Descoberto túnel em Pedrinhas

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tunelAgentes penitenciários encontraram um túnel que seria utilizado para a fuga de presos do Centro de Triagem, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

O túnel tinha cerca de 50 centímetros de profundidade e foi descoberto durante uma inspeção de rotina, no banheiro da cela 3, onde estavam dez presos.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Sejap), o túnel teria começado a ser cavado na madrugada de terça-feira.

A Sejap informou que os dez presos foram indiciados e serão responsabilizados por tentativa de fuga.

Um outro túnel de de tês metros de profundidade foi descoberto há menos de um mês no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

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Os números e a realidade

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“Os números provam que a criminalidade parou de crescer e vem reduzindo. Infelizmente, a Polícia ainda não conseguiu ZERAR os crimes”. A avaliação é do governador Flávio Dino ao publicar em seu perfil no Facebook um longo esclarecimento sobre a crise na Segurança Pública no Maranhão.

Os números do governo mostram uma realidade bem diferente da sensação que a população está convivendo nas ruas. Tanto é que, nas redes sociais, muita gente já está contestando os números frios divulgados pelo governo.

Deixando de lado o aspecto político, pois sempre que utiliza as redes sociais é o que mais interessa ao governador e ao seus assessores mais próximos, os que hoje estão no governo admitem a onda de criminalidade, mas diferentemente do que faziam até o ano passado, agora estabelecem um paralelo com o país para tentar explicar um problema que ainda está longe de ser resolvido.

“Infelizmente, no Brasil não há nenhum Estado que tenha criminalidade ZERO. Mas vamos seguir lutando para reduzir ainda mais os crimes”, afirma.

Independentemente de números, culpados, responsáveis ou qualquer outra coisa é necessário muito trabalho e pouco blá. blá, blá para tentar resolver o problema. Por enquanto o que estamos vendo é muita conversa e justificativas. E nada mais…

FlaviDino

E vamos torcer e acreditar para que essa realidade mude o quanto antes…

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Repercussão nacional

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Duas pessoas morreram durante assalto dentro de um ônibus no centro de São Luís. No início da noite de quarta-feira (3), um adolescente de 16 anos com uma faca começou a assaltar os passageiros.

Um homem armado que estava no ônibus atirou duas vezes na direção do assaltante, que morreu na hora.

Uma estudante de 19 anos também foi atingida. Alessandrina Alves Rodrigues foi levada para o pronto-socorro, mas não resistiu. O autor dos disparos fugiu.

Veja a reportagem do Jornal da Globo

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Repúdio a secretário

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AdrianoSarneyO deputado Adriano Sarney (PV-MA) iniciou a semana fazendo um discurso indignado pela postura descabida do Secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela, que usou uma rede social para insultá-lo e aos deputados Cesar Pires e Sousa Neto.

“É com muita tristeza que subo hoje (1) nessa tribuna para relatar uma injustiça a esta Casa. O dever do deputado é fiscalizar o trabalho do executivo já o dever do executivo é tratar da gestão e não insultar deputados. Nunca qualquer deputado insultou o Secretário de Segurança!”, destacou o parlamentar de oposição que lamentou a utilização de uma rede social, dentro desse contexto do governo virtual, para insultar deputados.

“Insultar deputado é insultar essa Casa, é insultar 180 anos de parlamento livre. Fala-se muito do coronelismo e da oligarquia, mas o que vejo agora é o autoritarismo e o despotismo nesse Estado”, enfatizou o parlamentar que pediu uma atitude firme e apoio dos demais colegas para subscrever uma nota de repúdio contra o Secretário.

“Se nós deputados não agirmos com firmeza contra um insulto de um secretario de estado, nós vamos ficar fadados e desmoralizados diante da sociedade. Proponho aqui uma nota de repudio, pois é um absurdo o que está acontecendo com esse governo em relação ao desrespeito a esta Casa.”, destacou Adriano que enfatizou a incompetência do secretário na pasta da segurança e pediu a demissão por não dar as respostas prometidas a sociedade.

