O governo Flávio Dino (PCdoB) já se prepara para a possibilidade de um revés na primeira pesquisa eleitoral registrada em 2018.
Realizada de forma independente pela MBO Publicidade, Marketing e Pesquisa, a consulta estará liberada para divulgação na próxima segunda-feira, 14.
Temendo o resultado, os comunistas não hesitaram em lançar mão do já notório Data Ilha e mandaram registrar uma segunda pesquisa, a ser divulgada na terça-feira, 15.
O Data Ilha, como se sabe, é aquele instituto que apareceu do nada e, durante todo o ano de 2017, divulgou sempre números que davam folgada liderança a Dino na corrida sucessória.
A MBO Publicidade, por outro lado, foi a empresa que acertou o resultado da eleição em Caxias, quando o atual prefeito Fábio Gentil (PRB) contrariou as previsões e venceu o candidato do governo, Léo Coutinho (PSB).
Segundo o registro da MBO, foram ouvidos mais de 10 mil eleitores, entre os dias 26 de março e 4 de maio, em 32 municípios, todos do interior do estado.
Já o Data Ilha diz que ouviu 2.137 eleitores em apenas dois dias: 9 e 10 de maio. Quem contratou a pesquisa, neste caso, foi a Rádio e TV Difusora do Maranhão Ltda., atualmente sob o controle do deputado federal Weverton Rocha (PDT).
Resultados – Jornalistas ligados ao Palácios dos Leões já comemoravam em grupos de WhatsApp, na quinta-feira, 10, os resultados de “uma pesquisa qualitativa analisada na manhã desta quinta-feira”. Não se sabe se essa declaração tem relação com a pesquisa Data Ilha, mas o fato é que o questionário registrado tem 10 questões destinadas a avaliar a gestão Flávio Dino. São apenas quatro sobre a sucessão eleitoral.
Ricardo fora – Outra curiosidade da pesquisa Data Ilha já registrada diz respeito ao cenário montado para avaliação. Segundo o questionário entregue à Justiça Eleitoral, o ex-deputado Ricardo Murad, pré-candidato a governador pelo PRP, foi excluído. Constam do levantamento apenas Roseana Sarney (MDB), Flávio Dino (PCdoB), Roberto Rocha (PSDB), Maura Jorge (PSL) e Eduardo Braide (PMN).
O Estado
(…) Por isso não importa quem. Sempre trabalham em duas frentes. Uns dados é para análise interna e outros é para o povão
(…) Todos acreditam muito no efeito psicológico.A maquiagem é sempre usada.
O problema não é data ilha ou QQ data. O problema é que há diversas maneiras de manipular resultados. todod todas