Flávio Dino antecipa primeira parcela do 13º salário

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O governador Flávio Dino (PCdoB), anunciou, nas redes sociais, a antecipação do pagamento da primeira 1ª parcela do 13º salário.

De acordo com o calendário de pagamento dos servidores públicos do Maranhão, a 1ª parcela seria paga no dia 3 de julho, mas segundo o governador será antecipada para o próximo sábado (20).

“13º salário de 2020 dos servidores do governo do Maranhão: primeira parcela será paga no próximo dia 20 de junho”, anunciou Dino.

A 2ª parcela do 13º salário será paga no dia 16 de dezembro, de acordo com o calendário.

Foto: Divulgação/Secap

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Boletim informa piora no quadro de José Gentil

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O boletim médico divulgado neste domingo (14), informa “piora importante do quadro geral” do deputado estadual José Gentil (Republicanos), pai do prefeito de Caxias Fábio Gentil.

Segundo o boletim assinado pelo médico Rafael Lima, diretor-técnico do Hospital Unimed Primavera, em Teresina, o deputado José Gentil apresentou “instabilidade hemodinâmica e parada cardiorrespiratória e mantém-se grave, instável, com ventilação mecânica e necessidade de drogas vasoativas”.

José Gentil que tem 80 anos é paciente diabético, hipertenso e renal crônico. Ele está internado desde o último dia 7 de junho com Covid-19.

Foto: Reprodução

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Eliziane doa 100 mil máscaras para abertura das igrejas

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A senadora Eliziane Gama (cidadania-MA) encaminhou junto ao Governo do Maranhão 100 mil máscaras para atendimento a primeira fase de reabertura dos templos religiosos no Maranhão. A informação foi divulgada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) durante reunião com pastores, lideranças religiosas e autoridades.

“Encaminhei junto ao Governo do Maranhão 100 mil máscaras para apoiar as igrejas nesse processo de reabertura gradual”, destacou Eliziane Gama.

Neste sábado (13), Eliziane Gama cumprimentou o governador Flávio Dino pela portaria nº 038 publicada pela Casa Civil do Governo do Maranhão que contém medida sanitária para o funcionamento das igrejas.

Entre as medidas de prevenção por causa da Covid-19 está o uso obrigatório de máscaras, higienização do ambiente, distanciamento de cadeiras e bancos.

“Muito importante a medida tomada pelo governador Flávio Dino e que atende pedido de pastores. Participei da reunião entre o governador pastores, lideranças religiosas e autoridades onde foi definida essa retomada atendendo protocolo de higiene e distanciamento social nos templos”, destacou Eliziane Gama.

Foto: Divulgação/Agência Senado

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São João do MA: história, tradição e patrimônio cultural

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Por Anderson Lindoso

Conhecer a nossa cultura é uma forma de conhecer a nós mesmos. A nossa história, costumes, linguagens, tradição. Assim nos conectamos mais facilmente a outras culturas, aprendemos a preservar o antigo e a construir o novo.

O São João do Maranhão, maior festa popular do estado, nos diferencia e nos une culturalmente. Este ano, infelizmente, não teremos a celebração nos arraiais a céu aberto. Um ano atípico causado pela pandemia do Covid-19. É necessário evitar aglomeração e nos adaptar à nova realidade.

Mas nada impede que possamos nos reunir em torno da memória, do conhecimento, do que há por trás dessa festa tão extraordinária que é o São João do Maranhão, e que muitas vezes nos passa desapercebido quando estamos nos divertindo.

Com saberes passados de geração em geração as festas juninas foram se adaptando à cultura de cada região. Mas é bom saber que bem antes de celebrar os santos católicos elas marcavam em vários pontos da Europa o ciclo das estações e a proximidade das colheitas, quando se acendiam fogueiras pedindo tempos de fartura. “Toda a Europa conheceu essa tradição de acender fogueiras nos lugares altos e mesmo nas planícies, as danças ao redor do fogo, os saltos sobre as chamas, todas as alegrias do convívio e dos anúncios de meses abundantes” (Câmara Cascudo – Dicionário de Folclore Brasileiro).

Uma curiosidade é que inicialmente os festejos no Brasil comemoravam apenas São João. Tradição herdada dos portugueses a festa foi incorporando os outros santos juninos São Pedro e Santo Antônio, e no Maranhão celebramos também São Marçal marcando o encerramento do festejo.

