Agora até eu acredito…

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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, afirmou nesta quarta-feira, em entrevista ao programa Arena Sportv, em Salvador, palco do jogo com o Chile pelas Eliminatórias para a Copa, que sempre apostou no trabalho do técnico Dunga à frente da seleção brasileira, mesmo nos piores momentos vividos pelo treinador no comando.

“Eu vi vários jornais dizendo que o Dunga não ‘viraria’ o próximo jogo. Você tem que administrar (a situação) e ter tranquilidade. Você não pode ser aquele que vai criar a crise. Tem que ter coerência. Como é que você pode pressionar um treinador cuja pior classificação dele era segundo colocado durante a maior parte das Eliminatórias, inclusive à frente da Argentina?”, questionou Teixeira.

O dirigente ainda garantiu que nunca pensou em demitir Dunga, até mesmo por apostar no perfil disciplinador e no poder de liderança que o comandante já exercia na seleção brasileira desde os tempos de jogador e capitão do Brasil.

“Eu conheço o Dunga desde 1990. Eu cansei de dizer que eu precisava muito mais de alguém que fosse rigoroso e tivesse comando na seleção do que um técnico pura e simplesmente”, reforçou o presidente da CBF.

Após enaltecer a confiança que tem no trabalho de Dunga, Ricardo Teixeira revelou quais são as suas preocupações em relação à preparação da seleção brasileira para a Copa de 2010.

“Terminada a Eliminatória, nós faremos uma programação em que tenhamos objetivo de vitória”, afirmou o dirigente, que citou o frio como um das principais preocupações da seleção para o Mundial. Ele citou o fato depois de o Brasil ter encarado baixas temperaturas na África no Sul na última Copa das Confederações, que foi realizada na mesma época do ano em que será disputada a Copa de 2010.

A preparação da seleção para o Mundial será um tema recorrente nos planos da seleção até o início da competição muito por causa dos erros cometidos durante os preparativos do Brasil para o Mundial de 2006. Erros que o próprio Teixeira admitiu que cometeu na condução da presidência da CBF.

O dirigente citou a badalação entre jogadores e torcedores em Weggis, cidade suíça onde a seleção realizou o período final de preparação para o Mundial de 2006 e onde alguns atletas da seleção foram flagrados até em uma noitada, apenas como um dos problemas que prejudicaram o Brasil.

“Eu mesmo faço um mea-culpa pelos problemas que vivemos em 2006, mas o problema não foi só Weggis. Weggis foi uma justificativa para tudo o que aconteceu. Depois de Weggis, tivemos uma preparação enorme na Alemanha até o jogo contra a França (que eliminou o Brasil da Copa). Não adianta a gente querer tapar o sol com a peneira. O problema foi também Weggis. Houve falta de grupo, falta de sensibilidade, de empenho dos jogadores, de comando da comissão técnica e da presidência”, admitiu Teixeira.

Agência Estado

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Estamos na Copa

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Primeira chamada. Destino: África do Sul. Os argentinos rezaram, pediram ajuda divina antes da partida. Nada adiantou. Os deuses do futebol são brasileiros. Com direito a aplausos dos torcedores hermanos e gritos de “olé” dos brasucas, o Brasil carimbou o passaporte para a Copa do Mundo de 2010 neste sábado, em Rosário, com uma atuação de gala, que misturou talento e frieza. Sem cair na provocação e no clima de guerra da torcida, a seleção venceu a Argentina por 3 a 1 e garantiu uma das quatro vagas sul-americanas para o Mundial com três rodadas de antecedência devido à derrota do Equador por 2 a 0 para a Colômbia. Luís Fabiano, autor de dois gols, assumiu a artilharia das eliminatórias com nove, superando o boliviano Botero, que tem oito. O zagueiro Luisão fez o outro gol brasileiro. Dátolo descontou. Com o resultado, a Argentina ficou em uma situação delicada. Em quarto lugar com 22 pontos, ainda vai enfrentar Paraguai e Uruguai fora de casa nos três jogos que restam na competição.

