Raimundo Cutrim desafia Jefferson Portela

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O deputado estadual Raimundo Cutrim (PCdoB) voltou a utilizar nesta quinta-feira (8), a Tribuna na Assembleia Legislativa para se manifestar pela segunda vez sobre as afirmações feitas pelo secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela nas redes sociais. (veja o pronunciamento aqui).

Na semana passada, Jefferson Portela chegou a afirmar que Cutrim era covarde. “Amigos e amigas, sei que um constrangimento lembrar aqui o nome desse deputado Cutrim. Mas é o espaço que tenho. Ele tem a tribuna da Assembleia. É um covarde”, afirmou.

Cutrim respondeu e lançou um desafio a Portela.

“Eu tenho uma história e eu nunca soube ser covarde, eu assumo as minhas responsabilidades. Eu não nasci, não fui criado para dar passos para trás, eu só ando para frente. Então, pelo amor que você tem seus filhos, não chame um homem de covarde. Se você acha que eu sou covarde, vem com gracinha para cima de mim, para você ver o que é um covarde. E aí você vai ver quem é o covarde. Eu posso ser tudo menos covarde. Porque se você tem dúvidas, me provoque para ver o que é covarde, me provoque. Tu achas que não sou homem, me provoque”, afirmou.

Cutrim voltou a questionar a competência da Secretaria de Segurança Pública na investigação que culminou com a prisão de Tiago Bardal e disse que o vazamento do áudio do ex-vice-prefeito de São Mateus, Rogério Garcia foi proposital pois ele menciona o suposto envolvimento de um secretário e dois deputados.

“Eu continuo dizendo é que aquele vazamento foi para querer aqui pressionar o Presidente da Assembleia. Dizer: “Olha, não fala que eu vou dizer quem são os deputados”. Ele tem que dizer quem são os dois deputados. Vamos ver quem são os dois deputados.”

E questionou a questionou a parcialidade do juiz do caso.

“Então será que o juiz está sendo parcial? O Dr. Ronaldo Maciel? Eu tenho minha desconfiança, porque ele sabe que não é competência dele. Agora eu quero ver o seguinte, como é que fica o Conselho Nacional de Justiça? De braços cruzados? Para que foi criado?Como fica o Conselho Nacional do Ministério Público? De braços cruzados? Como fica o Procurador da República do Maranhão? Não são guardiões da Constituição? Como é que fica? Eu desafio aqui quanto a competência. A competência é da Justiça Federal, não é da Estadual. A boca miúda me disse que o Secretário foi lá ao juiz pressionar: “Doutor, o senhor não vai prender o delegado, eu vou ficar desmoralizado”. Será que houve? Eu não sei, mas me disseram. Eu não sei disso, mas é o que se houve da boca miúda.”

E finalmente questionou o promotor.

“E sabe qual é o promotor? É aquele mesmo que armou com o ex-secretário e os três delegados contra o deputado Cutrim. É aquele mesmo e que digo sempre que ele não tem condições profissionais de estar na frente de uma operação dessa. Ele foi conivente. E está dizendo, tanto o juiz como o promotor, eles estão praticando crime de abuso de autoridade e atos de improbidade administrativa, porque eles sabem que não é da competência deles.”

Foto: JR Lisboa / Agência Assembleia

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Cabo Campos nega agressão à esposa

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O deputado estadual Cabo Campos (DEM) se manifestou pela primeira vez sobre o caso de agressão contra sua esposa, Maria José Campos, que foi registrado na Delegacia da Mulher. Ele subiu à tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira (7), e negou que tenha agredido a esposa com socos e chutes. ” Se eu tivesse dado socos e chutes na minha esposa, como ela não estaria?”, disse.

O parlamentar falou ainda que por conta de uma queda que a esposa sofreu em casa e de uma hérnia de disco, ela usa, às vezes, um colar cervical. E contou como tudo começou.

“Minha filha teve a coragem de assumir a sua opção sexual… com isso começou um histórico de violência da minha esposa contra minha filha. Assim como minha filha sofreu algumas agressões, eu também comecei a sofrer. Até que chegou uma noite que eu tive que contê-la”, disse sem dar mais detalhes de como feriu a esposa.

O deputado disse que demorou a se pronunciar sobre o caso por ter tentando evitar tornar público o ambiente ruim que tinha dentro de casa, mas depois que a filha do casal se manifestou com declarações na imprensa sobre estas confusões na família, ele resolveu falar.

