Cordino é rebaixado para a segunda divisão

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O Cordino foi derrotado pelo Juventude, por 1 a 0, neste domingo (8), em Barra do Corda pelo Campeonato Maranhense, com gol de Gotinha, no primeiro tempo.

O resultado rebaixou o Cordino para a 2ª divisão do futebol maranhense, no dia em que a equipe completou 10 anos de fundação. A queda do Cordino é o exemplo daquelas equipes de época, bancadas com recursos públicos e que sempre acabam dessa forma e depois do uso político ficam agonizando até a “morte”, o que é lamentável, pois o torcedor da cidade merece muito mais.

O rebaixamento do Cordino era algo previsível após o excelente ano de 2017, quando chegou a ser vice-campeão Maranhense. No ano passado, o time de Barra do Corda se salvou na última rodada. No fim do ano, outro sinal do que viria acontecer com a campanha vergonhosa na Copa FMF e a lanterna naquela competição.

Não teve jeito agora, com apenas um ponto conquistado no empate com o Maranhão, o Cordino está na segunda divisão.

O Cordino ainda tem uma partida, mas vai apenas cumprir tabela pela 7ª rodada, no domingo (1º de abril), no Leandrão, em Barra do Corda.

Foto: Juventude

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Aos futuros prefeitos e secretários de educação

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Por Felipe Camarão

Cheguei aos quatro anos completos como secretário da Secretaria de Estado da Educação do Maranhão, algo inédito na pasta, que denota o compromisso do governador Flávio Dino com uma política educacional perene, sem conchavos politiqueiros para benefício de um determinado grupo ou partido político, mas como instrumento de transformação social e de melhoria da vida das pessoas.

E não há melhor forma de comemorar quatro anos à frente da Seduc do que inaugurando cinco escolas, como fiz na última sexta-feira, em Coroatá e São Mateus. E isso só foi possível pelo ritmo acelerado que o governador Flávio Dino imprimiu ao Escola Digna, que, só neste mês, chega à média de uma escola entregue, a cada dois dias, em diferentes regiões do Estado.

Ao longo desses anos na Pasta, pude realmente fazer gestão educacional, uma vez que, nesse tempo, conseguimos planejar, executar, acompanhar e avaliar políticas sérias e responsáveis, idealizadas pelo governo Flávio Dino e que já estão fazendo da educação do Maranhão referência para o país, conforme apontou a reportagem do jornal O Globo, recentemente.

A Política Educacional Escola Digna, que reúne o maior montante de investimentos públicos em educação, da história do Estado e, proporcionalmente, do País, possibilitou que as ações de governo ultrapassassem a rede pública estadual e chegassem a todos municípios, com abrangência não somente do Ensino Médio, mas ao Ensino Fundamental e à Educação Infantil, conforme assegura a Constituição.

E, como gestor educacional dessa política, cargo confiado a mim pelo governador Flávio Dino, elegi algumas recomendações aos futuros prefeitos e colegas dirigentes municipais de educação, para que possam melhorar a educação municipal, tomando como base as políticas implantadas no âmbito estadual, que geram impacto nos indicadores maranhenses, entre as quais destaco, como prioritárias: o fortalecimento da rede de ensino e a valorização do magistério.

No quesito de fortalecimento da rede, merecem atenção o mapeamento da rede (infraestrutura e recursos humanos), com o propósito de subsidiar a definição das metas de ampliação do atendimento da Educação Infantil e Ensino Fundamental; segundo, a melhoria da infraestrutura da escola (reformas, ampliação e construção), priorizando as áreas de maior atendimento; ampliação das matrículas para o atendimento das metas do Plano Municipal de Educação (PME); construção de escolas em Tempo Integral, preferencialmente em áreas de vulnerabilidade social, com oferta de currículo que possibilite o desenvolvimento dos conteúdos regulares, a prática de esportes, arte, informática e línguas; ampliação, em 50%, do número de creches, atendendo a meta do PME; instituição de uma política de alfabetização das crianças até o 3º ano do Ensino Fundamental, elevando os níveis de proficiência nas habilidades de leitura e escrita; instituição de política educacional pautada na melhoria dos indicadores educacionais (IDEB); instituição de política de assistência estudantil (distribuição de fardamento e material escolar, concursos literários e festivais), para promover a permanência e o sucesso escolar; criação de um padrão de financiamento dos estabelecimentos de ensino, considerando as características do atendimento, os indicadores alcançados e outros; fortalecimento da gestão democrática, com diálogo com a sociedade na gestão das políticas, bem como na gestão das instituições escolares e, por último, mas não menos importante, a instituição de uma política de educação voltada para o atendimento das modalidades educacionais, na perspectiva inclusiva em todas as etapas.

