Após o vexame na primeira rodada da Copa do Nordeste, o Sampaio voltou a campo neste domingo (20), mas pelo Campeonato Maranhense.
Em sua partida de estreia, o Sampaio não encontrou dificuldade e só precisou de 45 minutos para garantir a sua primeira vitória na competição ao vencer o São José, por 2 a 0, no Estádio Castelão, diante de apenas 883 torcedores.
Os gols da vitória Tricolor foram marcados pelo atacante Christian. No primeiro, Christian, após cruzamento da esquerda de Eloir. Maxuell disputou de cabeça com a defesa e a bola sobrou para Christian, que bate de primeira e faz 1 a 0, aos 28 minutos do primeiro tempo.
Aos 48 minutos, Christian aproveitou uma jogada pela direita com Talisson. Maxuell tentou de cabeça, mas Israel defende, a bola sobra livre para o atacante do Sampaio 2 a 0.
Com o resultado, o Sampaio divide a liderança com Maranhão e Imperatriz com 3 pontos ganhos. O Tricolor volta a jogar na quarta-feira (23), contra o Cordino, às 15h30, no Leandrão, em Barra do Corda. O São José enfrenta o Santa Quitéria, na quinta-feira (24), às 15h30.
Em Barra do Corda, o Maranhão não tomou conhecimento do Cordino, no Estádio Leandrão e venceu por 4 a 2, na estreia do time no Campeonato Maranhense, sob o comando do técnico Marcinho Guerreiro.
Os gols do Maranhão foram marcados por Deylon (2), Marciano e Bruno Bacabal, enquanto que Cris marcou duas vezes para o Cordino.
Com o resultado, MAC, Sampaio e Imperatriz dividem a liderança com 3 pontos ganhos.
O MAC volta a jogar na quinta-feira (24), contra o Pinheiro, às 19h, no Estádio Castelão. O Cordino recebe o Sampaio, na quarta-feira (23), às 15h30.
Em entrevista concedida ao jornal O Imparcial, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior avaliou os resultados das políticas que vêm sendo implementadas ao longo desses anos de gestão. Entre os avanços, o prefeito de São Luís destacou os investimentos em áreas como trânsito e transporte, educação, saúde, infraestrutura e limpeza urbana. Como reflexo claro do trabalho realizado, impactos positivos na vida de estudantes, professores, passageiros, condutores, usuários do sistema público de saúde; entre outros perfis de cidadãos que foram beneficiados com ações nas mais diversas áreas.
Iniciando o segundo ano do segundo mandato à frente da Prefeitura de São Luís, o prefeito Edivaldo considerou que apesar da crise nacional que o país vem enfrentando, São Luís vem conseguindo se desenvolver. “Planejamento e criatividade foram essenciais para os avanços. São Luís vem mantendo o equilíbrio das contas e fazendo investimentos no que é essencial para a população. Com responsabilidade, adotamos medidas de austeridade, definimos prioridades e reorganizamos as finanças públicas, sem cortes de serviços, o que foi um grande desafio”, destacou o gestor municipal.
Uma organização que possibilitou, entre outros avanços, uma mudança clara no sistema público de transporte coletivo. 638 veículos novos já foram inseridos no sistema urbano, o que representa 76% da frota circulante. A frota já conta também com 275 ônibus climatizados, incluindo 21 ônibus articulados, que são uma novidade na cidade. Com as melhorias, a idade média da frota reduziu de 10 para 4,5 anos. Além da renovação da frota, intervenções viárias para favorecer a fluidez no trânsito e investimentos na implantação de GPS e outras ações como Bilhete Único, biometria facial, Aplicativo Meu Ônibus e Cartão Criança.
O prefeito garantiu que as mudanças continuam e anunciou novidades. “Este ano a meta é inserir mais novos ônibus, todos com ar-condicionado. A licitação para implantação do wi-fi já foi realizada, e estamos acompanhando agora as formalidades que precisam ser cumpridas. Nossa expectativa é que o serviço entre em operação, em teste, ainda neste semestre”, assegurou o gestor municipal.
Além dos avanços no trânsito, investimentos no Centro de São Luís com a revitalização das praças Dom Pedro II, Deodoro e Panteon e Rua Grande, realizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em parceria com a Prefeitura de São Luís. Transformações também na Educação, com a reforma de mais de 160 escolas e a climatização de mais de mil salas; e na infraestrutura, com a urbanização de bairros como Residencial Paraíso, Polo Coroadinho, Vila Isabel, São Bernardo, Vila Riod, Gancharia, Vila Brasil e tantos outros.
