Divulgação isolada dificulta dados sobre oferta de leitos

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A falta de unificação nos dados sobre leitos para a Covid, na Região Metropolitana de São Luís tem dificultado a compreensão de todos sobre a real oferta de leitos de UTI e leitos clínicos disponíveis na Região Metropolitana de São Luís.

Atualmente, os números divulgado pela Secretaria de Saúde do Maranhão dizem respeito apenas à rede estadual em suas unidades em São Luís, duas em São José de Ribamar (UPA Araçagi e Parque Vitória) e uma em Paço do Lumiar (UPA do Maiobão). Segundo o governo, são disponibilizados 211 leitos de UTI e 566 leitos clínicos.

Mas, nesses dados não estão incluídos os leitos na rede municipal em São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, o que de certa forma distorcem os números em relaçào à oferta de leitos na Grande São Luís.

Em São Luís, segundo o secretário Lula Fylho, a oferta é de 80 leitos no Hospital Universitários (40 de UTI e 40 leitos clínicos) e outros 53 leitos no Hospital da Mulher (10 em UTI e 43 leitos clínicos).

Em São José de Ribamar, a Prefeitura informou que possui 12 leitos clínicos na rede municipal que não existem leitos de UTI para a Covid-19.

A Prefeitura de Raposa disse que não possui leitos exclusivos para a Covid-19, mas que foi instalada uma sala de isolamento para que os pacientes suspeitos fiquem até o deslocamento para são Luís e que uma Unidade de Saúde está na fase final de adaptação de um ala exclusiva para o atendimento de casos da Covid.

O secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula afirmou que já tentou a divulgação de números unificados, mas tem encontrado certa dificuldade no repasse das informações pelos municípios.

O secretário de São Luís, Lula Fylho disse que todos os dias repassa os dados por volta de 19h à Comunicação do Município e que concorda que seria importante a divulgação dos dados unificados, uma vez que estamos falando da Região Metropolitana.

O Blog do Zeca Soares não conseguiu as informações com a Prefeitura de Paço do Lumiar

Foto: Divulgação

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Governo divulga o que abre após o fim do lockdown

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O governo do Maranhão divulgou uma lista de atividades que voltarão a funcionar nesta segunda-feira (18), com o término do lockdown, após 13 dias, na Região Metropolitana de São Luís, quando retornaremos à situação de isolamento social, inclusive com a abertura dos acessos à Ilha pela BR-135 e Terminal do ferry boat.

Segundo o governo, essas atividades funcionarão pelo menos até a próxima quarta-feira (20), quando serão anunciadas novas medidas pelo governador Flávio Dino.

Voltarão a funcionar, além das atividades consideradas como serviços essenciais como hospitais, clínicas, farmácias, óticas, laboratórios, mercados, mercadinhos, coleta de lixo, postos de combustíveis, as lojas de tecidos, delivery de bar, restaurante, lanchonete, depósito de bebidas e similares; Drive thru ou retirada no local desses mesmos estabelecimentos; serviço de entrega e retirada de lavanderias; oficinas e venda de material de construção.

Devem permancer fechados: academias, shopping centers, cinemas, teatros, bares, casas noturnas, restaurantes, lanchonetes, salòes de beleza e lojas. Visitas a pacientes suspeitos ou contaminados com o coronavírus.

As regras, segundo o governo são obrigatórias para a Ilha de Sào Luís. Em cidades com poucos casos, os prefeitos podem liberar as atividades.

Foto: Divulgação

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Braide sugere uso de leitos da Santa Casa para Covid

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O deputado federal Eduardo Braide (Podemos) sugeriu ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e ao governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) que ampliem a oferta de leitos exclusivos para o combate ao novo coronavítus na Regiào Metropolitana de São Luís utilizando o hospital Santa Casa de Misericórida. Clique aqui e veja o vídeo.

Segundo Braide, na Santa Casa, em São Luís podem ser instalados imediatamente, mais 11 leitos para UTI e outros 60 leitos clínicos, o que ajudaria muito neste momento de colapso do sistema de Saúde Pública.