Dunga conquistou a terceira vitória sobre os argentinos desde que assumiu a seleção brasileira, em 2006. E o Brasil confirmou a superioridade nesta década. Foram dez duelos, com seis vitórias brasileiras, dois empates e duas derrotas. Além disso, acabou com duas enormes invencibilidades dos nossos hermanos. Eles não perdiam uma partida em casa há 41 jogos. E foi a segunda derrota da Argentina como mandante na história das eliminatórias em exatas 50 partidas. A outra havia sido para a Colômbia, em 1993, por 5 a 0.

Na próxima quarta-feira, o Brasil encara o Chile, em Salvador, em um jogo festivo, que vai servir para comemorar a classificação. A Argentina vai até Assunção para enfrentar o Paraguai.
 
A vaga para a Copa do Mundo premiou um momento abençoado da seleção brasileira. A equipe comandada por Dunga está invicta há quase 15 meses. Desde então, foram 18 jogos, com 14 vitórias e quatro empates. O Brasil vem de dez vitórias consecutivas: Peru, Uruguai, Paraguai e Argentina nas eliminatórias; Egito, Estados Unidos (duas vezes), Itália e África do Sul pela Copa das Confederações; e o amistoso contra a Estônia.

Diego Maradona, que foi um velho freguês dos brasileiros como jogador, manteve a tradição também como técnico. Com a camisa argentina, ele enfrentou seis vezes o Brasil e só conquistou uma vitória. Foram três triunfos brasileiros e dois empates. Após assumir a seleção em outubro do ano passado, substituindo Alfio Basile, Maradona tem três derrotas e seis vitórias em nove partidas.

Com os três gols contra os argentinos, a seleção chegou aos 100 na era Dunga. São ainda 33 vitórias, dez empates e quatro derrotas. Luis Fabiano é o artilheiro neste período, com 19 gols.

Baile brasileiro no primeiro tempo

O clima hostil no Gigante de Arroyito foi notado antes da partida. Uma bomba foi atirada no goleiro Julio César quando ele fazia o aquecimento perto da torcida argentina. O susto foi grande, mas ainda bem que não passou disso. Pouco depois, quando os jogadores reservas do Brasil se dirigiam para o banco, uma garrafa de água foi jogada em direção a eles pelos torcedores. Não acertou ninguém. Dunga pegou o objeto com tranquilidade do chão e o entregou a um representante da Conmebol, que levou a garrafa até o quarto árbitro.

Kaká deu o primeiro toque na bola. Mas foi a Argentina quem começou a mil por hora. A seleção arriscava ao deixar Messi com uma certa liberdade no meio-campo. Mas o entusiasmo dos nossos hermanos não refletia em boas jogadas. O Brasil, assustado, também não criava e procurava esfriar a partida.

O primeiro lance de perigo aconteceu aos 12 minutos. Messi recebeu livre na entrada da área e chutou no ângulo direito de Julio César. O goleiro só observou a bola sair muito perto da trave. Kaká passou, então, a pedir com gestos para a seleção brasileira marcar mais à frente. Mas o problema era que Messi continuava livre. Aos 17, ele deu uma arrancada, passou por quatro brasileiros e foi travado na hora do chute por Maicon. Foi por pouco. O Brasil estava acuado em campo. Em um mesmo lance, Lúcio e Kaká receberam cartão amarelo. Os dois, com isso, estão fora da partida contra o Chile, na próxima quarta-feira, em Salvador. Assim como Luis Fabiano, que pouco depois também foi advertido pelo árbitro.

Mas a seleção brasileira tem estrela. Luis Fabiano sofreu uma falta na intermediária. Elano cobrou para a área e Luisão, livre de marcação, cabeceou no canto esquerdo de Mariano Andujar. Brasil 1 a 0, aos 24 minutos. Foi o segundo gol do zagueiro em cima dos argentinos. Em 2004, na final da Copa América, o brasileiro também havia feito um de cabeça. E o gol saiu justamente na jogada mais ensaiada por Dunga nos treinos.

