Qual é o horário ideal para os jogos noturnos?

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Bem, o Senado aprovou a flexibilização do horário do programa A Voz do Brasil. Agora, as emissoras de rádio poderão transmitir o programa entre 19 e 22 horas o que possibilita a transmissões dos jogos bem mais cedo.

O BLOG quer discutir com você o horário ideal dos jogos noturnos de futebol no Maranhão. O que você acha? Os jogos poderiam começas às 19h? As rodadas duplas poderiam ter jogos às 17h e 19h? Qual é a sua opinião.

Os jogos mais cedo poderão facilitar o acesso dos torcedores? Deixe a sua opinião aqui.

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Campeonato Maranhense 2011

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Os clubes da primeira divisão do Campeonato Maranhense estarão reunidos hoje na FMF para bater o martelo sobre o início do Estadual 2011.

O campeonato será disputado por dez equipes: Bacabal, Cordino, Iape, Imperatriz, Maranhão, Moto Club, Nacional, Sampaio, São José e Santa Quitéria.

O departamento técnico vai propor o início para 12 de fevereiro. A competição será disputada em pontos corridos a exemplo do que já ocorreu este ano.

O início do Campeonato Maranhense chegou a ser marcado para o dia 30 de janeiro, mas os clubes preferiram mudar a data alegando que precisariam viabilizar financeiramente a competição promovida pela Federação Maranhense de Futebol.

Confira os jogos da 1ª rodada

12/02 – Sábado

Imperatriz x Moto – Frei Epifânio D’Abadia

13/02 – Domingo

16h – Maranhão x Nacional – Nhozinho Santos
18h – Sampaio x Bacabal – Nhozinho Santos
16h – Cordino x Iape
16h – Santa Quitéria x São José

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Os clubes vão continuar de braços cruzados?

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O Diário da Assembleia Legislativa (clique na imagem para ampliar o documento) publicou no dia 29 de novembro uma Emenda ao Projeto de Lei nº 199/2010 que estima a Receita e fixa Despesas do Estado do Maranhão para o exercício financeiro de 2011.

A emenda de autoria do deputado Joaquim Haickel destina a importância de R$ 5 milhões para garantir apoio ao esporte amador ou profissional, através da Secretaria de Estado de Esporte e Juventude.

O deputado Joaquim Haickel adiantou ao BLOG que é necessário que as entidades esportivas procurem o relator do orçamento, o secretário da pasta e até a governadora Roseana Sarney para garantir os recursos.

– Eu fiz o que era possível neste momento. Agora é preciso que clubes, Federações, enfim… sensibilizem a governadora Roseana Sarney para que os recursos venham a ser garantidos. É importante também que procurem o relator do orçamento, o secretário de Planejamento e também o de Esporte e Juventude para garantir os recursos de Emenda – explicou.

O BLOG entrou em contato com o presidente da Comissão de Orçamento, Finanças e Ficalização, deputado Carlos Braide.

– Ninguém do esporte me procurou, nenhum clube, estou falando deste assunto com você que me procurou. Eu posso dizer que não vou fazer nenhuma alteração no orçamento sem que o governo concorde. É preciso que os clubes procurem a governadora para que ela concorde com a Emenda proposta – afirmou.

E o que pode acontecer? Bem, se a modificação no orçamento proposta pelo deputado Joaquim Haickel não for aprovada pelo plenário da Assembleia Legislativa, o esporte não garantirá recurso no orçamento. O BLOG conseguiu apurar que, nenhum dos 42 deputados encaminhou emendas particulares destinando recursos para o esporte.

A votação do orçamento do Estado para 2011 deve acontecer na próxima semana.

Durante toda a manhã de hoje, tentei contato com o presidente da AMA Clube, Sérgio Frota (presidente do Sampaio), mas ele estava numa reunião e não tive a oportunidade de saber quando os clubes vão procurar o governo para tentar garantir os recursos de Emenda.

Não adianta dizer que os clubes vão se reunir nos próximos dias. Isto já deveria ter sido feito.

Não vou nunca cansar de dizer que os nossos clubes e a Federação são parados demais. Taí mais um exemplo.

Agora deixo a pergunta: o que os clubes e Federação estão esperando para cair em campo?

