Os policiais civis do estado do Maranhão decidiram suspender a greve até às 18h desta sexta-feira (17). Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol-MA), Heleudo Moreira, a decisão foi acertada após reunião entre a categoria e a cúpula do governo do Maranhão, onde na ocasião ficou acordado que o governo apresentaria no prazo de 24h uma proposta que pudesse satisfazer a reivindicações dos policiais.
“Diante de uma reunião que houve ontem no Palácio dos Leões envolvendo vários secretários nós em assembleia geral hoje decidimos em ampla maioria suspender o movimento temporariamente até amanhã às 18h, quando estaremos esperando que o governo possa apresentar a proposta que se comprometeu em apresentar até amanhã”, revelou o presidente do Sinpol.
Heleudo Moreira diz que com a suspensão da greve todos os serviços e atendimentos voltarão à normalidade a partir desta quinta-feira (16) em todo o Maranhão. “A gente comunica a toda à sociedade maranhense que os nossos trabalhos voltam a sua normalidade hoje e amanhã, e vamos esperar que o governo possa apresentar uma proposta aceitável e decente para as nossas categorias”, finalizou.
Nesta sexta a Polícia Civil se reunirá em assembleia geral no auditório da Secretaria de Segurança Pública, em São Luís, onde decidirá se continua ou não o movimento grevista.
Policiais civis do Maranhão iniciam nesta quinta-feira (16) uma greve geral por tempo indeterminado.
A categoria reivindica o que chama de ‘valorização da carreira’ e recomposição salarial, além de melhoria nas estruturas das delegacias, bem como aumento do efetivo, tecnologia e inteligência policial.
O governo do Maranhão ofereceu reajuste de 15%, sendo que ainda parcelada em três anos, sendo 6% a partir de junho de 2016, outros 6% em março de 2017, e por fim mais 3% em fevereiro de 2018, além de R$ 146,21 para a Gratificação de Dedicação Exclusiva, que seria incorporada no subsídio, mas a categoria rejeitou a proposta apresentada na assembleia geral realizada na última sexta-feira (10).
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol-MA), em maio de 2015, foi concedido reajuste aos policiais civis de 5% sobre o subsídio e de 40% aos delegados até julho de 2016, o que, segundo o sindicato, criou um ‘abismo salarial’ entre as carreiras da Polícia Civil no Estado.
Os peritos oficiais do Estado também rejeiraram a proposta do governo. A greve da categoria, no entanto, realiza paralisação de 48h.
Um policial civil, identificado apenas como Válber, morreu na manhã desta segunda-feira (13), após um acidente na avenida Daniel de La Touche, em São Luís.
Segundo informações preliminares, no momento do acidente, Válber e mais outros dois policiais estavam transportando sete detentos menores de idade que fugiram neste domingo (12) para o Centro de Juventude Eldorado, no bairro Turu.
Em entrevista à Rádio Mirante AM, o investigador Sérgio, que estava dentro da viatura, explicou como aconteceu o acidente.
“Nós estávamos transportando sete menores que fugiram ontem do Centro de Juventude Eldorado, quando chegamos em um sinal aberto para nós. Um motorista ultrapassou no sinal vermelho quando nós seguíamos na via. O motorista tentou desviar, mas perdeu o controle, subiu o canteiro central e capotou”, relatou.
Os sete adolescentes saíram ilesos do acidente. Eles foram transferidos em outro veículo.
Os outros dois policiais que estavam na viatura tiveram ferimentos leves. Após o acidente, o trânsito no local ficou parado.
O deputado estadual Léo Cunha (PSC) usou a tribuna durante sessão plenária desta quinta-feira (9) para parabenizar o governador Flávio Dino pelos importantes investimentos entregues ontem (8) na região Tocantina, mas voltou a criticar a Segurança Pública.
Recentemente, o parlamentar havia cobrado mais atenção do governo em relação a onda de violência que atinge a cidade de Imperatriz.