“Governador e prefeito, não percam mais tempo, usem a Santa Casa e ajudem a salvar vidas”, afirmou.

Eduardo Braide disse em um vídeo que já destinou, por meio de emendas parlamentares ao governo do Maranhão, quase R$ 2 milhões e mais R$ 1 milhão, à Prefeitura de São Luís, para o combate ao avanço da Covid-19. O dinheiro que, segundo Braide já na conta.

Foto: Agência Câmara

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Após beirar colapso, taxa de leitos para Covid cai no MA

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A situação de ocupação de leitos de UTI e de leitos clínicos para a Covid-19 no Maranhão teve uma queda neste sábado (16), após beirar o colapso na última sexta-feira (15), segundo boletim da Secretaria de Saúde do Maranhäo.

Na Região Metropolitana de São Luís, a taxa de ocupação de leitos de UTI para a Covid que chegou a 98,01 por cento, caiu para 93,31 por cento. Dos 211 leitos disponíveis estão ocupados 199, restando 12 leitos livres.

A taxa de leitos clínicos que era de 94,45, também baixou oara 87,99. Estão ocupados 498 dos 566 leitos, estando liberados 68 leitos.

Em Imperatriz, a taxa de ocupação de leitos de UTI para a Covid que era de 84,38 por cento, agora é de 81,86 por cento. Dos 35 leitos disponíveis estão ocupados 29, restando apenas 6 leitos.

A taxa de leitos clínicos se mantém em 66,67 por cento. Estão ocupados 44 dos 66 leitos, estando livres ainda 22 leitos.

Nas demais regiões do Maranhão, a taxa de ocupação que vinha em crescente, caiu pelo terceiro dia consecutivo. A ocupação que era de 78,29 por cento, fechou ontem em 71,11por cento. Dos 90 leitos, 64 estão ocupados, estando 26 livres.

A taxa de leitos clínicos aumentou caiu de 60,00 para 54,15 por cento. Dos 277 leitos, 1150 estão ocupados, restando 127 leitos livres.

Foto: Reprodução/SES

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SES abre leitos no hospital de campanha em Açailândia

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O governo do Maranhão entregou, neste sábado (16), o primeiro hospital de campanha no estado que fica em Açailândia e foi instalado em parceria com a empresa Vale para atender pacientes com o novo coronavírus em Açailândia e toda a Região Tocantina.

Segundo o secretário Carlos Lula, o hospital tem a capacidade de 60 leitos. Os primeiros 20 leitos já estão em funcionamento.

“Inauguramos o Hospital de Campanha em Açailândia e tomamos medidas de enfrentamento em Imperatriz. Permanecemos precisando da ajuda de todos”, disse Carlos Lula.

“Há preocupação diante da fragilidade da porta de entrada dos nossos municípios. Mas hoje nossa atenção está voltada para o interior”, acrescentou Lula.

O governador Flávio Dino agradeceu a parceria com a Vale e anunciou a entrega, neste domingo (17), do hospital de campanha em São Luís.

Primeiros leitos do hospital de campanha de Açailândia foram entregues ontem. Agradeço à empresa Vale pela parceria. E o hospital de campanha de São Luís será entregue amanhã.

Foto: Reproduçào

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Uma escolha sem Sofia

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Por José Sarney

Estamos diante de uma ameaça sempre temida ao futuro da humanidade: as doenças desconhecidas. Ao longo da história dos seres vivos que habitaram o nosso planeta, milhões de espécies já desapareceram. Para citar o episódio mais fascinante, citemos os dinossauros, que em teoria foi provocada por um meteoro gigante que caiu no Golfo do México, transformando a atmosfera, devastando todo o planeta e levando de roldão quase toda a vida, extinguindo muitas espécies, inclusive as mais bem-sucedidas entre elas, as dos gigantessauros. Mas nada nos diz que não tenha sido uma doença dessas.

