Alemanha goleia a Austrália

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 A goleada de 4 a 0 sobre a Austrália, neste domingo, pode ser o prenúncio de uma ótima campanha para a seleção alemã. Toda vez que o time alemão conseguiu fazer pelo menos quatro gols na sua primeira partida em uma Copa do Mundo a equipe chegou no mínimo ao terceiro lugar.

Em dois dos seus três títulos, em 1954 e 1990, os alemães estrearam fazendo ao menos quatro gols. Já em 1974, a Alemanha começou sua campanha em casa com uma magra vitória sobre o Chile, por 1 a 0.

Além dos títulos de 1954 e 1990, a Alemanha foi vice em 1966 e 2002 e chegou em terceiro em 1934 e 2006, com estreias em que teve quatro ou mais a seu favor no placar.

Confira abaixo como foram as estreias da Alemanha e a colocação final em cada Copa:

1930 (Uruguai) – não participou
1934 (Itália) – Alemanha Ocidental 5 x 2 Bélgica – terceiro lugar
1938 (França) – Alemanha Ocidental 1 x 1 Suíça (1 a 1 na prorrogação) – eliminada na primeira fase
1950 (Brasil) – não participou
1954 (Suíça) – Alemanha Ocidental 4 x 1 Turquia – campeã
1958 (Suécia) – Alemanha Ocidental 3 x 1 Argentina – quarto lugar
1962 (Chile) – Alemanha Ocidental 0 x 0 Itália – eliminada nas quartas de final
1966 (Inglaterra) – Alemanha Ocidental 5 x 0 Suíça – vice-campeã
1970 (México) – Alemanha Ocidental 2 x 1 Marrocos – terceiro lugar
1974 (Alemanha Ocidental) Alemanha Ocidental 1 x 0 Chile – campeã
1978 (Argentina) – Alemanha Ocidental 0 x 0 Polônia – eliminada na fase semifinal
1982 (Espanha) – Alemanha Ocidental 1 x 2 Argélia – vice-campeã
1986 (México) – Alemanha Ocidental 1 x 1 Uruguai – vice-campeã
1990 (Itália) – Alemanha Ocidental 4 x 1 Iugoslávia – campeã
1994 (EUA) – Alemanha 1 x 0 Bolívia – eliminada nas quartas de final
1998 (França) – Alemanha 2 x 0 EUA – eliminada nas quartas de final
2002 (Coreia do Sul e Japão) – Alemanha 8 x 0 Arábia Saudita – vice-campeã
2006 (Alemanha) – Alemanha 4 x 2 Costa Rica – terceiro lugar
2010 (África do Sul) – Alemanha 4 x 0 Austrália

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África do Sul empata com o México

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copa O roteiro foi perfeito em uma tarde destinada a entrar para a história. Com o Soccer City apinhado de gente, a África do Sul abriu a Copa do Mundo com uma festa barulhenta e comovente.

Nem a ausência de Nelson Mandela reduziu o clima de euforia no estádio, como se cada um dos 84.490 torcedores tivesse a dimensão do que estava acontecendo no gramado. Sim, havia também um jogo dentro daquelas quatro linhas. E até ali tudo foi desenhado para ninguém ir embora triste. O Mundial que celebra a igualdade começou com um empate em 1 a 1 entre os donos da casa e o México.

Após um primeiro tempo morno, Tshabalala abriu o placar com um golaço no contra-ataque aos 10 do segundo. Os mexicanos responderam com Rafa Márquez, aos 34.

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África do Sul e México abrem a Copa do Mundo

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Foram 2218 dias desde que a África do Sul passou de um nome saído de um envelope para a abertura da Copa do Mundo. Mas pode-se dizer que a África esperou muito mais por esse dia. Quando pisarem em campo para enfrentar o México, às 11h (horário de Brasília), em Joanesburgo, os anfitriões terão uma terra de muita história sob seus pés. A maravilha arquitetônica chamada Soccer City diante de seus olhos. E dezenas de milhares de vuvuzelas nos ouvidos, gritando por um continente inteiro. No meio disso tudo, precisarão lembrar que há um torneio de futebol para disputar. Aliás, algo ainda maior, uma Copa do Mundo jogada dentro do próprio quintal.