O deputado Adriano encerrou seu pronunciamento questionando o porquê do Governador não demitir o atual secretário e nomear pessoas aliadas do seu partido e competentes para assumir a segurança do Estado. “Porque Flávio Dino não nomeia o deputado Raimundo Cutrim que foi um excelente secretário de Segurança no Governo Roseana, que combateu a bandidagem, e é do seu partido ?”, finalizou o deputado.

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Menino, imaturo, incapaz…

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CesarPiresO deputado César Pires (DEM) criticou, na sessão desta segunda-feira (1º), o secretário de Segurança Pública do Estado, Jefferson Portela, acusando-o de se portar de forma inadequada à frente do cargo que ocupa no governo do Maranhão. Segundo César Pires, o recente episódio da chacina ocorrida na praia de Panaquatira, no município de São José de Ribamar, possibilitou à sociedade perceber o despreparo do secretário de Segurança Pública.

“A tragédia ocorrida em Panaquatira serviu para demonstrar a truculência, a incapacidade e a inconsequência do senhor secretário de Segurança. Quanto destempero, mostrando seu desequilíbrio emocional e a sua falta de conviver com o cargo que tem, pois apelou para o Twitter, próprio dos incompetentes, dos falidos de ideia, dos que não sabem, na verdade, a responsabilidade que tem sobre os ombros; ele revelou-se um incapaz”, afirmou César Pires.

Ele lamentou o fato de a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa não ter dado uma resposta à agressão feita contra membros da Casa. “Lamento a Mesa não ter dado resposta àquela agressão que nós sofremos, eu, o deputado Adriano e o deputado Edilázio. Alegou ele sermos sabujo do Sarney. Olha, o Sarney merece o meu respeito, não convivo perto dele, não tenho intimidade estreita com ele, mas ele é um homem da Academia Maranhense de Letras, da Academia Brasileira de Letras, mas não conheço a academia dos incompetentes maranhenses, dos incapazes maranhenses, porque, se assim tivesse, o senhor secretário era a avant-première da história, para poder ser, na verdade, o que subiria ao pódio da incompetência e da truculência”, frisou o deputado na tribuna.

César Pires enfatizou que o secretário Jefferson Portela faz apelações grosseiras em redes sociais, por ser “incompetente para o cargo que ocupa”. “Ele apela, sim, e eu prefiro ser sabujo do Sarney a ser um aliado de um incompetente, de um incapaz, como o senhor Jefferson Portela. Ele remete, na verdade, as querelas que um dia utilizei nesta tribuna quando agrediu a sua própria família e que eu vim aqui defender a sua sogra. Talvez, ele tenha guardado dentro do seu peito o ódio e o rancor de mim por isso. Vou continuar a minha luta sem trégua e sem trincheira, para poder defender todas as pessoas que me procuram”, acrescentou César Pires.

Ao encerrar seu discurso, o deputado ressaltou que está convencido de que Jefferson Portela é um secretário de Estado que não merece o posto que ocupa.

“Ele se comporta como um secretário menino, imaturo, incapaz, incompetente, truculento. Se ele está pesando que vai amedrontar as pessoas como capitão do campo, como delegado nas épocas dos antanho em que era escolhido pela força e pela quantidade de mortalidades que suas armas executavam, está bem equivocado. É preciso na verdade que tenha talento, tenha visão e lucidez da missão que ele venha a ter. Talvez ele nem saiba o que é isso, não sabe o que é a sua missão, não sabe o que é uma visão da sua instituição e da pasta dirige”, enfatizou César Pires na tribuna.

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Leis mais rigorosas

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AluisioMendesO deputado federal Aluísio Mendes (PSDC) defendeu ontem que, independentemente das divergências políticas, a bancada maranhense no Congresso Nacional deve estar unida para apoiar o governo estadual no fortalecimento do sistema de segurança. “A situação é grave. Por isso, me coloco à disposição para ajudar com meu mandato, na interlocução com o Governo Federal e através da destinação de emendas”, enfatizou ele.