Em tempo…

Três deputados apresentaram emendas particulares relacionadas ao esporte nesta quinta-feira. Nada específico para os clubes. O deputado Edivaldo Holanda encaminhou emanda destinando R$ 1 milhão e 700 mil para implantação de infraestrutura desportiva em São Luís. O deputado Victor Mendes destinou emenda no montante de  R$ 130 mil para manutenção de espaços de esporte e lazer. O mesmo fez o deputado Chico Leitoa destinando emenda de R$ 50 mil.

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FMF vai convocar clubes para nova reunião

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A Federação Maranhense de Futebol vai convocar os clubes para uma nova reunião do Conselho Arbitral na próxima sexta-feira.

Segundo o diretor técnico da FMF, José Alberto de Moraes Rego, a data de 29 de janeiro divulgada anteriormente para início do Campeonato Maranhense já está comprometida.

– Nós vamos convocar os clubes para uma reunião na próxima sexta-feira que é o dia de início do recesso do futebol brasileiro. Eu posso te adiantar que a nova data de início do Campeonato Maranhense será depois do dia 10 de fevereiro, acho que no dia 12 – afirmou José Alberto.

A data de 10 de fevereiro cai numa quinta-feira. O início da Copa do Brasil para Sampaio e Iape será no dia 16 de fevereiro. Com o atraso no início do Campeonato Maranhense, os dois representantes na Copa do Brasil serão os grandes prejudicados pois dificilmente deverão realizar jogos oficiais antes desta data.

Arte: Maurício Araya

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“O fim de uma decadência, se aproxima…”

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Por Juraci Filho
Cronista esportivo

Todo mundo sabe que o futebol carioca que já foi considerado o mais charmoso do país é apreciado e consumido pelo público maranhense, isso em virtude da influência épica das grandes rádios do Rio de Janeiro, como: Tupi, Globo, Nacional e Manchete, que de forma contínua tem uma penetração muito forte na região nordestina, por conseguinte, o nosso Estado sempre foi território desses clubes: Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo, exatamente nessa ordem, pelo carinho de nossas torcidas. Essa paixão o tempo todo foi latente, pois um dos mais tradicionais clubes do Maranhão, o Moto Club de São Luís, em seus primórdios, comandado pela saudosa família Aboud, rubro-negra de “carteirinha”, abandonou o verde e branco que deram origem ao Papão do Norte, para usar o manto vermelho e preto em alusão ao Mais Querido do Brasil, o Flamengo é claro.

Mas o que tem a ver o futebol carioca com o maranhense? Diria que durante muitos anos, décadas até, a magia e a arte reluzentes dos gramados, encontradas tanto no futebol do Rio de Janeiro quanto no maranhense, foram ofuscadas por administrações nefastas, obsoletas e desprovidas de qualquer prática desenvolvimentista e progressista. O que acontecia lá (Rio de Janeiro) era xerocado aqui (Maranhão), resultado: “falência múltipla dos organismos do futebol”.
 
Quem não se lembra do quase interminável, Eduardo Viana, presidente da Federação Carioca de Futebol, vulgo “Caixa D’Água” que por mais de 20 (vinte) anos assolou o futebol do Rio, considerado “vitrine” pelo colosso do Maracanã, por disseminar a arte plástica proporcionada por “imortais da bola”, como: Zizinho, Garrincha, Dida, Didi, Zico, Roberto Dinamite, entre outros. Sem esquecer a exuberância de uma cidade maravilhosa, privilegiada pela generosidade de Deus.

