Maranhão tem 955 mortos e 34 mil 639 casos da Covid

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O Maranhão registrou neste sábado (30), mais 2 mil e 19 casos do novo coronavírus, segundo o Boletim da Secretaria de Saúde (SES), divulgado às 22h59. Destes 1 mil 655 no interior, 277 na Região Metropolitana de São Luis e 77 em Imperatriz) e novamente 23 óbitos (17 no interior e apenas 6 na Região Metropolitana). Imperatriz teve queda em relação aos dois últimos dias e registrou 2 óbitos.

O Maranhão chegou a 34 mil 639 casos, 955 mortos, 8 mil e 965 pessoas recuperadas, 1 mil e 7 casos suspeitos e 215 municípios maranhenses que já registraram casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Veja na imagem o quadro de óbitos por faixa etária.

Novos firam óbitos registrados nas seguintes cidades: Pedreiras (1), Alto Alegre do Maranhão (1), Santa Inês (1), Santa Quitéria do Maranhão (1), Governador Edson Lobão (1), Chapadinha (1), Pinheiro (1), Trizidela do Vale (1), Lago da Pedra (1), Raposa (1), Buriticupu (1), Barreirinhas (2), São José de Ribamar (2), Imperatriz (2), São Mateus do Maranhão (3) e São Luís (3).

A taxa de ocupação de leitos de UTI em São Luís é de 95,83% e a de leitos clínicos de 40,43%. Em Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI é de 94,44% e a de leitos clínicos ainda se mantém em 100%. Nas demais cidades do Maranhão, a taxa de ocupação de leitos de UTI é 86,89% e leitos clínicos 83,04%.

Segundo a SES, 1 mil e 85 profissionais da Saúde já foram infectados, e destes 1 mil e 7 estão recuperados e 19 óbitos em todo o estado

Brasil – Com 498 mil 440 casos confirmados hoje, o Brasil ultrapassou a França no número de mortos por Covid-19 neste sábado (30) ao registrar 28 mil 834 óbitos por coronavírus, enquanto a França tem 28 mil 774 mortes e tornou o quarto país com o maior número de mortes, atrás somente dos Estados Unidos (103.685), Reino Unido (38.458) e Itália (33.340).

Foto: Reprodução/SES

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Rocha assegura recursos ao aeroporto de Barreirinhas

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O senador Roberto Rocha (PSDB-MA) anunciou a liberação pelo governo Federal, de recursos para a instalação da cerca de proteção do aeroporto de Barreirinhas, nos Lençois Maranhenses.

Para essa etapa, segundo Roberto Rocha estão garantidos R$ 2 milhões e 700 mil reais.

“O aeroporto de Barreirinhas é fundamental para o desenvolvimento do turismo nos Lençóis Maranhenses. Ainda precisa de uns 7 a 10 milhões de reais para sua conclusão. Ficou parado um bom tempo aguardando, por exemplo, a cerca de proteção. Como o governo do estado do Maranhão não coloca um parafuso sequer, resolvemos pedir ao presidente da República para liberar os recursos para conclusão. Pois bem, é com alegria que informo que ontem, 29/05, a SAC – Secretaria de Aviação Civil autorizou a liberação de 2,7 milhões de reais para o governo Flávio Dino fazer a cerca do aeroporto”, disse.

Roberto Rocha destacou que o governo do Maranhão só precisa fazer a licitação e que a conclusão do terminal só não sairá agora porque o o governo não apresentou os projetos.

“O governador só precisa licitar, contratar e executar a obra. Não precisará desembolsar um centavo. Todo recurso é federal. A conclusão do terminal de passageiros, mobiliários, equipamentos de navegação, etc, ficarão para outra etapa porque o governo do Estado não apresentou os projetos. Mas, assim que apresentar os recursos serão liberados pelo governo federal. Fica aqui o compromisso!!!”, afirmou.