Ex-secretário de Segurança, Aluísio Mendes lembrou que muitas vezes teve sua gestão questionada pela oposição, por conta da violência que avançava não só no Maranhão, mas em todo o país. “Naquela ocasião, muitos investiam na política do quanto pior, melhor, e sempre fui contra essa postura. Politizar a questão da segurança pública é um erro e não resolve o problema. Ninguém tem uma fórmula mágica para acabar com a violência. É preciso juntar esforços para enfrentar a criminalidade”, disse o deputado.

Aluísio Mendes disse ainda que foi eleito com o propósito de atuar buscando a melhoria do sistema de segurança pública do Maranhão e do Brasil. Ele entende que, além de ampliar os investimentos no setor, o país precisa de uma legislação mais moderna e mais rigorosa, para acabar com a impunidade que, na sua opinião, favorece o aumento da criminalidade. “Nessa linha, como membro da comissão especial criada para discutir o assunto, tenho defendido a redução da maioridade penal. O Brasil não consegue mais conviver com a impunidade que favorece o ingresso dos jovens na criminalidade. Menores de 18 anos e com mais de 16 devem sim ser responsabilizados pela prática de crimes graves como temos assistido. Lutar por leis mais rigorosas é um dos nossos compromissos”, declarou.

O deputado garantiu que, ao contrário do que ocorreu nas legislaturas anteriores, quando não houve colaboração dos parlamentares de oposição ao governo estadual, ele destinará parte das suas emendas para a área da segurança pública no Maranhão. “O momento é de união pelo bem do povo maranhense. A violência aumentou, os criminosos estão cada vez mais audaciosos e o governo precisa ter as condições para enfrentá-los e devolver a tranquilidade que a população quer e precisa”, finalizou ele.

Abrindo o jogo

O atual governo recebeu um sistema de segurança melhor do que o que senhor encontrou?

Aluisio Mendes – Com certeza. Fizemos o maior concurso da história do Maranhao, quando nomeamos mais de 2 mil homens, entre policiais civis e militares. Deixamos uma frota de viaturas das mais modernas do Nordeste, equipamentos de inteligência só igualados aos da Polícia Federal, além de outros importantes investimentos.

Então, para o senhor deveria ter mais avanços na segurança pública?

Aluisio Mendes – Deveria haver uma redução na violência, mas não é o que estamos vendo. Mas eu não seria irresponsável de torcer pelo pior. Pelo contrário, coloco-me à disposição para colaborar como parlamentar e tenho pautado minha atuação na Câmara Federal pela defesa da segurança pública.

Somente o investimento de recursos financeiros resolve os problemas na segurança pública?

Aluisio Mendes – Eu entendo que não. A política de segurança publica no Brasil é hoje uma das mais ultrapassadas do mundo. Precisamos urgentemente de mudanças nas leis penais e no sistema penitenciário. É preciso adaptar o nosso modelo aos que são mais efetivos em outros países.

É esse pensamento que tem orientado sua atuação na Câmara Federal?

Aluisio Mendes – Como policial federal e secretário de Estado, constatei que grande parte dos problemas da segurança pública em nosso país é consequência da falta de leis mais duras para punir os criminosos. Por isso decidi disputar um mandato no Congresso, onde são criadas as leis que regem o Brasil. Por mais investimentos que se faça, é necessário e urgente ter leis mais duras para combater a criminalidade. Essa é a nossa principal bandeira.

O Estado

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Prisão de policiais

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policiaisOs policiais militares envolvidos no fato que culminou na morte do homem suspeito de praticar assalto, na tarde de quinta-feira (28), no município de Vitória do Mearim, foram presos e autuados em flagrante pela Delegacia de Homicídios em São Luís, e responderão pelo crime de homicídio qualificado. O principal suspeito de cometer o crime, o vigilante identificado por Luiz Carlos, funcionário do município de Vitória do Mearim, que teria executado um dos assaltantes com dois tiros após perseguição policial, encontra-se foragido, mas as diligências realizadas pelas Polícias Civil e Militar continuam, com o objetivo de prendê-lo.