O gênero “homo” foi o mais bem-sucedido entre os mamíferos, embora seja recente, três milhões de anos, o que é nada no tempo cósmico.

Já venceu várias pandemias, resistindo a todos e, há setenta mil anos, se tornou sapiens sapiens esse a quem Deus escolheu dando-lhe consciência e fala. E ainda lhe deu capacidade de dominar o saber das coisas, defender-se delas e, através da ciência, poder salvar-nos.

Estamos diante de um desafio inédito. O coronavírus não tem remédio, não tem vacina e pegou a humanidade de surpresa. É um vírus que se transmite numa velocidade que nenhum outro, de pessoa a pessoa, quase nada sabemos sobre ele e somente agora todo o saber científico do mundo se mobiliza para cercá-lo e encontrar um meio de enfrentá-lo.

Nenhum país do mundo estava preparado para esse desafio, os hospitais jamais pensaram necessitar dos equipamentos que demanda na quantidade de infectados. Só temos uma maneira de tentar evitá-lo: o confinamento. Esse procedimento gera muitas consequências de natureza social, econômica e pessoal. Não podemos avaliar suas consequências e amplitude.

Pelo lado humano estamos todos submetidos a um stress muito grande. Testemunhamos as tragédias pessoais das vítimas – pais, esposos, filhos, avós – e participamos de sua emoção com nossas lágrimas.

Dentre essas tragédias que todos vivemos a mais heróica é a dos que estão nas linhas de frentes, como médicos, enfermeiros e todos que trabalham para salvar vidas e aliviar o sofrimento dos doentes.

A parte psicológica é a mais atingida. Li hoje a história de renomado anestesista, dr. Alexandre Teruya. Acostumado ao risco da intubação dos pacientes, ele confessa que teve medo quando teve que colocar a sonda na traqueia do primeiro paciente com a Covid-19. Tendo passado aos filhos a necessidade do ritual de descontaminação, a volta para casa não era mais o alívio, mas a exacerbação do risco. A solução foi se mudar para o hospital.

A escolha de Sofia, expressão que retrata a necessidade de escolher uma de alternativas insuportáveis – no romance original, escolher um dos filhos para salvar ou ter os dois mortos pelos nazistas – tornou-se já um desafio real para os profissionais da saúde. Por isso devemos a eles nossa gratidão e nosso apoio.

O terrível dessa virose é que a única coisa que podemos fazer é ficar em casa.

*Coluna do Sarney/O Estado

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Maranhão tem 12 mil 492 casos e 549 mortos por Covid

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) notificou, neste sábado (16), mais 900 novos casos positivos de COVID-19 no Maranhão. De acordo com os dados, sobe para 12 mil 492, o número de casos positivos, sendo 549 óbitos e 2 mil 829 pessoas recuperadas.

Mais vinte e cinco óbitos foram registrados em sete municípios maranhenses, sendo: Boa Vista do Gurupi (1), Caxias (1), Zé Doca (1), Paço do Lumiar (2), São José de Ribamar (3), Timbiras (3) e São Luís (14). 

A SES registra ainda 792 profissionais de saúde infectados pelo novo coronavírus no Maranhão. Destes, 700 já estão recuperados.

Quando analisados os casos positivos de COVID-19, a razão por sexo aponta 6397 (51%) casos em pessoas do sexo feminino e 6095 (49%) em pessoas do sexo masculino.

Até o momento, o Maranhão contabiliza 24.108 testes para diagnóstico de Covid-19.

Foto: Reprodução/SES

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Lula Fylho esclarece denúncia de vereador sobre EPI’s

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O secretário de Saúde de São Luís, Lula Fylho, gravou um vídeo para esclarecer a denúncia feito pelo vereador Umbelino Júnior (Cidadania).

O vereador denunciou que a Prefeitura de São Luís estocava irregularmente EPI’s, no almoxarifado da Secretaria da Saúde, localizado na BR 135 e que teria adquirido novos materiais sem nenhuma necessidade.