Com todos esses predicados, o futebol carioca viveu momentos de crise, não só técnica, mas também financeira; só para se ter uma idéia foi durante a administração do Sr. Eduardo Viana que o Botafogo passou 21 (vinte e um) anos sem ganhar títulos, pois não adiantava fazer grandes times, porque como a direção do alvi-negro era contra a Ferj (Federação Estadual de Futebol do Rio de Janeiro) tomavam jogos com arbitragens facciosas; o Fluminense, hoje, campeão brasileiro, quem não se lembra? Caiu da 1ª Divisão para a segunda e pasmem foi até para a terceira divisão; o Flamengo também sofria com o “Caixa D’Água”, menos é óbvio, pois tinha o respaldo do presidente Ricardo Teixeira, da CBF, um rubro-negro confesso, mesmo assim sofria revés com a Ferj; e o Vasco? Ah, esse era o segundo time do Sr. Eduardo Viana, pois o primeiro era o Americano, de Campos, a sua maior paixão. Outro detalhe: o presidente do Vasco, Eurico Miranda falava o mesmo idioma do “Caixa D’Água” nas armações ilimitadas que os dois protagonizaram contra o trio: Flamengo, Fluminense e Botafogo. O que se extraiu desse colúnio foi a decadência do futebol mais charmoso do país, que por muito tempo deixou de ceder jogadores a seleção brasileira, lembram dessa época?…

Com o fim do império “Caixa D’Água” e Eurico Miranda, o futebol do Rio de Janeiro voltou a “bater asas”, e sabe qual tem sido o resultado? Começo dos anos 2000… Vasco da Gama, campeão brasileiro (Copa João Havelange), pela primeira vez campeão da Libertadores; o  Flamengo campeão novamente da Copa do Brasil e em 2009, hexa campeão brasileiro; o Botafogo campeão Carioca 2010, direto (1º e 2º turnos) e o Fluminense, após 26 (vinte e seis) anos campeão brasileiro de novo. E o mais importante para o futebol que já dominou o país, é que de forma inédita os cariocas conquistaram em dois anos, de forma consecutiva, o titulo de campeão brasileiro: em 2009 – Flamengo / em 2010 – Fluminense. Perceberam o que representou a saída de um parasita do comando do futebol?

A co-relação que ora faço, demonstra que enquanto isso, no futebol maranhense a dinastia Alberto Ferreira, lamentavelmente continua, ainda bem que começa a dar indícios que vai acabar, quando eu e a torcida maranhense gostaríamos de saber…

Pelo menos esse afastamento do presidente Alberto Ferreira pelo TJD-MA, embora muito tardio, entretanto importante, porque nos deu uma expectativa de que a Justiça desportiva apontou um caminho para o enquadramento do presidente da federação maranhense de futebol, cuja pessoa não tenho nenhum problema interpessoal, muito pelo contrário, sempre o achei um homem tratável, comigo principalmente. No entanto, não posso corroborar com sua inércia e incapacidade administrativa com o combalido e agonizante futebol maranhense. Todavia é certo que durante anos o futebol maranhense, a FMF principalmente, copiou o modelo decadente do futebol carioca, uma pena que eles mudaram, já não existe mais a figura do Sr. Eduardo Viana, o “Caixa D’Água” nem resquícios de sua caótica administração.

Enquanto aqui… Se perpetua uma administração que pereceu e vitimou clubes, imprensa, empresários e insofismavelmente, a fantástica torcida maranhense. Não aceito e não me venham com essa balela que o problema do futebol maranhense é a escassez de recursos financeiros, seria capaz de “apostar que se a Casa da Moeda do Brasil patrocinasse o futebol daqui, ainda sim estaríamos falidos”; não adianta mascararmos a insolvência do nosso futebol, o problema é a falta de Gerenciamento.

Não é possível que Estados vizinhos como: Ceará, Pará e Rio Grande do Norte, para não citar Bahia e Pernambuco, atravessem os mesmos problemas que os nossos, mas eles têm a capacidade de dar a volta por cima; uma hora o Paysandu de Belém está lá embaixo, quando nos espantamos está de volta à primeira; o América de Natal, caiu agora, não duvido, daqui a três anos esteja de volta a primeira divisão e assim sucessivamente. Já aqui no futebol maranhense é só queda livre? Esses Estados que citei têm o poder de se reorganizar, no Maranhão nem organizar, conseguimos, é triste, mas é realidade.

Por que o futebol maranhense que sempre se espelhou no carioca, não copia a mudança de comando na federação? …

… Por que não experimentar?

Entendo que tem que mudar, para melhorar…

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Clubes querem mudar o campeonato 2011

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Ficou para a próxima semana a definição sobre o Campeonato Maranhense 2011. Na próxima sexta-feira, os clubes estarão reunidos outra vez no Conselho Arbitral da 1ª divisão. A única coisa definida é em relação à data de 30 de janeiro para começar o Estadual, mas não será nenhuma novidade se ela vier a ser modificada.