As imagens exibidas pela TV Mirante mostraram que o vigilante deixou o local do crime dentro da viatura da polícia.

Segundo o coronel Marco Antônio Alves, comandante Geral da Polícia Militar do Maranhão, os militares presos, o sargento Miguel e o soldado Gomes, que atuavam na Companhia Independente de Viana, afirmaram durante depoimento que após o assalto a polícia teria sido acionada e começou então uma perseguição, onde um dos suspeitos de praticar o assalto, identificado como Irinaldo Batalha, 35 anos, teria revidado, dando início a uma troca de tiros. Ele explicou ainda que os policiais relataram que o vigia Luíz Carlos estava na viatura acompanhando a ação.

“Os militares disseram que o vigilante era uma pessoa conhecida na cidade e sempre dava apoio à polícia, sendo funcionário do município. Ele teria sido levado para trazer a motocicleta após a prisão dos suspeitos e quando o garupa foi atingido e veio ao solo ele teria sido designado para permanecer no local e fazer a segurança da área, uma vez que a perseguição continuou”, declarou.

homemDe acordo com o comandante da PM, os policiais relataram ainda que o outro suspeito que seguia na motocicleta em direção ao município de Viana, foi alvejado com um tiro no pé e autuado em flagrante por roubo. O coronel Marco Antônio Alves explicou que após a polícia ter acesso às imagens que mostram a execução de Irinaldo Batalha e a consequente identificação do vigilante Luiz Carlos, as buscas para realizar sua prisão foram intensificadas, uma vez que o mesmo encontra-se foragido.

“Os militares receberam ordens para se apresentarem no Comando Geral da PM, e assim o fizeram na noite desta sexta-feira (29), onde foi instaurado um processo administrativo para investigar a participação dos policiais no homicídio, além de terem sido autuados em flagrante pela Delegacia de Homicídios pelo crime de homicídio qualificado”, disse ele.

O Comando Geral da PM informou que as primeiras informações deram conta de que o suspeito de praticar o assalto, morto durante a ação policial, Irinaldo Batalha, era usuário de drogas e natural da cidade de Arari. Seu comparsa o piloto da moto, encontra-se preso na delegacia de Vitória do Mearim.

Familiares das vítimas contestam a versão da polícia e garantem que as duas vítimas não são assaltantes como está sendo dito pelos policiais.

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Governo admite execução

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execucaoO governo do Maranhão divulgou nova nota sobre a execução de um mecânico em Vitória do Mearim na presença de dois policiais militares. Na nova nota, o governo já admite a participação dos policiais no caso.

Na nota, o governo afirma que a Polícia Militar instaurou processo administrativo para investigar a participação dos policiais militares, que, conforme mostram as imagens, deram cobertura para a prática criminosa.

Na primeira nota divulgada ontem, o governo disse que A Polícia Militar realiza diligências para prender o vigilante suspeito de execução, que se evadiu do local. A polícia também determinou a imediata apresentação dos policiais militares, que atenderam a ocorrência ao Comando Geral da Polícia Militar para apurar as circunstâncias em que ocorreu toda a operação e adotar as providências legais que o caso requer.

As imagens mostradas pela TV Mirante, no entanto revelam que o executor vai embora do local dentro da viatura da Polícia Militar.

Leia a nota

Sobre o assassinato do suspeito de praticar assalto Irinaldo Batalha, 35 anos, no município de Vitória do Mearim, na última quarta-feira (28), o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública, esclarece que:

1- Após ter acesso às imagens que mostram a execução de Irinaldo Batalha e a consequente identificação do vigilante Luiz Carlos, funcionário do município de Vitória do Mearim, como principal suspeito do crime, a polícia intensificou as diligências para efetuar a prisão do autor do delito;

2- A Polícia Militar instaurou processo administrativo para investigar a participação dos policiais militares, que, conforme mostram as imagens, deram cobertura para a prática criminosa e determinou apresentações imediatas ao Comando Geral da corporação;

3- O Governo do Estado repudia veementemente a forma brutal e covarde com que o suspeito de participar o assalto foi executado e adotará todas as medidas legais para punir todos os responsáveis pelo crime.