Lula Fylho esteve hoje (16), no almoxarifado da da Semus para restabelecer a verdade e afirmou que própria Prefeitura de São Luís vai procurar os órgãos de controle para os devidos esclarecimentos.

“Comecei a manhã pelo almoxarifado. Conferindo com a equipe toda a logística que está sendo utilizada para que nossas unidades não fiquem desabastecidas de EPIs e Medicamentos. Não está sendo fácil comprar nesse momento, mas o esforço da equipe de compras está dando resultado”, disse.

No vídeo, o secretário explica que todo o material que aparece na imagem são EPI’s que são armazenados no almoxarifado e distribuído todos os dias para as Unidades de Saúde e hospitais da rede municipal de São Luís. Clique aqui e veja o vídeo na íntegra.

“Gravei esse vídeo para restabelecer a verdade. E informar que nós não esperaremos fiscalização, nós iremos procurar os órgãos de controle e Conselho Municipal de Saúde para entregar toda a documentação e provar que estamos trabalhando e comprando com muita seriedade e responsabilidade com o erário. A nossa gestão é séria. Prefeito Edivaldo é uma das pessoas mais sérias que conheço. E eu jamais colocaria minha biografia e de toda uma equipe em jogo”, afirmou acrescentando que não está faltando EPI’s na rede pública de São Luís.

Lula lamentou que o vereador tenha tentado manchar o trabalho sério que vem sendo desenvolvido na Secretaria de Saúde.

“Lamentável que uma pessoa de forma inescrupulosa queira manchar todo o trabalho sério que estamos desenvolvendo. Com responsabilidade e muita retidão como sempre aprendi com meus pais e é exigência do prefeito Edivaldo Holanda Jr. Fiz um vídeo para restabelecer a verdade”, disse.

Foto: Divulgação

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Felipe dos Pneus constata caos em hospital de Pindaré

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O deputado estadual Felipe dos Pneus (Republicanos) constatou a precariedade dos serviços e das condições estruturais do Hospital Municipal Governador José Sarney, no município de Pindaré, no tratamento da Covid-19, durante visita de inspeção na última semana.

O parlamentar vistoriou a unidade depois de denúncias recebidas e pela repercussão do óbito de um idoso com suspeita da doença. Ele esteve acompanhado dos defensores públicos Uálasse Louzeiro e Cláudia Isabele, dos vereadores Caçula Muniz, Antonio Cabeça Branca, representantes da OAB-MA, assessores, onde, no local, presenciaram inúmeros problemas estruturais e de funcionamento da unidade, entre eles, a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) aos profissionais de linha de frente.

“Estamos preocupados com a população de Pindaré Mirim em meio a essa pandemia. Recebemos várias denúncias e aqui a situação é critica e preocupante. Sentimos na pele o desespero e a grande a dificuldade que médicos, enfermeiros e técnicos estão passando para tratar pacientes e combater ao Novo Coronavírus na única unidade de saúde que existe na cidade”, avaliou o deputado.

No local, a comissão ouviu denúncias dos servidores, pacientes e familiares sobre a falta de remédios, de locais apropriados para descanso, higienização e para a troca de roupas, a falta de guardas e seguranças. “Alguns materiais foram entregues às pressas, poucos minutos antes de chegarmos ao local, e são poucos os medicamentos. Soubemos que há poucos dias, a prefeitura demitiu alguns profissionais e ainda há o agravante dos salários atrasados e da falta de segurança, já que na unidade não há guardas municipais, e enfermeiras já foram vítimas de agressão”, relatou o deputado.

O grupo encontrou pacientes com sintomas e em tratamento da doença isolados e completamente a sós e a deficiência de equipes de plantão. “É desumano o tratamento aos doentes que não têm ninguém sequer que leve comida e sem assistência adequada. Também fomos informados que vários profissionais estão fora de serviço por terem contraído o vírus ou com suspeita”.

Em Pindaré-Mirim, conforme último boletim divulgado pelo Governo do Maranhão, já são mais de 20 casos confirmados da doença e dois óbitos. O Hospital Municipal José Sarney é a única unidade de referência na cidade.

