Por Honorato Fernandes
A ofensiva contra direitos empreendida por Bolsonaro e sua equipe econômica liderada pelo ministro da Economia Paulo Guedes segue sendo executada de forma perversa e atingirá a juventude de São Luís. Após o êxito conquistado com a aprovação em primeiro turno da reforma da previdência, agora, o governo anuncia a reforma administrativa das universidades e institutos federais, através do programa “Future-se”, que será anunciado esta semana.
Para as universidades, o programa prevê que estas deixem de ser autarquias, ou seja não serão mais regidas segundo o regime jurídico do direito público. O que isso significa? Em linhas gerais: a implementação de uma política de cobrança de mensalidades, contratações em regime celetista ou por contrato temporário, entre outras coisas. Um programa cujo o objetivo, segundo o governo, é propiciar o fortalecimento da “autonomia financeira das universidades e institutos federais”.
Não nos enganemos com estes termos eufêmicos, meus caros, o que está em jogo aqui é um projeto que quer o fim da democratização do acesso ao ensino superior. Um projeto que propõe que as universidades públicas não sejam mais públicas e passem a atuar como empresas, para que o pobre e o negro da periferia deixem de ocupar a mesma cadeira da universidade que os filhos daqueles de famílias tradicionais e abastadas ocupam.
O quadro que se desenha é crítico, é segregador e excludente. Precisamos rearticular nossas manifestações em defesa do direito ao ensino público gratuito e de qualidade, por uma educação pública democrática e inclusiva.
*Honorato Fernandes (PT) é vereador em São Luís
Foto: Paulo Caruá
Espero que nas suas férias o presidente BOBO,venha conhecer o verdadeiro estudante brasileiro do nordeste que para estudar e ser alguém nesse país faz milagre. A escravidão ainda existe,quando o assunto é oportunidade aos mais necessitados.