O governador Flávio Dino (PCdoB) ainda não confirmou se participa ou não de uma reunião, agendada para esta quarta-feira (14), em Brasília com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
Procurada pelo Blog do Zeca Soares, a assessoria do governador informou que a participação de Flávio Dino “ainda está sem confirmação”.
No fim da tarde desta terça-feira (13), o secretário de Comunicação e Articulação Política, Márcio Jerry respondeu ao blog. “A reunião foi convocada pelo governador eleito de São Paulo, João Dória, e não pelo presidente eleito. O Fórum de Governadores do Nordeste designou o governador do Piauí, Welington Dias, para representar os governadores nordestinos”, disse.
Flávio Dino que está em Brasília tem sido um crítico severo do presidente Jair Bolsonaro desde a campanha eleitoral. No dia 23 de outubro, Flávio Dino chegou a comparar Bolsonaro a “Drácula”.
Um dia antes, Flávio Dino já havia usado o termo “filhote de fascista” para se dirigir ao filho do presidente Jair Bolsonaro.
Mesmo após a derrota do seu candidato Fernando Haddad (PT), Flávio Dino mantém as críticas ao presidente eleito nas redes sociais.
Ontem, ao editar o decreto “Escola Sem Censura”, Dino disparou: “Falar em “Escola Sem Partido” tem servido para encobrir propósitos autoritários incompatíveis com a nossa Constituição e com uma educação digna”, disse ao alfinetar mais uma vez Bolsonaro.
Até agora, confirmaram presença os governadores eleitos do Acre, Gladon Cameli; Amapá, Waldez Góes; Amazonas, Wilson Lima; Distrito Federal, Ibaneis Rocha; de Goiás, Ronaldo Caiado; Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja; Minas Gerais, Romeu Zema; Mato Grosso, Mauro Mendes; do Pará, Helder Barbalho; Paraná, Ratinho Júnior;, Rio de Janeiro, Wilson Witzel; Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra; Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; de Roraima, Antonio Denarium; Santa Catarina, Coronel Carlos Moisés da Silva; São Paulo, João Doria; e do Tocantins, Mauro Carlesse.
Resta saber se o governador terá coragem de encarar Jair Bolsonaro ou vai mandar um representante como fez no governo de Michel Temer (MDB).
Ou simplesmente vai ignorar a reunião.