“Nós apresentamos o coração”, diz Lula

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Em meio às lágrimas dos integrantes da comitiva brasileira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também não escondeu a emoção e o orgulho pela conquista em Copenhague. O 2 outubro ficou marcado para ele como “um dia sagrado”.

– Se eu morresse agora, já teria valido a pena viver. Conquistamos a cidadania absoluta. Parabéns à alma e paixão do povo brasileiro. Não estarei mais na Presidência, mas estarei como cidadão brasileiro, colocando minha alma e meu coração – admitiu Lula, em entrevista à TV Globo.

Para o presidente, a escolha fez o Brasil sair do patamar de um país de segunda classe para um de primeira. Preferiu não levar adiante os comentários dos jornalistas de que ele teria ganho de Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, no discurso de apresentação.

– Dizem que o Brasil é de Terceiro Mundo. Muitos falam isso. Precisamos melhorar a saúde, educação…Sim, teremos muito trabalho pela frente. Mas somos um país imenso e receber as Olimpíadas só vai ajudar. Respeito é bom e hoje o recebemos. Eu não ganhei de Obama. O Rio ganhou de Madri, Tóquio e de Chicago.

A escolha feita pelos membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) é, para o presidente, uma retribuição ao povo do Rio de Janeiro. E que prevaleceu a razão.

– O Rio é uma cidade que perdeu muitas coisas ao longo da história. Foi capital, foi coroa portuguesa, e aparece nas páginas dos jornais em notícias ruins. É uma retribuição a um povo maravilhoso, a um povo bom, que é o carioca. Essa vitória não é individual. É de 190 milhões de almas, de toda a América do Sul. O olhar do nosso povo, o gingado, a cor do nosso povo é imbatível. Finalmente o mundo reconheceu que é a hora do Brasil – comemorou Lula, parabenizando o trabalho realizado por todos os envolvidos na candidatura.

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Clipe da candidatura do Rio de Janeiro

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Com o reforço do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o time brasileiro em Copenhague mostrou estava bem entrosado na última apresentação antes da eleição do Comitê Olímpico Internacional (COI), nesta sexta-feira. A candidatura carioca usou seu mais forte argumento – o de que os Jogos Olímpicos nunca foram para a América do Sul – e mostrou um pouco do que o Rio de Janeiro tem a oferecer.

Lula saiu de cena, e, no telão, mais um vídeo, com o tema: “a paixão nos une”. Do outro lado do Atlântico, o sol, que andava se escondendo nos últimos dias, apareceu no Rio de Janeiro. Na Praia de Copacabana, um palco com dois grandes telões estava armado para a festa do anúncio. A votação terminou: Rio 66 x 32 Madri. Veja o clipe da candidatura do Rio.

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Rio de Janeiro sediará os Jogos Olímpicos 2016

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É impossível prever quais serão os maiores atletas do planeta daqui a sete anos. Possível, sim, é saber em que palco eles vão brilhar: o Rio de Janeiro. Em uma sexta-feira histórica para o esporte brasileiro, os cariocas conquistaram em Copenhague o direito de sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Até a cerimônia de abertura no Maracanã, serão mais de 2.400 dias. Tempo de sobra para viver intensamente cada modalidade, moldar novos ídolos e, acima de tudo, deixar a cidade ainda mais maravilhosa. Superadas as rivais Madri, Tóquio e Chicago, finalmente dá para dizer com todas as letras: a bola está com o Rio.
 
Após duas tentativas frustradas, o Rio ganha o direito de sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Quando o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, abriu o envelope com os cinco anéis olímpicos e anunciou a vitória do Rio, foram duas explosões simultâneas de alegria. Na Praia de Copacabana, a multidão que aguardava o resultado soltou o grito e começou a comemorar sob uma chuva de papel picado. Dentro do Bella Center, os integrantes da delegação brasileira repetiram a festa de forma efusiva. Sem conter as lágrimas, Pelé comandava a celebração, abraçando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes e os esportistas da comitiva. Entre gritos e abraços, difícil era encontrar no auditório um brasileiro que não estivesse chorando.

Enquanto isso, no Air Force One, Barack Obama já voltava para casa, com as mãos vazias e uma decepcionante eliminação na primeira rodada. A população japonesa, em sua maioria contra a candidatura, pôde festejar a saída na segunda fase. Madri surpreendeu e avançou à final, mas não conseguiu emplacar duas Olimpíadas seguidas na Europa. E a vitória brasileira sobre os espanhóis na última rodada veio com sobras: 66 votos contra 32.

