazendo o ensaio clínico Solidarity, por um pool de instituições de pesquisa de dezenas de países, para estudar inicialmente quatro tratamentos com remédios já existentes, que podem atacar o vírus: cloroquina e hidroxicloroquina, usados contra malária; combinação de ritonavir com lopinavir, contra HIV; estes dois mais interferon-beta; e remdesivir, um antiviral.

O grande economista Raghuram Rajan, que foi presidente do Banco Central da Índia, fez uma frase que define nosso momento: “Esta crise não perdoa a incompetência.”

Nós, políticos, precisamos refletir sobre o fato de que nenhum dos sistemas e teorias políticas praticados na História foi capaz de fazer, pela Humanidade, o que fez a ciência. Nenhum político pode ser igualado a Fleming, que descobriu a penicilina e possibilitou o desenvolvimento dos antibióticos, que curam as infecções e aumentaram a perspectiva de vida do homem. O que não dizer de Sabin, que descobriu a vacina contra a paralisia infantil, de Pasteur, de Madame Curie, de Koch e de tantos e tantos outros!

A solução é a vacina. Até lá ficarmos em casa e lamentar não termos aprendido a fazer crochê.

Coluna do Sarney

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Maranhão registra 398 casos e 24 mortes por covid-19

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou maus 54 novos casos positivos de Covid-19 no Maranhão.

De acordo com o dado, sobe para 398 o número de casos positivos, sendo 24 óbitos. A SES registra, ainda, 65 pessoas recuperadas.

Atualmente, 17 municípios têm casos confirmados de COVID-19 no Maranhão. São eles: São Luís (333), Vitória do Mearim (1), São José de Ribamar (26), Viana (1), Imperatriz (10), Açailândia (1), Timon (2), Santa Inês (1), São Benedito do Rio Preto (1), Raposa (2), Urbanos Santos (1), Cajapió (1), Colinas (1), Paço do Lumiar (14), Cantanhede (1), Chapadinha (1) e Cachoeira Grande (1).

A SES confirma mais três óbitos. Trata-se de mulher, de 76 anos, com quadro de hipertensão; mulher, de 80 anos, com quadro de hipertensão e diabetes e mulher, de 68 anos, com histórico de doença reumatologica. Todas residentes em São Luís. Neste momento, a SES registra 24 óbitos, sendo 22 em São Luís e dois em Paço do Lumiar.

Foto: Reprodução/SES

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Decreto mantém suspensão de atividades em São Luís

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Novo decreto editado neste sábado (11) pelo governador Flávio Dino mantém a suspensão do comércio e dos serviços não essenciais na Ilha de São Luís até o dia 20 de abril. A medida foi tomada porque nessa região estão 94% dos casos confirmados de coronavírus e 100% das mortes causadas pela doença no Estado.

Além disso, a fiscalização será intensificada, com a possibilidade do chamado lockdown, ou seja, o bloqueio total de atividades, na hipótese de crescimento acelerado de casos.

Nas cidades onde não há registro de casos ou existe uma quantidade muita reduzida, os prefeitos poderão permitir atividades econômicas, desde que observadas restrições e orientações sanitárias. 

Ou seja, cada prefeito deverá avaliar a situação, diante da realidade local, e adotar as regras pertinentes – sempre seguindo as orientações e normas sanitárias. 

Se o prefeito de determinado município não editar nenhum ato acerca das atividades que podem continuar, estarão valendo as restrições previstas no decreto do Governo do Maranhão. Ou seja, o comércio e os serviços não essenciais continuarão suspensos na cidade

Se houver aumento de casos em alguma região, o Governo do Estado poderá, a qualquer momento, editar novas normas restritivas. 

Bancos e lotéricas

De acordo com o decreto, os bancos e lotéricas terão 72 horas para implantar medidas a fim de evitar aglomerações, tanto dentro como na porta das agências. 

Também será necessário o uso de equipamentos de proteção individual pelos funcionários, podendo ser máscaras laváveis ou descartáveis. Os bancos deverão organizar filas e manter distância de pelo menos dois metros entre clientes.

Essas medidas foram tomadas após o Supremo Tribunal Federal dar aval, nesta semana, para que os Estados adotem esse tipo de regra. O Governo do Maranhão já havia enviado ofício ao Banco Central pedindo providências nesse sentido – uma vez que a regulação bancária é de responsabilidade do Governo Federal –, mas não havia obtido resposta. 

“Os bancos não estão tomando providências para organizar o fluxo de pessoas para ter acesso às suas agências. Estou determinando que o façam, sob pena de fiscalização e sanções previstas na legislação sanitária”, afirma o governador Flávio Dino.

Aulas e viagens

O decreto também mantém até o dia 26 de abril a suspensão das aulas em todo o Maranhão e das viagens interestaduais de ônibus. Ou seja, os ônibus que saem e entram no Maranhão, com exceção de áreas como Timon-Teresina, na qual muitas pessoas residem numa cidade e trabalham em outra. 