Modificada também poderá ser a fórmula de disputa. Num total desrespeito ao Estatuto do Torcedor, os clubes e ou enfatizar, os clubes sugeriram uma modificação na fórmula de disputa da competição.

Além de pontos corridos e sistema de ida e volta, os clubes sugeriram a realização de uma semifinal e final no próximo ano, bem diferente em relação à competição deste ano que não tem essa fase decisiva em mata-mata com as quatro equipes. Os desenfores da proposta entendem que não estão mudando nada, apenas acrescentando duas novas fases (semifinal e final).

A sugestão foi lançada. Os clubes querem e nem duvido que a Federação faça. E se fizerem isso, juntos, clubes e Federação, mesmo que seja melhor para o futebol estarão cometendo mais uma irregularidade.

É por isso que tenho dito aqui que as coisas só vão mudar no dia em que os clubes quiserem. Por enquanto, os clubes não querem mudança alguma.

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Imperatriz x Moto abre o Estadual 2011

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A Federação Maranhense de Futebol reúne o Conselho Arbitral de Clubes nesta sexta-feira à noite. Na ocasião, o diretor do departamento técnico, José Alberto de Moraes Rego apresentará a tabela do Campeonato Maranhense.

O jogo de abertura será entre Imperatriz x Moto, no dia 19 de janeiro, no estádio Frei Epifânio D’Abadia. Outros quatro jogos serão disputados no domingo. Na Capital teremos a rodada dupla ente Maranhão x Nacional e Sampaio x Bacabal. O maior clássico do futebol maranhense, entre Sampaio e Moto Club será o principal destaque da última rodada.

A competição terá a mesma fórmula de disputa deste ano e será em pontos corridos no sistema de ida e volta.

Confira a 1ª rodada

29/01 – Sábado

18h30 – Imperatriz X Moto – Frei Epifânio D’Abadia

30/01 – Domingo

16h – Santa Quitéria x São José – Rodrigão
16h – Cordino x Iape – Leandrão
16h – Maranhão x Nacional – Nhozinho Santos
18h – Sampaio x Bacabal – Nhozinho Santos

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O futebol do empirismo

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Por Juraci Filho
Cronista esportivo e diretor da Rádio Timbira

No mundo todo, há décadas, a modalidade esportiva futebol, se tornou um produto comercial, capaz de movimentar cifras milionárias em torno do “planeta bola”. Mas infelizmente no Maranhão parece que vivemos na era da paleontologia, pois não há nenhuma preocupação em bem explorar as marcas de clubes e principalmente o target (público-alvo) do nosso futebol que já demonstrou ser fantástico.

O futebol maranhense pereceu, vítima de uma série de fatores, como: decadência anunciada, inércia da entidade mater, conivência acentuada dos clubes, falta de alternância no comando administrativo e até parte da imprensa ficou sem oxigenação. Os métodos obsoletos dessa modalidade estão se perpetuando aqui, no entanto todos aqueles que militam nesse esporte julgam-se “poderosos”, “insuperáveis”, e até se duvidarem “cientistas da bola”, não é por aí; como jornalista esportivo já tive a oportunidade de presenciar várias reuniões do conselho técnico, órgão normativo e deliberativo da F.M.F para elaborar regulamentos, tabelas e fórmulas de disputa dos campeonatos regionais, na maioria das vezes, vi muita brincadeira e pouca discussão centrada e abalizada sobre o futebol, resultado: ninguém ler o regulamento, por conseguinte, no meio das disputas muitas celeumas são criadas.

Enquanto isso, o futebol maranhense que já esteve na 1ª Divisão, e que no final da década de 90 tínhamos o Sampaio Corrêa e o Moto Club na série B, ou seja, 2ª Divisão, o “Papão do Norte” ascendeu primeiro, mas também caiu primeiro e a “Bolívia Querida” que havia conquistado um título inédito, campeão da série C invicto, desabou da segunda para a terceira divisão, fruto de administrações que não lograram êxito. No momento a realidade é dura e difícil, porque estamos numa 4ª Divisão sem saber quando iremos sair dela, em algumas oportunidades, no rádio, cheguei a dizer, quando ainda estávamos na série C, o seguinte: olha, a série C é a “porta de entrada do inferno” e a série D é “o inferno completo”, Foi um aviso!