Durante a passagem do governador, foram entregues à população de Açailândia a 9ª Delegacia Regional da Polícia Civil e a 5ª Companhia Independente da Polícia Militar. Em Imperatriz, Flávio Dino entregou a sede dos Comandos de Policiamento Militar de Áreas e 20 novas motocicletas a Polícia Militar, com o intuito de combater a criminalidade no município.
“Parabenizo o Governador Flávio Dino por ter feito essa visita a região sul do Maranhão à fim de atender as necessidades da população, mas eu quero deixar registrada mais cobranças minhas; e eu me dirijo ao secretário de Segurança, Jefferson Portela. Imperatriz esse ano recebeu somente quatro viaturas novas, uma seminova, e ontem foram 20 motos. Quero pedir que aumente também a cota de combustível para esses carros rodarem”, pediu o deputado.
O parlamentar explica que os carros novos sem a cota de combustível estão dando problemas em algumas cidades. “Carros novos sem cota de combustível disponível vão andar, parar e assim vai retornar àquela situação em que recebo muitas reclamações de prefeitos que mantém o combustível das viaturas de polícia da região”, relatou.
O ex-delegado de Meio Ambiente e ex-secretário de administração Penitenciária, Sebastião Uchoa reagiu às críticas feitas pelo secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela sobre Pedrinhas, em entrevista à revista Carta Capital, publicada no fim de semana.
Segundo Uchoa, “é muita ousadia falar sem conhecimento de causa por parte de uma pessoa que sequer domina tecnicamente a pasta que politicamente assumiu”.
O ex-secretário disse não temer as perseguições e que somente a morte lhe calará. “Não tenho medo de perseguições sob qualquer espécie e, enquanto continuarem mentindo ou omitindo sobre Pedrinhas e tentando subjugar nossos inúmeros verdadeiros e estratégicos combates a organizações criminosas que se instalaram em Pedrinhas, somente a morte física me calarará”, afirmou
Veja a íntegra da resposta de Uchoa:
É muita ousadia falar sem conhecimento de causa por parte de uma pessoa que sequer domina tecnicamente a pasta que politicamente assumiu.
Falar que herdaram desordens, “que estão construindo presídios”, mais precisamente que “… o maior controle sobre os presos resultou na resposta violenta da facção nas ruas” e “Eles queriam o retorno a regras da gestão anterior, quando os presos tinham liberdade para ficar soltos no pátio”, e apelando no sentido de que “o novo governo impôs o uso obrigatório de uniformes e refez o gradeamento de todas as celas”, e que “a realidade prisional do Maranhão é aquela que foi herdada da administração anterior.
E “Estamos inaugurando novas unidades, mas convivemos com a superlotação, um problema nacional”, por fim “defende a estratégia de isolamento das facções rivais”, é no mínimo ser digno dos adjetivos que um deputado estadual lhes deu ano passado, assim como de profunda adjetivação recebida numa charge de um conceituado jornal no estado, com a palavra depreciativa de “verborrético”.
Onde, parecem-me que bem se encaixa na defesa fundamentalista de um modelo de gestão que já nasceu morto em várias acepções, embora os esforços dos heróicos de plantão existentes nas forcas policias civis e militares, no estado.
Desafio a ele ou a quem fizer sua vez para um debate técnico, moral e ético, sobretudo apartidarizado, fente a frente para se discutir Pedrinhas e Segurança Pública em todos os sentidos.
Contudo, repito, tecnicamente, sem jargões, sofismas ou decorebas inflamatórias, que visam vender ilusão ao povo que cansado se encontra diante do caos que se instalou no estado, a partir da completa politização da pasta, tão avisado que se foi, antes que o governo em curso assumisse a grande missão de promover “mudanças” no cenário da gestão estadual como um todo.
Por isso que Carta Capital, desta feita, parece-me não fora tão infeliz com sua matéria, por conseguinte, puxou-me à presente reação.