No Maranhão a festa junina é singular. É um dos lugares onde se tem a figura do ‘boi’ como elemento central. É o nosso Bumba meu boi tão rico em múltiplas expressões, ritmos, sotaques e uma narrativa que celebra o ciclo da vida. O boi nasce, é batizado, morre e ressuscita. Sua história atravessou o tempo, se valorizou e hoje é Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. “Os grupos de Bumba-meu-boi constituem um vasto e complexo conjunto de características em suas expressões artísticas, estéticas e simbólicas. O folguedo se desenvolve sob inúmeras variantes, apresentando diversos ritmos, danças, instrumentos, músicas, personagens, dramas e indumentárias” (Dossiê Bumba Meu Boi).

Sobre o Bumba meu boi tem muito mais a se falar, que é festejado não só no período junino mas ao longo do ano, dos cinco sotaques (zabumba, matraca, orquestra, baixada e costa-de-mão), do artesanato, do sincretismo religioso, e por ai vai.

Mas o São João do Maranhão é marcado por muitos sons, cores, cheiros, dança, tudo fazendo parte de uma extraordinária alegria e devoção. Outras brincadeiras tradicionais também marcam a festa. Tambor de Crioula, Cacuriá, danças do coco, lelê, caroço, dança portuguesa, quadrilhas e tantas que mostram a riqueza da nossa diversidade.

Durante o mês de junho vou falar um pouco sobre nossa cultura e tradições, nos próximos artigos. Aguardem para juntos reverenciarmos essa grande festa do Maranhão.

*Anderson Lindoso é advogado e secretário de Cultura do Maranhão

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Rubens Jr lança movimento Diálogos por São Luís

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Apostando no debate democrático como ferramenta para construir o futuro, o deputado federal licenciado, ex-secretário da Secretaria de Cidades e pré-candidato a prefeito de São Luís, Rubens Jr (PCdoB), lança, nesta segunda-feira (15), o movimento Diálogos por São Luís. A transmissão do evento acontecerá nas redes sociais do parlamentar.

“Nós estamos criando o Diálogos por São Luís para debater diversos temas importantes e encontrar novas soluções para velhos problemas. Este movimento só pode acontecer de forma participativa”. Por conta da pandemia da Covid-19, os encontros serão virtuais e terão dinâmicas que garantam a participação coletiva.

Conforme explicou Rubens, o movimento Diálogos pelo Maranhão foi criado pelo governador Flavio Dino (PCdoB) no período da pré-campanha de 2014. Objetivo era debater o estado, montar um plano de governo, e depois, executá-lo com excelência. “É exatamente isso que queremos fazer por São Luís”, finalizou.

O evento acontece a partir das 19h, com transmissão nas redes sociais do pré-candidato: https://linktr.ee/rubensjr. Assista ao vídeo que Rubens faz o convite: https://youtu.be/iw9MnKbELO4.

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Quarentena, solidão e medo

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Por José Sarney

Nunca pensei em minha vida que passaria meses em prisão domiciliar, sem culpa nenhuma, mas por absoluta necessidade de autodefesa.

Só que esta circunstância também é inédita no mundo, pois jamais a Humanidade esteve sob a ameaça de um vírus de ação tão “eficiente”. Ele veio montado na globalização dos meios de transporte, capazes de cobrir o mundo em vinte e quatro horas.

A quarentena, na acepção de reclusão e isolamento para evitar contágio, é atualmente a única maneira que temos para evitar a Covid-19. O esforço mundial para descobrir vacinas, remédios e curas tem mobilizado os laboratórios e centros de pesquisa do mundo inteiro e é até agora infrutífero.

O isolamento para evitar o contágio é prática muito antiga, já registrada na lei mosaica (o Levítico é do século VII a.C.) e na lei islâmica (século VII d.C.). A Newsweek reproduziu esta semana instruções do Profeta: “Se ouvir notícia de praga numa terra, não entre nela; mas se a praga começa num lugar onde você está, não saia dele.” Talvez daí venha certa irritação com a OMS: mandou fazer o mesmo.

O nome que usamos para essa prática de saúde pública data do século 14, para combater a peste negra que se julgava — e era — trazida pelas galeras que aportavam em Veneza. A palavra veneta quarentena queria dizer quarenta dias.

