Por Zeca Soares • terça-feira, 10 de setembro de 2019
Márcio Lobão, filho do ex-senador e ex-ministro Edison Lobão, foi preso na manhã desta terça-feira (10) na 65ª fase da Lava Jato, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF). A prisão é preventiva, ou seja, por tempo indeterminado e foi efetuada no Rio de Janeiro (RJ).
A nova etapa da operação investiga crimes de corrupção e lavagem de dinheiro proveniente de pagamento de vantagens indevidas relacionadas à Transpetro, que é subsidiária da Petrobras, e à Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
Segundo o MPF, Márcio Lobão e Edison Lobão solicitaram e receberam propinas dos Grupos Estre e Odebrecht em R$ 50 milhões entre 2008 e 2014.
O mandado de prisão foi expedido contra Márcio Lobão porque, conforme o MPF, há indícios de que ele permanecia praticando o crime de lavagem de dinheiro em 2019.
O G1 tenta contato com o advogado de Márcio Lobão.
Esta fase tem como objetivo, conforme o MPF, aprofundar as investigações sobre as operações de lavagem de dinheiro realizadas pelo filho do ex-ministro.
O MPF informou que há registros de lavagem de dinheiro em compras e vendas de obras de arte, vendas de imóveis, simulações de empréstimos familiares e movimentação em contas offshore.
Edison Lobão e o filho Márcio Lobão já são réus na Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia aceita pela Justiça trata de crimes cometidos, segundo o MPF, entre 2011 e 2014, no valor de R$ 2,8 milhões, por intermédio da Odebrecht.
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Por Zeca Soares • terça-feira, 10 de setembro de 2019
A cada novo passo, novo movimento, os partidos aliados ao governador Flávio Dino (PCdoB) dão mais mostras de que deve mesmo ficar pelo meio do caminho a tese de um consórcio de candidatos a prefeito de São Luís.
A ideia de alguns governistas, em tese, é lançar diversos candidatos, bater de frente com o deputado federal Eduardo Braide e garantir um segundo turno.
No papel, a articulação tem razão de ser. O problema é a prática.
E a crise entre o senador Weverton Rocha e o deputado estadual Yglésio Moyses no PDT é apenas mais um exemplo do balaio de gatos em que se transformou a base dinista na capital.
Atualmente, no seio comunista, há desavenças, ainda, entre os deputados Neto Evangelista (PSDB) e Duarte Júnior e deste, com Rubens Júnior, pelo direito de ser candidato pelo PCdoB. Aliás, Rubens Jr., pré-candidato preferido dos Leões, não decola.
Isso sem contar que o presidente da Câmara, Osmar Filho, pré-candidato do PDT; e o deputado federal Bira do Pindaré, do PSB, não saem do lugar.
Faltam 13 meses para a eleição de 2020. Também em tese, ainda há tempo de sobra para as coisas se acertarem entre os aliados de Dino.
O problema é a prática.
Recuou?
No mínimo curioso o duplo posicionamento do senador Weverton Rocha em relação à saída, ou não, do deputado Yglésio Moyses do PDT.
Durante coletiva na sede do partido, ele disse a jornalistas que não autorizaria a saída do parlamentar para buscar candidatura por outra legenda.
Depois, em reunião com o próprio Yglésio, garantiu que não haverá veto a uma possível mudança de partido.
Estado Maior
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