Crianças de um ano até menores de cinco anos são o público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e poliomielite do Ministério da Saúde. Para reforçar a proteção contra as doenças e garantir maior cobertura, a Prefeitura de São Luís irá começar mais cedo a ação na capital.
A campanha nacional inicia dia 6 de agosto, mas, em São Luís, a partir do dia 23 de julho os postos da rede municipal estarão abertos para vacinação, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17 horas. Além das 63 salas de vacinação distribuídas nos postos de saúde, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) também estará visitando escolas e com equipes voltantes para facilitar o acesso à vacina. O trabalho segue orientação do prefeito Edivaldo.
A campanha prossegue até dia 31 de agosto. “Essa estratégia de antecipação tem como objetivo manter a cobertura vacinal, para que não haja retorno dessas doenças e as crianças tenham sua saúde preservada. São doenças já erradicas e com a vacina mantemos a capital fora do risco de infestação”, pontuou o secretário municipal de Saúde (Semus), Lula Fylho. São Luís não registra casos dessas doenças há mais de duas décadas e a campanha antecipada é para que a capital permaneça fora de risco, reitera o gestor.
Na capital, a campanha terá culminância em dois sábados. Dia 04 de agosto será o Dia D Municipal de Vacinação contra as doenças e o dia 18 de agosto o dia de mobilização nacional. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde para São Luís é imunizar 95% do público-alvo que é pouco mais de 61 mil crianças.
A Prefeitura vai manter 63 unidades de saúde disponibilizando a vacina, com atendimento de segunda a sexta-feira. Além das crianças, a vacina de sarampo estará disponível para pessoas com idade até 49 anos. Este público terá acesso à imunização durante a semana, nas atividades de rotina dos postos.
A vacina é contraindicada em casos de gripe muito forte e febre alta; crianças com imunodeficiência congênita ou adquirida; neoplasia maligna; e que estão em tratamento com uso de corticoides em doses elevadas ou quimioterapia e radioterapia.
Foto: Maurício Alexandre