Até as primeiras décadas do século passado, era costume depois do parto as mulheres cumprirem um período chamado de quarentena ou resguardo, para atravessar o puerpério, período a que a OMS considera que não se dá suficiente atenção.

Muitas tribos brasileiras são mais machistas e, em vez da mulher cumprir essa quarentena, são os homens que descansam, ficando recolhidos enquanto as mulheres logo começam a trabalhar. Como as mulheres sofreram ao longo da evolução e ainda continuam na luta para evitar a discriminação!

Eu desejava falar mesmo era sobre a nossa quarentena. No princípio a encaramos com certa naturalidade. Com o desenrolar do tempo, diante do avanço da doença — destruindo todas as economias nacionais, dizimando o emprego, espalhando a fome e colocando à mostra a fragilidade dos sistemas de saúde do mundo inteiro, que não estavam preparados —, foi invadindo todos nós uma solidão misturada com medo, e foi crescendo dentro da gente a falta dos amigos, o martelar das notícias cada vez mais trágicas e certa apatia pelos fatos, distantes e próximos, e ela cada vez mais chegando perto de nossa rua, de nossa casa, com a perda dos amigos sem a misericórdia de um sepultamento cristão, e começou a crescer dentro da gente um sentimento para o qual não fomos feitos. Se pensarmos em algo semelhante, lembramos o banzo, que misturava saudade e o sentimento permanente da morte.

Nossa esperança está na fé de que Deus nos criou e mandou Seu filho à Terra para que não nos sentíssemos abandonados e sem algo superior ao nosso lado.

O medo e a solidão doem. Como dizia Drummond de Itabira:  “Apenas uma fotografia na parede. Mas como dói!”

Vamos sair logo de tudo isso e voltarão a alegria e a vida, se Deus quiser!

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Maranhão registra em junho 460 mortes pela Covid

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O Maranhão registrou mais 1 mil 254 casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, segundo o boletim divulgado neste sábado (13) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Foram 134 casos na Região Metropolitana de São Luís, 25 em Imperatriz e 1 mil 95 nas demais regiões.

O Maranhão tem desde o início da pandemia 58 mil 859 casos, com 1 mil 437 mortes, 33 mil 561 pessoas recuperadas e 800 suspeitos

O boletim registrou mais 37 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas. No mês de junho já alcançamos 460 óbitos em apelas 13 dias. Em março foram 63 óbitos, em abril 203 e em maio 705 mortes pelo novo coronavírus no Maranhão. Veja a imagem acima com o quadro de mortes por comorbidades.

Os novos óbitos foram registrados nas cidades de Codó (1), Urbano Santos (1), Chapadinha (1), Imperatriz (1), Icatu (1), Apicum-Açu (1), Pio XII (1), Colinas (1), Bequimão (1), Paço do Lumiar (1), Caxias (1), Colinas (1), Nova Olinda do Maranhão (1), São José de Ribamar (1), Santa Luzia (1), Monção (2), Açailândia (7) e São Luís (13).

A taxa de ocupação de leitos de UTI na Região Metropolitana é de 78,75% e de leitos clínicos de 23,80%. Em Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI é de 85,19% e de leitos clínicos de 72,84%. Nas demais regiões, a ocupação de leitos de UTI é 88,39% e de leitos clínicos de 89,24%.

Segundo o boletim, 1 mil 584 profissionais da Saúde já foram infectados, destes 1 mil 446 estão recuperados e foram registrados 29 óbitos.

Confira os óbitos em junho:

13/06 – Sábado (37 mortes)
12/06 – Sexta (39 mortes)
11/06 – Quinta (38 mortes)
10/06 – Quarta (37 mortes)
09/06 – Terça (38 mortes)
08/06 – Segunda (39 mortes)
07/06 – Domingo (38 mortes)
06/06 – Sábado (38 mortes)
05/06 – Sexta (37 mortes)
04/06 – Quinta (33 mortes)
03/06 – Quarta (34 mortes)
02/06 – Terça (31 mortes)
1º/06 – Segunda (21 mortes)

Foto: Divulgação/SES

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Sedel discute retorno das atividades esportivas no MA

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A Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Sedel), realizará, durante a próxima semana, uma agenda de reuniões com os representantes das federações, do Conselho Regional de Educação Física, Seccional Maranhão, das academias e demais setores de esportes do estado. O encontro tem como meta instituir um protocolo de retorno gradual das atividades esportivas pós-pandemia, delineando o limite de ocupação em cada área.