O jogo esquentou. Após uma falta em Kaká, Mascherano foi para cima de Robinho. O árbitro Oscar Ruiz chamou os dois. E deu uma bronca no brasileiro, que pouco antes havia pedalado em uma jogada na lateral. O atacante não ficou nada feliz com o questionamento. Alegou que estava tentando o drible.

Mas a seleção respondia na bola. Kaká foi até a linha de fundo e tocou para Maicon. O lateral chutou rasteiro. Mariano Andujar espalmou para o meio da área e Luis Fabiano, com toda tranquilidade, só tocou para o fundo da rede. Brasil 2 a 0, aos 30 minutos. Na comemoração, os jogadores brasileiros chutaram a bola para o meio da torcida argentina, que ficou calada. Foi o oitavo gol do Fabuloso.

Com a vantagem, os barulhentos torcedores brasileiros começaram a fazer a festa. Logo veio o grito de “ei, ei, ei, Maradona é nosso rei” em ironia ao ídolo e técnico local. Em seguida, o tradicional “mais um, mais um”. Julio César fez o primeiro milagre aos 37 minutos. Tevez cruzou para a área, e Maxi Rodriguez chegou tocando rasteiro. Com os pés, o camisa 1 evitou o gol. A resposta veio em uma outra cobrança de falta. Elano cobrou, Luisão e Luis Fabiano fecharam pelo meio e o goleiro Andújar se esticou assustado para evitar o terceiro gol. E o primeiro tempo terminou com o Brasil soberano em campo e os torcedores argentinos em total silêncio. Maradona caminhou para o vestiário preocupado e coçando a cabeça.
 
Golaço de Luis Fabiano fecha o placar

Veio o segundo tempo e as provocações dos torcedores brasileiros continuavam. O grito agora para os argentinos era de “eliminados”. Maradona fez uma substituição no time. Saiu Maxi Rodriguez e entrou Aguero, genro do treinador. Nada adiantou. A Argentina continuava com a maior posse de bola, mas não tinha criatividade para chegar ao gol brasileiro. O chute de Véron na arquibancada (a bola passou por cima da proteção que existe atrás do gol) retratava bem como estava a partida.

Mas aos 19 minutos, Datolo acertou uma bomba de fora da área. Um chute de muito longe, cruzado, que entrou no ângulo esquerdo de Julio César. O goleiro brasileiro, que ainda tocou na bola, nada poderia fazer. A Argentina diminuía e incendiava, novamente, a partida: 2 a 1. Maradona, que não parava de roer as unhas, beijou um crucifixo que levava no pescoço. Tinha fé na virada. Tudo em vão.

A resposta veio em grande estilo, três minutos depois. Kaká arrancou no contra-ataque e deu um passe perfeito para Luis Fabiano. O Fabuloso, com toda categoria, tocou por cima do goleiro Andujar. Brasil 3 a 1. Foi o nono gol do atacante, que assumiu a artilharia das eliminatórias. Na comemoração dos jogadores reservas, os argentinos jogaram uma pedra para o campo, que acertou Juan. Ele caiu no chão e foi carregado pelos companheiros para o banco. A comissão técnica da seleção ficou revoltada. Américo Faria pegou a pedra e levou até o quarto árbitro.

O jogo seguiu. Mas a Argentina se entregou. Maicon chutou cruzado e Ramires, de carrinho, quase marcou o quarto. O meia, que havia entrado na partida, chegou atrasado no lance. Dunga, então, chamou Adriano para entrar no lugar de Luis Fabiano. A torcida brasileira foi à loucura e começou a gritar “o Imperador voltou”. Conhecido como carrasco dos argentinos, o atacante entrou em campo. Mas a sua entrada serviu apenas para deixar os argentinos ainda mais assustados. O Brasil estava mais uma vez garantido na Copa do Mundo.