A equipe brasileira vibra na hora do anúncio Na primeira fase, Chicago foi eliminada com apenas 18 votos. Madri liderou a primeira parcial, com 18, seguida por Rio (26) e Tóquio (22). A segunda etapa já teve o Rio bem na frente, com 46, contra 29 dos espanhóis e 20 dos japoneses, que saíram da briga.

O Brasil, que lutava há mais de uma década pelo direito de sediar os Jogos, ganhou a disputa na lágrima, da mesma forma como costuma festejar suas conquistas em cima do pódio em competições mundo afora. Com uma apresentação marcada pelo tom emotivo nesta sexta-feira, o Rio deu a cartada final para convencer os integrantes do Comitê Olímpico Internacional a plantar o movimento olímpico na América do Sul pela primeira vez. A estratégia funcionou perfeitamente.

A vitória, na verdade, começou bem antes disso. Após duas tentativas frustradas para as edições de 2004 e 2012, o projeto de 2016 teve o mérito de unir as três esferas de governo. Além disso, a comitiva incluiu não apenas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas um rol de astros esportivos como Pelé, Cesar Cielo, Guga e Torben Grael.
 
O presidente do Comitê Olímpico, Jacques Rogge, anuncia o Rio como cidade vencedora Quando foram anunciadas as eliminações prematuras de Chicago e Tóquio, o Rio sabia que teria, na última rodada de votação, um adversário de peso. No relatório técnico do COI, Madri ficou à frente dos cariocas. Na hora da decisão, contudo, os votantes mudaram de opinião.

Quando o Brasil ainda estava na madrugada, começaram as apresentações. A primeira cidade a falar para os integrantes do Comitê Olímpico foi Chicago. O presidente Barack Obama, que tinha chegado algumas horas antes, reforçou o discurso de “uma América de portas abertas para o mundo”. A apresentação foi pragmática e ainda passou por um momento de saia justa, quando o paquistanês Syed Shahid Ali, membro do COI, questionou a dificuldade que alguns estrangeiros têm para conseguir visto de entrada nos Estados Unidos. Enfático, Obama afirmou que acredita num país mais receptivo ao mundo. Mas não terá os Jogos de 2016 para provar a tese.

Na apresentação de Tóquio, o premiê Yukio Hatoyama estava desconfortável por ter que discursar em inglês. Diante da preocupação do COI com o meio ambiente, os japoneses tentaram convencer os votantes de que poderiam fazer os Jogos mais ecológicos da história.

O Brasil entrou em cena na terceira apresentação, batendo na tecla de que a América do Sul merecia a chance de, enfim, sediar o evento. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, chegou a citar o pré-sal como trunfo verde-amarelo. O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes reforçaram o elo entre todas as esferas políticas. Mas foi a emoção que deu o tom dos discursos. A jovem Bárbara Leôncio, do atletismo, não conteve as lágrimas enquanto sua imagem aparecia no telão. E o presidente Lula resumiu o espírito da candidatura ao citar a paixão brasileira pelo esporte: “Chegou a hora.”

Madri veio em seguida e surpreendeu. A capital espanhola mostrou um projeto seguro e confiável, até em um de seus pontos fracos: o controle de doping – a comitiva levou a Copenhague uma carta com garantias da Agência Mundial Antidoping (Wada). Com 77% das instalações para 2016 já construídas, Madri apresentou uma candidatura de poucos riscos. “É a decisão segura”, afirmou o presidente do governo espanhol, José Luis Zapatero.

Em vez da segurança espanhola, venceu a emoção brasileira. Até 2016.

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Olimpíadas Escolares

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Depois da disputa da categoria infantil agora será a vez dos alunos/atletas de 15 a 17 anos, da categoria infanto arrumarem as malas para participarem das Olimpíadas Escolares que será realizada em João Pessoa, na Paraíba, no período de 6 a 16 de novembro.

A delegação maranhense já está ultimando os preparativos para a viagem com destino a capital paraibana para a disputa das Olimpíadas Escolares. A Secretaria de Esporte e Juventude confirmou que a primeira parte da delegação do Maranhão embarcará no dia 4 de novembro, às 14 horas. Nessa primeira etapa irão embarcar os atletas de cinco modalidades – atletismo, natação, tênis de mesa, judô e futsal. O restante da delegação maranhense embarcará no dia 09 de novembro, às 14 horas, com os alunos/atletas das modalidades de xadrez, vôlei, basquete e handebol.