Veja o que pode e o que não pode funcionar na Ilha de São Luís e nas cidades onde não houver novos atos editados pelos prefeitos:

NÃO PODEM FUNCIONAR
– Atividades que impliquem aglomeração de pessoas em espaços públicos
– Academias, shopping centers, cinemas, teatros, bares, casas noturnas, restaurantes, lanchonetes, centros comerciais, lojas, salões de beleza e estabelecimentos similares
– Visitas a pacientes com suspeita de infecção ou infectados por coronavírus, tanto na rede pública como na particular
– Atracação de navio de cruzeiro vindos de estados ou países com circulação confirmada do coronavírus 

PODEM FUNCIONAR
– Hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias, óticas e demais estabelecimentos de saúde
– Mercado, supermercados e venda de alimentos
– Delivery, drive thru e retirada no local de bares, restaurantes, lanchonetes, depósito de bebidas e similares
– Clínicas, consultórios e hospitais veterinários, pet shops e lojas de produtos agropecuários
– Lojas de material de construção
– Borracharias, oficinas e serviços de manutenção e reparação de veículos
– Restaurantes e pontos de parada e descanso, às margens de rodovias, para caminhoneiros
– Dedetizadoras
– Postos de combustíveis, venda de gás e serviços de transmissão e distribuição de energia 
– Coleta de lixo e serviços funerários
– Serviços de telecomunicações
– Segurança privada e imprensa
– Distribuição e a comercialização de álcool em gel e produtos de limpeza, bem como os serviços de lavanderia
– Serviços relativos ao tratamento e abastecimento de água
– Atividades internas das instituições de ensino visando à preparação de aulas para transmissão via internet

Em todos os estabelecimentos autorizados a continuar funcionando, é necessário adotar:
– Distância de segurança entre as pessoas
– Uso de equipamentos de proteção individual, podendo ser máscaras laváveis ou descartáveis
– Higienização frequente das superfícies
– Álcool em gel e/ou água e sabão para clientes e funcionários

Veja aqui o novo decreto

Foto: Divulgação

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Renascença e Calhau lideram bairros com Covid-19

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Os bairros Renascenças e Calhau lideram o ranking dos casos registrados do novo coronavírus em São Luís e Região Metropolitana. De acordo com o boletim da Secretaria de Saúde, divulgado ontem (10) à noite, o Renascença tem 23 casos e o Calhau 22 casos.

A lista dos cinco bairros com maior número de casos é completada pelo Turu (17 casos), Ponta D’Areia (13 casos) e Bairro de Fátima (10 casos).

De acordo com o último boletim, o Maranhão já confirmou 344 casos positivos, sendo 21 óbitos. A SES registra, ainda, 54 pessoas recuperadas.

Veja a lista completa:

23 casos – Renascença

22 casos – Calhau

17 casos – Turu

13 casos – Ponta D’Areia

10 casos – Bairro de Fátima

9 casos – Bequimão, Cohatrac I, II, III, IV e Primavera-Cohatrac

8 casos – Cidade Operária

6 casos – Araçagy, Centro, Cohama, Conjunto Habitacional Vinhais, Monte Castelo e Vila Embratel

5 casos – Coroadinho

4 casos – Ponta do Farol

3 casos – Alto Turu, Anjo da Guarda, Bela Vista / Primavera I (Cohajap), Cohafuma, Conjunto Dom Sebastião / Vila dos Nobres / Pq. Dos Nobres / Parque Timbira, Liberdade, Maracanã e Maranhão Novo

2 casos – Alemanha, Angelim, Bom Jesus, Centro (São José de Ribamar), Chácara Brasil, Cruzeiro do Anil, Forquilha, Jaracaty, Jardim das Margaridas / Parque Aurora / Planalto Anil I, II, III, Jordoa, Olho D’água, Parque Amazonas, Parque Vitória, Planalto Vinhais II, Quitandinha / Vinhais I / Vinhais II, São Francisco e São Marcos.

1 caso – Anil, Apicum, Aurora, Camboa, Cantinho do Céu / Conjunto Manoel Beckman, Caratatiua, Cohab Anil I, Conjunto São Marcos, Ipem São Cristóvão/Conjunto São Carlos, Jardim América, Jardim Eldorado, Jardim São Cristóvão / Conjunto Juçara / Conjunto Penalva, João de Deus, Lira, Nova Terra, Pindaí, Pindorama, Planalto Turu II, Radional, Recanto dos Vinhais, Retiro Natal, Ribeira, Sacavém, Santo Antonio, São Benedito, Sá Viana, Tirirical, Vila Ariri, Vila Isabel Cafeteira, Vila Operária, Vila Sarney Filho e Vila Sarney Filho II.