Os clubes e até a imprensa reclamam da falta de patrocínio da iniciativa privada, porquê quase que semanalmente observamos empresas que nasceram aqui e se expandiram pelo Brasil e o mundo, patrocinar o Madureira – RJ, ABC de Natal, etc. Mas como grandes marcas vão associar seus produtos a marcas desgastadas? Essa é uma reflexão que precisa ser feita, quando uma empresa associa seu produto/serviço a um time de futebol, o mínimo que se quer é a boa visibilidade do clube, quanto mais competições ele vier a disputar e se possível ganhá-las, é melhor o feedback para quem está investindo.

No caso daqui, qual é o time que está evoluindo? Qual é o clube que tem visibilidade nacional? É triste dizer isso, porém é a pura e insofismável realidade do nosso futebol. Daí a resposta para a maioria das portas que se fecham quando vão buscar patrocínios; vocês sabiam que durante alguns anos, a Alumar comprou 500 ingressos em todas as rodadas do campeonato maranhense e pagou adiantado? Não sabiam?… Pois é a Alumar, fui informado, que pediu para não divulgar de jeito nenhum.

É preciso dizer que indubitavelmente em qualquer atividade da vida, a alternância de poder, faz bem: a democracia, a conjuntura administrativa e principalmente ao esporte. O Sr. Carlos Alberto Ferreira vai completar duas décadas e meia a frente desse combalido futebol, sem ter apresentado um projeto desenvolvimentista se quer, nesse tempo todo…

Além desses aspectos, impressiona-me o surgimento de novos dirigentes que poderiam levar uma nova concepção ao futebol maranhense, gente mais disposta, com a mente arejada e moderna, no entanto, eles infelizmente acabam não transformando o meio, mas sim se adaptando ao mesmo. É notório que eles (dirigentes) podem até não comungar com a inércia da Federação Maranhense de Futebol, mas não fazem absolutamente nada para renovar as idéias.

A imprensa esportiva tem uma relação intrínseca com os dirigentes de clubes, por que penso assim? porquê a imprensa atravessa uma crise financeira muito forte, em virtude do futebol maranhense não viver uma fase boa, e nesse contexto é necessário e importante dizer que os dirigentes de clubes são abnegados também, pois metem “a mão no bolso” para bancar elencos, logística e outras coisas mais que a modalidade precisa. Trata-se de uma relação perniciosa, porque esses dois instrumentos de propagação e desenvolvimento do futebol passam a defender interesses próprios e não uma causa comum: o esporte.

A imprensa, não cabe só a função de divulgar, como também é inadmissível que haja um super-clássico: Sampaio x Moto, num domingo, e na segunda-feira se comece um programa esportivo, falando da federação…

  Na verdade temos uma imprensa dividida e desunida, o que traduz a perda de força política, como antigamente tinha. Cada emissora de rádio, por exemplo, “atira para uma direção, e acaba acertando o próprio pé”, aí entendo que não estamos dando uma parcela boa de contribuição para que saíamos desse ostracismo; parte dessa imprensa se perdeu no tempo e no espaço, e portanto, necessita de uma boa e oportuna reciclagem. Sobre os dirigentes, o achismo impera nas hostes clubisticas, onde “todo mundo sabe tudo”, todos têm Phd em futebol, e a história do futebol gonçalvino coleciona dirigentes que entraram com força e dinheiro, muito por sinal, e fecharam suas empresas até entrando em colapso.

Esse relato acima serve para mostrar uma dissertação não de um ser que tem verdade absoluta, mas sim explicitar, de forma singela, o quanto o empirismo atrapalha o futebol timbira. Em pleno século 21 não se pode conceber o trabalho seja de uma federação, clubes ou até mesmo a imprensa com achismo, precisamos dar ao futebol um tratamento cientifico.