São Luís, 29 de maio de 2015.
Secretaria de Estado da Segurança Pública

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PMs viram execução

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acaovitoria

Um vídeo que mostra policiais militares testemunhando a execução do mecânico Irialdo Batalha, de 34 anos, em Vitória do Mearim, no Maranhão, se tornou “viral” nesta sexta-feira (29). Nas imagens, a vítima aparece desacordada, caída no chão, com marcas de sangue no braço esquerdo e na cabeça. Curiosos ao redor falam que ele “ainda está vivo” e “está respirando”. Uma pessoa vestida com calça camuflada e coturno se aproxima, mexe no rosto da vítima com o pé, abaixa a mão direita segurando uma arma preta e dispara dois tiros no rosto do homem.

O vídeo revela que o executor veste uma camisa com manga cinza. Um segundo vídeo, que também circula nas redes sociais, mostra o mecânico já morto carregado por dois homens vestidos com calça camuflada, camisa cinza e colete à prova de balas. Ele é colocado em uma viatura da Polícia Militar.

O primo da vítima, Leonel Batalha, confirmou ao G1 que a família já identificou o rapaz e vai enterrá-lo na manhã deste sábado (30), no Cemitério Municipal de Arari (MA). Segundo ele, Irialdo teria saído de casa na tarde de quinta-feira (28), na garupa de uma motocicleta conduzida pelo amigo Diego Ferreira Geane Fernandes, para assistir a um jogo de futebol em Vitória do Mearim, a 30 km de Arari.

Na entrada da cidade, em frente ao restaurante Boi na Brasa, havia uma blitz com três policiais. “O meu primo estava na garupa e ele [Diego] comprou a moto e ainda não estava emplacada. O que estava conduzindo o veículo acabou se desesperando e freou, ultrapassando a barreira e eles dispararam. Um tiro pegou no pé do que tava conduzindo o outro pegou no meu primo, que caiu no chão, ficou inconsciente. O tiro foi na região lombar e ele também quebrou a cabeça”, explica.

Diego está internado no Hospital Municipal de Matões (MA). Leonel conta que ele e a namorada da vítima foram os únicos familiares que assistiram os vídeos da execução. Segundo ele, ver as imagens foi como “se tivesse recebido uma flecha no coração”.

“Nós queremos justiça. Colocaram a foto do meu primo morto dizendo que dois assaltantes foram mortos porque estavam roubando em Vitória. Nós não somos ricos, somos criados com a educação de nunca mexer no que é alheio e eu boto minha mão no fogo pela integridade dele. O dever da polícia é prestar o socorro, levar para o hospital, sendo ela o que for. Meu primo não era o assaltante que eles tavam falando. Se puxarem a ficha criminal dele, não tem nada, não consta nada. Era um homem de bem”, protesta.

Diego está internado no Hospital Municipal de Matões (MA). Leonel conta que ele e a namorada da vítima foram os únicos familiares que assistiram os vídeos da execução. Segundo ele, ver as imagens foi como “se tivesse recebido uma flecha no coração”.

“Nós queremos justiça. Colocaram a foto do meu primo morto dizendo que dois assaltantes foram mortos porque estavam roubando em Vitória. Nós não somos ricos, somos criados com a educação de nunca mexer no que é alheio e eu boto minha mão no fogo pela integridade dele. O dever da polícia é prestar o socorro, levar para o hospital, sendo ela o que for. Meu primo não era o assaltante que eles tavam falando. Se puxarem a ficha criminal dele, não tem nada, não consta nada. Era um homem de bem”, protesta.

Secretaria desmente vídeo

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) afirma que Irialdo seria suspeito de assaltar um comércio, que houve troca de tiros com a polícia e que o executor foi identificado como o vigilante Luiz Carlos e seria funcionário da Prefeitura de Vitória do Mearim.

