Guerra sem sentido
Desde outubro de 2018, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), deixou clara a posição política. Em outubro do ano passado, até é possível se entender as posturas do governador, porque a época era de eleições. Depois disso, a atitude do comunista causava estranheza e preocupação.
Estranheza porque, como chefe do Executivo estadual, ele deveria se preocupar, em primeiro plano, com as questões que envolvem o estado pelo qual foi eleito para um segundo mandato. Preocupação porque os constantes ataques ao então novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), poderiam ter consequências políticas que atingiriam a população.
Menos de um ano após o início do debate político-partidário, uma “guerra” entre gestores já está declarada e, nesse meio, a população maranhense é quem vai sair perdendo. Não tem como vencer.
Flávio Dino atua de maneira questionável desde o início como gestor. O governador deveria se voltar para sua missão dada pelo resultado das urnas – administrar o Maranhão. Seus almejos pessoais e planos político-partidários deveriam ter ficado para 2022. Atacar o presidente da República de todas as formas é, no mínimo, uma atitude pouco republicana e inconsequente.
Depois, o presidente Jair Bolsonaro deveria deixar as querelas político-partidárias de lado e se voltar a administrar o Brasil. Não o país de seus eleitores. O país de todos os brasileiros, e isso inclui o Maranhão. Que essa guerra ideológica dos dois gestores eleitos para administrar o estado brasileiro e o Maranhão chegue ao fim e que a população receba de volta a sua escolha nas urnas.