Desde o fim do mês de março notícias e críticas às nomeações de capelães no sistema de Segurança do governo de Flávio Dino vêm sendo difundidas. No início do mês passado – logo no dia 2 -, a nomeação de 50 pastores evangélicos, principalmente, ganhou as pautas da imprensa nacional.
Depois disso, vieram representações acusando o governador do Maranhão de abuso de poder político e religioso. Isso ocorreu no fim de março.
Até agora, a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) pediu apenas explicações a Flávio Dino sobre as nomeações.
Sem obstáculos maiores, o governador e seus aliados religiosos se mantêm firmes no propósito que levou à criação de mais de 40 cargos de capelão para o sistema de segurança. O fato mais recente a respeito foi de um culto (com a presença de aliados do governador) sendo conduzido pelo líder do Ministério Apostólico Ágape para as Nações.
Nesse culto, o capelão dos bombeiros louvou o nome de Flávio Dino. “Nós queremos orar pelo governador. Esse governador que o Maranhão levantou e que nós lutamos – eu, o Porto, o Edivaldo e o nosso nome está escrito na história – para ver um Maranhão melhor”, disse o pastor.
E assim, Dino e seus aliados de todas as ordens seguem com práticas de autofavorecimento que podem deixar o processo eleitoral desequilibrado.
Parecer
Lembrando que o uso do poder religioso já foi usado para mostrar que há crime eleitoral em parecer do irmão do governador Flávio Dino, o procurador eleitoral, Nicolao Dino.
Em 2014, Nicolao defendeu a inelegibilidade do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, quando este se candidatou ao governo carioca.
“A liberdade religiosa não permite que lideranças clericais comprometam a normalidade e a legitimidade das eleições, notadamente quando buscam amparo na autoridade espiritual para subjugar fiéis”, disse Nicolao Dino em seu parecer.
ZECA , O QUE TEM DE ERRADO FLAVIO DINO IR AO CULTO , PELO AO MENOS PODEM AJUDAR ELE SER MENOS ARROGANTE. PIOR ERA NOSSA GUERREIRA QUE FAZIA GRANDES FARRAS COM BEBIDAS E OUTROS DISPOSITIVOS COM O DINHEIRO DO GOVERNO