– Agora é sobre nós, sobre o que queremos. O momento da verdade chegou, temos que ir a campo e deixar o nosso país orgulhoso – decretou o zagueiro Aaron Mokoena.

O país de Mokoena já não é mais o mesmo no qual ele nasceu. O menino negro que quase morreu em um massacre em sua comunidade hoje é o capitão da África do Sul. Fica mesmo difícil dissociar história e futebol nesta Copa do Mundo. Exatamente por isso o técnico Carlos Alberto Parreira apela tanto para a união do país em torno da seleção. E os recentes resultados – quatro vitórias e um empate nos últimos cinco amistosos – transformaram o que era sonho distante em realidade possível. Os sul-africanos, sejam jogadores ou torcedores, vão a campo nesta sexta-feira com fé na classificação para a segunda fase. E, pela primeira vez, como centro das atenções de um Mundial.

– Se ganharmos do México nossa confiança aumenta e aí ninguém segura mais. Precisamos entrar em campo relaxados, aproveitar o jogo, nos divertir. Os jogadores têm autorização para criar, fazer lances de efeito, porque a habilidade é nossa maior qualidade – destacou Parreira.

O problema é que do outro lado está o México, time mais técnico da chave, segundo o próprio Parreira. O México é reconhecidamente superior, mas sabe que o jogo pode se igualar ou até mesmo se inverter graças à arquibancada e ao espírito dos anfitriões. A tática, então, é minimizar a desvantagem do mando de campo.

– No final das contas são 11 contra 11 e uma bolinha no meio durante 90 minutos. Chegamos em nosso ponto alto, em todos os sentidos, e com a confiança de que este será um grande dia para o México. Estar na abertura de uma Copa é uma oportunidade única e estaremos à altura disso. É uma grande festa da qual queremos ser protagonistas – disparou o técnico Javier Aguirre.

Serão quase 90 mil pessoas no Soccer City. Tanta gente que a organização vai antecipar a abertura dos portões para seis horas antes da partida, com medo que o engarrafamento atrase a chegada da torcida. A cerimônia de abertura começa duas horas antes do jogo, às 9h (de Brasília). O ex-presidente Nelson Mandela, aos 91 anos, mesmo com saúde frágil, é esperado na festa. Maior ídolo do país, o homem que trouxe a África do Sul até aqui faz questão de ter de perto a vista gloriosa de uma Copa do Mundo. De novo, fica difícil pensar que este será apenas mais um jogo de futebol. Ao abraçarem sua seleção nas ruas de Joanesburgo, na quarta-feira, 200 mil sul-africanos deram o tom do que será este Mundial: barulhento e marcante como o som da vuvuzela. 

– Nós estamos felizes de ver como o futebol está fazendo sua parte para unir este país. Não exijo vitórias dos meus jogadores, mas que eles deixem tudo em campo para orgulhar o país – afirmou Parreira.

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Don ‘Fanfarrón’

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maradona4_efe_30 Maradona, eis uma pessoa confortável nos dias que antecedem a Copa do Mundo. A Argentina tira a cortina e permite imagens por poucos minutos dos treinamentos na Universidade de Pretória. Vinte, no máximo. Mas sempre suficientes para o treinador mostrar um personagem singular.

Nesta quarta-feira foi a vez do charuto que o ele acendeu a caminho do vestiário. Tragando calmamente, após contemplar – e participar – de mais uma atividade dos comandados.

O verbo participar Maradona leva ao pé da letra. Na véspera, depois de arbitrar um minicoletivo, ficou na linha de tiro do “fuzilamento” com bolas. Nada mais justo. Desta vez, porém, preferiu “ensinar”.

Iniciou os chutes a gol discretamente. Bolas fracas nas mãos de Romero. Mas a modéstia parou por aí. Logo na sequência, dois golaços. A categoria de outrora em versão em pílula.

– A cada dia ele nos mostra mais coisas como treinador – disse o zagueiro Burdisso.

Depois de quatro participações como jogador em Copas do Mundo, Maradona inicia no próximo sábado a experiência como técnico. A partida será contra a Nigéria, no Ellis Park, em Joanesburgo, às 11h (de Brasília).

