Mortes no Maranhão pela Covid acompanha os EUA

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Uma pesquisa da Fiocruz divulgada ontem à noite no Jornal Nacional trouxe um dado bastante preocupante em relação ao Maranhão.

A pesquisa mostra que o número de óbitos no Brasil dobra em média a cada cinco dias, no mesmo rumo dos Estados Unidos que lidera o ranking mundial de mortes pelo coronavírus: mais de 60 mil.

No Brasil, os casos dobram em menos tempo que Itália, Espanha e Reino Unido.

Segundo a Fiocruz, o Maranhão é o que registra a mesma velocidade de óbitos que os Estados Unidos. Ontem foram registrados 3 mil 190 casos positivos, sendo 184 mortes.

No Amazonas, Rondônia, Pará, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, o registro de novos casos equivale ao da Itália.

Por esses dados da pesquisa da Fiocruz e pelo que estamos vendo todos os dias é que precisamos de medidas que sejam de fato respeitadas pela população, e, principalmente fiscalizadas pelo poder público.

O pico da doença segundo o Ministério da Saúde está previsto para o fim de maio e o Maranhão já desponta com o mesmo gráfico dos Estados Unidos.

Se já existem mil motivos para a preocupação de todos, este é mais um e que precisamos ficar atentos o quanto antes.

Foto: Reprodução/TV Globo

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Não é hora para se falar na volta do futebol

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Achei bastante precipitada a reunião realizada esta semana entre a CBF e os presidentes das Federações de futebol para começar a discutir a volta do futebol no Brasil.

Definitivamente não é hora para isso, pois infelizmente os números aumentam a cada dia. Até ontem, haviam sido registradas no país 5.513 mortes provocadas pela Covid-19 e 79.685 casos confirmados.

No Maranhão, a realidade é a mesma e os números também apontam para o avanço da pandemia com 3 mil 190 casos positivos, sendo 184 mortes.

Segundo Dados da Fiozruz, o avanço da pandemia no Maranhão é muito semelhante aos Estados Unidos. No Amazonas, Rondônia, Pará, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, o registro de novos casos equivale ao da Itália. Daí não é possível se pensar em futebol tão cedo.

A ideia da CBF era recomeçar os treinamentos no dia 2 de maior e colocar a bola para rolar no dia 16, mas observando o quadro em cada estado.

Mas, sinceramente não entendi porque a CBF discutiu a possibilidde agora, uma vez que o Ministério da Saúde aponta que o pico da doença no país deve começar a acontecer no fim de maio.

A maioria dos presidentes de Federações foi contrário à sugestão da CBF, inclusive o presidente da FMF, Antonio Américo.

Entendo a importância do futebol e dos empregos que são gerados, mas falar em voltar a bolar a bola para rolar não é oportuno agora.

Todos nós cidadãos estamos sofrendo com a pandemia, estamos com os nossos empregos em risco, mas arriscar as nossas vidas a mim parece ainda pior.

Acho que só devemos mesmo falar em futebol quando tudo isso começar a passar, mesmo que seja somente em 2021.

Foto: Lucas Almeida/L1 Comunicação

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