De maneira a planejar o retorno seguro das modalidades, a agenda será comandada pelo secretário de Estado de Esporte e Lazer, Rogério Cafeteira.

“O objetivo dessa reunião é a criação de um comitê que possa alinhar as ações futuras, bem como os protocolos de segurança para esse retorno”.

O secretário ressaltou que diante da pandemia, o esporte ainda está restrito a algumas modalidades. “Precisamos criar um planejamento para todas as categorias, para que assim que forem liberadas, possamos garantir a segurança dos atletas”, pontuou Cafeteira.

As reuniões acontecerão de 15 a 18 junho , na próxima semana, no auditório do Ginásio Costa Rodrigues, ás 16h, obedecendo todos os critérios de segurança para evitar a disseminação do coronavírus.

Após a reunião com os representantes de cada segmento , a Sedel divulgará as datas e os ciclos do retorno de cada atividade, obedecendo as normas de seguranças para a cada especificidade esportiva.

Agenda de reuniões:

Segunda-feira (16)
Federação de Bicicross do Maranhão
Federação de Jiu Jitsu do Maranhão
Federação Maranhese de Karatê
Federação Maranhense de Jiu Jitsu Profissional
Federação Maranhense de Judô
Federação Maranhense de Surf
Federação Maranhense de Taekwondo
Federação Maranhense de Tiro Esportivo
CREF-MA

Terça-feira (16)
Federação Maranhense de Badminton
Federação Maranhense de Xadres
Federação Maranhense de Arco Flecha
Federação Maranhense de Dama
Federação Atlética Maranhense/Atletismo
Federação Maranhense de Capoeira
Federação Maranhense de Ginástica Rítmica
Federação Maranhese de Karatê – FMK
CREF-MA

Quarta-feira (17)
Federação Maranhense de Handebol
Federação Maranhense de Futsal
Federação Maranhense de Futset
Federação Maranhense de Natação
Liga de Basquete Maranhense
Federação Maranhense Voleibol
Federação Maranhense de Culturismo e Musculação
CREF-MA

Quinta-feira (18)
Associação de Personal Trainner
Representantes de Academias
CREF-MA

Foto: Divulgação

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Câmara de São Luís retorna atividades nesta segunda

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O presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Osmar Filho (PDT), por meio de Resolução Administrativa de nº 008/2020, determina que a partir de segunda-feira (15) as atividades legislativas retornem de forma gradual.

A decisão foi divulgada nesta última sexta-feira (12) e leva em consideração as recomendações dos órgãos de Saúde, com base na implementação das medidas de segurança e prevenção ao contágio da Covid-19.

O documento legislativo aborda alterações no horário de funcionamento da Casa, que passará a ser das 8h às 14h. Outro ponto constatado é que cada setor deverá funcionar em regime de escala de rodízio de seus servidores, com redução de no mínimo 50 % (cinquenta por cento).

As pessoas elencadas no art. 5º da Resolução Administrativa, bem como gestantes e lactantes, não possuem a faculdade de participar do rodízio, e devem obrigatoriamente atender a ordem superior de ficarem em suas residências, até segunda ordem da administração da Casa.

As pessoas que se encontram no grupo de risco, por força de comorbidades, deverão informar sua situação com a respectiva comprovação técnica à Secretaria Administrativa através do e-mail institucional [email protected].

As sessões legislativas serão realizadas de forma presencial apenas uma vez por semana, às terças-feiras, podendo ser promovidas através do Sistema de Deliberação Remota ou por participação dos parlamentares de forma híbrida (presencial e remota).

Normas de acesso também foram estendidas às dependências do Palácio Pedro Neiva de Santana; os parlamentares, servidores, terceirizados, profissionais de veículos de imprensa, assessores de entidades e órgãos públicos, representantes de instituições de âmbito nacional e empregados que prestam serviço no âmbito da Câmara, só poderão entrar com credenciamento concedido pelo setor responsável.

“Estamos decidindo com base em normas de segurança sanitária todas as precauções para que os servidores, colaboradores e visitantes possam estar seguros e protegidos; por isso, a partir da próxima semana todos estarão utilizando máscaras de proteção, e adotando as diversas medidas com o intuito de garantir o melhor para a saúde e bem-estar de todos”, destacou o presidente.