Assim como o governador Flávio Dino tem feito no Maranhão, cuja política de respeito e a valorização do magistério vem ganhando notoriedade nacional, desde o primeiro ano de sua gestão, essa deve ser uma meta primordial para quem deseja fazer a gestão da educação, seja na esfera municipal, estadual ou federal. É necessário investir em ações que vão desde a remuneração dos profissionais, sempre e buscando equiparar os vencimentos dos professores aos demais profissionais com o mesmo nível de formação; a instituição de programa de formação continuada em serviço aos profissionais da educação e a formalização de parceria com as Instituições de Ensino Superior, para oferta de graduação, especialização, mestrado e doutorado aos docentes da rede, priorizando as áreas de atuação.

A educação pública no Maranhão nunca antes recebeu tantos investimentos do Governo do Estado, como na atual gestão, possibilitando resultados que, para alguns, podem até parecer surpreendentes, mas para cada um de nós, que luta por uma educação de qualidade, diariamente, os resultados das avaliações ou de quaisquer outros levantamentos, que apontam a educação do Maranhão em escala crescente, representam o começo de muitos frutos que iremos colher a médio e longo prazo.

A vocês, que pleiteiam um cargo eletivo na próxima disputa eleitoral, meu conselho é: priorizem a educação para o bem de seus munícipes, das futuras gerações, pois “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”, Paulo Freire.

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Edivaldo anuncia substitutos de secretários-candidatos

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O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), anunciou, nas redes sociais, os três substitutos dos secretários-candidatos e que disputarão vaga na Câmara de São Luís.

No lugar de Ivaldo Rodrigues assume o advogado Emerson de Macedo Galvão, que já integra a equipe do órgão.

Na SMTT assume Israel Pethros, atual secretário-adjunto da pasta e especialista em planejamento e gestão de trânsito.

O atual adjunto de Desporto e Lazer, o educador físico Jasson Lago Junior, será o novo titular da Semdel.

“Agradeço a dedicação e compromisso dos ex-secretários. Os novos gestores terão a missão de dar continuidade aos avanços em cada uma dessas áreas”, destacou o prefeito.

O prazo para desincompatibilização é 4 de abril, mas o prefeito Edivaldo antecipou o anuncio. Pelo menos outros dois secretários também podem deixar os cargos para disputar a eleição  Marlon Botão (Cultura) e Nonato Chocolate ( Representação Parlamentar).

Foto: Divulgaçào

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‘Mulheres estão tranformando a sociedade’, diz Helena

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A deputada estadual Helena Duailibe (Solidariedade) que é a  procuradora da Mulher na Assembleia Legislativa do Maranhão prestou homenagem às mulheres, no Dia Internacional da Mulher.

Em um vídeo postado nas redes sociais, Helena Duailibe lembrou que cada vez mais as mulheres estão conquistando espaços de poder e dessa forma está transformando a nossa sociedade.

“O Dia Internacional da Mulher é um dia em que nós precisamos nos lembrar que todas as nossas conquistas foram de muita luta e tivemos resultado porque fazemos isso com muito amor, com muita garra. Por isso eu quero dizer a cada mulher maranhense, onde você está, no seu trabalho, em casa, na família, que ela representa muito para todos nós porque ela é uma filha de Deus que faz tudo com muito amor e que trás o amor dentro de si e com a sua força e com o seu amor conquista cada vez mais espaços de poder e está transformando a nossa sociedade. Parabéns, mulher por ser essa guerreira. Parabéns por fazer tudo com muita competência, com muita dedicação. parabéns, mulher!!”

