Derrota reforça falta de atacante no Moto

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Numa das grandes injustiças do futebol, o Moto perdeu para o Santa Cruz, por 1 a 0, no Estádio Castelão e se distanciou do G4 na Copa do Nordeste.

Mais uma vez ficou visível o principal problema do Moto que é a falta de um homem-gol e que a equipe pagou caro pelo fato dos seus atacantes não corresponderem.

E ainda debaixo de um forte temporal, os maranhenses jogaram bem, mas não conseguiram mudar a história do jogo.

O Moto foi superior ao Santa Cruz desde o início da partida quando teve três chances de abrir o placar.

O time rubro-negro ainda teve um gol mal anulado pelo árbitro piauiense Antônio Dib, quando Juninho desviou cruzamento da esquerda para o fundo do gol, mas o gol foi anulado.

O Santa Cruz abriu o placar numa única falha do Moto com Pipico.

No segundo tempo, o jogo virou defesa contra ataque. O Moto pressionou o tempo todo, mandou bola na trave, perdeu gols, mas não conseguiu mudar o resultado.

Ao final da partida, reconhecendo a boa fase e a grande partida feita pelo Moto, os torcedores aplaudiram o time na saída do Castelão.

O Moto agora volta as atenções para a Copa do Brasil. Na quinta-feira (7), o time enfrenta o ABC-RN, às 21h15, pela segunda fase.

Foto: De Jesus/O Estado

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Hildo responsabiliza Juran por morte de gestante

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O deputado Hildo Rocha usou a tribuna da Câmara Federal para repercutir a morte de uma jovem gestante que perdeu a vida por falta de tratamento adequado por parte do Hospital Materno do município de Presidente Dutra. (Clique aqui e veja o vídeo).

De acordo com o parlamentar, a vítima não poderia ter parto normal, ou seja, teria que ser submetida a uma cesariana. Sem as condições necessárias para fazer o procedimento correto, que deveria ser a cesariana, médico da prefeitura tentou fazer o parto normal. Porém, a tentativa foi desastrosa pois o  médico fez incisões enormes, na parturiente, ocasionando hemorragias que levaram a paciente à morte.

Hildo Rocha lamentou o fato e responsabilizou o prefeito Juran Carvalho, por este ter colocado um médico despreparado para realizar procedimentos obstetrícios; por não aparelhar adequadamente a unidade de saúde; por não fornecer os matérias cirúrgicos e os medicamentos necessários para fazer cirurgias obstétricas.

“Quero aqui lamentar a morte da jovem Késsia, que morreu de parto, em pleno século 21, em Presidente Dutra. A morte ocorreu por culpa do prefeito Juran Carvalho que botou para trabalhar no Materno um médico que não é preparado para fazer obstetrícia de alta complexidade. Agora, a família de Késsia, chora a morte da jovem e está lá em Presidente Dutra uma bebezinha sem mãe. A população está chocada, revoltada  e triste com o acontecido”, destacou Hildo Rocha.

Suspeitas de desvios de recursos da saúde

De acordo com o deputado, existem evidências de que os recursos públicos federais que deveriam ter sido aplicados no custeio dos serviços públicos de saúde do município de Presidente Dutra teriam sido desviados para financiar a campanha política do filho do prefeito que se elegeu deputado estadual, sem nenhum serviço prestado na região. Segundo o parlamentar, o prefeito Juran comprou apoios políticos com dinheiro público, colocando lideranças políticas e parentes destes na folha da Prefeitura.

“Sou o relator, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados (CFFC), da PFC 175/2018 que busca investigar, com apoio do TCU e da CGU,  alguns municípios do Maranhão onde os prefeitos estão roubando  o dinheiro da saúde, inclusive o prefeito de Presidente Dutra é um deles, sobre quem recai suspeita grande de ter usado o dinheiro da saúde para eleger o filho dele, o senhor de Ciro, a deputado estadual”, enfatizou Hildo Rocha.

Fica o espaço ao prefeito Juran Carvalho para esclareicimento dos fatos.

Foto: Reprodução

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Prefeitura e carnaval combinam ou não combinam?

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Estamos oficialmente no Carnaval. Um evento que, para os mais atentos, transcende o status de uma simples festa. O reinado de Momo, quando é bem administrado, quando é fruto de uma política de cultura responsável e comprometida com o desenvolvimento da cidade, traz como consequência muitos benefícios como geração de emprego e renda, atração de investimentos em infraestrutura, fortalecimento do setor de turismo e, claro, felicidade para a população.

