Desigualdade

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Por Adriano Sarney

O best-seller “O Capital no Século 21”, do francês Thomas Piketty, motivou nos últimos anos um grande debate na cena econômica e política sobre a desigualdade de renda. Após uma detalhada investigação histórica e estatística em economias de países desenvolvidos, Piketty afirma que o capitalismo agravou a desigualdade, pois o retorno sobre o capital caiu menos do que o ritmo do crescimento econômico e da renda do trabalhador. Em outras palavras, os donos do capital acumularam renda maior em forma de lucros empresariais, dividendos, renda fixa ou vendas de propriedades, por exemplo, do que as pessoas que dependiam exclusivamente de salários.

O resultado desta análise, segundo o economista, é a inevitável transferência de renda dos muitos trabalhadores para os poucos detentores do capital. Certo ou errado, Piketty motivou o debate sobre a desigualdade que é pertinente para o mundo, o Brasil e o Maranhão.

A estagnação dos países ricos observada nos últimos anos e o avanço das economias emergentes, especialmente da China, fizeram reduzir a desigualdade global entre os países. Apesar da diferença ainda ser grande, o PIB per capita em poder de paridade de compra entre os países ricos e pobres diminuiu e a variação do índice Gini (que mede a desigualdade) no mundo reduziu de 72,2 em 1988 para 67 em 2011. Contudo, a desigualdade dentro da grande maioria dos países aumentou, até mesmo nos historicamente menos desiguais como a Suécia e outros países nórdicos. A China, que influenciou maior igualdade entre os países, presenciou, com a chegada do capitalismo, um aumento generalizado na diferença entre ricos e pobres.

Uma rara exceção é o Brasil que, segundo o Banco Mundial, foi um dos poucos países que conseguiram, na primeira década do século 21, avançar economicamente e ao mesmo tempo reduzir a pobreza e a desigualdade social. Nos últimos anos mais de 40 milhões de brasileiros ascenderam à nova classe média, beneficiados pelo aumento real do salário mínimo e pelos programas de transferência de renda. No entanto, o programa brasileiro mostrou-se insustentável já que, entre as economias emergentes, é a que mantem hoje o menor ritmo de crescimento, obrigando o Governo a reestruturar importantes programas sociais como o seguro-desemprego criado no Governo José Sarney.

Um plano sustentável para redução da desigualdade no país e também no Maranhão deve passar, necessariamente, pelo desenvolvimento do mercado de trabalho e pelo acesso universal a educação. O incentivo à instalação de novas empresas e o fortalecimento das que já existem expandiriam as vagas disponíveis no mercado de trabalho. No Maranhão é possível aproveitar o enorme potencial econômico e natural de nossas regiões, assim como a infraestrutura e localização estratégica para o comércio exterior, com o objetivo de gerar novas oportunidades de negócios. A expansão da educação, assegurando ensino secundário e universitário às pessoas, amplia também a chance de se ter uma sociedade mais igualitária. A melhoria da qualidade do ensino produz, em sua essência, um maior contingente de profissionais com boa formação. Aqueles que estão se educando teriam maior oportunidade no mercado de trabalho, permitindo uma participação mais equilibrada com outros, já formados e no mercado há mais tempo. A educação não iguala apenas a renda, mas também a dignidade e a independência das pessoas.

Algum grau de desigualdade sempre existirá, afinal, mesmo em um mundo perfeito, sempre haverá os gananciosos e os generosos, os esforçados e os preguiçosos, somos diferentes na nossa essência. Contudo, vivemos em uma sociedade tão desigual que se a economia e a política não conseguirem dar respostas urgentes, que sinalizem um mundo mais justo, o crescente estado de caos instalado e a violência cotidiana, se encarregarão de fazer o contrário.

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Xand Avião agita o mês de dezembro em São Luís

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Sabe aquele “Rolê”, que todo amigo deseja realizar? Pois é, dia 7 de dezembro, São Luís recebe pela primeira vez o “Rolê do Aviões”, com Xand Avião, Léo Santana e Saia Rodada no estacionamento do São Luís Shopping.

Xand, o anfitrião da noite vem aquecendo a internet com expectativas para o evento, já brincou com cada artista, lançou promoções e avisou: vai ser o melhor rolê da sua vida. Também não é para menos, com uma programação dessa, fica impossível não acompanhar.

A última vez do comandante em São Luís foi maio com o embaixador, Gusttavo Lima. Sete meses depois ele retorna com um set lit de causar inveja para qualquer um, a exemplo da sua nova música de trabalho, “Algo mais” e “Amor perigoso”. Mas é claro que o baú do Aviões, não poderia ficar de fora, por isso, vai se preparando, porque vai ter “Da Beijinho que passa”, “Boate do Avião”, “Pode chorar”, “Risca faca” e muito mais.