Por Leandro Canônico e Thiago Lavinas, Globoesporte.com/Foto: editoria de Arte: Globoesporte.com

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Copa do Mundo 2014

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A Frente Nacional dos Prefeitos promove o primeiro encontro dos prefeitos das cidades-sede da Copa de 2014. Participam prefeitos de 12 cidades, os ministros das Cidades, Márcio Fortes, do Esporte, Orlando Silva, e do Turismo, Luiz Barreto. O deslocamento das pessoas é o principal problema das 12 cidades que vão sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014, disse o ministro dos Esportes, Orlando Silva, após o primeiro encontro de prefeitos das cidades-sede, realizado ontem (30) em Brasília.

“Os prefeitos estão muito preocupados com a mobilidade urbana, com o sistema de transportes e com a circulação dos visitantes que estarão nas cidades na Copa de 2014. Nós, do governo federal, estamos muito preocupados com os aeroportos. É preciso melhorar a malha aérea brasileira.”, afirmou.

Mais um problema que pode atrapalhar o andamento dos projetos para a Copa do Mundo de 2014 é a falta de sintonia entre os estados e municípios. De acordo com o ministro, a unificação de governos estaduais e municipais será fundamental para a boa preparação das cidades e para o desenvolvimento das obras de infraestrutura.

Segundo o ministro, houve unânimidade entre os prefeitos no que diz respeito às tarefas das prefeituras, dos estados e do governo federal. “É importante definir [as tarefas] nos próximos três meses, para que as responsabilidades de cada ente governamental possam ser incorporadas ao Orçamento de 2010”, disse.

O ministro informou que após o exame dos projetos de cada cidade, as inciativas e investimentos serão validados. “É preciso ter investimentos para a Copa do Mundo que estejam coerentes com a capacidade do Brasil”.

De acordo com o presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), João Coser, a expectativa é de que em 90 dias as responsabilidades estejam definidas. “Para darmos conta desse trabalho é preciso celeridade, compreensão e vamos precisar de acompanhamento rígido, mas principalmente de velocidade na execução das obras”, afirmou.

Durante a reunião, os prefeitos também trataram da organização do primeiro encontro internacional de cidades que sediaram copas do mundo de futebol. Segundo Coser, a intenção é conhecer as soluções que foram aplicadas para evitar os mesmos erros.

“Os desafios são muitos, mas o que eu sinto dos prefeitos é muita motivação, muita vontade, muita disposição de trabalhar para cumprir os prazos”, disse Coser.

Em maio, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) divulgou as 12 cidades escolhidas como sede da Copa do Mundo de 2014 (Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo).

Agência Brasil

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Brasil 2 x 1 Paraguai

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Carrasco do futebol brasileiro em confrontos recentes, Cabañas até fez sua parte no jogo desta quarta-feira, no Arruda, mas não pôde sorrir no final. Responsável pelas eliminações de Santos e Flamengo na Libertadores de 2008 e autor de um dos gols paraguaios no jogo de ida das eliminatórias, em Assunção (derrota do Brasil por 2 a 0), o gordinho atacante chegou a dar um susto, ao abrir o placar no primeiro tempo. Mas o ataque da seleção funcionou e, com gols de Robinho e Nilmar, o Brasil garantiu a virada para 2 a 1 e, de quebra, a liderança isolada das eliminatórias sul-americanas para a Copa de 2010. Porém, o mais importante é que o Brasil está muito perto de uma vaga no Mundial, que será realizado na África do Sul.

Com o resultado, o Brasil chegou a 27 pontos. O Paraguai caiu para o terceiro lugar, com 24, superado pelo Chile, que bateu a Bolívia nesta quarta-feira e chegou a 26 pontos. A Argentina, com 22, aparece em quarto, seguida do Equador, com 20 pontos. Os quatro primeiros colocados garantem vaga direta na Copa. O quinto joga a repescagem contra uma seleção da Concacaf (Américas Central e do Norte). Restam quatro rodadas para o fim.

