Sampaio, Moto e Imperatriz que ainda disputam o Campeonato Brasileiro não deverão mesmo contar com o apoio do governo do Maranhão por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.
Dirigentes das três equipes já estiveram visitando o secretário de Esporte, Rogério Cafeteira e fizeram pleitos para que o governo do Maranhão fosse parceiro dos mesmos na competição, mas pelo andar da carruagem terão que buscar outros caminhos ou parcerias com a iniciativa privada, neste caso com a ajuda do governo também.
Rogério Cafeteira defende que a Lei de Incentivo ao Esporte deve ser utilizada apenas para fomentar o esporte amador e que existem outros meios para desenvolver o futebol profissional. Mas sabe também que o governador pode entender ser importante manter o atual modelo e que caberá a Flávio Dino a decisão final.
Um dos caminhos pode ser a criação de um programa semelhante ao que já foi feito como o “Nota na Mão”nos jogos de futebol, mas isto só aconteceria no ano que vem.
Muitos condenam a utilização da Lei de Incentivo ao Esporte para o futebol por se tratar de profissional. E muitos comentam também, que por trás dos projetos apoiados pela Lei, sempre está um político que se utiliza do mesmo para seus fins eleitorais. Ontem, por exemplo o governador esteve no bairro Divinéia, numa grande festa de um projeto incentivado pela Lei de Incentivo e que tem a participação do vereador Marquinhos. (Vejam as fotos).
O que está certo e o que está errado se levarmos em conta as duas situações citadas até porque o futebol de profissional mesmo no Maranhão só tem mesmo o nome? Como evitar que políticos estejam por trás desses projetos?
Muito se questiona o apoio ao beach soccer e ao basquete feminino também. Mas vejam vocês o quanto a ajuda foi importante para impulsionar as duas modalidades no Maranhão.
É correto o uso da Lei de Incentivo para reformar quadras, ginásios, campos? O governo não pode disponibilizar recursos para isso no seu orçamento? Acredito que esse é um excelente momento para se discutir tudo isso.
Acredito que o apoio ao esporte é fundamental. Sem dinheiro não se faz modalidade alguma aqui no Maranhão. Independentemente do modelo, vamos torcer para que Rogério Cafeteira encontre o melhor caminho e dê a sua contribuição, também ao futebol pela sua importância, por ser fator de inclusão, geração de emprego e renda e pelo fato de ser a maior paixão nacional.
Tudo isso é polêmico e merece muita reflexão…
Fotos: Divulgação / Secap