A fragilidade e a preocupação da torcida do Moto
O que restou após a derrota previsível e eliminação do Moto pelo Fluminense na Copa do Brasil? Não me venham com essa conversa de que o Moto fez bonito só porque saiu na frente e fez 2 a 0. Do jeito que ocorreu foi tudo acidental ena base da empolgação até o Fluminense começar a aproveitar os inúmeros erros dos maranhenses.
A classificação seria uma grande zebra mediante a diferença técnica entre as equipes, mesmo o Fluminense não sendo lá essas coisas como já vimos no passado. Que atletas, comissão técnica e dirigentes do Moto parem de dizer que o Fluminense elogiou o desempenho dos maranhenses. Na prática foi apenas gentileza dos visitantes.
Bom, mas e o resultado de 4 a 2? É claro que o resultado interessa sim, até porque com a derrota o Moto perdeu valiosos R$ 650 mil de premiação, mas a partida serviu para expor ainda mais as carências na equipe. Ficou mais uma vez evidente a fragilidade da defesa. Foi a repetição de falhas que vimos em jogos no Estadual.
O zagueiro Douglas e o goleiro Saulo não tem qualquer condição de jogar num clube como o Moto. O goleiro falhou em dois gols, mas já vinha apresentando falhas incríveis também em jogos pelo Campeonato Maranhense. Lento e aparentemente pesado e sem reflexos, Saulo se limita a fazer cera em campo.
O zagueiro Douglas é fraco em todos aspectos. Não tem tempo de bola, perde todas por cima e saíndo jogando com a bola é um desastre.
No meio-campo, Amaral também parece fora do peso e sem ritmo. Doda nós já conhecemos e é só isso mesmo. O “maestro” Anselmo só joga quando quer e não quando o time precisa.
O Moto não é nem de longe o espelho da boa equipe que vimos no ano passado e o jogo com o Fluminense serviu para mostrar que se o time quiser ir mais longe vai ter que mudar muita coisa.
Por enquanto é isso. Se o Moto não contratar, o futebol do Moto vai ser esse ai que estamos vendo e que não vai muito longe.
Foto: Mailson Santana/Fluminense