A Federação Maranhense de Futebol (FMF) divulgou em seu site o rateio do montante de R$ 1,2 milhão destinados pela Cemar e Governo do Maranhão por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.
Segundo a FMF, os quatro campeões estaduais Moto, Sampaio, Maranhão e Imperatriz receberão R$ 115 mil cada equipe. As demais Cordino, Pinheiro, São José e Santa Quitéria R$ 60 mil. Ao todo, os clubes receberam R$ 700 mil.
“Do restante do valor temos várias rubricas de gastos, como Fundo do Esporte, elaboração, captação, prestação de contas, mídia, impostos, cobertura (aqui incluíndo campanhas publicitárias, palco, troféu, deslocamento ao interior, material gráfico, mão de obra, placas de publicidade, agência, VT’s, spots, equipes esportivas de rádios)”, afirma o presidente Antônio Américo referido-se aos R$ 500 mil restantes.
Ainda segundo o Presidente da FMF, a entidade não recebe um centavo sequer do valor repassado pela Cemar e Governo do Maranhão.
“O proponente do projeto é o Instituto Maranhense de Futebol, ligado à FMF. Nem o Instituto e nem a Federação recebem quaisquer valores do projeto. De maneira irresponsável, algumas pessoas propagam que a FMF fica com maior parcela, o que não é verdade”, explica Américo.
Esclarecimentos
Antes de apresentar os dados no site da FMF, ainda na parte da parte, o presidente da FMF ligou para o meu celular se queixando das cobranças da imprensa e até de clubes por conta desse rateio. E, é claro me responsabilizou por ser um dos críticos do nosso futebol.
Américo precisa entender que estamos falando de recursos públicos e, portanto não vejo nenhum motivo para que os dirigentes não abram o jogo e mostrem o que estão fazendo com o dinheiro que vem dos cidadãos.
Sobre as críticas que reclamou Américo digo que fiz, faço e continuarei a fazê-las, pois entendo que vivemos uma democracia e temos a liberdade de expressão. Sei que ninguém e muito menos eu, sou dono de verdade alguma e apenas exerço o papel que é de todo cronista esportivo.
Se a Federação de Futebol do Maranhão entende que estou sendo “injusto” e que não reconheço “avanços”, sinceramente não consigo me “comover” com esse tipo de cobrança. Pelo contrário, elas atestam que estou no caminho certo e por isso seguirei ouvindo a voz do torcedor.
Criticar, analisar, opinar é o meu papel e dele não pretendo abrir mão gostem ou não os dirigentes de futebol do Maranhão que definitivamente só gostam mesmo de “aplausos”.
Não é minha obrigação aplaudir ninguém… isto só faço quando entendo ser oportuno.
Foto: Divulgação/Sedel