Alguém sabe dizer se a federação ou clubes já pesquisaram por quê a torcida envelheceu nos estádio? Por que o público nos jogos do camp. Maranhense tem média de 700 torcedores? Em uma cidade de 1 milhão de habitantes, quantos gostam de futebol maranhense? Quantos freqüentam os estádios? Por que não se ver crianças, adolescentes e jovens, em grande escala, nos estádios daqui? E por quê nossos filhos e/ou sobrinhos não vestem as camisas de Moto, Sampaio, MAC, Iape, Imperatriz etc.?

A Federação anunciou três competições para 2011, alguém pesquisou junto à torcida maranhense, se o torcedor quer o campeonato estadual no primeiro ou segundo semestre?

Alguém sabe dizer por quê no futebol do maranhão, as chamadas datas sazonais, ou seja, comemorativas como: dia das mães, dia dos pais, dia da crianças, 21 de abril e 15 de novembro etc.. Não são exploradas no calendário do futebol?

Eu vou tentar responder: não existe no esporte maranhense e principalmente no futebol, o trabalho de marketing, que os dirigentes acham uma enorme besteira ou luxo…

Qualquer empresa que vai se instalar em uma determinada cidade, faz uma pesquisa de campo, quantificação de público-alvo para saber a tendência do mercado consumidor, isso é cientificidade, trabalho profissional, coisa que os nossos dirigentes teimam em desconsiderar. Na hora que os “cartolas” do nosso combalido futebol, entenderem que devem dar ao esporte um tratamento profissional/cientifico/sério e esquecer o amadorismo em suas rotineiras atitudes, vamos melhorar e melhorar muito esses índices cruéis e inconcebíveis dessa modalidade tão popular e apaixonante em nosso estado.

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O BEC escapou fedendo

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Abandonado. Jogado pelos cantos. Quase o Leão do Mearim caiu para a Segunda Divisão.

Perdeu todas as partidas que tinha direito. Até a última.

Na última quinta-feira enfrentou o Imperatriz e levou o único gol do jogo.

Terminou o sofrimento. Finda a missão do técnico Paulo Goulart e sua trupe. Sua profecia se cumpriu, o BEC não foi para a segunda divisão.

Não se sabe o que será do clube daqui para a frente. Hoje é controlado por asseclas do prefeito Lisboa. Fazem negócios com o time, lucram com a negociação de jogadores. Mas o clube mesmo não vai pra frente.

O presidente é um sofredor, junto com o time. O Professor Tim, tem pago as despesas de arbitragem com cheque pessoal. Não poderia ser diferente, o BEC não existe como empresa. O presidente e os árbitros tornaram-se solidários na fé. Quando emite seus cheques, rezam tanto o professor Tim, como os árbitros, para que alguém lembre de cobrir os fundos. Algumas vezes converteram-se em cheque-bumerangue ou cheque-bailarino, o famoso borrachudo.

Na época do “oba-oba” criado com o objetivo de granjear votos  e de mascarar a triste realidade do esporte local, algumas pessoas apontaram os erros. Mas quando alguem critica sempre aparece outro alguém para tentar confundir. O crítico é taxado de inimigo. Criticar o uso eleitoreiro da equipe, era ser “inimigo do futebol”, era “não gostar do BEC” ou ainda “não querer o bem da nossa cidade”.

Esse ano, diante da penúria pela qual o time passou, ninguém ousou sair em defesa do clube. Vamos aguardar para o próximo ano.

Blog do Louremar Fernandes

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Imperatriz respira e o BEC escapa do rebaixamento

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O Imperatriz venceu o Bacabal por 1 a 0, nesta quinta-feira, no estádio Correão e mantém as chances matemáticas de conquistar o título de campeão maranhense. O gol do Imperatriz foi marcado por Rubens, aos 28 minutos do 2º tempo.

Com a vitória, o Imperatriz chegou a 24 pontos e permanece na 5ª colocação. O Bacabal, mesmo com a derrota conseguiu escapar do rebaixamento para a 2ª divisão do Campeonato Maranhense.

O próximo adversário do Imperatriz será o Sampaio, no próximo domingo, às 17h, no estádio Frei Epifânio D’Abadia. O Bacabal já encerrou a sua participação na 8ª colocação com 10 pontos ganhos.

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