Foto: Divulgação

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Albérico entrega cestas básicas em Barreirinhas

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A Prefeitura de Barreirinhas iniciou esta semana a distribuição de 550 cestas básicas emergenciais a pessoas em situação com necessidade por conta da enchente que atingiu a cidade e do avanço da pandemia do novo coronavírus.

A Secretaria de Turismo entregou 384 cestas aos desempregados do setor turístico, particularmente atingido pelas restrições de circulação impostas no momento. A Secretaria de Assistência Social distribuiu 152 cestas para os catadores do Lixão e os ambulantes inscritos na associação.

O prefeito Albérico Filho já havia iniciado a campanha na terça-feira (7), quando entregou 34 cestas a famílias necessitadas que tinham sido realojadas depois de alagamento.

Na ocasião, o prefeito enfatizou o dever moral de se dar apoio aos mais fragilizados, destacando que o momento pelo qual passamos requer de nós o melhor que pudermos ser no cuidado conosco e atenção ao outro.

São previstas a entrega de mais 500 cestas para próxima semana. Elas serão distribuídas a famílias em situação de emergência que constem nas listas e cadastros gerenciados pela Secretaria de Assistência Social.

Foto: Divulgaçào

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A hora dos bancos se coçarem

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Por Adriano Sarney

Nenhum setor da economia brasileira e mundial é mais lucrativo do que o bancário. São bilhões de dólares de lucro por trimestre, principalmente após o boom do crédito fácil vivido na última década. Os bancos são mais do que empresas, são instituições que, de tão grandes, não podem quebrar para “não prejudicar o sistema financeiro e a segurança nacional”. Entretanto, nesse momento de crise na saúde, mas também nas áreas sociais e econômica, as instituições financeiras não podem permanecerem alheias, todas devem dividir a dose de sacrifício em prol do coletivo. Com seu alto grau de alavancagem e volume de capital, esse setor é capaz de absorver parte do impacto econômico causado na crise atual.

Segundo a Economatica, o lucro líquido apenas dos 4 maiores bancos do Brasil (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Santander) foi de R$ 81,5 bilhões em 2019 ante R$ 69,1 bilhões em 2018, um crescimento de 18%. Com efeito, é impossível o cidadão não deixar parte de sua renda para os bancos, seja em forma de taxas, juros ou serviços. Até mesmo nos investimentos que não rendem quase nada e que se paga uma alta taxa de administração, os bancos ganham bastante ao emprestar à juros o dinheiro do poupador para terceiros.

Na última década, os empréstimos bancários para pessoas físicas e empresas explodiram, assim como o nível de endividamento. Um dos principais motores de crescimento da economia após a crise financeira de 2008 foi a expansão da política de crédito, dos financiamentos a juros elevados e descolados da realidade econômica das pessoas e das atividades empresariais. Os bancos bombaram! Agora com a população endividada e carecendo de liquidez para custear o seu dia a dia, é hora dos bancos exercerem uma compensação social e, sobretudo, emergencial.

É inconcebível que algumas instituições financeiras ainda pensem somente em lucrar a qualquer custo durante a crise em que vivemos. Em reunião extraordinária remota da Frente Parlamentar em Defesa da Micro e Pequena Empresa (FPME), a qual eu coordeno, discutimos a insistência dos bancos em cobrar altos spreads bancários para o repasse dos recursos federais emergenciais de R$ 40 bilhões às pequenas empresas. Fato este que encareceria o crédito, que deveria ser uma “ajuda”, para quem está em crise. Como se também não bastasse a lógica “antiga” de análise de crédito que está sendo aplicada pelas instituições financeiras restringindo crédito as empresas e pessoas físicas que apresentam risco de inadimplência. E quando não restringem, quanto maior o risco de inadimplência, maior os juros cobrados. Qual a empresa ou cidadão na situação em que estamos não aumentou seu risco de inadimplência? Os bancos precisam buscar alternativas e não empossar a liquidez disponibilizada por medidas recentes do Banco Central. A sua aversão ao risco e alta seletividade precisam ser revistas. O Banco Central não criou incentivos a concessão de crédito com o objetivo de injetar liquidez apenas aos ótimos pagadores (grandes empresas). Eles precisam entender que, pelo bom senso, estamos vivendo um novo paradigma.

Algumas iniciativas dos bancos de renegociação e postergação dos pagamentos estão sendo praticadas. Nào é o suficiente! Os bancos são ótimos em cobrar. Agora é hora deles mostrarem que também são ótimos de conceder crédito. Não empossar a liquidez! Não ficar sentado em cima do capital. Precisam criar novas linhas de crédito direcionadas aos mais necessitados. Caso contrário, a espiral viciosa da depressão que estamos vivendo poderá colocá-los de frente com a situação de que nem as grandes empresas pagarão com os seus empréstimos. Em tempos como os de hoje em dia, os todos devem colocar as mãos na consciência e exercer sua compensação/contribuição social dos tempos que não existem mais… pelo menos por enquanto!

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