Foto: Agência/EFE    

Fonte: Globoesporte.com

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Uruguai 0 x 4 Brasil

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021005259-dp00.jpgAntes de a partida começar, a torcida uruguaia provocou. Mostrou uma enorme bandeira com os anos “1950 e 2014” durante o hino brasileiro. Lembrava o fantasma da final da Copa de 1950 vencida pelo Uruguai, no Maracanã, com um gol de Ghiggia, que estave neste sábado no estádio Centenário. E também fazia uma ilusão à final do próximo Mundial do Brasil, cuja decisão também será no estádio carioca. Mas se os uruguaios idolatravam o passado e tinham esperança com o futuro, simplesmente esqueceram do presente. A seleção passeou em campo e venceu por 4 a 0, gols de Daniel Alves, Juan, Luís Fabiano e Kaká, pela 13ª rodada das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2010. Com o resultado, o Brasil fica provisoriamente na liderança da competição com 24 pontos. Mas o Paraguai, que tem o mesmo número de pontos, joga ainda neste sábado contra o Chile, em casa.
 
Se a geração de Kaká, Robinho e Cia. nunca tinha visto uma vitória da seleção brasileira em Montevidéu sobre o Uruguai, o mesmo não podem dizer os filhos dos nossos craques. Luca, o primogênito de Kaká, João Lucas, o de Juan, Robson Junior, o filho de Robinho, e Giovanna e Gabriella, as filhas de Luís Fabiano, apenas para citar alguns exemplos, tiveram o prazer de comemorar a vitória deste sábado. A seleção acabou com um jejum de 33 anos. A última vitória brasileira na capital uruguaia tinha sido em 1976. Sete jogos aconteceram neste período.

A vitória melhora um pouco o retrospecto do Brasil contra o Uruguai no Estádio Centenário. Foram 21 jogos, com oito vitórias uruguaias, dez empates e apenas três vitórias brasileiras (a de 4 a 0 deste sábado, e outras duas por 2 a 1: em 1932, com dois gols de Leônidas da Silva; e em 1976, gol de Nelinho e Zico). O resultado também comprovou o bom momento da seleção como visitante nestas eliminatórias. Em sete jogos fora de casa na competição foram três vitórias – Chile, Venezuela e Uruguai -, três empates – Colômbia, Peru e Equador – e só uma derrota para o Paraguai.

O Brasil, finalmente, também conseguiu voltar a vencer dois jogos seguidos nas eliminatórias. A equipe vinha de um triunfo em casa sobre o Peru, em Porto Alegre. A última vez que isso havia acontecido foi no primeiro turno das eliminatórias da Copa de 2006 quando o Brasil ganhou da Bolívia e da Venezuela.

Na próxima quarta-feira, Brasil e Paraguai se enfrentam no Recife, às 21h50m (horário de Brasília). Menos de mil ingressos ainda estão à venda para a partida no estádio Arruda.

Reportagem Thiago Dias e Thiago Lavinas, do Globoesporte.com

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Copa do Mundo 2014

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020933027-dp00.jpgO Brasil viverá um pouco o clima de Copa do Mundo neste domingo, quando serão conhecidas as 12 cidades que receberão jogos no torneio de 2014, a ser realizado no país. O anúncio, que será feito hoje, às 15h30m (de Brasília) em Nassau, capital das Bahamas, terá transmissão ao vivo da TV Globo e do SporTV.  Saiba mais aqui.

Nove cidades já estão praticamente garantidas, pelo projeto que apresentaram à Fifa e pela sua tradição no futebol: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Recife, Fortaleza e Salvador.

Sobram três vagas. Uma estaria entre duas cidades do Pantanal, Cuiabá e Campo Grande, com vantagem para a primeira. Outra vaga seria a sede da Amazônia, e neste caso Manaus parece estar na frente de Belém. A última ficaria com Natal, que levaria a melhor sobre Goiânia, Florianópolis e Rio Branco. Nessa sexta-feira, o site do colunista Ancelmo Gois informou que a Fifa já tem as 12 vencedoras. 

O anúncio será feito em reunião do comitê da Fifa no país da América Central, mais especificamente durante uma entrevista coletiva com Ricardo Teixeira, presidente da CBF, e dois representantes da organização máxima do futebol mundial: o presidente Joseph Blatter e o secretário-geral Jérôme Valcke.  