Foto: Agência Senado

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Uma tragédia de erros

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Por Joaquim Haickel

Qual seria a reação das pessoas, que tomassem conhecimento, através de gravações, de reuniões dos presidentes do Supremo Tribunal Federal – STF, do Senado Federal, ou da Câmara dos Deputados, com seus pares, onde eles tratassem de assuntos que deveriam ser exclusivamente privados? Que não pudessem vir a público!?…

Como reagiriam as pessoas que assistissem a gravações de reuniões secretas das direções nacionais dos partidos políticos, de qualquer coloração ideológica? Como se sentiriam os telespectadores se pudessem assistir a uma reunião de pauta de um desses telejornais nacionais? Uma, onde os jornalistas não soubessem que estavam sendo gravados e onde se visse como eles montam suas narrativas!?…

Como ocorrem as reuniões intimas, nas quais você participa!? Da empresa, do condomínio, da família! Se diz cada barbaridade nessas reuniões, não é mesmo!?

Penso que essas pessoas se sentiriam tão impactadas quanto aquelas que assistiram a reunião ministerial de 22/04/20. Talvez nessas outras reuniões fossem falados menos impropérios e sandices, mas certamente nelas seriam ditas coisas também bastante censuráveis, pois na intimidade, sempre se acaba dizendo algo que não deveria ser dito.

Não desejo colocar panos quentes nas grosserias e nos impropérios ditos na reunião ministerial de 22/04/20, mas não posso esquecer que, quem dela participou imaginava que aquela seria uma reunião secreta, e se soubessem que ela seria pública, teriam mantido a linha, falado menos tolices.

Da mesma maneira que não posso deixar de dizer que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, é um completo lunático e não poderia jamais ocupar tão importante cargo, ou qualquer outro.

Fico imaginando qual ministro do STF, senador ou deputado federal nunca, em uma reunião íntima, não insultou o presidente Jair Bolsonaro ou algum de seus ministros aloprados!? Ora, se eu que não estou diretamente envolvido em todo esse parangolé os insultos, imaginem quem está no olho do furacão!?…

O presidente da república que é um sujeito incapaz de se comunicar de forma correta e adequada, nem com sua equipe, nem com os demais atores da cena política brasileira, nem com a imprensa, quando se vê fustigado por aqueles que desejam atingi-lo, acaba criando um ambiente caótico, quase fora de controle.

Fiquei muito preocupado com uma fala de Bolsonaro, na porta do Palácio da Alvorada, na quinta-feira, 28 de maio! O senti acuado! Penso que estão esticando muito a corda com este maluco! Oposição e imprensa, ao invés de enfraquecê-lo, estão fortalecendo-o junto aos seus apoiadores!

O apoio a Bolsonaro, em muitos aspectos, está ficando muito parecido com a religião que foi criada em torno de “São Lula”! O que não é de forma alguma o que eu ou qualquer pessoa de bom senso, deseja.

Penso que na tentativa de atacar o governo, apedrejando seu governante, seus opositores, conseguem poucos novos adeptos, consolidam a resistência bolsonarista, e pior que isso, atingem e fragilizam o Brasil e suas instituições.

Acredito que a tática mais correta a ser usada contra pessoas como Jair Bolsonaro não seja essa que a imprensa e seus adversários políticos estão usando. Perseguir um populista, acossá-lo, vitimizá-lo, não o fará desistir. O objetivo deles deveria ser apartá-lo de seu trunfo, de sua base, de seu apoio: seu povo.

Ao agir como o fazem, os adversários do presidente, mais que alvejá-lo, atingem ao Brasil. Ao final pode ser que consigam seu intento, mas certamente, terão destruído a nossa nação, o nosso país e o nosso Estado, que com isso pode deixar de ser democrático, por ação deles, ou por reação a eles.

Um governo ou seu presidente são passageiros. O que tem que ser permanente é o entendimento de que todos, não só alguns, são igualmente responsáveis pelas coisas certas e pelas coisas erradas que acontecem em nosso país. Mérito, culpa e responsabilidade, não são privilégio apenas de alguns, mas de todos.

O presidente comete muitos erros, alguns graves, mas ele não é o único a errar em toda essa tragédia absurda pela qual passamos. Vestais, que se colocam acima do bem e do mal, são tão ou mais responsáveis que ele.