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Objetos de desejo

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luva_melhordacopa_gcom_30Todo jogador de futebol tem sempre aquele discurso politicamente correto de que o importante é o título, o grupo, a conquista coletiva… Ok, mas que goleiro não gostaria de ter uma luva folheada a ouro sobre a estante da sua sala como prêmio por sua atuação na Copa? E qual artilheiro não sorriria com uma chuteira também de ouro por ter marcado mais gols no Mundial? A Fifa apresentou, nesta terça-feira em Joanesburgo, na África do Sul, os prêmios que entregará ao final da competição aos destaques individuais.

São três troféus: melhor goleiro, artilheiro e melhor jogador. Em 2006, na Alemanha, os escolhidos foram o arqueiro italiano e campão do mundo Gianluigi Buffon, o atacante e goleador alemão Miroslav Klose e o craque francês Zinedine Zidane.

Alguns brasileiros já faturaram o prêmio: Leônidas (1938), Zizinho (50), Didi (58), Garrinha (62), Pelé (70), Romário (94) e Ronaldo (98) foram eleitos os melhores das respectivas Copas; como artilheiro: Leônidas (38), Ademir (50), Garrincha e Vavá (62) e Ronaldo (2002).

O melhor goleiro é escolhido por uma junta da própria Fifa e o melhor jogador é divulgado após apuração de votos de torcedores, jornalistas e dirigentes da entidade que comanda o futebol. O artilheiro, naturalmente, será aquele que fizer mais gols.

Globoesporte.com

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Brasil goleia a Tanzânia

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Foto: AFPAcabou a fase de teste. Agora é Copa do Mundo. Nesta segunda-feira, em Dar es Salaam, a seleção brasileira goleou a Tanzânia por 5 a 1, com gols de Robinho (2), Ramires (2) e Kaká, no último amistoso preparatório para o Mundial. Mas o que mais chamou a atenção foi a boa participação do camisa 10 Kaká, principal estrela do Brasil.

Ainda longe das suas melhores condições, já que vem de uma lesão muscular na coxa esquerda, o craque do Real Madrid foi bem mais ativo no jogo do que na partida anterior, contra o Zimbábue. Se daquela vez ele ficou 45 minutos em campo e pouco fez, nessa ele jogou o tempo todo, deu bons passes, arrancou e balançou a rede.

Há, porém, algo com que o técnico Dunga precisa se preocupar: o lado esquerdo da seleção brasileira. No primeiro tempo, ele virou uma avenida para os tanzanianos. Já havia sido assim contra o Zimbábue, na semana passada. Na etapa final com as trocas de Michel Bastos por Gilberto e Felipe Melo por Ramires, a situação melhorou.

O gol sofrido pela seleção brasileira nesta segunda-feira acabou com um período de 596 minutos em que o time de Dunga não sofria gols. Antes disso, a última vez que o Brasil foi vazado ocorreu contra a Bolívia, em La Paz, no dia 11 de outubro de 2009, pelas eliminatórias.

A presença da torcida da Taifa Stars (Estrelas da Nação), como é conhecida a seleção da Tanzânia, foi menor do que a esperada no estádio Nacional Benjamin Mkapa nesta segunda-feira. Aproximadamente 15 mil torcedores. O time comandado pelo brasileiro Marcio Máximo, aliás, tinha jogado no domingo, e perdido por 1 a 0 de Luanda.

A seleção brasileira só entrará em campo agora no dia 15 de junho, contra a Coreia do Norte, no estádio Ellis Park, em Joanesburgo, na estreia da Copa do Mundo.

Por Globoesporte.com

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Drogba vai à Copa do Mundo

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send_binaryCAU4JM7O Didier Drogba se machucou na última sexta-feira, foi operado no sábado e teve alta do hospital no domingo. Já em processo de recuperação, o atacante da Costa do Marfim, que fraturou a ulna – um dos ossos do antebraço – no amistoso com o Japão, se reintegrou à seleção do país nesta segunda-feira. E, segundo uma pessoa da comissão técnica marfinense, o craque viajará para a África do Sul para disputar a Copa do Mundo. Talvez não esteja pronto para a estreia, mas estará em campo contra o Brasil.

Depois que se machucou, Drogba chegou a ficar ameaçado de ser cortado. Mas os médicos, logo após a cirurgia, ficaram otimistas. Ele se machucou na sexta, quando a Costa do Marfim enfrentou o Japão, num choque com o brasileiro Marcos Túlio Tanaka. De lá, seguiu direto para o hospital, em Sion.

