A Prefeitura de São Luís está com todo o seu efetivo de agentes de endemias nas ruas da capital para intensificar o trabalho preventivo de combate ao mosquito Aedes aegypti, visando reduzir ainda mais os casos das doenças transmitidas pelo inseto, principalmente durante o período chuvoso. Para isto, mais de 300 agentes estão fazendo diariamente visitas domiciliares nos sete distritos de saúde da cidade.
As ações preventivas realizadas pelos agentes de endemias consistem no trabalho de tratamento dos depósitos vulneráveis à proliferação do Aedes aegypti, inspeção aos locais suscetíveis à criação do mosquito, colocação de hipoclorito de sódio em depósitos de água, entre outras ações. Além de atividades educativas para orientar a população sobre como combater a infestação do mosquito e se proteger das doenças transmitidas pelo inseto, entre elas dengue, febre chikungunya e zyka vírus.
O resultado positivo do trabalho de prevenção realizado pela Prefeitura de São Luís pôde ser verificado no último boletim epidemiológico concluído pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus) que aponta uma redução significativa no número de casos de dengue na capital, em 2107, em comparação ao ano anterior. Em 2016, foram registrados 4.749 casos; já no ano passado esse número caiu para 958 casos notificados, uma queda de aproximadamente 80%, uma demonstração do compromisso do prefeito Edivaldo com a área da saúde
“Esse é um trabalho que realizamos o ano inteiro, mas que intensificamos próximo e durante o periodo de chuva com visitas a imóveis, ferro-velho e borracharia. O objetivo da ação é identificar possíveis criadouros”. disse o secretário da Semus, Lula Fylho.
A superintendente de Vigilância Epidemiológica e Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), Terezinha Lobo, destacou que a Prefeitura segue trabalhando em ações efetivas e intensivas de combate ao mosquito. “Os bairros recebem continuamente atividades emergenciais no período de sazonalidade, que vai de janeiro a junho, mais propício à proliferação das doenças causadas pelo Aedes, e também ações de rotina durante o ano todo”, observou.
Foto: A. Baeta