Passado o Carnaval, as atenções das principais lideranças políticas voltam-se, novamente, para as articulações visando às eleições de 2020.
Especicamente no caso da sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), em São Luís, os movimentos devem se intensificar na base do governador Flávio Dino (PCdoB).
Haverá uma grande disputa “dentro de casa”, por assim dizer.
No PCdoB do governador surgem dois nomes: o deputado federal Rubens Júnior, que tem a preferência de Dino; e o do deputado estadual Duarte Júnior, mais bem votado na capital nas eleições de 2018.
No DEM, com a saída da disputa do secretário de Educação, Felipe Camarão – o que foi ocializado ainda em fevereiro -, o caminho fica livre para as movimentações do deputado estadual Neto Evangelista.
No PDT há ainda mais nomes: o presidente da Câmara Municipal, vereador Osmar Filho, o secretário de Assuntos Políticos de São Luís, Ivaldo Rodrigues, e até o deputado estadual Yglésio Moyses. Bira do Pindaré é o nome do PSB.
São atores que se movimentam dia a dia, buscando melhor posicionamento até a definição dos candidatos.
Movimentações que, de alguma forma, preocupam o Palácio dos Leões, que percebe o prenúncio do primeiro racha no seu inchado grupo.
Perdeu
A propósito da disputa por espaços na base governista visando às eleições de 2020, quem perdeu terreno foi o deputado federal Bira do Pindaré.
Pré-candidato a prefeito de São Luís pelo PSB, ele foi apontado até o m do ano passado como preferido por Flávio Dino (PCdoB).
Aliados do comunista, no entanto, dizem que ele não gostou nada de o parlamentar haver recusado um convite para integrar a equipe de governo.