MAC e Imperatriz vencem no Maranhense

0comentário

Dois jogos abriram neste sábado (27), a segunda rodada do Campeonato Maranhense.

No estádio Nhozinho Santos, o MAC bateu o Cordino por 2 a 1 e assumiu a liderança da competiçào com 4 pontos ganhos ao lado do Imperatriz.

Os gols do Maranhão foram marcados por Eloir e Cris. Da Silva marcou pelo Cordino.

O Maranhão enfrenta o Santa Quitéria no próximo domingo (4), no Rodrigão, em Santa Quitéria. O Cordino enfrenta o Bacabal, em Barra do Corda, no próximo sábado (3).

Antes, o Cordino enfrenta o Náutico, na quarta-feira, pela Copa do Brasil, no estádio Castelão.

No outro jogo, o Imperatriz venceu o Bacabal por 2 a 1, no estádio Correão, em Bacabal. Com o resultado, O Imperatriz divide a liderança com o MAC.

O Bacabal abriu o placar com Dênis, aos 28 minutos do primeiro tempo. No segundo tempo, o Imperatriz empatou com Kanu. O gol da vitória foi em cobrança de pênalti, aos 47 minutos, com Kaká.

Agora, o Imperatriz recebe o São José, sábado (3), no Frei Epifânio d’Abadia, em Imperatriz. O Bacabal visita o Cordino, também no sábado, no Leandrão, em Barra do Corda.

Foto: Lucas Almeida

sem comentário »

Edivaldo faz apelo à população sobre lixo

4comentários

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) fez um apelo à população nas redes sociais para que ajudem a Prefeitura de São Luís a manter a cidade limpa.

“É espantoso o tanto de lixo e de resíduos que recolhemos todos os dias na nossa cidade”.

Segundo Edivaldo, somente no Coroadinho foram recolhidos 15 toneladas de lixo na Avenida dos Africanos.

“Só em uma pequena parte do canal do Coroadinho, foram pelo menos 15 toneladas de resíduos retirados da margem da Avenida dos Africanos”, disse.

O prefeito lembrou que o lixo jogado nas ruas e avenidas é a principal causa de inundações e alagamentos em São Luís.

“Para quem não sabe, esse é um dos principais causadores das inundações e alagamentos durante o período chuvoso”.

E fez uma convocação à população de São Luís.

“Vamos manter a cidade limpa, juntos!”, finalizou.

Foto: Reprodução/Facebook

4 comentários »

Uma triste realidade no Maranhão

0comentário

Morreu, na madrugada desta sexta-feira (26), o aposentado Raimundo Borges no Hospital Socorrão 2, em São Luís. Ele era morador da cidade de Pinheiro e dependia do tratamento de hemodiálise na capital do Maranhão, distante 341 quilômetros de onde ele vivia. Desde 2017 Raimundo falava que estava cansado do sofrimento pra conseguir se tratar. Veja a reportagem de Alex Barbosa.

“Você não descansa nada e no dia seguinte já tem que voltar novamente. É uma maratona mesmo, mas a gente tem que lutar pela vida”, afirmou o aposentado no ano passado.

Durante três anos, Raimundo e outros pacientes faziam uma jornada até uma clínica em São Luís para fazer hemodiálise três vezes por semana. A viagem de Pinheiro até a capital dura até dez horas por dia dentro de uma van.

O trajeto inclui um viagem de ferry boat de quase uma hora e meia, em que a van tem que ficar desligada e os pacientes sem ar-condicionado no interior do veículo. Como resultado, os pacientes chegam à clínica exaustos. As longas viagens também contribuíram para que Raimundo ficasse cada vez mais debilitado.

Segundo o nefrologista Alex do Vale, o tratamento de hemodiálise deveria dar mais qualidade de vida para pacientes renais crônicos enquanto aguardam transplante de rim. Mas após as sessões – que duram três horas em uma máquina – os pacientes deveriam manter pelo menos algumas horas de repouso.

“É essencial isso para ter adequação dos níveis de pressão, batimento cardíaco… então o paciente que não tem esse tempo de repouso e já tem uma maratona para viagens de deslocamento longo, ele vai ter uma perda na qualidade do tratamento e uma diminuição da expectativa de vida”, explicou o médico.

Em Pinheiro deveria ter uma clínica de hemodiálise funcionando desde 2015, mas as obras estão a passos lentos, assim como as outras clínicas que também já deveriam ter sido inauguradas em outras seis cidades do Maranhão.

Em 2014, sete milhões e meio de reais foram liberados para essas obras. Em Chapadinha, localizado a 247 Km de São Luís, as obras não começaram, apesar dos quase dois milhões e meio de reais liberados.

O problema das longas viagens enfrentadas pelos pacientes que precisam fazer hemodiálise no Maranhão vem sendo acompanhado desde agosto de 2016, quando o Jornal Nacional apresentou a matéria sobre a realidade dos pacientes que acordavam às 4h da manhã e viajavam 500 quilômetros de Chapadinha até São Luís para conseguir fazer o tratamento, três vezes por semana.

Na época, o Governo do Maranhão anunciou, sem informar prazo para conclusão das obras, que construiria uma unidade de hemodiálise na cidade e em mais cinco municípios. Até hoje o centro não ficou pronto.

Um mês depois, o Jornal Nacional mostrou que, em 2014, quase R$ 1 milhão foram liberados para a obra do centro de hemodiálise de Chapadinha, mas no local haviam apenas alguns materiais de construção desgastando com o tempo.

Em maio de 2017, mesmo com uma portaria do Ministério da Saúde que determinava a implantação de centros de hemodiálise no estado, o Ministério Público do Maranhão acionou a Justiça para cobrar agilidade na entrega dos centros. Já em Janeiro deste ano, o JMTV mostrou famílias que tiveram que se mudar para São Luís para fazer o tratamento, mesmo sem condições financeiras.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que realizou convênios com um município do Piauí e com uma empresa privada para atender pacientes e passou a gerenciar centros de hemodiálise no interior do Maranhão. Veja a nota na íntegra.

“A Secretaria de Estado da Saúde (SES) lamenta as mortes e reitera o compromisso com os pacientes do Maranhão, por meio da ampliação da oferta do serviço de hemodiálise. A SES esclarece que, entre 2015 e 2017, realizou convênios com o município de Floriano (Piauí) e empresa privada para atendimento aos pacientes da região de Açailândia, além disso implementou o terceiro turno do setor de hemodiálise do Hospital Carlos Macieira, em São Luís, e passou a gerenciar os centros de hemodiálise de Caxias e Bacabal. Sobre os novos centros, a Secretaria informa que o contrato com a empresa responsável pela obra é anterior à atual gestão, cuja execução do projeto depende, exclusivamente, de material e de mão de obra importados do Rio Grande do Sul.

A Secretaria comunica que o atraso das obras se deve, principalmente, à inadequação do serviço realizado pela empresa às regulamentações da Anvisa. A Secretaria comunica que, após nova reunião com a empresa no mês de dezembro de 2017, os novos centros passam por readequação.

Por fim, a SES informa que apesar da falta de avanços na descentralização dos serviços de hemodiálise no Maranhão, entre 2012 e 2014, a atual gestão tem adotado todas as medidas legais para garantir a entrega de novas unidades em diferentes regiões do estado, que fortalecerão a rede de atendimento formada, atualmente, por 12 centros localizados na capital e em outras seis cidades do interior do Maranhão”

Leia mais

sem comentário »
https://www.blogsoestado.com/zecasoares/wp-admin/
Twitter Facebook RSS