Sampaio tropeça na estreia do técnico Brigatti

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O Sampaio só empatou com o Confiança, por 1 a 1, na abertura do returno do Campeonato Brasileiro Série C, no Estádio Castelão, em São Luís.

A partida marcou a estreia do técnico João Brigatti, após a demissão de Julinho Camargo, mas o futebol do Sampaio foi o mesmo que já estamos acostumados. Além dele, Rodrigo Andrade e Ferreira também fizeram estreia na equipe.

O Confiança saiu na frente e marcou no primeiro tempo, numa cobrança de escanteio que Altemar cobrou e Luan subiu mais alto para abrir o placar.

O gol de empate do Sampaio foi marcado no segundo tempo. Rodrigo Andrade bateu escanteio, Salatiel desviou e ao tentar afastar, Amaral marcou contra.

Com o empate, o Sampaio deixou escapar a chance de voltar ao G4 e permanece na 5ª colocação com 15 pontos ganhos, a mesma pontuação do Confiança, mas perde no saldo de gols.

Na próxima rodada, o Sampaio joga fora de casa contra o Botafogo-PB, no Almeidão, em Campina Grande, no sábado (6), às 20h.

Foto: Lucas Almeida

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São Luís tem 60% de ocupação dos hotéis no São João

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São Luís registrou uma taxa de 60% na ocupação hoteleira nos festejos juninos deste ano. Em 2018 esta taxa era de 33% no mesmo período, o que representa um aumento de 27%. Os números são do Observatório do Turismo no Maranhão que levaram em consideração os meios de hospedagem oficiais registrados. Os dados confirmam que as ações implementadas na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior têm sido eficazes. Com um trabalho intensificado no primeiro semestre de 2019, a Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Turismo (Setur), trabalhou a divulgação do destino em cidades do Brasil e também marcou presença nas redes sociais oficiais.

A secretária municipal de Turismo, Socorro Araújo, destaca que os números são muito positivos para o setor, e pontua que a pesquisa revela apenas os dados dos meios oficiais, sem levar em consideração o público que chega na cidade e opta por outros meios de hospedagem, como casas de amigos e parentes, ou alugadas, e apartamentos para temporada. “Nós estipulamos que cerca de 70% dos visitantes procuram meios alternativos de hospedagem, o que torna o resultado da pesquisa ainda mais positivo. A cidade está lotada de turistas, resultando no aquecimento da economia e geração de emprego e renda e este é um reflexo das políticas implantadas no setor pela gestão do prefeito Edivaldo”, explica a titular da pasta.

A Prefeitura de São Luís, em parceria com o Governo do Estado, preparou uma vasta programação para este mês de festejos juninos, quando há arraiais por toda a cidade. A abertura da programação do Arraial da Maria Aragão, por exemplo, registrou a presença mais de 50 mil pessoas.

O coordenador do Observatório do Turismo do Maranhão, professor doutor Saulo Ribeiro dos Santos, ressalta que os resultados são muito positivos para São Luís. “Os bons indicadores da taxa de ocupação hoteleira em São Luís refletem também na economia local, gerando mais empregos e renda para a comunidade”, afirma.

A parceria entre a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Prefeitura e Estado na realização das pesquisas do turismo têm contribuído para que se tenha esta contínua linha do tempo sobre as taxas de ocupação que são fundamentais para que os empreendimentos hoteleiros possam se preparar para o período junino, assim como a cidade de São Luís.

A Taxa de Ocupação Hoteleira também foi positiva durante o feriado de Corpus Christi de 2019 quando a cidade obteve alta de 20,7% em relação ao mesmo período de 2018. Os dados são do Observatório do Turismo do Maranhão e soma-se aos resultados positivos em relação ao turismo de São Luís, que já foi apontada, neste ano, como um dos melhores destinos para viajar por sites especializados de turismo do Brasil. Estes resultados são reflexo da política de fomento à área implementada pelo prefeito Edivaldo.