“Não iria falar em hipótese alguma para resguardar o mínimo de intimidade de coisas que só acontecem na família, e pela família você faz tudo e não vou negar… vou tentar reconstruir a minha família”, declarou o deputado.

Antes de se manifestar sobre a denúncia de agressão, o deputado lembrou de como conheceu sua esposa e que o casal teve os dois filhos.

“Ainda era aluno no curso de soldado quando conheci a moça mais linda que alguém poderia me apresentar… quero dizer que amo minha esposa e não vou abandoná-la em hipótese alguma. Depois que conheci minha esposa, tivemos as duas maiores benções que alguém pode ter, nossos filhos”, concluiu.

A deputada Valéria Macedo (PDT), procuradora da Mulher na Assembleia Legislativa, subiu à tribuna logo em seguida e reforçou a importância do trabalho no combate à violência contra mulher.

“Quero dizer ao deputado, meu colega de parlamento, que sempre teve um bom trato com todos nós… a sua esposa registrou uma ocorrência policial sobre uma agressão sua. Lamento profundamente essa horrível notícia contra um deputado desta Casa que tanto tem o nosso apreço. Não tenho nada pessoal contra o deputado Cabo Campos… mas como procuradora da Mulher tomei as providências e vou continuar tomando contra qualquer violência contra a mulher”, disse a deputada, que reforçou ainda que a como procuradora representou contra o deputado e pediu suspensão temporária do mandato do deputado por 60 dias.

Foto: Agência Assembleia

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Descoberto outro galpão com contrabando

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A Polícia Militar (PM) descobriu mais um galpão utilizado para guardar produtos contrabandeados em São Luís, nesta sexta-feira (2).

O local que tinha quatro vezes mais mercadoria que a quantidade encontrada na semana passada, na região metropolitana, segundo a polícia.

O juiz Ronaldo Maciel, da primeira vara criminal, já decretou a prisão do coronel Reinaldo Frankalanci, do major Luciano rangel, do Tenente Aroud Martins, do sargento Joaquim Carvalho, do sargento Jonilson Amorim e dos soldados Paulo Ricardo Nascimento, Patrick ,Martins e Gleidson Alves.

O galpão fica em uma estrada perto da BR-135 no bairro da Matinha, zona Rural de São Luis. Os policiais militares encontraram mercadorias parecidas com as encontradas na operação anterior, como caixas com cigarros e garrafas de whisky. Uma arma foi apreendida.

“A diretoria de inteligência localizou, nós acionamos os batalhões especiais e estouramos o depósito que, para a nossa surpresa, é bem maior do que o primeiro depósito que a polícia estourou. (…) A partir daqui vamos passar o material para a Polícia Civil, que vai dar continuidade às investigações”, declarou o coronel José Frederico Pereira, comandante geral da Polícia Militar no Maranhão.

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Justiça decreta a prisão de Tiago Bardal

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Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou, nesta sexta-feira (2), que a justiça acatou o pedido de prisão preventiva do delegado Thiago Bardal, que há um mês era superintendente de investigações criminais no Maranhão.

Após ter sido exonerado do cargo, Bardal teve pedido de prisão preventiva emitido pela Secretaria de Segurança Pública e que teve parecer favorável pelo Ministério Público do Maranhão. Segundo a SSP, o pedido aconteceu por quebra de confiança e porque Bardal foi encontrado próximo a um local onde oito suspeitos – entre eles três policiais militares – foram presos em flagrante por contrabando de cargas e armamento.

Na manhã desta sexta-feira (2) o ex-superintendente de investigações criminais prestou depoimento na Superintendência de Combate a Corrupção (SECCOR), em São Luís.

Após sair da SECCOR, Bardal foi encaminhado para o Presídio da Polícia Civil localizado na Cidade Operária. O advogado que estava com ele no dia da operação, Ricardo Jefferson Muniz Belo, já foi preso e será encaminhado à Penitenciária de Pedrinhas. No dia 28 de fevereiro, Ricardo havia dado uma versão diferente de Bardal em depoimento à Polícia.

Foto: Reprodução/ TV Mirante

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MP aciona construtora Cyrela na Justiça

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Em entrevista coletiva realizada na sede da Procuradoria Geral de Justiça, nesta quinta-feira, 1º, a força-tarefa que investiga os problemas estruturais constatados nos condomínios Jardim Toscana e Jardim Provence anunciou que irá ajuizar ações na Justiça contra a construtora Cyrela, responsável pelo empreendimento. Os condomínios integram o complexo de condomínios Jardins localizado no bairro Altos do Calhau.