A delegação maranhense será composta por 144 membros. Além da chefe da delegação, irão para o capital paraibana, três oficiais, um jornalista, uma fisioterapeuta e mais 138 integrantes, entre atletas e treinadores classificados nos XXXVI Jogos Escolares Maranhenses. Nas modalidades coletivas as equipes campeãs dos torneios dos JEM’S garantiram presença nas disputas. Nas modalidades individuais, os atletas vencedores dos Jogos Escolares nas provas que serão disputadas nas Olimpíadas Escolares também estão garantidos na competição.

As Olimpíadas Escolares 2008 integram um projeto sem precedentes na história do esporte estudantil brasileiro e é resultado de uma parceria do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) com o Ministério do Esporte, com o apoio das Organizações Globo e a participação da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PB).

Delegação Maranhense na categoria infanto

Modalidades Coletivas:

Basquete Masculino – Reino Infantil

João de Sousa Santos (Espirro) – técnico

Atletas

André Araújo, Christian Brito, Daniel Ribeiro, Gabriel Lima, João Medeiros, Arthur Filho, Renato Gaspar, Vítor Figueredo, Luís Felipe Holanda e André Buonocore.

Basquete Feminino – Dom Bosco

Herberth Gusmão (Betinho) – técnico

Atletas

Aline Nunes, Amanda Pereira, Bianca Pereira, Cristine da Silva, Laís Miranda, Paula Tinoco, Rafaella Gondim, Rayana Souza, Renata Lima e Samayra Santos.

Futsal Masculino – Paralelo

Ezequias Pestana – técnico

Atletas

Adilson Junior, David de Abreu, Diego da Silva, Gustavo Gomes, Hyago Paixão, José Felipe Martins, Maycon Lindoso, Rafael Costa, Ruan dos Santos, Sidney Cabral Júnior.

Futsal Feminino – Augusto Batista de Timon

Roberto da Silva Neto – técnico

Atletas

Amanda Costa, Fernanda de Sousa, Francisca Lima, Juliana da Silva, Karla Silva, Kemoly Cardoso, Raisa Dourado, Vanessa Araújo, Wislania Santos e Silmara Costa.

Handebol Masculino – Santa Luzia de Imperatriz

Mauro Portugal – técnico

Atletas

André Novaes, Átila Cruz, Ciguivon Júnior, Diego Costa, Felipe Alves, João Paulo, Thyago Parente, Joaquim Sousa, Luís Mendonça, Rafael Silva, Sérgio Vieira e Syzzio Costa.

Handebol Feminino – Elétron

Felipe de Albuquerque – técnico

Atletas

Ana Jéssica, Ana Patrícia, Ananda Gomes, Denise Pereira, Evelyn Silva, Josélia da Silva, Josy Rodrigues, Karolina Lavra, Myrella Lacerda e Moara Ferreira.

Vôlei Masculino – Rui Barbosa (Imperatriz)

Getúlio Júnior – técnico

Atletas

Allan Araújo, Erik Oliveira, Lucas Silva, Felipe Batista, Luís Eduardo, Marcelo Breitenbach, Maurício Bezerra, Rômulo da Silva, Syllas Ribeiro e Daniel Oliveira.

Vôlei Feminino – Lourenço Galletti de Açailândia

Antônio Carlos – técnico

Atletas

Bruna Bezerra, Carla Alves, Jerlane da Silva, Janaina Viana, Jayciana Souza, Jeane Costa, Jéssica Lopes, Rayne Lima, Suyane Cruz e Thais Santos.

Modalidades Individuais:

Atletismo

Técnico Feminino: Márcio Miguens

Atletas

Larisse Sousa – Cônego Aderson de Caxias
Gleycimar Silva – Bacelar Portela
Suynayra Gomes – Jacira de Oliveira
Patrícia Sampaio – Bom Pastor
Jerlane Sousa – Tiradentes
Joselene da Silva – Tiradentes
Thaynne de Sousa – Tiradentes
Layra Castro – Clodomir Millet
Rayane Diniz – Gonçalves Dias
Andréia Viana – Renê Bayma de Codó

Judô

Técnico feminino: Eduardo Róbson
Técnico masculino: José Goés

Atletas

Fernanda França – Marista
Ronara Carvalho – Dom Bosco
Dayanna Cardoso – Batista
Jainara Pereira – Dom Quixote
Aline Cardoso – Frei Gil
Anna Paula Silva – Upaon-Açu
Priscila Silva – Upaon-Açu
Renan Silva – Upaon-Açu
Ivan Silva – Upaon-Açu
Rubem Carvalho – Bom Pastor
José Carlos Neto – Dom Bosco
Ronald Araújo – Cidade de São Luís
Ítalo Nunes – Dom Bosco
Guilherme Bezerra – Dom Bosco
Emanoel Yago – Marista