Desde o início de 2019, a Setur levou a cultura e a gastronomia da cidade para lugares chave para fortalecer o turismo. Foram realizados grandes de promoções em eventos em São Paulo, Recife e Rio de Janeiro, além de realizar a divulgação da cidade por meio dos perfis oficiais do turismo Facebook (Turismo São Luís), Instagram (@turismo.saoluis) e Twitter (@turismosaoluis).

Foto: A. Baeta

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Sedel promete ainda mais nos JEMs…

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A Secretaria de Esporte e Lazer do Maranhão (Sedel) realizou neste fim de semana as finais da Etapa Metropolitana dos Jogos Escolares Maranhense (JEMs) – a fase classificatória para os JEMs 2019 que serão realizados em agosto.

As disputas foram nas modalidades coletivas: voleibol, basquetebol, handebol e futsal com grandes jogos e muita emoção, mas precisamos destacar a organização dos jogos. (Na foto, a equipe de vôlei infanto feminino do Reino Infantil que foi bicampeã).

Foi extremamente positivo o resultado. E numa avaliação rápida é possível dizer que muita coisa melhorou e isso não é dito apenas por mim. Atletas, técnicos e o público percebem o maior zelo e atenção com o esporte.

Após as finais do voleibol, conversei com a coordenador dos jogos Rosana Mota e o secretário de Esporte Rogério Cafeteira a quem parabenizei pela realização da competição.

Mais do que uma constatação de que as coisas melhoraram, ouvi de Rosana e Rogério, a garantia de que os Jogos Escolares Maranhenses (JEMs) que virão pela frente possam ser ainda melhores.

Todos nós maranhenses já disputamos ou conhecemos alguém que disputou um JEMs – a nossa maior competição estadual. E quem não gostaria de ver o resgate dos grandes temos de JEMs em São Luís?

Quem faz esporte no Maranhão sabe que não precisamos de muita coisa e muito menos de muito dinheiro. Precisamos pura e tão somente que as coisas sejam feitas com a devida atenção e respeito aos atletas, técnicos e demais envolvidos e isso estamos vendo na Sedel, nas pessoas de Rosana e Rogério.

Que este bom começo continue e, principalmente que o governador Flávio Dino continue dando melhores condições para que a Sedel possa seguir melhorando os nossos caminhos no esporte e para que os JEMs voltem a ser como era antes.

Como aprendemos a ouvir nos jogos…. “Eu acredito!!!”

Foto: Zeca Soares

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Série Estado Quebrado – Caema

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Por Adriano Sarney

Aos domingos publicarei uma série de artigos intitulados “Estado Quebrado.” Cada texto tratará de um segmento da administração estadual, como previdência, orçamento, saúde, educação, segurança, etc. Com números oficiais, confirmarei o que já venho alertando há muito tempo: o atual governo do Maranhão quebrou o estado e utiliza-se de propaganda milionária para dizer o contrário. Meu intuito é alertar a população, as autoridades e o governo. Contudo, não ficarei apenas nos fatos, darei sugestões para sairmos do buraco em que nos colocaram. Hoje relato a situação da estatal de água Caema.

Depois de uma provocação da oposição na Assembleia Legislativa, o presidente da Caema, Sr. Carlos Rogério, foi convocado para prestar informações sobre a falta de água que, mais uma vez, assombrou São Luis. Perguntamos de forma bem objetiva se o problema seria resolvido definitivamente. A resposta deles foi um sonoro não. A Caema não tem dinheiro suficiente para terminar a substituição dos tubos antigos por novos no Italuís. O único trecho que permanecerá com tubos novos é o construído pelo governo Roseana no Campo de Perizes. O rompimento da última semana se deu nas proximidades da Eletronorte, onde os tubos têm décadas de existência.