Membros do Ministério Público do Maranhão, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil estadual e Secretaria Municipal de Urbanismo informaram que a empresa não está cumprindo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado em junho de 2017, com o objetivo de corrigir as irregularidades identificadas que colocam em risco a segurança e o conforto dos moradores.

Uma vistoria do Corpo de Bombeiros, realizada na terça-feira, 27, constatou uma série de problemas que atingem as mínimas condições de habitabilidade.

“Os mesmos problemas identificados desde o ano passado permanecem. Ou seja, a água é sem qualidade, continuam os riscos com o fornecimento de gás e com as instalações elétricas, sem falar da poeira a que estão sendo submetidos os moradores devido aos serviços de reparos no revestimento das fachadas”, revelou a promotora de justiça Lítia Cavalcanti, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de São Luís.

Ela acrescentou que, após a conclusão dos relatórios pelas instituições envolvidas, deverão ser providenciadas as ações judiciais.

Integrante da força-tarefa do Ministério Público, criada em janeiro deste ano pelo procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, o promotor de justiça Haroldo Paiva de Brito informou que, além das ações de natureza cível, podem ser ajuizadas ações penais contra Cyrela, “devido aos fortes indícios de prática de crime, pelos riscos de lesões e até de morte a que os moradores estão sendo submetidos”.

Para o promotor de justiça Pedro Lino Curvelo, o Ministério Público não poderia se abster de tomar providências diante das inúmeras irregularidades já comprovadas no empreendimento. “Ali são muitas famílias que sonharam em adquirir um imóvel e que agora vivem esse pesadelo. Não vamos esperar que haja um acidente para nos manifestar”, afirmou.

Ao final da coletiva, uma comissão de moradores dos condomínios Jardim Toscana e Jardim Provence conversaram com os membros da força-tarefa sobre as medidas que serão tomadas. A promotora Lítia Cavalcanti esclareceu que a judicialização foi o caminho que resta para encontrar uma solução definitiva para os problemas estruturais do empreendimento, uma vez que a construtora Cyrela não cumpriu o acordo estabelecido no Termo de Ajustamento de Conduta.

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Sousa Neto critica a Segurança Pública

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Em discurso na sessão plenária desta quarta-feira (28), o deputado estadual Sousa Neto (PROS) voltou a denunciar o abandono e a estrutura precária dos batalhões e das unidades da Polícia Militar, em todo o Estado. Ele criticou a inoperância do Governo Flávio Dino (PCdoB) na Segurança Pública, convocando os militares para audiência da Comissão de Segurança, nesta quinta-feira (1º), a partir das 8h30, na Assembleia Legislativa.

O parlamentar repercutiu, na oportunidade, os momentos de terror vividos pela população de Aldeias Altas, distante 392 km de São Luis, que foi invadida durante a madrugada, por aproximadamente 15 criminosos fortemente armados. “Aldeias Altas foi sitiada por bandidos, em uma madrugada de pânico e terror. Eles explodiram as agências do Banco do Brasil, do Bradesco, a casa lotérica e até um supermercado, tudo isso em cerca de uma hora. É uma situação lamentável, mas que não me causa surpresa. Cidade pequena, efetivo pequeno. Bandidos chegam fortemente armados e tomam conta”.

Sousa Neto voltou a cobrar às promessas feitas por Flávio Dino, em 2014, na campanha política. “Uma vergonha para esse governo que prometeu mudar a realidade da Segurança Pública e o que vemos, hoje, é o total desmantelamento do Sistema. Policiais sendo cobrados sem ao menos terem condições de prestar um serviço adequado ao cidadão. Flávio Dino cumpra com o que foi prometido aos militares”.

Integrante da bancada de oposição da AL, Sousa Neto questionou o não pagamento das emendas parlamentares. “Será que eles não veem que eu já mandei emenda parlamentar para poder ajudar na Segurança Pública? Até hoje o governador não vê que é um direito da população. A emenda não é do deputado, a emenda não é do governador, a emenda é do povo, que precisa e carece de segurança”.