Xand Avião

Em 24 de março de 1982, na cidade de Itaú, Rio Grande do Norte, nascia o José Alexandre da Silva Filho, o Xand Avião. Desde criança Xand traz a música em suas veias.

Logo cedo a sua família se mudou para Exu/PE, e depois para Apodí/RN. Foi na terra do Rei do Baião Luiz Gonzaga que Xand teve a oportunidade que poucos cantores do gênero tiveram: acompanhar de perto o trabalho do mestre Lua. E foi a partir daí que surgiu o seu interesse em ser músico. Ainda jovem ganhou de seu pai um violão, onde deu os seus primeiros acordes, talento que progrediu para a bateria, teclado, guitarra e vocal.

O primeiro trabalho profissional de Xand foi como locutor de uma rádio, já na música, começou a sua carreira como vocalista da banda Estilo Musical, e assim foi descoberto por empresários que estavam montando uma banda em Fortaleza/CE, a banda Aviões do Forró, depois de uma ligação e alguns testes, Xand formou dupla com Solange Almeida e já começava a decolar com a banda pelo Brasil.

O rolê do Aviões

Uma megaestrutura será montada no estacionamento do São Luís Shopping. Som, palco e iluminação, além dos serviços disponíveis no 4Mãos Experience. Segundo o empresário Marcelo Aragão, a festa promete fechar o calendário de dezembro da produtora de shows e reserva muitas surpresas para data. “Temos três atrações incríveis e nada mais justo de talvez, sendo o último evento da 4Mãos em 2019, a nossa equipe surpreender esse público que sonha sempre com algo mais, então podem aguardar que vai ser a típica festa que ninguém vai querer esquecer”, conta Aragão.

Serviço:

Rolê do Aviões
Quando: 7 de dezembro
Local: Estacionamento do São Luís Shopping
Valores: O setor arena R$ 40, Front Palco R$ 100 e Camarote R$ 140.
Classificação: 16 anos
Informações: (98) 3016-6663
Realização: 4Mãos Entretenimento

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Duarte Jr. é o primeiro no grupo de Flávio Dino

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A pesquisa Escutec/O Estado divulgada neste sábado (19) releva que o deputado estadual Duarte Júnior (PCdoB) é o melhor entre os nomes do grupo do governador Flávio Dino numa disputa bastante embolada.

Duarte Júnior (PCdoB) e Neto Evangelista (DEM) aparecem empatados na pesquisa espontânea, mas Duarte tem melhor desempenho em todos os cenários da pesquisa estimulada, aquela em que os nomes são apresentados aos eleitores.

Apenas nos cenários onde o nome de Duarte Júnior é excluido é que Neto Evangelista aparece em primeiro entre os governistas.

A Escutec ouviu a opinião de 1.002 eleitores, entre os dias 12 a 17 de outubro. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança, de 95%.

Veja os números:

Pesquisa espontânea

Duarte Júnior (PCdoB) 3,0%
Neto Evangelista (DEM) 3,0%
Bira do Pindaré (PSB) 0,7%
Osmar Filho (PDT) 0,4%
Cléber Verde (PRB) 0,4%
Felipe Camarão (DEM) 0,4%
Dr. Yglésio (PDT) 0,3%

Pesquisa estimulada

Primeiro cenário
Duarte Júnior (PCdoB) 10,0%
Neto Evangelista (DEM) 8,8%
Bira do Pindaré (PSB) 4,0%
Osmar Filho (PDT) 3,1%
Dr. Yglésio (PDT) 1,8%
Rubens Júnior (PCdoB) 1,0%

Segundo cenário

Duarte Júnior (PCdoB) 10,5%
Neto Evangelista (DEM) 9,3%
Bira do Pindaré (PSB) 4,5%
Osmar Filho (PDT) 3,5%

Terceiro cenário

Neto Evangelista (DEM) 11,5%
Wellington do Curso (PSDB) 10,8%
Bira do Pindaré (PSB) 4,6%
Osmar Filho (PDT) 3,5%
Rubens Júnior (PCdoB) 1,1%

Quarto cenário

Duarte Júnior (PCdoB) 11,0%
Neto Evangelista (DEM) 10,0%
Bira do Pindaré (PSB) 4,3%

Quinto cenário

Neto Evangelista (DEM) 11,0%
Bira do Pindaré (PSB) 4,4%
Rubens Júnior (PCdoB) 1,0%

Foto: Agência Assembleia

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Eduardo Braide lidera com folga pesquisa Escutec

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O jornal O Estado divulga, neste sábado (19), os números da primeira pesquisa Escutec para a Prefeitura de São Luís.

