A bancada de oposição do Maranhão deu um exemplo de democracia, quando, afirmou a O Estado que lutaria junto a Jair Bolsonaro para que o Maranhão não fosse prejudicado pela campanha virulenta com que o governador Flávio Dino agrediu o presidente eleito. Sua falta de decoro nos comícios que fazia, nos quais comandava e exercia o papel de apresentador de auditório, orquestrando o coro de “Fora, Bolsonaro” e o atingindo com palavras de ódio, não deve se voltar contra o estado.
Fique claro que os recursos que a bancada vai pedir para o Maranhão devem ser fiscalizados e ter sua aplicação acompanhada, a fim de evitar uso político ou favorecimento de aliados do governo, em detrimento daqueles que não dizem amém aos Leões.
O presidente Bolsonaro deve exigir, na aplicação de verbas mandadas para o estado, lisura em sua destinação e que o governador deixe de tratar a oposição de maneira diferente de como tem sido tratado pelo governo federal.
Para muitos que sentiram o peso da foice comunista, apesar de criticar a ditadura, Dino age como ditador. Para os amigos, afagos, verbas e obras. Aos opositores, ataques e punhos cerrados.
O presidente eleito Jair Bolsonaro deve estar atento e vigilante. E a bancada de oposição, não deixe de fiscalizar e denunciar quando houver uso unilateral dos recursos federais. O Maranhão, certamente, agradecerá.
Juvenil
A postura de estudante juvenil de Flávio Dino tem deixado aberto o espaço para novas lideranças da oposição que têm relações com o presidente eleito Jair Bolsonaro.
Na verdade, tem deixado espaço aberto para seus opositores, que olham na postura do governador uma oportunidade de mostrar que o comunista não tem preparo político para governar o estado.
E dizem isto porque Dino decidiu atacar o presidente eleito, quando todos os chefes de Executivos estavam parabenizando Bolsonaro pela vitória.
A Oposição pode esperniar, mas não vai ter vez com o nosso governador Flávio Dino.