– Didier Drogba vai para a Copa – disse o assessor de imprensa, Eric Kacou.

A delegação da Costa do Marfim viaja na próxima quinta-feira para Joanesburgo. Nos primeiros dias na África do Sul, o atacante ainda continuará seu trabalho de recuperação. Para a estreia,diante de Portugal, dia 15 em Porto Elizabeth, Drogba ainda não estará em campo. Mas, contra o Brasil, dia 20, em Joanesburgo, a sua escalação é garantida.

– Os médicos não sabem se ele poderá participar do primeiro jogo, mas garantem que ele joga com o Brasil – completou Kacou.

Ele se apresentou à seleção, que treina na cidade suíça de Gstaad, nesta segunda-feira.

Bianca Rothier/GloboEsporte.com

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Um duro golpe para a Costa do Marfim

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Dider Drogba, de 32 anos, principal jogador da Costa do Marfim, rival do Brasil no Grupo G, sofreu uma fratura no cotovelo direito durante o amistoso contra a seleção japonesa, nesta sexta-feira, e foi levado para o hospital. Segundo informações da imprensa francesa e da comissão técnica da seleção, o próprio atleta revelou que não teria condições de participar da Copa do Mundo.

 – Foi uma fratura. O médico ainda não disse se ele poderá jogar o Mundial – disse o porta-voz dos marfinenses, Eric Kacou, em entrevista à rede de televisão britânica “BBC”.

Outro que confirmou a fratura foi o assistente técnico Mama Ouattara. O lance aconteceu aos 14 minutos do primeiro tempo, após uma falta violenta do brasileiro naturalizado japonês Marcus Túlio Tanaka. Drogba recebeu atendimento médico no gramado e saiu com fortes dores. O jogador foi substituído por Doumbia, e os marfinenses venceram a partida por 2 a 0.

O técnico da seleção da Costa do Marfim, Sven Goran Eriksson, lamentou a perda do seu principal jogador para a Copa do Mundo e isentou Marcus Túlio Tanaka de culpa no lance.

– Claro que estou preocupado. Ele é o nosso capitão e um dos melhores jogadores do mundo. Não foi maldade ou estupidez. Ele (Tanaka) não quis machucar ninguém. Futebol é um jogo de contato – disse, também à “BBC”.

Globoesporte.com

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Brasil vence o Zimbábue

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 Amistoso, só antes de a bola rolar. Se foi recebida com festa pela torcida e por autoridades locais, a seleção brasileira enfrentou condições adversas na partida contra o Zimbábue, nesta quarta-feira, no estádio Nacional, em Harare.

Apesar das dificuldades iniciais, o Brasil venceu por 3 a 0, gols de Michel Bastos, Robinho e Elano. A equipe de Dunga ainda faz mais um jogo, contra a Tanzânia, às 12h (de Brasília) na próxima segunda-feira, antes da estreia na Copa da África do Sul, no dia 15 de junho contra a Coreia do Norte no Ellis Park, em Joanesburgo.

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Seleção Brasileira

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A Comissão técnica da Seleção Brasileira definiu, nesta terça-feira, oficialmente a numeração da camisa que cada atleta vestirá na Copa do Mundo da África do Sul. Alguns jogadores já estrearão suas novas numerações no amistoso contra a seleção da Zimbábue, nesta quarta-feira, em Harare.

A estreia oficial da equipe de Dunga no Mundial será contra a Coréia do Norte no dia 15 de junho, às 15h30, no Ellis Park, em Johanesburgo. 

Confira a numeração completa:

1 – Julio Cesar
2 – Maicon
3 – Lúcio
4 – Juan
5 – Felipe Melo
6 – Michel Bastos
7 – Elano
8 – Gilberto Silva
9 – Luis Fabiano
10 – Kaká
11 – Robinho

12 – Gomes
13 – Daniel Alves
14 – Luisão
15 – Thiago Silva
16 – Gilberto
17 – Josué
18 – Ramires
19 – Julio Baptista
20 – Kleberson
21 – Nilmar
22 – Doni
23 – Grafite

Agência Futebol Interior

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