“Os avanços vão continuar”, garante Edivaldo. Estão previstas para este ano reformas da Praça da Saudade, Praça da Misericórdia, Parque do Bom Menino, área da Fonte do Bispo (onde situa-se um dos mais antigos terminais rodoviários da cidade), além das obras de mobilidade com a construção e revitalização de calçadas, entre outros, que serão executadas com a parceria do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). “Estamos resgatando o Centro de São Luís. Seguramente, nenhum gestor público fez mais pelo Centro da nossa cidade do que a minha gestão”, assegura. Estão ainda previstas a revitalização de espaços importantes como o Largo do Carmo, João Lisboa e a construção da Praça das Mercês, entre outras obras também executadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional- Iphan – em parceria com a Prefeitura de São Luís.
Muitos outros avanços foram citados em áreas como saúde e limpeza urbana, com transformações significativas na vida dos cidadãos ludovicenses. “Seguiremos trabalhando incansavelmente para promover uma cidade melhor para todos, mais justa, menos desigual”, concluiu o prefeito Edivaldo.
Goya foi o retratista insuperável da corte espanhola, mas sua obra tem uma vertente de crítica social que cresce a partir da Revolução Francesa. As guerras pela independência e contra o absolutismo no começo do século XIX foram brutais. Ele as comenta em “Los desastres de la guerra”. No fecho da série, depois das violências dilacerantes que mostra, uma gravura se intitula “Murió la verdad”: o corpo de uma jovem de seios nus ilumina a cena, sendo enterrada por figuras grotescas, a Justiça caída ao lado, suas balanças no chão. A jovem é La Pepa, apelido da primeira constituição espanhola, feita em Cádis, que vigeu de 1812 a 1814 e de 1820 a 1823 — e no começo de 1822 foi, por um dia, a primeira constituição do Brasil. Em 2012, na comemoração dos 200 anos de La Pepa — que marcou profundamente o século XIX e foi mais influente na América que a constituição francesa —, fui convidado para fazer a conferência de abertura do grande evento. Foi uma manhã memorável porque a solenidade se realizou no Oratório de São Felipe Néri, a capela barroca onde foi escrita a constituição, tendo ao fundo, ornamentando o altar-mor, lindo quadro da Imaculada Conceição, considerado uma das melhores obras de Murillo.
Para Goya a verdade era o símbolo dos grandes princípios políticos da Revolução Americana, cristalizados por Jefferson como direito a vida, liberdade e busca da felicidade, e da Revolução Francesa, liberdade, igualdade, fraternidade.
Dois professores de Harvard, Levitsky e Ziblatt, estudaram Como as Democracias Morrem. Identificaram alguns padrões: a rejeição pelos políticos das regras democráticas do jogo, a negação da legitimidade aos oponentes políticos, o encorajamento à violência e as restrições às liberdades, inclusive de imprensa. Cada um deles, por si, atestaria que a democracia está em risco. No cenário norte-americano, no último século, só Nixon se enquadrara num deles — e, agora, Trump se encaixa nos quatro. E um dos seus principais instrumentos seriam as fake news.
Dizia eu, falando sobre a comunicação no mundo digital, que nele “as fronteiras entre o original e suas cópias parecem ter desaparecido. Ao não distinguirmos mais os originais das cópias, todo o problema da alteridade parece se complicar. O que era antes verdadeiro, vaga hoje na incerteza. As informações ganham valor de verdade simplesmente por estarem na internet.”
É a antiga brincadeira do telefone sem fio, em que uma frase é repetida ao longo de uma roda e, ao chegar ao primeiro autor, já é outra. Na internet, uma informação alcança milhões de pessoas num instante, sem exame crítico, aceita por vir da pessoa ao lado, diante da qual desarmamos os filtros do senso crítico. A verdade é atestada pela proximidade.
A interferência russa na eleição americana, que é fake news, segundo Trump, mas não é fake news, é verdade, foi feita não com uma grande mentira, mas com milhares de pequenos incentivos nas redes sociais aos preconceitos de grupos: aos carvoeiros desempregados, aos criacionistas desconfiados da ciência, aos brancos que têm medo de pretos, aos pretos com medo dos imigrantes… As fake news são pedrinhas lançadas morro abaixo que levam de roldão pedras, matos, florestas inteiras.
Mas nós devemos também meditar sobre que dizia o Padre António Vieira: que o Maranhão era a terra da mentira — e como tem mentira!