Luto no rádio e na cultura maranhense. Uma das mais ou porque não dizer a mais resistente voz da cultura maranhense se calou. Morreu aos 67 anos a radialista e folclorista Helena Leite vítima de infarto fulminante.
A história de Helena se confunde com a história da nossa cultura. Desde 1966 no rádio, Helena fazia ecoar mais alto o som da cultura maranhense.
Voz polêmica e muito respeitada, Helena era apaixonada pelo Bumba-Meu-Boi, em especial pelo Boi da Pindoba e pelo Carnaval e marcou história várias transmissões ao vivo do desfile da passarela do Anel Viário. Na foto, a sua última cobertura de Carnaval, no dia 4 de março deste ano pela Rádio Educadora. ao lado de feras como Marcos Vinícius e Jonas Mendes.
A morte de Helena Leite foi confirmada nas redes sociais pelo filho Ronner Leite.
“Meus amigos, infelizmente tenho que comunicar que Deus levou minha mãe Helena Leite para junto dele. Vá em paz minha Rainha”, disse.
“Confesso prara todos que nunca me preparei pra isso, a vida ela é tão traiçoeira como passar por isso, como entender isso. Minha querida mãe, sei que a senhora sempre foi o nosso alicerce, a senhora sempre estava ali pronta pra ajudar, pra estender a mão eu não tenho como lhe agradecer por tudo que me ensinou, só tenho que passar isso pro meu filho pra que ele saiba quem foi a vó dele. Hoje não é uma parte de mim que se vai, mas é uma parte sua que a partir de agora mais do que nunca vai estar presente, brilhando, que será lembrada todos os dias e pulsando comigo. Mãe Maria Helena Leite. Descanse em paz”, escreveu Ramilson Leite.
O velório de Helena Leite será realizado no Parque Folclórico da Vila Palmeira.
Foto: Arquivo Pessoal
O radialismo maranhense perde uma grande profissional, a cultura popular perde uma grande defensora e nós perdemos uma grande amiga.
Neste momento de perda e dor, envio a toda sua família, meu mais profundo sentimento de pesar e solidariedade.
Vamos sentir não apenas saudade, mas também muita falta, dessa grande batalhadora. Vá em paz querida amiga.
A brava Helena Leite em seus programas no rádio maranhense, não temia denunciar pronunciando palavras que comprometessem não só autoridades. O seu legado ficou marcado mais por sua coragem em não temer o que falava. Era firme e desafiava os embates. O rádio maranhense perdeu muito e muito com a partida da brava Helena. Aos seus familiares, que Deus de Abraão, de Isaque, de Jacó e de Israel de séculos em séculos conforte o coração de cada um. Brava Helena, descanse aos cuidados desse pai altíssimo e eterno.
O radialismo maranhense perde uma grande profissional e a cultura popular perde uma grande defensora e nós perdemos uma grande amiga.
Neste momento de perda e dor, envio a toda sua família, meu mais profundo sentimento de pesar e solidariedade.
Vamos sentir não apenas saudade, mas também muita falta, dessa grande batalhadora. Vá em paz querida amiga.