O secretário de Saúde de São Luís, Lula Fylho foi foi o entrevistado desta terça-feira (28), no Ponto Final, na Rádio Mirante AM pelo jornalista Roberto Fernandes. Clique aqui e ouça a entrevista na íntegra.
Lula apontou avanços no serviço de marcação de consulta, mas disse que a questão vai ser sempre um gargalo da saúde pública em São Luís.
“Nós estamos melhoramos muito o problema da marcação de consultas. Mas é necessário dizer que muitas pessoas deixaram de utilizar os planos de saúde para usar o serviço público. E aumentamos também a demanda de atendimento, mas ao mesmo tempo que a demanda aumenta, a questão da marcação de consulta vai ser sempre um gargalo. Tivemos um problema em agosto quando alcançamos um pico de atendimento e logo tomamos providências para solucionar o problema”, afirmou.
O secretário Lula Fylho fez críticas ao Sistema Único de Saúde (SUS) que segundo ele não funciona como uma rede.
“Ele [SUS] foi mal desenhado. Ele é mal desenhado, mas é uma obrigação constitucional e temos que executá-lo como ele é. É evidente que o sistema não funciona como ele foi concebido. Se é uma rede, ela precisa funcionar como rede. Se ela não funciona assim não é uma rede. Quase metade dos municípios que nós atendemos em São Luís não tem pactuação nenhuma com o município de São Luís. E sabe quem é criticado? É o município de São Luís. Cada vez mais a União repassa cada vez menos recursos para Estados e Municípios, e a situação vai se agravando”, afirmou.
Lula disse que espera divulgar até o mês de março o edital para concurso público na saúde e disse que terá uma reunião hoje à tarde com representantes da Secretaria de Saúde do Estado para formalização de um plano de contingência caso ocorram registros de pessoas com sintomas do coronavírus no Brasil.
Foto: Zeca Soares
Essa história ou esse lamento não é novidade, o problema é antigo e não há até hoje alguém com capacidade de planejamento que melhore essa confusão dentro do município.
Qualquer pessoa que queira administrar alguma coisa tem que ter planos estratégicos e isso o secretário não tem e acho que não sabe como fazer na saúde que não é sua área.Por exemplo,a maternidade da criança,se o secretário tivesse, visão solicitaria do prefeito no minimo 2 milhões dos 150 que conseguiu com aprovação dos vereadores junto CEF,para fazer o segundo piso da maternidade que está jogado e cheio de mosquito.Isso é planejamento! Sem falar na falta de álcool gel e copos descartáveis na maternidade,e por aí vai.