Abandono do Quartel da PM em Pindaré – O parlamentar denunciou a situação de abandono do 7º Batalhão da PM, sediado em Pindaré-Mirim, que atende a mais de 10 municípios. “O quartel está abandonado há três anos, em situação deplorável e sem às mínimas condições de funcionamento. A cidade de Santa Inês, com quase 100 mil habitantes, tem só duas viaturas em estado precário para cobrir todos os bairros. A Força Tática está usando somente com motos, já que a viatura está parada há pelo menos 8 meses em São Luis.  No Carnaval, para fazer a segurança dos foliões e da população, foi preciso a Empresa Vale alugar um veículo descaracterizado para que fossem realizadas às operações”.

Audiência Pública – Sousa Neto destacou, ainda, a realização de uma Audiência Pública, nesta quinta-feira (1º), às 8h30, na Comissão de Segurança da Casa, que irá discutir sobre as medidas provisórias de n.º 264 e 265/2017, que tratam da criação de novos cargos para a PM e os Bombeiros. “Vamos tratar das medidas provisórias que o governador está mandando para esta Casa, criando novos cargos na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros, e que precisam ser discutidas junto à tropa e as entidades que representam os militares. Estão criando novos cargos aqui na Polícia Militar do Estado do Maranhão, mas o 7º Batalhão e tantos outros estão abandonados”, finalizou, convidando os demais deputados da Comissão de Segurança e os militares para estarem presentes na reunião.

Foto: JR Lisboa/ Agência Assembleia

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Madrugada de terror em Aldeias Altas

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Madrugada de tiros, explosões, pânico e de filme de terror no município de Aldeias Altas.

A cidade que fica a 392 Km de São Luís foi invadida por bandidos fortemente armados. Alguns moradores fotam feitos reféns, mas ninguém ficou ferido.

Os bandidos explodiram as agências do Banco do Brasil e Bradesco, além da agência dos Correios e uma casa lotérica.

Segundo testemunhas, a ação teve a participação de pelo menos 15 bandidos.

Fotos: Divulgação/ Polícia

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Galdino será Superintendente de Polícia de SL

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O secretário municipal de Segurança com Cidadania de São Luís, Breno Galdino será novo superintendente de Polícia Civil da Capital.

Ele recebeu o convite do secretário Jefferson Portela e já aceitou.

Breno Galdino já teria até comunicado a sua equipe que está deixando a gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior para assumir cargo importante na estrutura da Segurança Pública no governo do Maranhão.

Foto: Flora Dolores

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Delegada Nilmar assume a Seic

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A delegada Nilmar da Gama Rocha será a nova superintendente de Investigações Criminais do Maranhão.

A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, em entrevista na Rádio Mirante AM nesta sexta-feira (23).

Ela assume no lugar do delegado Tiago Bardal que foi exonerado ontem (23) por suspeita de envolvimento com milícia.

Nilmar estava na Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP).

Foto: Reprodução/ TV Mirante

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Tiago Bardal é exonerado da Seic

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O superintendente estadual de investigações criminais, Tiago Bardal, foi exonerado do cargo por ter sido foi encontrado em um local que era alvo de crimes e investigado pela Polícia Militar.

A informação foi dada pelo secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, na tarde desta sexta-feira (22). De acordo com Portela, na madrugada desta quinta-feira (21) a polícia militar estava com realizando uma operação na região do Quebra Pote, em São Luís.

No caminho, Tiago Bardal foi encontrado em um carro com outro homem, que seria o seu advogado. Ao ser questionado, o superintendente afirmou que estava vindo de uma festa, mas depois mudou a versão falando que procurava um sítio para compra.

O secretário também afirmou que policiais seguiram até um porto privado, localizado em um sítio da região do Quebra Pote. No caminho encontraram uma patrulha de militares dentro de um carro, que foram abordados e presos.

O comandante de área na região onde ocorreu a operação, coronel Edivaldo Mesquita, confirmou que os presos faziam parte da Polícia Militar, sendo um major, dois sargentos e um soldado. Outras sete pessoas também foram presas por suspeitas de integrarem um grupo criminoso com atuação na Região Metropolitana de São Luís. Armas, bebidas alcoólicas e cigarros também foram apreendidas.

No sítio, descobriu-se um esquema criminoso formado pelo major da Polícia Militar que já figurava em ações de inteligência. Ele articulava outros PMs para cobertura armada através de milícia para organização criminosa. Outro homem encontrado no sítio era o agenciador das atividades no sítio, segundo a SSP.

Tiago Bardal informou que ainda não prestou depoimento, não sabia da operação e que trabalhou o dia todo na superintendência nesta quinta-feira (22).

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