Protesto de caminhoneiros ameaça abastecimento

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A greve dos caminhoneiros chega ao seu 4º dia no Maranhão e registra dez pontos de bloqueio em rodovias de todo o estado. Com isso, diversos setores de serviços essenciais aos maranhenses já começam a sentir os impactos das manifestações nas estradas. A categoria protesta contra o aumento no valor do diesel.

Combustíveis

Com a paralisação do transporte de combustível que chega até São Luís por meio da BR-135 que está bloqueada, a capital maranhense pode ter a partir da segunda-feira (27), desabastecimento em postos de combustíveis da capital e já há registros de escassez do produto em alguns postos do Maranhão.

Segundo João Rolim, presidente da junta governativa do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão (Sindcombustíveis-MA), desde essa quarta-feira (23), não houve a entrada de nenhum caminhão com combustível na capital. “A maioria do combustível chega pela BR-135 que está parada e desde ontem nenhum caminhão chegou por aqui”, explicou.

Alimentos

De acordo com o presidente da Ceasa, Milton Gadelha, a expectativa é que a partir desta sexta-feira (25), os produtos considerados essenciais aos consumidores como tomate, cebola e batata comecem a faltar nas prateleiras e que na segunda, não tenha mais produtos que possam ser revendidos aos supermercados da capital.

“Se até amanhã não chegar nada é capaz de que na segunda-feira, não tenha mais os produtos considerados essenciais como cebola, tomate e batata nas prateleiras. Fica difícil até para fazer novos pedidos porque os produtores não estão querendo carregar os caminhões com medo do que eles vão encontrar pelas estradas e também não temos ideia de como estão esses produtos que deveriam estar vindo para cá, qual é a qualidade deles”, afirmou o presidente.

Ônibus

De acordo com o Sindicado das Empresas de Transporte de São Luís, as empresas Ratras e Taguatur já formalizaram que vão diminuir a frota de veículos nesta sexta (25) por causa da falta de combustível.

Aeroporto

Segundo a Infraero, o Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado na capital opera normalmente e não há previsão de cancelamento e atraso de voos por conta da falta de combustível nas aeronaves.

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