(mais…)
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Coronavirus: testagem é o melhor caminho

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Por Adriano Sarney

Podemos afirmar que o Maranhão recebeu aproximadamente 200 mil testes de Covid-19 do Governo Federal, mas curiosamente o governo do estado não chegou a utilizar nem 15 mil desses testes. Diagnóstico rápido e em ampla escala é um dos mecanismos básicos de controle epidemiológico do Coronavírus, mas alguns governos não têm sido capazes de ajustar a escala dos testes, a exemplo do nosso estado, que vem batendo recordes de contaminação e óbitos. Pois bem, no presente texto faço uma análise sobre esse momento da pandemia no Maranhão e proponho ideias contributivas para revertermos essa situação.

A diretriz do governo estadual, documento público, deixa claro que o paciente apenas terá direito ao teste do coronavírus caso seja internado. Segundo o documento do governo do Maranhão, casos suspeitos que não estejam em situação grave de internação, devem ter alta do pronto-socorro, “não coletar exame específico (PCR ou teste rápido); prescrever sintomáticos para casa e prescrever Oseltamivir (Tamiflu) para grupos de risco com síndrome gripal”, diz o documento. Ou seja, pessoas suspeitas com sintomas como febre, pneumonia e falta de ar, mas que ainda não apresentam baixo nível de saturação de oxigênio no sangue são mandadas para casa, sem o diagnóstico e sem medicamento (apenas com uma prescrição). 

No Maranhão, a maioria das casas tem pouco cômodos o que impossibilita o isolamento completo de um membro da família com sintomas, aumentando assim a possibilidade de infecção de toda a família, inclusive de idosos e grupos de risco. No vizinho estado do Piauí, onde o número de casos e óbitos são menores e a disponibilidade de leitos é bem maior do que no Maranhão, todos com sintomas são testados, mesmo os que não precisam de internação, e aqueles que justificam situação social de impossibilidade de se isolar em um cômodo dentro de suas casas, são abrigadas pelo governo.

O “Mapa dos insumos estratégicos”, do Ministério da Saúde, consta que foram enviados ao Maranhão 51,6 mil testes PCR e 146,3 mil testes rápidos, um total de 197 mil. No entanto, até o dia 14/05, o próprio governo do estado divulgou que foram realizados apenas 14,4 mil testes na rede pública. Temos capacidade para testar também os pacientes suspeitos, assim como faz o Piauí.

Por considerar o protocolo do governo do Maranhão equivocado, considero duas questões que, ao meu ver, podem ajudar os que carecem de atendimento. A primeira é uma representação no Ministério Público para investigar e alterar as diretrizes de combate ao Covid-19 no estado: novos critérios para testagem de casos suspeitos e obrigação de alojamento para sintomáticos em vulnerabilidade social que não tenham quarto disponível para isolamento domiciliar. A segunda é um projeto de lei na Assembleia Legislativa que autoriza o governo estadual a utilizar os cerca de 40 mil leitos hoteleiros disponíveis no Maranhão para recolher em isolamento os suspeitos que se encontram no quadro social mencionado acima e todos os profissionais que trabalham no combate à epidemia (saúde, segurança, atendimento ao público, etc).

Como estamos assistindo no mundo inteiro a testagem é um dos caminhos eficazes para combater o Novo Coronavírus. Ainda que o Brasil seja um dos países que menos testa por 100 mil habitantes no mundo, penso que esse é o caminho e o Maranhão já possui testes disponíveis para realizar uma maior escala de testagem em relação ao número que realizam hoje. Quanto maior a testagem da população, mais conhecimento sobre a disseminação e sobre os efeitos do vírus será gerado. Não sabemos ao certo quando essa pandemia vai terminar, mas medidas enérgicas e o compromisso de cada um, podem abreviar este período e salvar vidas.

*Adriano Sarney é deputado estadual, economista com pós-graduação pela Université Paris (Sorbonne, França) e em gestão pela Universidade Harvard.

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