O ano de 2020 começou e a Prefeitura de São Luís manterá de forma intensificada as ações de controle do mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir doenças como zika, dengue e chikungunya. Na capital maranhense, os sete distritos – Vila Esperança, Centro, Tirirical, Coroadinho, Itaqui-Bacanga, Bequimão e Cohab – permanecerão cobertos com as visitas domiciliares de agentes de saúde e a circulação dos carros fumacê, em especial, nas áreas mais vulneráveis à infestação. As ações são parte da política de saúde preventiva da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior.
A preocupação é com o início do período chuvoso, época em que elevam os riscos de acúmulo de água em objetos e outros itens, o que favorece o desenvolvimento dos ovos e larvas do mosquito Aedes. A preparação da Semus com o período das chuvas começou com mais ênfase em novembro do ano passado, com reunião estratégica na sede da Vigilância Epidemiológica, na Alemanha.
O Ministério da Saúde (MS) divulgará até o fim deste mês o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes (Lira) atualizado de todo o país, incluindo a capital do Maranhão. É a partir deste dado que a pasta elaborará o planejamento para o Dia D de ações, que está previsto para acontecer em meados de fevereiro.
Para o secretário de Saúde de São Luís, Lula Fylho, o planejamento é fundamental para a proteção populacional contra as enfermidades causadas pelo Aedes. “Nossas equipes estão permanentemente nas ruas, seja visitando as residências e orientando a população. A gestão fora bem avaliada pelo Ministério da Saúde que, por sua vez, norteará nosso trabalho especificamente neste primeiro semestre”, afirmou.
Entre os dias 2 e 13 do mês passado, a Semus promoveu a Semana de Mobilização de Combate ao Aedes. Na ocasião, foram reforçadas as visitas dos agentes de endemias às residências e a estabelecimentos comerciais em busca de focos de água parada e larvas do mosquito. Dados da Semus apontam que, em 2019, foram registrados 1.255 casos de dengue, 273 de chikungunya e 233 casos de zika.
Foto: A. Baeta/Agência São Luís