Monitoramento – A Casa disponibilizará controle regular da temperatura de todos os parlamentares e servidores; além do encaminhamento de casos suspeitos e orientações para higienização pessoal.

A determinação estabelece ainda o uso obrigatório de máscaras em todos os ambientes internos e externos nas dependências dos prédios. Vale destacar que dentro do recinto, estará disponível álcool em gel e/ou álcool hidratado 70% em pontos estratégicos da Casa através de dispenser e/ou totens.

Os servidores deverão se adequar às recomendações de distância mínima de 1,5 (um e meio) metro, com o objetivo de conter o contato e diminuir o risco de proliferação do novo coronavírus.

Foto: Divulgação

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Um passo à frente

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Por Adriano Sarney

No centro da polarização entre a esquerda e a direita existe o bom senso. A minha ideologia política é a sensatez. As bandeiras anti-facista ou anti-racista não pertencem exclusivamente à esquerda, mas à humanidade. Privatização ou comércio livre não são ideias pertencentes aos direitistas. Os extremos são iguais, infelizmente intransigentes. O que o Brasil e o mundo precisam é de um caminho pelo centro que dialoga, que conversa e ouve as necessidades das pessoas. Aplicar as melhores soluções sem preconceitos: ideias de economia de mercado para gerar empregos, defender programas sociais para reduzir a desigualdade, combater injustiças e preconceitos para garantir a igualdade dos cidadãos, são ações que devem caminhar juntas, não separadas. Por não ter amarras extremistas é no centro, no equilíbrio, onde os problemas são resolvidos. 

Um vídeo manifesto na internet, do grupo “O Brasil em Movimento”, descreve esse posicionamento da seguinte forma:

“O centro da gravidade é o que dá equilíbrio. O centro é o que absolve as diferenças, porque os extremos divergem. Mas o centro converge. Os extremos pregam o monopólio de que a solução está de um só lado e é excludente. O centro aceita o princípio de que a realidade é complexa demais para caber em monopólios e que, por isso, é preciso incluir. Incluir o que há de bom em cada extremo para buscar no centro a solução prática dos problemas. O centro não é ausência de posições, é ausência de preconceitos. E por não ter preconceitos, o centro não se importa de onde uma ideia vem, mas para onde a ideia leva. O centro busca ser um ponto de equilíbrio em um país dividido. Buscar somar as partes para formar um todo. Nem todos estão preparados para isso, ocupar os extremos é mais confortável do que dialogar e aceitar as diferenças. Difícil mesmo é enfrentar os preconceitos e enxergar o mundo não como você acha que ele deva ser, mas ver o mundo como ele é. O centro tem um olhar privilegiado dos problemas. E é por isso que é no centro onde eles se resolvem”.

Portanto, o centro é o equilíbrio. É um posicionamento que não pode ser confundido com o “Centrão” do Congresso, o qual não possui uma orientação ideológica específica, mas é, na verdade, um agrupamento de partidos políticos que atuam com o objetivo de se aproximar do poder executivo. Também não pode ser generalizado como “Isentão”, um adjetivo pejorativo para quem não adere 100% às ideias da direita ou da esquerda. Em outras palavras, se você não é dogmático, você é “isentão”. 

Para quem me acompanha, por exemplo, sabe que faço oposição ao governo estadual, sou contra aumento de impostos, não concordo com sua política industrial, acho que houve desmonte na saúde, no social e na economia do Maranhão durante o governo PCdoB, apesar de ter apoiado alguns programas como o Bolsa Escola. No entanto, isso não me faz um conservador de extrema direita ou um bolsonarista. Não concordo com a mentalidade e atitudes do presidente, mas apoio sua tentativa de implementar uma economia liberal além de se esforçar para lançar o Renda Brasil para profissionais informais. Nada disso me faz um isentão, esquerdista ou direitista. Quero o melhor dos dois mundos e rejeito fanatismo, isso deixo com eles.

O Brasil e o Maranhão precisam colocar os pés no chão, lidar com o pragmatismo para construir uma sociedade com economia pujante, equidade de oportunidades e respeito ao próximo. Esse caminho é pelo centro e com um passo à frente!

*Adriano Sarney é deputado estadual, economista com pós-graduação pela Université Paris (Sorbonne, França) e em gestão pela Universidade Harvard.

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