Natação

Técnico: Alexandre Nina

Atletas

Rosa Amélia Marques – Batista
Camila Cutrim – Dom Bosco
Ingrid Rocha – Liceu
Gabriela Vila Nova – Reino Infantil
Marina Carvalho – Reino Infantil
Jéssica Gomes – Roseana Sarney
João Vitor – Batista
Anderson Maia – Dom Bosco
Guilherme Silva – Dom Bosco
Felipe Cunha – Upaon-Açu
Diego Loredo – São Vicente de Paulo

Tênis de Mesa

Técnico: Pedro Humberto

Atletas

Angelita da Silva – Manoel Beckman
Jaynara Macedo – Educator
Hilryson Cunha – Reis Magos
João Evandro Soares – Reis Magos

Xadrez

Geovani Carvalho – técnico

Atletas

Maria Luiza Carvalho – Batista
Bérgson Fragoso – Batista

 Fonte: Jorge Aragão, para o BLOG

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Maranhense fala da participação em Pequim

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Maranhense fala da participação em PequimA maranhense Ana Paula Rodrigues, armadora da seleção brasileira de handebol nos Jogos Olímpicos de Pequim, falou na manhã de hoje em entrevista ao Programa Ponto Final, sobre sua participação no maior evento esportivo do planeta. De férias em São Luís, Ana Paula aproveitou também para falar da carreira, da saudade que sente da família e da situação do handebol maranhense.

Ana Paula mostrou-se emocionada ao falar da Olimpíada. Segundo a armadora, Pequim foi uma experiência inesquecível. “Foi muito bom, muito diferente de tudo que já vivi no meio do esporte. Uma competição completamente diferente, não tem explicação”, afirmou.

A seleção feminina de handebol encerrou sua participação na Olimpíada na 9º colocação. Apesar do resultado parecer ruim, Ana Paula disse que o handebol brasileiro evoluiu bastante. Para a maranhense, o Brasil esbarrou nos próprios erros, mas jogou de igual para igual com as seleções da Europa. “Quem erra menos é quem ganha”, explicou.

Ela informou ainda que o Brasil conquistou o respeito de países com tradição no handebol e que a partir de agora a seleção vai brigar por melhores resultados nas próximas edições dos Jogos. “Quando jogamos contra a Rússia, o técnico deu uma entrevista falando que antes ele nem sabia quem era o Brasil. Mas que hoje em dia, ele se preocupa, porque sabe que vai enfrentar uma equipe forte”, revelou.

Como tudo começou

A história da maranhense no handebol começou quando ela tinha 13 anos. Campeã do JEMs em 2001, pelo colégio Alberto Pinheiro, Ana Paula viajou para Poços de Caldas-MG, onde disputou as Olimpíadas Escolares. Destaque da competição, a atleta foi contratada por uma equipe de Guarulhos-SP e lá permaneceu por cinco anos até acertar sua transferência no ano passado, para o Balonmano Roquetas, da Espanha. Nessa altura, a maranhense já vestia a camisa da seleção brasileira.

Ana Paula confessou que foi muito difícil deixar a família e os amigos para jogar em São Paulo. Para ela, o apoio dos pais foi decisivo para superar as dificuldades da nova empreitada. “Eu senti bastante, porque sou muito apegada à minha família. No começo foi bem difícil, chorava todo dia, ligava pro meu pai dizendo que queria voltar. Mas ele me dava força e dizia: agüenta, porque é isso que você quer”, disse.

Handebol no Maranhão

Ao fim da entrevista, a jogadora lamentou a falta de investimentos no handebol maranhense e revelou o que precisa ser feito para que o Maranhão volte aos seus áureos tempos, quando revelava talentos para todo o Brasil. “Acho que falta apoio para o nosso handebol. Aqui você treina na escola, joga, mas não tem campeonato. A gente só participa dos Jogos Escolares, só jogamos contra nós mesmos, quem vai nos olhar assim? O Maranhão precisa ser visto e para isso, tem que participar de mais competições nacionais”, finalizou.

Ana Paula viaja para a Espanha na próxima semana. Lá, a atleta maranhense vai se apresentar a sua nova equipe, o Balonmano Élite, onde assumirá o posto de armadora no restante da temporada 2008.

Fonte: Luís Victor, Imirante.

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Ginástica volta sem medalha de Pequim

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Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM

Uma das maiores esperanças de medalhas em Pequim, a equipe brasileira de ginástica artística retornará de mãos vazias. Neste domingo, Diego Hypolito e Daiane dos Santos, no solo, e Jade Barbosa, no salto sobre o cavalo, encerraram, sem sucesso, a participação do Brasil na competição.

