Todas as vezes em que há suspensão de serviços essenciais no Hospital Aldenora Bello, referência no Maranhão no tratamento de câncer, uma pergunta vem sempre à tona: para uma doença tão grave como câncer, por que o poder público não atua em conjunto e de forma eficaz?
Se é no Aldenora Bello que há tratamentos como a radioterapia e este procedimento é indispensável em alguns tratamentos, por que deixar suspender? Se é a unidade de saúde que presta o atendimento especializado a crianças com câncer, por que deixar os serviços serem suspensos?
As questões, claro, devem ser direcionadas ao poder público. Os municípios não têm hospitais que tratem este tipo de doença. Nada mais justo as prefeituras contribuírem com o Aldenora Bello.
O Estado também não tem a estrutura do Aldenora Bello para combate ao câncer. Por isso, deveria investir no hospital.
Mas esses investimentos são poucos, concentrados em poucos serviços. No entanto, a demanda é grande.
O deputado Eduardo Braide (sem partido) lembrou que existe o Fundo de Combate ao Câncer no Maranhão e diz que, se usado, ajudaria.
Mas não seria a solução. A união dos poderes públicos e da sociedade pode manter em funcionamento o hospital, que é referência no Maranhão no tratamento de uma doença tão grave como o câncer.