– Nesse processo de escolha não há vencedores ou vencidos. A cidade que não for indicada poderá participar da Copa do Mundo com as alternativas que a competição oferece, como centros de treinamentos para as seleções e outros eventos específicos – afirmou Ricardo Teixeira, em declaração ao site oficial da CBF.

A discussão sobre vencedores e vencidos não fica restrita à escolha das sedes, já que outras duas brigas estão em jogo: pelo direito de receber a partida inaugural e a decisão. Já existe um consenso de que o último jogo será no Maracanã, assim como no Mundial de 1950. A abertura poderia ser no Mineirão ou no Morumbi. Correndo por fora nessa disputa, ainda há o Mané Garrincha – que será batizado de Estádio Nacional de Brasília após a sua reconstrução. 
 
– A abertura será em São Paulo, e o encerramento no Rio. Dificilmente uma decisão de bom senso fugirá disso – disse, confiante, o diretor de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes. – O Morumbi e o Maracanã têm possibilidades rápidas de se adequarem às exigências da Fifa.

Cronologia

A corrida para ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014 começou em maio de 2007, quando as cidades concorrentes – 21 na época – apresentaram seus projetos à CBF. Em agosto do mesmo ano, a Fifa realizou a primeira inspeção em Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro, elaborando um relatório positivo a respeito delas.     

Candidato único, o Brasil foi escolhido como a sede do Mundial em 30 de outubro de 2007, em anúncio em Zurique, na Suíça. Durante o ano de 2008, especulou-se se seriam dez ou 12 cidades-sede no torneio. Em janeiro passado, Joseph Blatter confirmou que seriam 12 e justificou sua decisão pela dimensão continental do Brasil. No fim do mesmo mês, iniciaram-se as inspeções da Fifa às 17 cidades candidatas.

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Ingressos para jogos do Brasil estão esgotados

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090528tickets1.jpgA pouco mais de um ano do início da Copa do Mundo de 2010, todos os ingressos para os jogos do Brasil já estão esgotados, mesmo antes da classificação da seleção para o Mundial. A confirmação foi feita nesta quinta-feira pela Fifa, que também anunciou o encerramento das vendas de entradas para os jogos de abertura, das semifinais e da decisão.

Além do Brasil, os jogos de outras cinco seleções não têm mais ingressos disponíveis. Argentina, Inglaterra e Holanda também já atraíram público máximo. Australianos e irlandeses não deixaram por menos e esgotaram as entradas para as partidas de seus times, embora nenhum deles tenha garantido a classificação ainda.

A Fifa vende ingressos específicos para cada seleção, em pacotes que incluem pelo menos as três partidas da fase de grupos. Caso o time escolhido não se classifique para a Copa, o dinheiro é devolvido, mas fica descontada uma taxa de serviço equivalente a 10% do valor pago.

Na segunda fase de venda de ingressos pela internet, foram confirmadas aquisições de 105.322 bilhetes, além de outros 72 mil cujos pedidos ainda estão sendo processados. Para adquirir um ingresso, o torcedor precisa se cadastrar no site da Fifa e torcer para ser sorteado.

Por outro lado, sobram entradas disponíveis para a Copa das Confederações, que começa no dia 14 de junho. Já foram vendidos 400 mil ingressos, só 68% do total disponível.

A Fifa anunciou que o jogo entre Brasil e Itália, que antes estava lotado, voltou a ter bilhetes disponíveis depois que um grupo de clientes retirou suas reservas. Dos ingressos já vendidos cerca de 95% foram adquiridos na África do Sul, e apenas 5% foi comprado por torcedores ao redor do mundo.

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Copa do Brasil

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Em sorteio realizado na tarde desta quinta-feira, foi conhecida a ordem do mando dos jogos das quartas-de-final da Copa do Brasil. Vasco, Ponte Preta, Corinthians e Flamengo vão jogar em casa. Os horários e locais devem ser divulgados ainda hoje pela CBF.