O órgão estadual também afirma que o suposto vigilante agiu por conta própria e teria se evadido do local após executar Irialdo, mas as imagens mostram que o homem que atira carrega o corpo ajudado por um PM. O autor dos disparos vai embora na viatura da polícia.

Leia a íntegra da nota da secretaria abaixo:

A respeito do assassinato do homem suspeito de praticar assalto, na tarde desta quinta-feira (28) no município de Vitória do Mearim, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública, esclarece que:
1 – O principal suspeito de cometer o crime é o vigilante identificado por Luiz Carlos, funcionário do município de Vitória do Mearim, que, após perseguição policial a dois suspeitos de realizarem assalto a comércio, se aproximou e executou o homem com dois tiros;
2 – Durante a operação policial, houve troca de tiros entre assaltantes e policiais e um dos suspeitos foi baleado, caiu da moto e bateu a cabeça. Neste momento, conforme vídeo e relato de testemunhas, o vigilante se aproximou do local e disparou contra o suspeito de praticar assalto, sem a presença dos policiais militares, que estavam em perseguição ao outro indivíduo efetuando a prisão;
3 – A Polícia Militar realiza diligências para prender o vigilante suspeito de execução, que se evadiu do local. A polícia também determinou a imediata apresentação dos policiais militares, que atenderam a ocorrência ao Comando Geral da Polícia Militar para apurar as circunstâncias em que ocorreu toda a operação e adotar as providências legais que o caso requer.

O G1 tentou contato por telefone com a prefeita Dóris Pearce (PV), mas ninguém atendeu as ligações.

Direitos humanos

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Maranhão (OAB-MA) Luís Antônio Pedrosa disse, em entrevista do G1, que os policiais que houve uma naturalização do crime dentro um cenário de “justiça social”, já que a execução foi praticada na frente de populares.

“Foi retratada, na verdade, uma execução de uma pessoa que estava sob custódia da polícia. E essa pessoa que executa o crime aparece juntamente com outros integrantes das forças de segurança do Estado, com uma viatura de apoio, perfeitamente identificada. Estamos diante de um cenário de um crime praticado por agentes das forças de segurança do Estado Maranhão em condições que os igualam a criminosos”, declarou.

Veja o vídeo

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Repúdio a secretário

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SousaNeto“A condução do sistema de segurança pelo governo do Estado e a forma como o secretário tem se manifestado quando são colocadas em dúvida a sua competência e a sua capacidade só demonstram que ele não tem o equilíbrio necessário para gerir a segurança pública no Estado e não pode estar no lugar em que está”, foi com essas palavras que o deputado Sousa Neto repudiou nesta quinta-feira (28) as declarações feitas pelo secretário estadual de Segurança, Jeferson Portela, afirmando que a reação do policial militar Max Muller, assassinado por assaltantes, foi a causadora da chacina ocorrida em Panaquatira. O parlamentar também criticou a decisão do secretário de desarmar os policiais que estiverem de folga.

Em tom de indignação, Sousa Neto leu a nota publicada em uma rede social pelo irmão do policial assassinado e repudiou a forma como o secretário tem tratado a questão da segurança e criticou Jeferson Portela por utilizar as redes sociais para rebater criticas recebidas com  expressões pejorativas ao fazer referência aos deputados estaduais Sousa Neto, Edilazio Junior e Cesar Pires.

Ainda durante o discurso, Sousa Neto questionou a decisão da secretaria de segurança do Estado de desarmar os policiais quando não estiverem em serviço.  A ideia é acabar com o que se chama de acautelamento, que permite aos policiais portar armas do Estado mesmo quando estão de folga. Assim, eles seriam obrigados a deixar as armas no quartel ao fim do turno.

O parlamentar finalizou que continuará cobrando melhores condições de trabalho para os policiais. “A Polícia Militar tem uma lei, a nº 9.663 de 2012, que trata sobre a criação da gratificação de complementação de jornada operacional para as operações especiais das Polícias Civil e Militar do Estado. Essa lei tem que ser respeitada e como parlamentar desta Casa cobrarei todos os dias. O secretário de segurança tem que aprender a lidar com as criticas”, concluiu.

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