Por fim, repito: não tenho medo de perseguições sob qualquer espécie e, enquanto continuarem mentindo ou omitindo sobre Pedrinhas e tentando subjugar nossos inúmeros verdadeiros e estratégicos combates a organizações criminosas que se instalaram em Pedrinhas, somente a morte física me calará, tenham certeza disso!”
O deputado Roberto Costa foi recebido, nessa quarta-feira (1º), pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, em Brasília. Na pauta, assuntos pertinentes ao Maranhão, com destaque para o município de Bacabal e os desafios da governabilidade do presidente Michel Temer. Na ocasião, acompanhou o deputado o superintendente da Empresa Brasileira de Comunicação no Norte/Nordeste, Assis Filho, que foi empossado no Governo Temer.
Roberto Costa iniciou a reunião parabenizando o ministro Eliseu Padilha por estar ocupando o cargo de Ministro da Casa Civil, afirmando que o Maranhão está confiante no governo Temer, principalmente nas metas estabelecidas para equilibrar a economia do país. Eliseu Padilha agradeceu ao deputado Roberto Costa, reiterando o compromisso do governo com o Estado do Maranhão, principalmente ao declarar que não haverá nenhum tipo de retaliação nesse momento delicado do país. A prioridade, de acordo com o ministro, é o fortalecimento das parcerias institucionais para assegurar mais investimentos para o Estado.
O parlamentar apresentou ao ministro algumas prioridades para o Maranhão, como a precariedade da BR 135 e a necessidade urgente de concluir sua duplicação, tendo em vista os acidentes que ocorrem regularmente em virtude das péssimas condições da rodovia.
Roberto Costa acrescentou que a melhoria na infraestrutura da BR 135 é uma prioridade que tem sido clamada constantemente pela população maranhense, afligindo o sentimento de toda a classe política, da bancada de deputados federais e estaduais, senadores, bem como para o governador.
Três homens colocaram fogo em um ônibus que fazia a linha Vila Luizão, em São Luís, no início da tarde deste domingo (29). No momento do ataque, o coletivo não transportava passageiros. O motorista conseguiu apagar o início do incêndio.
Segundo informações da polícia, a intenção do bando era assaltar os passageiros do veículo. Com a abordagem, o motorista fugiu do ônibus. Os homens então jogaram um líquido inflamável e colocaram fogo no coletivo. Eles também fugiram logo em seguida.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública disse que está realizando diligências para localizar e prender os envolvidos na ação deste domingo.
Na sexta-feira (27), outro veículo também sofreu um princípio de incêndio no ponto final da comunidade Cajupe, no bairro Santa Bárbara. Desde que os ataques a ônibus tiveram início no último dia 19, 18 veículos foram incendiados. No entanto, apenas sete foram completamente tomados pelas chamas.
Por causa da gravidade dos ataques registrados, o governador Flávio Dino chegou a pedir ajudar da Força Nacional, que chegou a São Luís, na terça-feira (24). Os homens vieram para reforçar o policiamento nas ruas da capital.
Nota
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) informa que houve uma tentativa frustrada de incêndio a um transporte coletivo no Parque Araçagi na tarde deste domingo (29). Na ação, os suspeitos levaram a renda do coletivo. Não houve registro de feridos e as diligências para localizar e prender os envolvidos na ação já estão sendo realizados pela Polícia Militar.
Mais uma tentativa de incêndio a ônibus foi registrada na tarde desta sexta-feira (27), na Região Metropolitana de São Luís.
O ataque foi o primeiro a ser registrado após a chegada da Força Nacional de Segurança para ajudar no patrulhamento das ruas em São Luís e foi registrado na comunidade de Cajupe, no bairro Santa Bárbara,
O ataque foi praticado por quatro criminosos que estavam em duas motos segundo a Polícia.