Já que o problema da Caema é a falta de recurso, procuramos nos aprofundar nos números da empresa. O deputado Cesar Pires (PV), munido de informações do diário oficial e balancetes da empresa, apresentou a triste realidade: a Caema teve um prejuízo acumulado superior a R$ 1 bilhão em 2018 e a receita operacional líquida caiu de R$ 514 milhões em 2017 para R$ 417 milhões em 2018, apesar de ter tido um aumento substancial na tarifa cobrada aos consumidores.

Para piorar o problema, fomos informados que o prejuízo mensal da Caema é de R$ 20 milhões, pois fatura R$ 30 milhões e tem despesas de R$ 50 milhões. Dessas despesas, R$ 10 milhões são para pagar folha dos funcionários. O número de comissionados também é alto, subiu de 30 para 110 cargos de indicação. A realidade é que, assim como o governo do estado, a Caema está quebrada.

As obras do PAC Saneamento (recurso federal) que foram iniciadas em governos passados estão andando a passos curtos. E todo aquele marketing político que víamos no início do primeiro governo comunista de que o saneamento passaria de 4% das casas para 70% delas, foi por água abaixo. Também se evaporou a falácia das praias despoluídas. Sem falar, é claro, das frases de efeito do governador em que sacramentava “vinte anos sem falta de água na ilha” ou “andar com a lata na cabeça é coisa do passado no Maranhão.” Se hoje a propaganda comunista parece mais uma fake news, antigamente era conhecida simplesmente como enganação.

Mas o que podemos fazer para reverter essa situação? Temos duas saídas: fazer uma gestão séria e profissional ou privatizá-la. Eu prefiro a primeira opção no momento. Contudo, temos que entender que a missão não vai ser fácil e precisaremos de ajuda especializada. Primeiro passo é contratar consultorias de peso para readequar todos os processos administrativos, operacionais e financeiros da empresa, organizar e estruturar as dívidas, informatizar, etc.

Depois, a gestão teria que colocar em prática o plano de reestruturação aliado a um governo com vontade de fazer as mudanças necessárias. Devemos nos espelhar na gestão e modelo da paulista Sabesp, a maior empresa do seu setor no Brasil, suas ações são negociadas nas bolsas de valores de São Paulo e de Nova York. Sonho em ver a Caema grande, atuando também em outros estados do país, com ações na bolsa de valores, gerando empregos, receitas e orgulho para os maranhenses.

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Elba Ramalho faz show no Arraial da Maria Aragão

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“Eu quero um banho de cheiro, eu quero um banho de lua, eu quero navegar.” Ou “estou de volta pro meu aconchego, trazendo na mala bastante saudade”. Esses são alguns dos versos mais conhecidos da música brasileira e que devem estar no repertório de Elba Ramalho no encerramento do São João do Maranhão.

O show é neste domingo (30), às 22h, na Praça Maria Aragão. Elba vai fechar a festa que reuniu mais de 400 artistas e grupos, além de 1.300 atrações espalhadas pelos arraiais. A cantora paraibana é sinônimo de animação e muita vibração positiva. Ou seja, ela encerra a festa da mesma maneira como Alceu Valença começou: em ritmo contagiante.

O domingo, ainda, vai ter programação no Arraial do Ipem, incluindo Chambinho do Acordeon. A Nauro Machado vai ter encontro de grupos de tambor de crioula. O “Entardecer dos Tambores” terá participação de nove grupos de tambor de crioula. A programação começa às 16h.