Em Bolsonaro, o erro se sobressai muito mais por sua forma tosca de ser e de agir, que por qualquer outra coisa. Como dizia meu pai, “ele tem o dedo queimado”!

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Que a verdade seja dita

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Por Adriano Sarney

O Maranhão é um dos cinco estados da federação com mais casos e óbitos. Isto se deve a uma série de medidas adotadas pelo governo do estado que não obtiveram o resultado esperado. Lembremos dos hospitais de 20 leitos no interior transferidos para os municípios e que o governo abriu mão de um planejamento do sistema de saúde que nesse momento poderia servir com maior segurança frente as decisões referentes a pandemia. Se não fossem as presenças do Judiciário, governo federal, bancada federal, empresariado e Assembleia Legislativa, a situação do nosso estado estaria pior.

Segundo o sistema de informação do Ministério da Saúde, no final de 2014 os leitos de UTI na capital passaram de 22 para 224, 10 vezes maior do que em 2009. No interior, de 22 leitos para 207, quase 7 vezes maior. O governo precedente também deixou 86 leitos completos de UTI para serem instalados nos hospitais macrorregionais, além de 55 leitos de curta duração nas salas vermelhas das Upas. Por que o governador destruiu a rede de hospitais construídos no interior e após seis anos no governo não construiu um sistema de saúde que atendesse a população? Por que o governo, mesmo sabendo das consequências dessa pandemia, não providenciou um mínimo de estrutura sanitária para diminuir os impactos sobre a população? Avisei as autoridades sobre os riscos da pandemia em janeiro, quando o vírus ainda estava na China. Passados cerca de três meses do início da presença do vírus aqui, já são mais de 30 mil casos confirmados e 911 mortos, fora as subnotificações. Para piorar ainda mais, agora o vírus se espalha pelo interior, sem que o governo possa prestar uma assistência hospitalar aos que mais precisam.

O governo federal já transferiu para o combate ao Covid-19 uma quantia milionária em recursos. E com o auxilio aprovado pelo Congresso Nacional para socorrer os estados, vai enviar quase R$ 1 bilhão. A bancada federal, senadores e deputados federais, já enviaram R$ 131 milhões. Os empresários bancaram e transportaram 80 respiradores e ajudam a construir hospitais de campanha, como o de Açailândia. A Assembleia Legislativa, além de aprovar importantes leis para superarmos este momento difícil, já distribuiu aproximadamente 200 mil cestas básicas e destinou R$ 2,1 milhões para aquisição de respiradores. 

A pergunta é: o que o governo do MA está fazendo além de gerenciar esses recursos, equipamentos, testes, EPIs, medicamentos que recebeu de outros poderes e doações? Onde estão sendo investidos os recursos do Tesouro Estadual já que não aplicam as emendas dos deputados estaduais (incluindo os R$ 3 milhões destinados pela oposição), não compram novos testes, não compram respiradores, não pagam auxílio aos desempregados nem ajudam as micro e pequenas empresas, não transferem créditos extras aos municípios, não abrigam pessoas com vulnerabilidade, não investem em medidas de prevenção das pessoas que tiveram contato com infectados? Podemos afirmar que uma parte desses recursos estão sendo gastos em propaganda. São milhões para promover uma realidade que não existe, confundir a opinião pública já pouco convencida.

Até mesmo decisões do executivo estadual, como o lockdown, estão sendo de iniciativas do Judiciário. Inclusive quanto a isso, o governo estadual vem afirmando um êxito sem apresentar de forma transparente os dados e índices deste período. O governador, além de não gerenciar de forma eficaz os recursos que “caem no seu colo”, se exime de suas responsabilidades.

Como diz Abraham Lincoln: “Pode-se enganar todos por algum tempo, pode-se enganar alguns por todo o tempo, mas não se pode enganar a todos o tempo todo” .

*Adriano Sarney é deputado estadual, economista com pós-graduação pela Université Paris (Sorbonne, França) e em gestão pela Universidade Harvard.

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