“O que a gente já sabe, de acordo com as pessoas que estavam nas proximidades no momento do ataque, é que foram quatro homens e eles estavam em duas motos com galões de combustíveis. Os suspeitos estavam armados só que eles não feriram nenhuma pessoa porque o ônibus estava vazio no momento. Não teve perda total o ônibus graças à ação dos cobradores, motoristas e alguns populares que agiram rápido e apagaram o fogo”, disse Coronel Pereira, comandante da Polícia Militar do Maranhão.
Desde que os ataques a ônibus tiveram início no último dia 19, 16 veículos foram incendiados, sendo que sete ficaram totalmente destruídos.
A Justiça decretou a prisão preventiva dos acusados de envolvimento nos incêndios a ônibus em São Luís, que tiveram as prisões em flagrante encaminhadas pela Polícia Civil à Central de Inquéritos e ao Plantão Judiciário do Fórum Desembargador Sarney Costa, desde a última sexta-feira.
Dos seis adultos – quatro homens e duas mulheres – presos em flagrante na madrugada de sexta-feira (20), todos tiveram suas prisões preventivas decretadas pela juíza da Central de Inquéritos, Andréa Maia, atendendo requerimento do Ministério Público, e foram encaminhados ao presídio. Os acusados foram ouvidos em audiência de custódia na manhã de ontem (23), no Fórum de São Luís.
Eles foram presos por suposta participação nos incêndios ocorridos na noite de quinta-feira (19) em diferentes pontos da cidade. No carro em que estavam os suspeitos foram encontrados um galão com combustível (gasolina), isqueiro, faca, aparelho de telefone celular, drogas e outros objetos. Conforme consta nos autos, todos são integrantes da facção Bonde dos 40. A juíza informou que, diante das evidências de envolvimento dos acusados e para garantir a ordem pública, foi decretada a prisão preventiva dos acusados presos em flagrante.
O plantão judiciário, na noite do último dia 20 (sexta-feira), recebeu autos de prisão em flagrante de mais sete acusados de participação nos incêndios e todos tiveram decretada a prisão preventiva. Os acusados possuem antecedentes criminais. Nos autos de prisão consta que a ordem para os ataques a ônibus partiu de dentro da Penitenciária de Pedrinhas.
Nos dias 20 e 21 (sexta-feira e sábado) também foram apreendidos dois adolescentes acusados de envolvimento nesses episódios. Após audiência de custódia, com a presença do Ministério Público e Defensoria Pública, realizada ontem (23), em que foi ouvido o acusado de 17 anos, apreendido na madrugada de sexta-feira, na companhia de seis adultos, o juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude, José dos Santos Costa, não decretou a internação provisória do menor, por concluir que não havia indícios de sua participação nos incêndios.
O outro adolescente, apreendido pela polícia no sábado (21), foi liberado pelo Ministério Público, no plantão criminal, e entregue à família. Nesse caso também foi verificado que não havia indícios de participação nos episódios de incêndio a ônibus. Os processos envolvendo os dois adolescentes, segundo o juiz José dos Santos Costa, continuam em tramitação e serão entregues ao Ministério Público que decidirá se ingressa com representação contra os adolescentes.
Divulgação de informações incorretas– circula nas redes sociais na internet uma noticia de janeiro de 2014, como se fosse referente aos presos envolvidos nos incêndios a ônibus em São Luís na semana passada. A informação da noticia refere-se à decisão da juíza Lewman de Moura Silva, na época auxiliar da 1ª Vara Criminal de São José de Ribamar, determinando a soltura de dois homens suspeitos de participação nos ataques a ônibus na Vila Sarney Filho, que resultaram na morte da menina Ana Clara Souza. Na ocasião, o Ministério Público Estadual divulgou nota, explicando os motivos que levaram os promotores de Justiça a não denunciar os dois acusados. Conforme a nota, não havia nos autos provas testemunhais ou materiais da participação deles no delito, razão pela qual o Ministério Público não os denunciou.