Depois de criar os aluguéis fantasmas – também conhecidos como “aluguéis camaradas” -, os funcionários fantasmas da Saúde, as estradas fantasmas – como a MA-006, denunciada no Fantástico -, os hospitais fantasmas e as escolas fantasmas, todos devidamente registrados em ações tanto na Justiça comum quanto na Eleitoral, eis que o governo Flávio Dino (PCdoB) acaba de comemorar a pesquisa fantasma.
Trata-se da pesquisa Econométrica, divulgada com estardalhaço no fim de semana, em blogs, TVs e jornais controlados pelo Palácio dos Leões. A pesquisa é simplesmente chancelada pela assinatura de uma pessoa já falecida. A professora Celene Raposo de Aquino, que assina a pesquisa como responsável técnica, morreu bem antes de os comunistas pensarem em fazer o levantamento.
Para ficar mais claro o escândalo: a pesquisa Econométrica foi iniciada no dia 21 de agosto e registrada no dia 26 de agosto, mas quem deveria assiná-la como responsável técnico já havia falecido pelo menos 19 dias antes de a coleta de dados ser iniciada.
A professora Celene tinha 81 anos e, já debilitada, lutava há meses pela vida em uma UTI de hospital. Não poderia sequer acompanhar o desenrolar do levantamento. A pesquisa festejada pelos comunistas que ora ocupam o Palácio dos Leões a expôs de forma cruel. Num desrespeito sem tamanho a ela e à família. Tudo em nome da manutenção do poder.
Tudo errado
Não bastasse a assinatura de uma pessoa já falecida, a pesquisa Econométrica traz outros dados estranhos.
Um dos proprietários da empresa, Jorge Zibicuêta, é funcionário do próprio Governo Flávio Dino, desde 2015, lotado na Casa Civil, chefiada por Marcelo Tavares.
Além disso, o endereço da empresa – em uma casa simples no Maiobão – é diferente de onde está a logomarca, no São Francisco.