A Escutec ouviu a opinião de 1.002 eleitores, entre os dias 12 a 17 de outubro. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança, de 95%.

A pesquisa apresenta cinco cenários e em todos a liderança com folga é do deputado federal Eduardo Braide (sem partido).

O deputado estadual Duarte Júnior (PCdoB) é o melhor colocado entre os nomes do grupo do governador Flávio Dino.

A pesquisa Escutec/O Estado releva que os eleitores de São Luís não vorariam em candidatos apoiados por:

Jair Bolsonaro (PSL) 53,8%
Edivaldo Júnior (PDT) 50,2%
Flávio Dino 49,0%

Veja os números da pesquisa:

Pesquisa espontânea

Eduardo Braide (sem partido) 25,2%
Duarte Júnior (PCdoB) 3,0%
Neto Evangelista (DEM) 3,0%
Wellington do Curso (PSDB) 2,0%
Adriano Sarney (PV) 1,5%
Bira do Pindaré (PSB) 0,7%
Tadeu Palácio (PSL) 0,4%
Osmar Filho (PDT) 0,4%
Cléber Verde (PRB) 0,4%
Maura Jorge (PSL) 0,4%
Marcial Lima (PRTB) 0,4%
Felipe Camarão (DEM) 0,4%
Dr. Yglésio (PDT) 0,3%
Jeisael Marx (sem partido) 0,2%
Nenhum deles 1,2%
Não sabe Não respondeu 60,0%

Pesquisa estimulada

Primeiro cenário (estimulada)

Eduardo Braide (sem partido) 42,6%
Duarte Júnior (PCdoB) 10,0%
Neto Evangelista (DEM) 8,8%
Wellington do Curso (PSDB) 8,2%
Tadeu Palácio (PSL) 4,8%
Adriano Sarney (PV) 4,5%
Bira do Pindaré (PSB) 4,0%
Osmar Filho (PDT) 3,1%
Dr. Yglésio (PDT) 1,8%
Coronel Monteiro (PSL) 1,7%
Jeisael Marx (sem partido) 1,1%
Rubens Júnior (PCdoB) 1,0%
Silvio Antonio (PSL) 1,0%
Alan Garcês (PSL) 1,0%
Carlos Medeiros (sem partido) 1,0%
Nenhum deles 1,4%
Não sabe Não respondeu 4,4%

Segundo cenário (estimulada)

Eduardo Braide (sem partido) 45,9%
Duarte Júnior (PCdoB) 10,5%
Neto Evangelista (DEM) 9,3%
Wellington do Curso (PSDB) 8,6%
Tadeu Palácio (PSL) 5,2%
Adriano Sarney (PV) 4,9%
Bira do Pindaré (PSB) 4,5%
Osmar Filho (PDT) 3,5%
Jeisael Marx (sem partido) 1,1%
Nenhum deles 3,0%
Não sabe Não respondeu 4,0%

Terceiro cenário (estimulada)

Eduardo Braide (sem partido) 48,7%
Neto Evangelista (DEM) 11,5%
Wellington do Curso (PSDB) 10,8%
Adriano Sarney (PV) 5,5%
Tadeu Palácio (PSL) 5,4%
Bira do Pindaré (PSB) 4,6%
Osmar Filho (PDT) 3,5%
Rubens Júnior (PCdoB) 1,1%
Jeisael Marx (sem partido) 1,1%
Nenhum deles 3,5%
Não sabe Não respondeu 4,3%

Quarto cenário (estimulada)

Eduardo Braide (sem partido) 48,2%
Duarte Júnior (PCdoB) 11,0%
Neto Evangelista (DEM) 10,0%
Wellington do Curso (PSDB) 9,6%
Tadeu Palácio (PSL) 5,1%
Adriano Sarney (PV) 5,0%
Bira do Pindaré (PSB) 4,3%
Coronel Moneiro (PSL) 1,7%
Jeisael Marx (sem partido) 1,3%
Nenhum deles 1,7%
Não sabe Não respondeu 2,1%

Quinto cenário (estimulada)

Eduardo Braide (sem partido) 51,5%%
Neto Evangelista (DEM) 11,0%
Wellington do Curso (PSDB) 10,5%
Tadeu Palácio (PSL) 5,7%
Adriano Sarney (PV) 5,1%
Bira do Pindaré (PSB) 4,4%
Jeisael Marx (sem partido) 1,1%
Rubens Júnior (PCdoB) 1,0%
Silvio Antonio (PSL) 1,0%
Nenhum deles 3,0%
Não sabe Não respondeu 5,7%

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