Este seria o cenário ideal. Entretanto, passei os últimos tempos pesquisando e avaliando a folia em nossa capital para chegar à conclusão insalubre de que, aos poucos, ele está sendo abandonado pela Prefeitura de São Luís.

Provavelmente São Luís viveu seu último Carnaval sob apoio intenso e participativo da Prefeitura de São Luís ainda em 2012. De lá para cá, com a eleição de Edivaldo Holanda Jr, o que se viu foi a decadência de uma de nossas maiores manifestações populares. Declínio causado pelo total desinteresse do prefeito.

Alguns dizem que sua escolha pelo abandono se dá por razões religiosas. Acredito que, pelo menos pessoalmente, o prefeito tem o direito de não gostar do Carnaval. No entanto, como homem público ele não poderia eximir a Prefeitura de suas obrigações.

Aliás, a falta de empenho da Prefeitura em patrocinar o Carnaval contrasta com gastos milionários. Eu e minha equipe tentamos na última semana saber quanto gasta a Prefeitura no Carnaval. Para nossa surpresa descobrimos que são consumidos mais de R$ 4 milhões, de uma previsão de R$ 15 milhões anuais, pela Secretaria de Cultura no período carnavalesco.

Infelizmente não se tem como saber se esse dinheiro está sendo gasto na festa ou abastecendo contas de interesses diversos, pois o Portal da Transparência da Prefeitura de São Luís é ineficiente.

Trocando em miúdos: Ao cidadão não é permitido saber onde estão sendo gastos os recursos públicos. Não podemos saber com clareza os gastos com aluguel de estrutura de palco, luz e som. Nem tampouco quanto cada brincadeira está recebendo e muito menos quanto é designado ao custeio de eventos. Talvez esse seja o maior despautério administrativo de São Luís em toda sua história. Pretendo acionar o Ministério Público para que esse descalabro seja investigado.

Voltando ao Carnaval. A festa não pode ser penalizada pela ineficiência de nossos gestores. Ele não apenas poderia, mas deveria ser prioridade no calendário da Prefeitura de São Luís. É preciso ter em mente que uma festa bem organizada, limpa e segura é obrigação do poder público para com os moradores de São Luís

Proporcionar uma festa democrática e atrativa é questão de obrigação. E isso poderia ser feito descentralizando os blocos de rua. Com o crescimento de São Luís, a ideia de manter um único circuito está ultrapassada. A folia deve ser incentivada não em apenas um bairro, mas nos quatro cantos da cidade.

Resgatar o glamour dos festejos tradicionais no Centro Histórico com mais investimentos para as manifestações culturais e, principalmente, a discussão de uma política municipal de cultura com todos os segmentos da sociedade também se faz necessário.

A próxima gestão deve repensar o Carnaval, estabelecendo diálogo aberto e franco com todas as manifestações, incluindo, o Conselho Municipal de Cultura, avançando para um modelo sócio economicamente sustentável.

Prefeitura e Carnaval devem combinar, não destoar.

*Adriano Sarney é deputado estadual, economista com pós-graduação pela Université Paris (Sorbone, França) e em Gestão pela Universidade Harvard.

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Que crise é essa?

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O governador Flávio Dino (PCdoB) editou um decreto para aumentar o valor máximo das gratificações técnicas pagas a servidores comissionados do Estado do Maranhão.

Segundo o ato, publicado no Diário Oficial do Estado do dia 26 de fevereiro, o valor passa de R$ 1,5 mil para R$ 1,8 mil aos ocupantes de cargos de nível médio e de R$ 4 mil para R$ 4,8 mil aos de nível superior.

A decisão do comunista pega de surpresa pelo menos 60 mil servidores, que, recentemente, tiveram suspenso pelo governo o pagamento de reajuste de 21,7%.

O corte dos salários desses servidores tem como base uma decisão recente do desembargador José de Ribamar Castro, do Tribunal de Justiça do Maranhão, numa ação rescisória proposta pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

Segundo o órgão, a gestão Dino mira a economia de recursos ao pedir o corte dos 21,7%.

– A Procuradoria Geral do Estado entende ser indevido o acréscimo pecuniário de 21,7% aos servidores postulantes, pois tal aumento, além de ilegal e inconstitucional, representará uma ampliação de mais de R$ 953 milhões ao ano na despesa com pessoal e respectivos encargos sociais – diz uma nota da PGE.

Tiraram os 21,7% dos servidores e aumentaram gratificações dos comissionados. Carnaval triste para alguns, feliz para outros.

Estado Maior

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