Os secretário de Esporte e Lazer, Hewerton Pereira e de Educação, Felipe Camarão divulgaram nota de repúdio contra o ato de racismo praticado contra a atleta maranhense Gilvana Mendes Nogueira que disputa a Liga Nacional de handebol pelo UNIP/São Bernardo.
‘Volta para senzala’, ‘macacas’ , ‘vaca preta’, foram algumas das palavras proferidas por um torcedor do Blumenau na tentativa de atingir a atleta maranhense durante uma partida pela competição.
Em nota, o secretário Hewerton Pereira se solidarizou com a atleta, bem como todos que tem sofrido algum tipo de constrangimento e discriminação, e reafirmou o compromisso com a promoção da igualdade, nos mais diferentes âmbitos.
O secretário de Educação, Felipe Camarão disse que qualquer ato de racismo é inaceitável. “O racismo em pleno século XXI é inaceitável e deve ser firmemente combatido. Portanto, é intolerável qualquer tipo de preconceito, seja de identidade étnica, sexual, de gênero, religioso ou de qualquer outra natureza”, afirmou Camarão.
Nota da Sedel
“A Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel) vem a público manifestar profunda indignação com o ataque racista sofrido pela atleta de handebol Gilvana Mendes Nogueira, durante a Liga Nacional de Handebol do Brasil, o qual a atleta representou a UNIP/São Bernardo.
Grande destaque nas partidas, a atleta de 20 anos teve que ouvir diversas palavras ofensivas. A Sedel repudia qualquer tipo de atitude que vá contra o ser humano, independente de gênero, raça ou opção sexual. O esporte é uma ferramenta inclusive e deve permanecer enquanto tal, oportunizando a descoberta de novos talentos e ensinando valores para toda a comunidade desportiva.
A Secretaria se solidariza com a atleta, bem como todos que tem sofrido algum tipo de constrangimento e discriminação, e reafirma o compromisso com a promoção da igualdade, nos mais diferentes âmbitos”.
Nota da Seduc
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) vem a público manifestar repúdio ao ato de racismo sofrido pela atleta maranhense, Gilvana Mendes, em jogo válido pelas oitavas de final da Liga Nacional de Handebol Feminino, que aconteceu no último dia 27, entre as equipes do Blumenau e UNIP/São Bernardo.
Gilvana Mendes é ex-estudante da Rede Pública Estadual de Ensino, vencedora do Troféu Mirante e pertenceu à equipe de handebol do Barbosa de Godois. Atualmente, é atleta profissional que joga em São Bernardo e jogadora da Seleção Brasileira Junior.
A Seduc ressalta, ainda, que o racismo em pleno século XXI é inaceitável e deve ser firmemente combatido. Portanto, é intolerável qualquer tipo de preconceito, seja de identidade étnica, sexual, de gênero, religioso ou de qualquer outra natureza.
Desta forma, a Seduc se solidariza com a atleta Gilvana Mendes e todos que têm sofrido algum tipo de constrangimento e discriminação e reafirma o pedido de apuração dos fatos aos órgãos competentes a fim de que sejam tomadas as medidas cabíveis em conformidade com a legislação vigente.
Foto: Divulgação
Essa atitude de racismo praticado contra essa garota,é inaceitável nos tempos de hoje. As pessoas esquecem que somos irmãos e filhos do mesmo pai,Deus.