A queda no último movimento da sua série deixou Diego Hypolito perplexo, inconformado e desolado. Brasileiro era a maior esperança de medalha da equipe brasileira de ginástica em Pequim
Bicampeão mundial no solo e apontado como grande favorito, Diego Hypolito se classificou para a final com a primeira nota do aparelho, Ele optou por uma série conservadora para a decisão, deixando de lado o salto “Hypolito”, considerado muito arriscado. O brasileiro fazia uma boa apresentação, mas caiu na última aterrissagem e desperdiçou qualquer chance de brigar por uma medalha. Perplexo, ele sequer saudou o público ao se levantar. Depois, chorou e foi sincero ao falar sobre seu sexto lugar.

– Estou decepcionado. Não sei o que aconteceu. Eu estou na minha melhor fase. Não acreditei quando caí, simplesmente não acreditei. Eu, mais do que qualquer pessoa, queria muito essa medalha. Peço desculpas aos brasileiros que acreditaram em mim, mas dessa vez não deu – disse o ginasta, de 21 anos, em entrevista à TV Globo.

Se decepção é uma palavra forte para resumir a campanha de Jade Barbosa, fica a impressão também que a ginasta poderia ter obtido resultados melhores. Bronze no individual geral no Mundial de Stuttgart, no ano passado, a atleta de 17 anos ficou em décimo lugar em Pequim. Jade também não foi bem no solo, uma de suas especialidades, e sequer chegou à final. Depois, no salto sobre o cavalo, errou nas suas duas passagens e acabou em sétimo.

Na disputa por equipes, Jade compôs a equipe brasileira que, ao lado de Daniele Hypolito, Ana Cláudia Silva, Daiane dos Santos, Laís Souza e Ethiene Franco, classificou-se pela primeira vez para uma decisão olímpica. O oitavo e último lugar na final, se não pode ser visto como ruim, também não chega a empolgar, já que o Brasil terminou em quinto no último Mundial.

Desacreditada pelo técnico, Daiane é a única a fazer a final do solo

A última chance de medalha do Brasil veio representada por Daiane Santos no solo. A brasileira fazia uma apresentação boa, mas pisou duas vezes fora da área delimitada e terminou em sexto lugar.

Decepção? Não desta vez, já que a ginasta não era apontada nem pelo próprio técnico, o ucraniano Oleg Ostapenko, como uma das credenciadas a subir ao pódo. Porém, aos 25 anos, Daiane dificilmente voltará a participar das Olimpíadas. E deve ter se lembrado de Atenas, quando era favoritíssima no solo, mas errou e acabou somente em quinto lugar.

Fonte: Globoesporte.com

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Codó acelera na Olimpíada de Pequim

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codopequimblog.jpgO maranhense José Carlos Moreira, o Codó, disputou na manhã de hoje as eliminatórias dos 100m no atletismo, na Olimpíada de Pequim. Codó se classificou na primeira série, mas terminou em sexto lugar na segunda e foi desclassificado. Agora, o velocista maranhense vai tentar o tradicional revezamento brasileiro 4 x 100m, que tem grandes chances de chegar à final olímpica.

Fonte: Imirante.com

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Judô ganha dois bronzes

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Saiu a primeira medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim. Ou melhor, saíram as duas primeiras medalhas. Leandro Guilheiro e Ketleyn Quadros conquistaram o bronze no judô, categoria peso leve, e já igualaram o desempenho da equipe brasileira da modalidade nos Jogos de Atenas, em 2004. A vitória de Ketleyn Quadros no feminino ainda tem um sabor mais do que especial, já que é a primeira medalha olímpica na história do judô feminino brasileiro e a primeira medalha de uma mulher em um esporte individual nos Jogos.- A ficha ainda está caindo. Sei que isso é muito positivo para mim e para o judô brasileiro. Mas eu ainda não pude ter noção de tudo isso – disse Ketleyn em entrevista à Rede Globo.

Ao lado da lutadora, a técnica da equipe feminina do Brasil, Rosicléia Campos, vibrava com o feito inédito.

– A gente fez história! – gritava Rosicléia.

O feito de Leandro Guilheiro não é menos especial. Afinal, Leandro chega em Pequim ao seu segundo pódio olímpico, igualando o número de medalhas de Aurélio Miguel (ouro em Seul (1988) e bronze em Atlanta (1996)) em Olimpíadas. Na decisão do masculino, Guilheiro fez uma luta relâmpago, derrubando o iraniano Ali Malomat em 23s, conseguindo o ippon, pontuação máxima do esporte. O bronze de Ketleyn chegou um pouco antes, com a vitória da brasiliense sobre a australiana Maria Pekli.

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