Programação 

Arraial do Ipem
17h  Programação Infantil
Espetáculo Infantil O Desejo de Catirina
Barriquinha Arte da Criança
19h    Boi Novilho Branco
20h    Companhia Encantar
21h    Show Chambinho do Acordeon
22h    Boi Nina Rodrigues
23h    Boizinho Barrica
00h    Boi de Guimarães

Arraial Maria Aragão
18h    Boi Mimoso da Apae
19h    Tambor de Crioula de Mestre Basílio
20h    Boi Mocidade de Rosário
21h    Boi Novilho Branco
22h    Show Elba Ramalho
00h    Cacuriá de Dona Teté
01h    Boi Pirilampo

Arraial Nauro Machado
Entardecer dos Tambores
16h Tambor de Crioula Alegria de São Benedito de Martinha
16h Tambor de Crioula Maracrioula
17h Tambor de Crioula do Laborarte
17h Tambor de Crioula de Mestre Felipe
18h Tambor de Crioula Lírio de São Benedito da Liberdade
18h30 Tambor de Crioula Vila Bacanga
19h Tambor de Crioula de Leonardo
19h30 Tambor de Crioula Amor de São Benedito da Fé em Deus
20h Show Grupo Crioulá

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O real e o cruzado

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Por José Sarney

Celebramos no dia 1º de julho o 25 anos do real, a moeda criada pelo bem-sucedido plano para baixar a inflação brasileira a níveis que permitem aos agentes econômicos a previsibilidade orçamentária, pilar da economia de mercado.

Quando, em 1985, assumi a presidência da República, herdei uma forte inflação, provocada, em grande parte, pela combinação de preços do petróleo, descontrole da dívida externa e conjuntura das taxas internacionais Libor e prime rate — que se mantiveram muito altas no meu governo, chegando a 9,3 e 10,9 (naqueles anos, descontada a inflação, as taxas chegaram a ser negativas para o mundo industrial).

A solução do FMI era a recessão econômica, que tinha um preço social impagável, a refletir-se, sobretudo, no nível de emprego. Nada se compara à angústia de quem não pode suprir as necessidades de sua família e, tendo disposição para trabalhar, não encontra oportunidade — e volto a lembrar o drama dos 42 milhões de trabalhadores que hoje ou estão procurando emprego sem encontrar ou desistiram de procurar ou trabalham no mercado informal sem qualquer garantia e, impossibilitados de contribuir para a Previdência, veem o anúncio de sua falência.

Não aceitei este caminho. Com João Sayad, resolvemos examinar o caminho heterodoxo de Israel. Para lá enviamos Pérsio Arida, e ele, com André Lara Resende e Francisco Lopes, formulou o esboço do que seria o Plano Cruzado.

Quando me expuseram o plano, disseram ter dúvidas que algum presidente tivesse coragem de decretar congelamento de preços. Eu tive a coragem de adotar todo o Plano Cruzado, inclusive os ajustes salariais que pensavam necessários para enfrentar o lado recessivo do plano.

O plano introduziu no País a participação da sociedade na vida pública, que começou com os “fiscais do Sarney”. O crescimento econômico foi de 119% naqueles cinco anos, só igualado no governo Lula. A inflação, que só atingiu o pico depois do meu governo, era compensada pela correção monetária, de modo que, para os assalariados, o efeito inflacionário era muito menor. O desemprego atingiu a menor taxa de nossa História, e os trabalhadores tiveram, finalmente, acesso à sociedade de consumo.

A mesma equipe fez o Plano Cruzado e o Plano Real, valendo-se da experiência do primeiro para acertar no segundo. A coragem de fazer o Plano Cruzado, primeira experiência de solução heterodoxa da inflação, permitiu o Real. Parabéns a Fernando Henrique, a cuja persistência deve-se o sucesso do Plano Real, e a Itamar, que o viabilizou.

Devemos ressaltar ainda dois homens decisivos: Rubens Ricúpero, mártir do Real, atingido por afirmação óbvia e menor de que não devemos divulgar nossos males, e Bill Clinton, amigo de FHC, que num momento de crise de 98 ajudou injetando 70 bilhões de dólares em nosso País.

Já lhes falei da recomendação do provérbio chinês de que, se você vai beber água num poço, deve pensar em quem abriu o poço.

Ao comemorarmos os 25 anos do Real, tão importante para o País, lembremos o Plano Cruzado.

Foto: Divulgação

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