Foto: Reprodução

Clique aqui e veja o vídeo

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Como tirei a São Luís – Teresina da guilhotina

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Por José Sarney

Com o movimento militar de 1964, houve uma grande reforma administrativa, comandada pelo Presidente Castelo Branco, que foi um grande estadista. No Ministério de Viação e Obras Públicas, hoje dos Transportes, um dos objetivos maiores do Ministro, Juarez Távora, era organizar a infraestrutura viária, incluindo as estradas de ferro, todas elas sucateadas — como em grande parte continuam até hoje. Para isso constituiu um grupo de trabalho de alto nível, inclusive com a participação de experts americanos, de que eu já tratei aqui, chamado GEIPOT, com a finalidade de criar um novo modelo para o Brasil, que, desde o governo Juscelino, tratava o transporte rodoviário como prioritário, abandonando as ferrovias.

Eliminar os ramais que davam prejuízo

Entre as novas diretrizes, uma das principais era eliminar os ramais que davam prejuízo. Entre estes estava a São Luís – Teresina, que não tinha carga a transportar e funcionava mais para o transporte de passageiros. Eu, menino e moço, muitas vezes utilizei essa estrada na peregrinação com meu pai pelo interior, Promotor nos municípios de Coroatá, Caxias e Codó.

Seguir essa diretriz de extinção da estrada São Luís – Teresina, que prestou e presta tão grandes benefícios ao Estado, para mim, que vivia uma grande euforia como governador, abrindo estradas e fazendo o porto do Itaqui, seria um balde de água fria. Todo o secretariado me recomendava que usasse da minha relação com o Presidente Castelo para retirá-la dessa lista.

Eu, conhecedor do Marechal Juarez Távora, em quem votara em 1955 e com quem tinha boas relações, e lembrando a persistência do Tenente de 1922, com a diretriz fundamental de modernizar o transporte nacional, e sabendo que a decisão era de um órgão técnico, tinha certeza de que se buscasse o caminho político a estrada seria extinta, como foi no Pará a estrada de ferro Belém-Bragança, chamada Bragantina, hoje apenas uma lembrança na cabeça dos mais velhos, como eu.

A contestação técnica ao relatório do GEIPOT

Chamei Haroldo Tavares, então meu Secretário de Transportes, e o encarreguei de fazer uma contestação técnica ao relatório do GEIPOT, dizendo que a estrada era viável, porque com o porto do Itaqui ela faria o escoamento da produção do Nordeste, e, por outro lado, como carga de retorno, levaria combustível para aquela região. Foi uma luta que levou mais de ano, com inumeráveis reuniões e debates, em que relacionamos uma série de projetos de fábricas ao longo da estrada, como a de cimento de Codó, as fábricas de cerveja em Caxias, enquanto recuperávamos as fábricas de tecido do interior, tornando o Maranhão novamente grande produtor de algodão — enfim, uma série de sonhos, alguns realizados e outros acrescentados apenas para conseguirmos mostrar que o relatório estava errado porque não levava em conta o desenvolvimento que estava sendo projetado.

Depois de muitas idas e vindas, às vezes desalentados com a reação do GEIPOT, não desistimos. O trabalho comandado por Haroldo e a minha vocação de romancista imaginando grandes transformações e desenvolvimentos para o vale do Itapecuru, onde passa a São Luís-Teresina, convenceram Juarez de que o relatório estava errado e a recomendação de acabar com a São Luís – Teresina não tinha nenhuma fundamentação técnica. Excepcionalmente a única restrição que o plano ferroviário do GEIPOT concedeu foi manter a nossa estrada. E assim salvamos a São Luís-Teresina da guilhotina e a temos até hoje funcionando e prestando grandes serviços, embora necessitando de modernização e interligação à Transnordestina (e, continuando meu sonho, ligando-a num ramal até Urbano Santos, para escoar a outra frente de soja que está se abrindo na área do Parnaíba).

A mesma sorte não teve a Bragantina, no Pará. Morreu. E a nossa estrada aí está, fruto da ressurreição feita pela equipe do Maranhão Novo, que fez do nosso Estado o único da região ligado a todos os outros Estados por estrada de ferro. A São Luís-Teresina, a Carajás-São Luís e a Norte-Sul, que nos ligam a Goiás, Brasília, Minas e ao sistema ferroviário brasileiro do Sul.

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