JOGOS DE IDA (dias 13 e 14 de maio)
Vasco x Vitória
Ponte Preta x Coritiba
Corinthians x Goiás/Fluminense
Flamengo x Inter

JOGOS DE VOLTA (dias 20 e 21 de maio)
Vitória x Vasco
Coritiba x Ponte Preta
Fluminense/Goiás x Corinthians
Inter x Flamengo

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Empate garante o Sampaio na próxima fase

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figueiraesampaioblog.jpgO Sampaio enfrenta o Figueirense, nesta quarta-feira, às 21h50, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis com transmissão ao vivo pela TV Mirante para todo o Maranhão. O Mais Querido venceu a primeira partida em casa por 3 a 2 e só precisa de um empate para passar para a 2ª fase da Copa do Brasil. Se vencer por 1 a 0 ou 2 a 1, ou ainda por qualquer placar com dois ou mais gols de diferença, a vaga será do Figueirense-SC.

O time do técnico Vinícius Saldanha deverá sofrer três alterações em relação à equipe utilizada na primeira partida. Duas delas já foram confirmadas. Joíldo entra no lugar de Lairson e Robinho na vaga de Roque. A outra mudança poderá ocorrer na leteral-direita. Saldanha tem dúvida entre Ricardo Feltre e Juninho.

O Sampaio aposta na boa fase do atacante veterano Tico Mineiro, autor de dois dos três gols na vitória do último dia 18. No último domingo, Tico voltou a marcar e deu a vitória ao Sampaio por 1 a 0, no clássico contra o MAC, pelo 1º turno do Campeonato Maranhense.

O Tricolor deverá iniciar a partida com Rodrigo Ramos; Joíldo, Leandro e Robinho; Ricardo Feltre ou Juninho, Marcelo Mendes, Cristiano e Válbson e Almir; Tico Mineiro e Tiago Miracema.

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Copa mais verde

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017217936-dp00.jpgO presidente da Fifa, Joseph Blatter, reuniu-se nesta quinta-feira (29) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e reafirmou que a Copa do Mundo de 2014 será realizada em 12 sedes no Brasil. As 12 cidades serão escolhidas pelo comitê executivo da Fifa nos dias 19 e 20 de março, mas o ministro do Esporte, Orlando Silva, antecipou que haverá pelo menos uma sede no Pantanal (Cuiabá ou Campo Grande) e outra na região amazônica (Belém ou Manaus). 

– A Fifa acredita que com 12 sedes teremos uma cidade da Amazônia e uma do Pantanal. Então, necessariamente no projeto da Copa no Brasil em 2014, seguro é que terá uma cidade pantaneira e uma cidade amazônica. A decisão da Fifa de escolher 12 cidades levou em conta esse critério, de ter uma cidade do Pantanal e uma cidade da Amazônia, o que para nós é muito importante, porque são destinos turísticos fundamentais do Brasil e que merecem ser promovidos – contou Silva. Segundo ele, esse é um objetivo do governo brasileiro também.

Durante a reunião, Lula brincou com o presidente da Fifa e com fotógrafos e cinegrafistas dizendo que estava “levando uma sede para Garanhuns”. Blatter riu e presenteou o presidente com uma flâmula da entidade.

Silva disse que, a partir da próxima sexta-feira (30), um grupo técnico da Fifa visitará todas as cidades que têm projeto para ser sede da Copa e o relatório desse grupo vai influenciar a decisão do comitê executivo da entidade, que se reúne nos dias 19 e 20 de março para apontar as 12 sedes.

O ministro não confirmou que a abertura da Copa do Mundo no Brasil será em São Paulo e nem que a partida final será no Rio de Janeiro. “A primeira fase é a escolha das 12 sedes. O debate sobre isso é posterior”, comentou.

– Logo depois da decisão sobre as sedes, o presidente vai convocar uma reunião de governo e depois que falar individualmente com os prefeitos e governadores dessas cidades para colocar no papel as responsabilidades de cada um, para ficar definido quem vai fazer o que, quem vai pagar o que e em que prazo – afirmou Silva.

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