A gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior deu início nesta semana aos serviços de manutenção da Fonte do Ribeirão. No espaço, que é considerado um dos pontos turísticos mais importantes da cidade, estão sendo realizados serviços de limpeza, pintura, recuperação total das carrancas, entre outros, conservando as características originais do local que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O trabalho integra as ações do Programa São Luís em Obras e soma-se às demais iniciativas que vêm sendo desenvolvidas pela gestão municipal para a revitalização do Centro Histórico da capital maranhense.
As obras estão sendo conduzidas pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh). O secretário da pasta, Mádison Leonardo Andrade, explicou que o local recebe serviços que contribuirão para a preservação do patrimônio. “Os serviços seguem determinação do prefeito Edivaldo e são primordiais para a conservação da Fonte, espaço importante do patrimônio de São Luís. O trabalho vai beneficiar tanto a população ludovicense quanto os turistas que frequentam o espaço, considerado um dos mais visitados no Centro Histórico da cidade”, destacou o secretário.
Na Fonte do Ribeirão, o projeto de manutenção contempla recuperação de calçamento, limpeza geral que inclui as galerias, e pintura. As carrancas e o piso em cantaria receberão serviços de limpeza e impermeabilização que irá aumentar o tempo de conservação dos elementos, preservando as suas características originais. A fonte receberá, ainda, pintura à base de água, conforme determina o IPHAN.
A Fonte do Ribeirão está situada entre as ruas do Ribeirão, das Barrocas e dos Afogados, no Centro Histórico de São Luís e é considerada um dos pontos turísticos mais importantes da cidade. O espaço foi construído em 1796, durante o mandato do governador do Maranhão, Fernando António Soares de Noronha, diante da necessidade de saneamento e melhoria do serviço de abastecimento de água à população. Conta-se que suas largas galerias seriam túneis que ligavam as igrejas locais e faziam parte de labirinto escavado pelos jesuítas, para contrabando de escravos.
Foto: A. Baeta