Dino se contradiz quanto a promessa feita na posse

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O candidato à reeleição ao governo do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou em entrevista ao JMTV 1ª edição nesta terça-feira (11) que, se reeleito, deve implementar policlínicas regionais, com o objetivo de complementar a rede estadual de saúde no que se refere a consultas e exames. (Clique aqui e veja a entrevista na íntegra).

“As especialidades estão sendo implantadas nos hospitais macrorregionais. E isso acontece no país todo, não é só no Maranhão. E para complementar ainda mais, nos colocamos no nosso programa de governo, a proposta das policlínicas regionais, exatamente para que a gente possa ter uma complementação das redes de saúde no que se refere a consultas e exames”, afirmou o candidato.

Outra proposta citada por Flávio Dino na saúde é a ampliação das vagas nos hospitais macroregionais.

“Se você pegar na saúde nós tínhamos dois hospitais regionais, hoje temos dez. Nós tínhamos 1.800 leitos, hoje temos 2.400, então se você pegar qualquer área que você queira, eu vou te mostrar objetivamente com números que melhorou. Os macrorregionais estão ai, em Balsas não tinha um leito de UTI. Então nós melhoramos a saúde pública do Maranhão, não é uma saúde sueca ou europeia”, disse.

O candidato do PCdoB foi questionado sobre a promessa de acabar com a pobreza extrema no estado feito no seu discusso de posse. Na época, ele afirmou: “Nós instituímos hoje o plano mais IDH e, por intermédio desse plano, nós vamos adotar ações nas 30 cidades que tem o pior IDH do Brasil. Por que o que nós queremos é que, ao fim do nosso governo, não tenha nenhuma cidade maranhense no rol das 100 cidades piores do Brasil“. Na resposta, Flávio Dino disse que não prometeu retirar os maranhenses da linha da pobreza, pois é algo inviável.

“Eu não prometi esse absurdo porque seria obviamente algo inviável, algo inalcançável. O que eu prometi e me comprometi de fato e estamos fazendo é combater muito fortemente a pobreza com programas sociais, que são citados a exemplo no Brasil todo. Veja por exemplo o programa Escola Digna, que colocou o Maranhão em uma posição que nunca teve. Veja o plano Mais IDH que beneficia os mais pobres, os 750 mil atendimentos na força estadual de saúde, as 11 milhões de refeições servidas nos restaurantes populares, ou seja, ações concretas de combate a pobreza (…) porque eu não poderia fazer milagre, eu não sou Deus. O que eu disse foi combater a pobreza e temos combatido a pobreza”, afirmou.

Dino complementou afirmando que a culpa da crise no estado está atrelada à crise política nacional.

“Temos dado, de parte que cabe ao estado nós temos feito, mas a política econômica é feita pelo Governo Federal. Quem cuida de moeda, inflação, geração de emprego, indicadores econômicos conduzidos pelo Governo Federal. As políticas compensatórias foram feitas pelo estado como nunca se fez na história do Maranhão. E é por isso que temos tranquilidade de dizer que o Brasil caminhou na direção errada e o Maranhão na direção certa”, explicou.

Foto: Reprodução/TV Mirante

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