Julgamento deixa lições para FMF e clubes

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Que a punição imposta à Federação Maranhense de Futebol (FMF) pela Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) sirva de lição para a FMF.

Futebol não se faz com boa intenção ou com vontade de ajudar. Futebol se faz com organização e planejamento.

Por tentar ajudar as equipes locais, a FMF tem sido muito tolerante em relação aos laudos e mandos de campos. De tanto dar chace aos clubes, muitos jogos chegam até o dia da partida sem definição quanto aos laudos para liberar a presença do torcedor.

Bom, se existe uma lei que determina um prazo ela precisa ser cumprida. Sem isso, joga com portões fechados e acabou.

Neste sentido, entendo que a Comissão disciplinar acertou na punição. Poderia também ter apenas advertido a FMF, mas alguma medida deveria ter sido tomada por conta da sua tolerância.

Quem autorizou o São José a vender ingresso antes da liberação do estádio para acesso do público? Essa é a questão chave.

E por qual motivo o torcedor do Cordino comprou ingresso de um jogo se todo mundo sabia que não havia o laudo liberando o estádio?

O fato do torcedor ter adquirido o ingresso na verdade não significa dizer que ele pode entrar no estádio que não está legalmente liberado. Talvez daí venha a punição ao Cordino. Muitos consideram injusta e arbitrária.

A FMF precisa aprender com este episódio. Deve ser rigorosa na aplicação da lei e cumprimentos de prazos. Não adianta tentar dar um jeitinho ou tentar ajudar porque no final estará atrapalhando a si mesmo.

E nossas equipes precisam parar de aprontar. Se não pode participar da competição que fique fora. Ou tem as condições mínimas ou não participa. O que não pode é continuar como está.

Ao São José que a multa e a punição da perda de mando de campo sirva para o clube repensar a sua participação no futebol profissional.

Quero até estar errado, mas a impressão que tenho é que muito mais ainda está por vir e nem duvido que o Cordino não entre mais em campo…

Foto: Divulgação

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Definitivamente Duarte Júnior não tem jeito

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Pelo visto, infelizmente, o deputado estadual Duarte Júnior (PCdoB) não aprendeu a lição e mais uma vez, novamente e de novo, se vê envolvido em uma polêmica sobre plágio de um projeto de lei e/ou lei na Assembleia Legislativa.

Em menos de 30 dias como deputado, Duarte Júnior já esteve envolvido em polêmicas sobre plágio de projetos de lei e/ou lei de três deputados – César Pires, Neto Evangelista e Zé Gentil – e do ex-deputado Carlos Amorim (reveja aqui e aqui também).

A mais nova polêmica foi nesta semana e mais uma vez Duarte Júnior se saiu pessimamente.

O deputado Zé Gentil apresentou o projeto de lei 054/2019, já o deputado Duarte Júnior apresentou o projeto de lei 059/2019. Só que Duarte Júnior queria que o projeto dele, mesmo tendo sido apresentado depois, fosse o que prevalecesse, pois seria mais amplo.

No entanto, o deputado Zé Gentil foi categórico em afirmar que não iria retirar o seu projeto.

“Eu dei entrada no meu projeto, o meu Projeto é 054 e o dele é o 057. Acho que o Diário da Assembleia é feito para isso. Esse é o meu posicionamento e só aceito na condição de que eu seja o autor do projeto. Eu sendo o autor do projeto, não tem problema”, afirmou Zé Gentil.

Acuado, sem argumentos para reverter o imbróglio e já com outras acusações de plágio, Duarte Júnior afirmou que aceitaria.

“Apesar de lamentar essa postura, mas a minha preocupação não é em assumir a paternidade sozinho, mesmo porque até para gente colocar um filho no mundo a gente precisa de alguém, ninguém coloca um filho no mundo sozinho. A gente precisa de outro alguém. Então aceito mesmo sendo autor, formalmente ser o coautor desse projeto com o deputado Zé Gentil”, finalizou.

O próprio site da Assembleia Legislativa afirmou isso na matéria sobre o assunto: “O Plenário da Assembleia Legislativa aprovou, na sessão desta quarta-feira (27), projeto de lei 054, de autoria do deputado Zé Gentil (PRB) e coautoria do deputado Duarte Jr. (PDT), que cria o RG +, permitindo que a Carteira de Identidade reúna dados de outros documentos e condições de saúde especiais”. Veja aqui a matéria do site da AL.

Só que de maneira dissimulada, Duarte Júnior foi para as redes sociais e afirmou que o seu primeiro projeto de lei havia sido aprovado na Assembleia Legislativa. Na postagem, em momento algum afirmou que na verdade ele era o coautor do projeto e muito menos que o autor era o deputado Zé Gentil. Veja abaixo.

Definitivamente Duarte Júnior não tem jeito, não aprendeu a lição e vai acumulando muitos desafetos em tão pouco tempo.

Blog do Jorge Aragão

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