Com o fim do prazo da janela partidária, termina também o momento das conversas de bastidores com negociações encobertas. As promessas, os compromissos e o toma lá, dá cá já aconteceram. Os atores na disputa eleitoral já estão devidamente posicionados nos partidos políticos, ou seja, do ponto de vista partidário o jogo já está jogado.
A partir de agora, uma nova partida se inicia, com as negociações voltadas para as composições das coligações.
Os partidos e os seus políticos se debruçarão na matemática que envolve as figuras que disputarão as eleições proporcionais, seus pesos eleitorais e as vantagens de ter esta ou aquela legenda ao seu lado para somar votos, alcançar o coeficiente eleitoral e, assim, conquistar a sonhada vaga ou na Assembleia Legislativa ou na Câmara dos Deputados.
Já em relação à eleição majoritária, restaram poucas dúvidas. Uma delas – e talvez a mais antiga – é o anúncio do nome do segundo candidato ao Senado do grupo do governador Flávio Dino (PCdoB). Outra dúvida é em relação ao PSDB, Roberto Rocha e Eduardo Braide (PMN). Afinal, quem será o candidato ao governo?
Do grupo da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), as dúvidas são menores. Passa somente pelo nome do candidato a vice-governador na chapa da emedebista.
Já em relação aos demais candidatos, como Ricardo Murad (PRP) e Maura Jorge (PSL), por exemplo, as composições devem ser logo definidas. Não há tantas dúvidas sobre como será cada chapa. Falta somente costuras para finalizar essas composições.